domingo, 29 de dezembro de 2013

Desafio da Semana

O último Desafio do ano vai para o meu amigo Francis "Poeira na Veia". Ele publicou essa foto recentemente em seu blog. Sabe-se que foi feita na pista de São Carlos em Santa Catarina e que o piloto é gaúcho. Será que era o Damo?
 

Mãos à obra! E um Feliz 2014!

sábado, 28 de dezembro de 2013

Valdir Melatti

A turma foi rápida na identificação do local do último Desafio. Realmente era em Rio Grande, durante disputa da prova 3 Horas de Estreantes, no dia 03 de Novembro de 1968. O piloto em questão era Valdir Melatti, de Bento Gonçalves e pelo que consta, obteve a 3ª colocação em sua classe naquela prova.

De acordo com o também bento-gonçalvense Carlos Giacomello (responsável por dividir as informações do piloto com o blog), a história de Valdir Melatti no automobilismo iniciou-se em 1965, com as disputas em quilometro de arrancada, muito comuns pelo interior do estado naquela época. As participações em corridas pelas estradas e circuitos de rua vieram a seguir.

Como principais resultados, destacam-se a participação na prova para Estreantes denominada 50 Milhas de Cachoeira do Sul, na qual classificou-se na 10ª posição. Entre os primeiros colocados encontravam-se nomes como Ênio Sandler, Fernando Esbroglio, José Madrid, Elcio Prolo, entre outros. Em Maio de 1969 venceu a I Prova Vale do Rio das Antas, entre Bento Gonçalves e Veranópolis, na categoria Estreantes até 1600 cc. Na segunda colocação ficou Rogério Koch, no Corcel #115, que recentemente foi tema aqui do blog. Nas imagens abaixo é possível ver o VW #39 recebendo a bandeirada e logo após o piloto recebendo o troféu de campeão das mãos de José Carlos Steiner. Melatti participou também da prova que inaugurou a Rodovia Presidente Kennedy (Estrada da Produção), entre Lageado e São José do Herval, no dia 27 de Julho de 1969. Na classe de 1301 a 1600 cc, finalizou em 6° lugar, atrás de nomes conhecidos como "Nico" Monteiro, Vitório Andreatta e Lino Reginatto.

Valdir Melatti registrou outras participações no final dos anos 60 como na inauguração do Autódromo de Guaporé (pista de terra). Chegou a competir em Tarumã em uma prova, mas depois se concentrou nos quilometros de arrancada, permanecendo na ativa, como piloto até 1974. Também teve destacada atuação como dirigente. Foi o fundador da ABA, Associação Bento-Gonçalvense de Automobilismo em 1968, sendo também seu primeiro presidente. Naquele período agiu junto aos órgãos políticos, ajudando a promover as provas em estradas bem como a construção do Autódromo de Tarumã.

Abaixo mais algumas da trajetória do piloto nas competições.
 
 
 
 
 


Antes de encerrar, registro aqui o meu agradecimento ao Carlos Giacomello pelas informações obtidas junto ao Valdir.

Fonte das imagens: arquivo Valdir Melatti.

terça-feira, 24 de dezembro de 2013

Feliz Natal

Aproveito para deixar aqui a minha mensagem a todos, desejando um Natal de muita paz e alegria, esperando que o Ano Novo seja repleto de realizações.
 
Gostaria também de agradecer a todos que por aqui passam e aos que sempre colaboram com comentários, material e tudo o mais. Muito obrigado!
 
Um grande abraço, fé em Deus e pé na tábua!
 

domingo, 22 de dezembro de 2013

Desafio da Semana

Quem? Onde? Quando? É difícil, mas se acertarem ao menos o local, já está valendo.
 

