quinta-feira, 31 de julho de 2008

Aproveitando o embalo...

O blogueiro assíduo Fabiano70 não perdeu tempo e me enviou algumas imagens da Turismo 5000 paulista e selecionei algumas dos carros que participaram na prova gaúcha, conforme informei na última Quarta. As imagens foram feitas pelo próprio Fabiano em uma prova no anel externo de Interlagos em 1982.
A primeira é o Alberto Tagashira com o #86, depois duas do Sérgio Di Genova no Dodge #57 (porém na prova gaúcha ele correu com o #58) e a última é do #36 do Sérgio Bernardo, que já havia publicado na Quarta, mas ele apareceu com outra pintura. O Paulo Schutz que assistiu essa prova deve saber qual foi a utilizada por aqui.

Aproveitando o post com as colaborações do Fabiano, mais algumas que ele me enviou das Mil Milhas de 1984.


A primeira é da dupla Átilla Sipos e Egon Herzfeld e a segunda ainda precisa ser esclarecida, mas parece que teve como piloto o Walter Soldan. Vou verificar com ele.

Valeu, Fabiano!

Fonte das imagens: arquivo Fabiano70.

quarta-feira, 30 de julho de 2008

Das pistas para as ondas

Não canso de dizer como o Blog tem me trazido alegrias e me permitido encontrar referências da minha infância. Depois de mais de vinte anos, faz pouco que voltei a ver uma Pódium Graphic, revista da qual já falei alguma coisa aqui e que era entregue na entrada do Tarumã no início dos anos 80. Ao ler um exemplar inteirinho, vi que era feita pelo Rogério Monteiro (acho que o Paulo Schutz já tinha me comentado) e há alguns dias resolvi descobrir por onde ele anda.

Navegando pela web e mandando alguns e-mails acabei descobrindo que o Rogério está muito bem, fazendo o que gosta e na companhia de bons amigos. Hoje ele é proprietário de uma pousada na Praia do Rosa em Santa Catarina, é surfista e faz uma revistinha no estilo da Pódium Graphic ("mas com muito mais recursos", diz ele), que se chama Rosa Schock e fala de surf, turismo e por aí vai.

Para minha surpresa ele me enviou um e-mail com algumas imagens e alguns dizeres que contam um pouco da trajetória dele nas pistas e como jornalista. Com vocês, Rogério Monteiro:

"Aí Leandro!!
Só hoje consegui dar uma viajada no teu blog, achei show de bola!! Uma viagem no tempo...


Corri durante apenas três anos, dois deles em provas de estrada (ainda não havia Tarumã) e no autódromo de Curitiba. Também participei de algumas provas extras, em Caçador (SC) em dupla com o Raul Machado, nas "4 Horas de Florianópolis" (com meu primo "Nico" Monteiro) e em Rivera, no Uruguai. Minha estreia foi em 1979 em Curitiba, quando tinha um motorzão tão porrada que quebrei a ponta de eixo na largada... Depois ganhei na classe até 1600 cc e fui segundo na Geral na categoria Estreantes na corrida da Estrada da Produção (entre Lageado e São José do Herval - ida e volta) e em Tarumã corri duas temporadas, mas nunca venci, embora estivessse sempre entre os primeiros. Meu carro (o Fusca #11) era muito bem preparado pelo excelente preparador "Zé Guedes", e quando ele morreu com problemas em uma cirurgia eu resolvi desistir de correr, até porque não estava segurando os custos, e naquela época patrocinador era difícil de conseguir...

Aí virei jornalista especializado em automobilismo, primeiro na extinta Folha da Tarde (1975/76) e depois na Zero Hora (1980/81). Depois montei uma firma de assessoria de imprensa (Pódium), com clientes como Smirnoff, Grendene, Orloff e Lee, e a editar a revistinha Pódium Graphic. Finalmente, em 1981 ou 82, resolvi largar tudo e vir morar na Praia do Rosa, onde montei uma pousada e onde vivo até hoje, longe das "baratinhas"... Meu melhor amigo na praia é o Cezar "Bocão" Pegoraro, que também tem uma pousada aqui e com quem relembro às vezes os bons tempos das "carreiras"...

Um grande abraço e parabéns pelo teu blog...
Rogério"


Abaixo, algumas imagens que me foram enviadas por ele.