Mãos à obra!

sábado, 21 de dezembro de 2013

Nestor Brunelli, o "pai" do Tala Larga

Na última festiva da Confraria dos Pilotos Jurássicos Gaúchos, ocorrida nas dependências da garagem do Clóvis de Moraes, tive a grata satisfação de conhecer uma pessoa que é certamente por demais importante na história do automobilismo gaúcho. Falo de Nestor Brunelli, ex-dirigente do Automóvel Clube do Rio Grande do Sul. Fui apresentado a ele e imediatamente iniciamos uma boa conversa, com os relatos dele, que são de longa data, incluindo as provas do Tarumã, ainda disputadas na pista de terra, no final dos anos 50, logo após a aquisição do terreno e da execução do traçado. Em meio à agradável conversa ele revelou que uma das curvas mais desafiadoras do circuito de Viamão e do Brasil fora batizada por ele, o famoso Tala Larga.

Brunelli me mostrou uma fotografia do dia 29 de Novembro de 1970, durante a segunda etapa do Campeonato Gaúcho de Velocidade, na qual ele está abraçando Antônio Pegoraro. Inclusive, ele fez questão de nos mostrar que trazia consigo o mesmo agasalho do clube que usava naquele registro.

Pedi ao nosso "Capo", o Roberto Giordani para contribuir com algumas palavras sobre Nestor Brunelli. Vejam abaixo:

"Nestor Brunelli é uma figura ímpar no automobilismo gaúcho. Conheci Brunelli nos longínquos anos 50 quando o mesmo ocupava a condição de Diretor Esportivo do ACRGS. Centenas e centenas de corridas, a começar pelas carreteras e depois as outras viaturas que se seguiram, tiveram a mão forte do Nestor em organização e efetivação. De espírito alegre e introvertido, nas corridas que atuou com Diretor das mesmas sempre foi enérgico no que dizia respeito a segurança dos pilotos e do público. Sem dúvidas, suas atuações merecem grande destaque na construção da história do automobilismo."

Fica aqui a homenagem do blog ao ilustre dirigente.

Abaixo um registro da última festiva, tendo o mais novo membro efetivo da Confraria, o também ex-dirigente da FGA, Jorge Pereira da Silva, à esquerda, o anfitrião Clóvis, ao centro, e Brunelli à direita. Logo a seguir, Brunelli aparece à esquerda, em registro feito no dia da inauguração de Tarumã.

 

domingo, 15 de dezembro de 2013

Desafio da Semana

Esse registro me foi mostrado por aquele que está abraçando Antônio Pegoraro. Sei que é difícil, mas tentem identifica-lo.
 

Mãos à obra!

sábado, 14 de dezembro de 2013

Mandrake

O último Desafio, trouxe uma imagem de um Gordini que já havia aparecido por aqui, quando me foi enviada pelo amigo Paulo Trevisan. Como disse, a sua publicação era proposital, pois a resposta viria acompanhada de muitas histórias.

Aquele Gordini era pilotado por um dos maiores pilotos gaúchos de todos os tempos, vencedor em todas as modalidades nas quais participou como piloto, desde os carrinhos de lomba, passando pelas bicicletas, motos, kart, carros de turismo e monopostos, além, é claro, de suas também consagradas participações como preparador. Estou falando de um ilustre Jurássico, que na última quinta abriu as portas da sua garagem para receber a última festiva do ano da Confraria dos Pilotos Jurássicos Gaúchos: Clóvis de Moraes.
 


Denominar o espaço no qual fomos gentilmente recebidos apenas de "garagem", soa como desprezo. A beleza, a organização e a limpeza do espaço são notáveis logo na entrada. É impossível determinar a quantidade de troféus, medalhas e quadros na parede. Ao correr os olhos na memorabilia percebe-se o que os jornais e as revistas de época registraram: que Clóvis de Moraes foi um grande campeão.