Na sequência: durante etapa do Campeonato Gaúcho de Automobilismo em 1971, depois três das 12 Horas do mesmo ano, quando correu em dupla com o Fernando Esbróglio, que está de pé ao lado do carro na segunda imagem. Na última das "12", Rogério está nos boxes junto com a equipe do "Zé Guedes" tomando uma Teem, após completar a prova na sexta posição no Geral e quarto na categoria. Encerro com duas atuais dele, sendo que em uma está muito à vontade sobre uma prancha.

Valeu, Rogério! Temos muito a te agradecer por tudo que fizestes pelo automobilismo.

Fonte das imagens: Pódium Graphic, arquivo Rogério Monteiro.

terça-feira, 29 de julho de 2008

Campeonato Brasileiro de T 5000 (?)

Não, isso não chegou a acontecer, mas há um episódio, que eu sinceramente desconhecia, de uma prova do Campeonato Gaúcho de Turismo 5000 que contou com a participação de vários pilotos de São Paulo. Isso aconteceu no dia 17 de Outubro de 1982, na mesma programação da primeira prova de Fórmula 2 em que brasileiros e argentinos se enfrentaram. Esse fato foi motivado por aqueles que eram também os principais entusiastas da categoria dos Dodges e Mavericks, os Irmãos Tróglio.

Os Tróglio ofereceram transporte gratuito, nos caminhões da Expresso Industrial, para cerca de dez pilotos paulistas e seus carros e conseguiram que o Automóvel Clube do Rio Grande do Sul os isentasse das taxas de inscrição. Haveria na mesma data em Interlagos, uma etapa do Campeonato Paulista da categoria, mas o vice-presidente da CBA, Ronaldo Bittencourt conseguiu convencer os dirigentes paulistas a adiarem a competição para permitir a participação dos pilotos em Tarumã.

Apesar dos esforços, apenas quatro carros vieram para a prova. Os inscritos foram os seguintes:
#7 José Renato de Léo - De Léo - Porto Alegre;
#10 Luiz Guizoni - Expresso Industrial/Petrosul - São Paulo;
#11 José Ricardo Simões - Volk 1200 - Gramado;
#12 Guatemi dos Santos - Volk 1200 - Gramado;
#13 Luiz Fernando Tróglio - Expresso Industrial - Esteio;
#14 Edison Tróglio - Expresso Industrial - Esteio;
#15 Norbert Luckow Filho - Expresso Industrial - Esteio;
#18 Bruno Picollo - Brasmonta Conte - Porto Alegre;
#20 Luiz Fernando Macedo - Componentes Telefônicos Elétricos - Porto Alegre;
#22 Heitor Jorge Elói - Metalúrgica NEF - Campo Bom;
#23 Leocardo Albino Baum - Eletro Comercial KF - Novo Hamburgo;
#24 Cláudio Duarte - Carinha - Novo Hamburgo;
#33 Nerovi Oliveira - Chaveco - Alvorada;
#36 Sérgio Bernardo - Soso Escapamentos - São Paulo;
#58 Sérgio Di Genova - Esso/Expresso Industrial - São Paulo;
#86 Alberto Takashira - Rei das Pulseiras - São Paulo;
#98 Wilson Garcia da Silva - Hennemann/Stella - São Leopoldo.

Na tomada de tempos, a pole position ficou a favor de Edison Tróglio com o tempo de 1min24s240. Cláudio Duarte foi o segundo com 1min24s840. Luiz Fernando Tróglio com 1min24s980 e Alberto Takashira com 1min25s130 completaram os quatro primeiros no grid.
Ao final das duas baterias de 12 voltas cada, o vencedor foi Luiz Fernando Tróglio, com Cláudio Duarte em segundo, Edison Tróglio em terceiro, Heitor Jorge Elói em quarto e Sérgio Bernardo fechando os cinco primeiros.
Abaixo algumas imagens que registraram aquele momento.


Na sequência: o grid de largada onde é possível ver o carro #86 de Takashira ao lado do #13 de Luiz Fernando Tróglio. Depois uma do #36 (garimpada na web)e do #10 conhecendo todos os espaços do autódromo gaúcho. Por fim, uma do pódium tendo ao centro Luiz Caetano Antinolfi, segurando a garrafa de champanha.