A história de uma vida inteira dedicada às competições está praticamente toda lá. Os registros mais remotos mostram a origem de tudo: os feitos do pai, Adalberto, em atividade desde os anos 30, primórdios das competições no nosso estado. Há vários registros de Clóvis, ainda criança, já sendo iniciado na arte de construir e consertar seus próprios carros. Realmente, como disseram, o fruto não caiu longe do pé. Em local de destaque estava um belíssimo kart de numeral 22, construído pelo próprio Clóvis. Sobre isso há uma história interessante, que o Clóvis me contou dia desses. Estava ele em visita ao Museu do Automobilismo Brasileiro, em Passo Fundo, quando ao chegar na ala reservada aos karts, o "guardião" Paulo Trevisan comentou que de todos os karts que haviam no acervo, apenas um ele não tinha informações sobre a origem e construção. Eis que o Clóvis informa de forma inesperada que aquele chassis havia sido construído por ele...
 

Para cada lado que se olhava, uma história aparecia. Gastei um bom tempo observando as datas dos troféus e placas. Uma miniatura de uma casa, que num primeiro olhar parecia um belo enfeite de Natal, quase passou despercebida. Quando me dei conta, estava frente à recordação ganha no Campeonato Mundial de Kart de 1968, na cidade suíça de Vevey. A princípio nada de mais, porém, poucos sabem ou lembram de que Clóvis realizou um grande feito, sendo o primeiro piloto brasileiro a participar de um Mundial de kart.
 

Bem próximo dali estava um belo troféu que já havia visto em uma fotografia, quando da entrega do troféu de Campeão da temporada 1975 da Fórmula Ford. Mais ao lado, outro maior ainda, ganho com a conquista das 25 Horas de Interlagos ao lado dos irmãos Bird e Nilson Clemente.
 

 
Procurei algo que ilustrasse o ano de 1982 e a temporada como preparador dos irmãos Pegoraro na Hot Car, daqueles inesquecíveis Passats 37 e 38 e encontrei uma placa entregue pela Cautol em reconhecimento pelo trabalho prestado. "Bocão" foi o campeão com o #38 e Sérgio com o #37 foi o vice, determinando o domínio absoluto dos carros de Clóvis. Há também imagens dos carros da Jardim Itália, equipe Gedore, equipe Grendene de Fórmula 2.... soube até - pelo filho Rogério - de que quando Christian Fittipaldi competiu na Fórmula Ford, entre 1987 e 1988, Clóvis foi contratado para cuidar do motor.
 

É impossível registrar tudo o que vimos na noite desta quinta em apenas um post. O tempo que passamos lá foi pouco perto do necessário para apreciar tudo. Como se já não bastasse o encanto do local, a festiva de encerramento deste ano contou com boa parte dos efetivos, bem como alguns amigos da Confraria, num total de cerca de 60 convidados. Além do ótimo papo, num local mais do que apropriado para tal, a gastronomia deu o toque que faltava para fazer daquela, mais uma noite inesquecível.
 
 

 Obrigado, "Mandrake"!

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

12 Horas 2013 - Impressões

E lá se foi mais uma 12 Horas. A 33ª disputada em Tarumã. Acho que foi a 22ª que assisti. Mais ou menos isso. Desde a primeira, em 1988, depois falhei um ano, depois voltamos, no Tala, debaixo de muita chuva, depois Guaporé, aí meu tio começou a correr com o Chevette dele, depois o Uno.... falhei mais uns e, olha, já faz tempo que não perco uma.

Cheguei no autódromo no fim da tarde de sábado, quando a segunda bateria da Classic estava começando. Tive a chance de ver novamente na pista o meu grande amigo Roberto Lacombe no seu Passat #33, mesmo número daquele Speed que deu aquele inesquecível capotão na saída da 3, em 1990 (Vi tudo e me lembro como se fosse hoje). Vi carros de fora do estado, de Santa Catarina, Paraná e São Paulo. Legal a integração. A etapa preliminar das 12 Horas sempre tem cara de festa, mesmo com as pancadas que aconteceram. Quem levou a melhor nas duas baterias foi o Fusca #13 do meu amigo José Sala, seguido pelo Escort #32 do Luciano Marx, carro e piloto que fazem parte da história das 12 Horas, pois venceram em 1997, contando ainda com a pilotagem de Vitor Hugo Castro, Luiz Carlos e Rodrigo Ribas.
 