Fonte das imagens: arquivo Família Tróglio.

segunda-feira, 28 de julho de 2008

Mil Milhas - Respostas

Muito legal as imagens que o Fabiano70 enviou. Causou uma boa repercussão. No Opala #19 da Ipiranga é mesmo Alencar Júnior e Leonel Friedrich, que chegaram em segundo lugar na prova de 1984. No Fiat #99, Paulo Hoerlle e Antônio Fornari, sem dúvidas. Já a resposta sobre o Oggi #1, o Ricardo Bifulco acertou pela metade. Leonel e "Bocão" Pegoraro foram os parceiros do "Pino".

Eles foram os únicos gaúchos nas Mil Milhas de 1985. "Bocão" iniciou a prova e largou em 26º. Já na primeira volta passou em 15º. Quando estava em 2º na geral e liderava na categoria Hot-Car teve de parar por entupimento na tubulação de combustível, várias voltas perdidas nos boxes. Terminaram em 18º no geral e em 4º na categoria.

O resultado da prova teve Paulo Gomes/Fábio Sotto Mayor #12 em primeiro, Affonso e "Zeca" Giaffone #10 em segundo e Camilo Christófaro Jr/Américo Bertini/Neimer Helau #18, em terceiro na geral. Na Hot-Car e quinto na geral, o vencedor foi o Gol pilotado por Valdir Del Greco/Luiz Pinto #40 que terminou a prova sem pára-brisas e com uma corda segurando o capô. Coisas de provas longas...

Abaixo, seguem os sobreviventes, nesta ordem.

Valeu, Fabiano!

Fonte das imagens: jornal Esporte Motor.

domingo, 27 de julho de 2008

Desafio da Semana

É uma dupla e um dos pilotos ainda está na ativa. Quem é ele? Qual era a categoria? E o ano?
Mãos à obra!

sábado, 26 de julho de 2008

Em clima de Fórmula 1

Recentemente lembrei da primeira prova de Fórmula 2 que reuniu brasileiros e argentinos em Tarumã no dia 17 de Outubro de 1982. Mas não tinha muitos detalhes dos carros, tais como chassis, motores bem como algumas imagens. Pois hoje, aproveitando a resposta do Desafio da última semana, vou mostrar algumas coisas interessantes para vocês.

Inicío com a resposta, que também me deixou surpreso, afinal para mim, Ronaldo Ely sempre usara o #7 no seu carro de Fórmula 2, mas não. O piloto em questão era realmente o paulista Artur Bragantini, vejam o detalhe abaixo.

Porto Alegre vivia um clima de Fórmula 1, afinal a expectativa de todos em torno dos estrangeiros e seus carros movidos à gasolina era muito grande. Tanto as equipes quanto o público queriam ver aquele duelo que serviria como ponto de partida para a internacionalização do que, na época, era o campeonato mais veloz do Brasil. A partir daquela prova é que foram definidas as bases do Campeonato Sul-americano de Fórmula 2 de 1983.

É claro que o favoritismo dos argentinos prevaleceu naquela prova. O vencedor foi o "hermano" Miguel Angel Guerra com um Berta-Renault #72, carro com cerca de 180 HP à 9000 rpm.

Os demais argentinos presentes eram Rubem Di Palma (Telas Keutex/Fliter), Guillermo Maldonado (Yomel/Dekalb), Juan Manuel Fangio II, Alberto Scarazzini, Gustavo Sommi e Guillermo Kissling. Di Palma utilizava um Berta-Chrysler e Kissling um Berta-Ford OHC. Todos aqueles motores eram fabricados na Argentina e equipavam carros de rua como o Fiat 125, Renault Alpine e o Ford Taunus. Os preparadores mais famosos eram Miguel Angel Di Guidi, Osvaldo Antelo (especializado em motores Renault), José Miguel Herceg (Ford) e Orestes Berta, especializado em motor VW e que vinha atendendo boa parte dos pilotos brasileiros na venda de equipamentos.

Além desses, os uruguaios Pedro Passadore (Longines/Sucaryl) e Egon Einoder, o paraguaio Danny Candia e os chilenos Sérgio Santander e Giuseppi Galuppo também eram anunciados como concorrentes.