 
 Algumas coisas me chamaram a atenção logo na chegada ao autódromo. Primeiro foi a grande quantidade de barracas, tendas e trailers que tomavam boa parte dos espaços junto à tela, desde a área entre curva 3 e descida do Tala Larga, passando por todo o Tala até a área do paintball. Mais tarde, no meio da noite, vi alguns acampamentos montados até na curva 2. Fazia tempo que não via o Tarumã assim. Perguntei ao Márcio Pimentel - administrador do autódromo - e ele me informou que tivemos cerca de 6000 pessoas assistindo a prova. Parecia mais, bem mais. Outro ponto a destacar foi o pedido da administração do autódromo para que o som automotivo não fosse utilizado, ou pelo menos que houvesse moderação. O "Perna" fez alguns apelos pelo microfone e, ao menos por onde andei, era possível ouvi-lo nos autofalantes.
 

Fui aos boxes dar uma conferida nas baratas e essa foi a parte mais legal do final de semana. O reencontro com os amigos fez com que as horas que antecederam a largada passassem muito rápido, afinal tudo o que é bom, dura pouco. Dei uma passada na torre para dar um alô ao querido "Perna" e olhando a lista de inscritos junto com o "Ratão", sentimos a falta de um piloto em especial: Paulo Hoerlle. Se não nos enganamos, Paulo tinha sido o único piloto a competir em todas as edições da prova em Tarumã. Aquela seria a primeira ausência dele, que ainda está na ativa, é bom registrar. O "Perna" imediatamente abriu o microfone e soltou essa informação. Menos de um minuto depois o Luciano Mottin foi até lá e surpreendeu a todos informando que estava acabando de inscrever o Paulo no MCR #46 e que estava ligando para ele naquele exato momento. Grande gesto do "Mosca", porém em razão dos problemas com o carro, não creio que o Paulo tenha chegado a acelerar, mas valeu a intenção.
 
Pois bem, papo vem, papo vai, dei uma rápida passada no grid e fui em direção à reta, quase curva 1 para assistir a largada. Peguei meu carro e por pouco não perco a mesma, já que quase não havia espaço para estacionar. A reta também estava com um público muito bom. Dos 32 carros inscritos, 30 participaram da largada que foi feita com safety car, logo após o tradicional show de fogos da curva 1. O MRX #28 de Juliano Moro disparou na ponta num ritmo quase que de classificação. Com menos de três voltas ele já começava a colocar volta sobre os últimos colocados.

 


As baixas começaram a partir da quarta volta e o primeiro da lista foi o MRX fechado #4. Pouco depois, com 47 voltas era a vez de Moro abandonar. O belo Subaru #82 também não durou muito mais do que 60 voltas e outro forte candidato a ser o "Fita Azul", o MC Tubarão, abandonou a prova com 102 voltas. O MCR #46 chegou a liderar após o abandono do MRX #28 e bem que tentou improvisar uma solução para o problema de superaquecimento, mas também não resistiu, bem como o sempre competitivo Spyder dos Stédile que também ficou pelo caminho.
 
A partir dos abandonos, dois carros despontaram na prova, os MRX #10 e #12, disputa que concentrou as atenções de todos a partir das 4:00. A diferença entre eles nunca passou de quatro voltas, sendo que na maioria das parciais divulgadas, era inferior a uma volta, com leve vantagem para o #12. A equipe vencedora do ano passado chegou a ocupar a primeira posição no meio da manhã, mas ao final quem levou a melhor foi mesmo o trio do #12, Luciano Cardoso, o experiente paulista Jindra Kraucher - seu parceiro de pilotagem no Gaúcho e Brasileiro de Endurance - e ainda o também paulista Aldo Piedade Jr, que se juntou ao time chefiado pelo competente José Laênio Cardoso.
 

 
Na classe Turismo, a vitória ficou com a Maserati #18 do quinteto Fernando Poeta, Guilherme Daudt, Paulo Rutzen, Vilson Junior e Jeferson Puhl, carro que repetiu a conquista do ano passado.
 

 
Foi a primeira participação da equipe de "Zé Laênio" com um protótipo nas 12 Horas, já que sempre competiam com carros da classe Turismo, porém a conquista não foi por acaso. A equipe adquiriu um carro muito competitivo, se estruturou muito bem e conquistou o título Gaúcho e Brasileiro de Endurance. As 12 Horas vieram para consagrar o belo trabalho feito pela equipe. Parabéns aos campeões!
 
Assim que possível publicarei o resultado ilustrado da prova. Aguardem.

segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Antônio Pegoraro


Faleceu ontem, aquele que foi o principal líder da construção do Autódromo de Tarumã: Antônio Pegoraro.

Já escrevi algumas passagens da trajetória dele nas pistas, mas sem dúvida, sua maior marca foi mesmo ter colocado todo o seu esforço e entusiasmo para tirar o seu grandioso sonho do papel, que mudaria para sempre a história do automobilismo gaúcho.

Lembro que quando preparei o vídeo em homenagem aos 40 anos do autódromo, em 2010, a imagem acima foi a selecionada para ser a primeira, a foto do discurso de inauguração, que pode ser lido no livro Tarumã - Uma História de Velocidade. O vídeo está aqui.

Os funerais serão hoje, entre 8 e 14h, no Crematório São José, em Porto Alegre.

Aos familiares, especialmente aos filhos Cezar e Sérgio, que assim como o pai, deixaram seus nomes na história do automobilismo, os meus sentimentos.

domingo, 8 de dezembro de 2013

Desafio da Semana

Quem? Onde? Quando? Essa imagem já passou por aqui tempos atrás, mas depois vocês entenderão por que estou repetindo...
 

Mãos à obra!

sábado, 7 de dezembro de 2013

É hoje!

E é hoje o dia mais aguardado por 10 entre 10 aficionados do automobilismo gaúcho. A tradicional prova 12 Horas de Tarumã tem largada a meia noite de hoje. A 33ª Edição da prova terá um grid com aproximadamente 36 carros. O pole position, repetindo a conquista do ano passado, foi o MRX #28 do trio Juliano Moro, Gustavo Martins e o catarinense Vicente Orige. Moro obteve o incrível tempo de 57s870 com a média de 189 km/h, um record para a prova.

Como em todos os anos, há um grupo de uns seis, sete carros bastante fortes e apostar em algum deles é mera especulação. Tudo pode acontecer em uma 12 Horas, como no ano passado em que a turma do Tubarão estava folgada na liderança, mas um problema no final acabou deixando escapar o tricampeonato.

Entre as novidades, todos os olhares estão sobre o belíssimo MRX #4 fechado de Cláudio Ricci e dos irmãos Roso. Marcou o 8º tempo com 1min03s248.


Como sempre, estarei lá para conferir e depois trazer o relato de como foi a prova. A programação começa às 18:00 com as provas da Copa Classic.

Vocês poderão acompanhar a prova através do Blog Pit Lane do Correio do Povo, que vai trazer todas as informações do que acontecerá no autódromo. A atualização pode ser visualizada logo abaixo.

A Cronomap fará a cronometragem e creio que será possível acompanhar as parciais de hora em hora.

Então vamos lá. Boa sorte a todos, fé em Deus e pé na tábua!

 

Fonte das imagens: arquivo Luiz Fernando Silva e arte Pedro Fetter


domingo, 1 de dezembro de 2013