Entre os brasileiros, os destaques eram Leonel Friedrich (Ipiranga/Carro do Povo), que liderava o certame nacional, Ronaldo Ely (Denim) e Francisco Feoli (Semp-Toshiba/Kodak), que o seguiam de perto na classificação. Cezar Pegoraro (Cautol/Mobil/Predilar) e Aroldo Bauermann (Orloff/Farol) também se juntavam ao time gaúcho, destacado para aquela prova histórica. Além dos gaúchos, José Luis Pimenta (Motores Gigante), Adu Celso Santos, Victor Maresse (Banco Safra), Artur Bragantini (Denim) e Pedro Muffato (Açucar Diana) também utilizavam um Muffatão com motor Passat. Já Dárcio dos Santos, Cláudio Gonzales (Filtros Nasa/Kwikasair) e José Carlos Romano corriam com um Heve-Passat, um modelo copiado do Tiga inglês, produzido por Tim Schenken e Ivan Taylor. Por fim Mauro Fauza (Bottons Jeans) e Alvaro Buzaid (Codema) corriam com um superado Polar-VW, com poucas possibilidades de disputar as primeiras posições. Maurizio Sala era mais um piloto anunciado como concorrente, mas acabou não participando.

A vantagem dos pilotos brasileiros, além do conhecimento da pista, eram os pneus e o acerto de suspensões. Mesmo assim, a Argentina saiu vencedora daquele primeiro combate.

Na sequência: "Bocão" Pegoraro, "Chico" Feoli, Leonel Friedrich (imagem rara e que há muito estava procurando - só falta a colorida!), Aroldo Bauermann (de macacão, fora do carro), Ronaldo Ely (da mesma equipe de Bragantini, mas com o #6, que na imagem acima ainda é um Polar com motor VW a ar. Naquela prova em Tarumã ele correria com um Muffatão) dividindo uma curva com o "Pimentinha", e encerro com uma caricatura muito legal que mostra os "botas" da esquadra gaúcha na competição. Que barato!

Fonte das imagens: revista Pódium Graphic, arquivo Família Tróglio.

sexta-feira, 25 de julho de 2008

Bateu asas e voou

Conforme falei ontem, Luiz Fernando Tróglio foi o protagonista de um dos mais marcantes acidentes que se tem registro no autódromo de Guaporé, felizmente sem vítima alguma.

Tudo aconteceu durante a terceira etapa do Campeonato Gaúcho de Turismo 5000 , no dia 29 de Maio de 1982. Era a segunda bateria da prova e Luiz Fernando vinha se recuperando de alguns problemas ocorridos com seu carro. As frenagens eram feitas no limite da pista e do equipamento, com isso o tempo de volta era rápido e ele já vinha na quinta posição.

Entretanto ao abrir a terceira volta e na aproximação da curva 1, o piloto pisou com força no pedal do freio e este foi até o fundo, batendo no assoalho do Maverick #13. A velocidade naquele momento era de aproximadamente 200 km/h e ele ainda teve tempo para engatar a terceira marcha "mas parece que o carro andou mais rápido", disse o piloto em entrevista aos jornais da época. O carro acabou batendo violentamente de lado no guard-rail e capotou para fora da pista, caindo cerca de 50 metros no barranco que cerca aquela curva.

Luiz Fernando foi imediatamente socorrido pelo pessoal da segurança e por alguns espectadores que se encontravam próximos ao local do impacto. Felizmente os danos ao piloto foram apenas uma fratura na rótula da perna esquerda. Levado ao hospital de Guaporé, foi operado e por lá ficou alguns dias. A admiração da cidade pelo piloto era tanta que até os horários de visita no hospital eram informados pela rádio local.

Ao ver o carro pela primeira vez após o acidente disse "nasci de novo, graças ao santo-antônio e ao cinto de segurança". Para a prova seguinte em Tarumã, um novo Maverick teve de ser adquirido, pois o do acidente ficou irrecuperável.

Abaixo um registro do que sobrou do Maverick e do socorro ao piloto.

Me disse o Luiz Tróglio Júnior que a causa do acidente foi o esmagamento da tubulação de freio, quando o carro foi erguido pelo macaco, durante a manutenção feita entre as duas provas.

Fonte das imagens: arquivo Família Tróglio.

quinta-feira, 24 de julho de 2008

"Dupla da pesada"



1982 foi mais um ano de glória para a Equipe Expresso Industrial. Após a conquista do título de 81 por Edison Tróglio, a equipe de Esteio não poupou esforços para obter os melhores resultados possíveis. Os carros, muito bem preparados pelo Jackson, recebiam algumas dicas até do mago argentino Orestes Berta, conforme pode ser visto nessa imagem abaixo em que eles conversam no motorhome do piloto Darci Benini. Da esquerda para a direita estão Luiz Tróglio Júnior (de boné azul), Jackson, Jan Balder, Benini, Edison e Berta.

Novos pilotos chegavam para duelar com a "dupla da pesada" como eram conhecidos os irmãos Edison e Luiz Fernando. A Equipe Carinha de Campo Bom, coordenada pelo próprio mecânico e pelo Sérgio Fleck, alinhava três competitivos carros pilotados por Heitor Jorge Elói, Leocardo Albino Baum e Cláudio Duarte. Outro piloto que começava a se destacar na categoria era José Renato De Léo, que naquele ano corria com um belo Maverick vermelho. Mesmo assim, Edison Tróglio chegou ao bi-campeonato, tendo Luiz Fernando como vice.

Os pilotos que participaram daquela temporada foram os seguintes:
#5 Paulo Schoenardie - Sabiá - Porto Alegre;
#7 José Renato de Léo - De Léo Competições - Porto Alegre;
#8 Ricardo Ernesto Flores - Estofados Spode/Fundiferro/Expresso Industrial - Passo Fundo;
#10 Gilberto Calassara - Expresso Industrial - Esteio;
#11 José Ricardo Simões - Comercial Wender - Canela;
#12 Guatemi Altair dos Santos - Gramado;
#13 Luiz Fernando Tróglio - Expresso Industrial - Esteio;
#14 Edison Tadeu Tróglio - Expresso Industrial - Esteio;
#15 Norbert Luckow Filho - Expresso Industrial - Esteio;
#18 Nei Luiz Biehl - Porto Alegre;
#20 Luiz Carlos Macedo - Componentes Telefônicos Elétricos - Porto Alegre;
#22 Heitor Jorge Elói - Metalúrgica NEF - Campo Bom;
#23 Leocardo Albino Baum - Eletro Comercial KF/Carinha - Novo Hamburgo;
#24 Cláudio Duarte - Carinha - Novo Hamburgo;
#33 Nerovi Oliveira - Chaveco/Aki Peças - Alvorada;
#35 Mário Jone de Oliveira - Chaveco - Porto Alegre;
#88 Vilmar da Silveira - Cosima;
#91 João Antônio Simão - Santo André - Porto Alegre;
#98 Wilson Garcia da Silva - Hennemann/Peçascar - São Leopoldo.

Abaixo uma série de boas imagens e lembranças.
Pode-se ver a dupla em presença constante no pódium. Em algumas imagens é possível ver também o Luiz Caetano Antinolfi, que atuava como diretor das provas. O entusiasmo dele era tanto que além de dar a bandeira quadriculada, levava os pilotos para a volta da vitória (no Passat da Carro do Povo - imagem rara), entregava os troféus e até fazia questão de sair nas fotos. Vou mostrar algumas em breve. Na última imagem de hoje estão, da esquerda para a direita, o Norbert Luckow, Luiz Fernando, Edison, Leocardo Baum, De Léo e Euclides Tróglio, pai dos "guris".

1982 ficou marcado na memória de muitos por causa do violento acidente - mas sem grandes danos ao piloto - sofrido por Luiz Fernando Tróglio em Guaporé. Esse será o assunto de amanhã. Fiquem ligados. No último Domingo descobri que um grande amigo e piloto, frequentador do Blog, foi um dos que ajudou a socorrer o Luiz Fernando. Acho que amanhã ele vai contar os detalhes de como tudo aconteceu.

Fonte das imagens: revista Pódium Graphic, arquivo Família Tróglio.

quarta-feira, 23 de julho de 2008

Navegando pela web...

...encontrei duas raridades no blog do Ronald, um cara fissurado pelos jogos Gran Turismo e Tourist Trophy do Play Station. Seu pai, Roger Rezny, preparou motores de 1961 a 1978 para muitos pilotos no Brasil, tais como Emerson Fittipaldi, Wilson Fittipaldi, Marivaldo Fernades, Anísio Campos, "Chiquinho" Lameirão, "Toninho" Da Matta, Pedro Victor Delamare, José Pedro Chateaubriand, Marcos Troncon, "Teleco" entre outros.

Vejam abaixo duas imagens da Fórmula Super V em Tarumã, 1975. Na primeira, Roger está ao lado do carro de Chateaubriand e consegui identificar também o Alfredo Guaraná Menezes. Na segunda uma bela imagem feita pelo Sidney na curva 8. Vejam o Piquet na cola do Chateau.

Raridades, sem dúvida.

Fonte das imagens: www.gtett.blogspot.com