domingo, 29 de julho de 2012

Desafio da Semana

No meio de tantas feras, havia um representante dos pampas. Alguém consegue identificá-lo? E onde foi isso? Em que ano?


Mãos à obra!

sábado, 28 de julho de 2012

Escapando a traseira até nas retas...

A turma chegou bem perto de acertar o último Desafio. O Fabiano Guimarães, que inclusive é o autor da terceira foto deste post, informou que o trio que pilotava o Fiat Oggi seria o Giuseppe Marinelli, o Leonel Friedrich e o "Toninho" Da Matta. Foi por pouco, pois na verdade, foi o Cezar Pegoraro que fechou esse trio com os dois primeiros, na prova Mil Milhas de 1985.

E foi o próprio "Bocão" que me escreveu algumas linhas sobre sua participação naquele prova. Vai, "Boca"!

"Seguinte: Corridas de endurance, muito pouco me atraíram durante meu período esportivo. Assim mesmo, corri muitas delas, porém Mil Milhas Brasileiras, apenas essa.

Creio que larguei em 36º, mas lembro com certeza que uns 40 minutos após a largada (zero hora), andei na ponta até às 2:00 e pouco, quando o Leonel assumiu e manteve a ponta até a quebra do câmbio. Na real, isso só aconteceu porque chovia muito e eu, com um carro leve, fui favorecido.

Foi muito legal andar na ponta dessa corrida com um Fiat Oggi, na frente de carros muitas vezes mais potentes do que aquela saboneteira, que saía de traseira até nas retas..."

No fim das contas, mesmo com várias voltas perdidas, terminaram em 18º no geral e em 4º na categoria.

Abaixo três registros daquela prova e um último, de 1984, mostrando "Bocão" já em ação com um Fiat Oggi da equipe Sada, durante sua participação no Brasileiro de Marcas, em dupla com Jorge Freitas.





Fonte das imagens: revista Auto Esporte, jornal Esporte Motor, arquivo Fabiano Guimarães e Cezar Pegoraro.

domingo, 22 de julho de 2012

Desafio da Semana

Quem? Onde? Quando? Entre os pilotos, dois grandes "botas" que seguidamente são assunto aqui no blog.


Mãos à obra!

sábado, 21 de julho de 2012

A imbatível 128

Recebi dia desses um e-mail do Martim José Kim falando sobre o piloto Osvaldo de Oliveira. Além de alguns retratos, ele indicava uma matéria feita pelo jornal Gazeta do Sul, de Santa Cruz do Sul, no dia 9 de abril último. A coluna Memória, que reproduzo abaixo, contava um pouco sobre a história do piloto que hoje empresta seu nome ao circuito do Autódromo Internacional de Santa Cruz do Sul.

"O piloto nasceu em Porto Alegre em 1915 e, em 1939, veio para Santa Cruz onde atuou no ramo dos transportes. Casou-se com a santa-cruzense Erica Halmenschlager, constituiu família e aqui residiu até falecer, em 1996.

Desde a década de 30, o Estado vivia a “febre” das corridas automobilísticas. As baratas, carreteras (ou carreteiras) e até carros de luxo disputavam provas por estradas esburacadas e poeirentas.

Em 1948, Osvaldinho fez sua primeira corrida, em Cachoeira do Sul. A partir daí, passou a acumular títulos no Estado, fora dele e no Uruguai.

No período de 1950 e 1957, disputou 33 provas e venceu 20. Foi tetracampeão gaúcho. Em 1955, bateu o recorde brasileiro de velocidade na categoria standard (veículos originais), com a média de 118,28 quilômetros por hora na Prova Antoninho Burlamaque, entre Porto Alegre e Capão da Canoa.

Em 1956, venceu a prova Bagé-Aceguá-Bagé, com a média de 134,20 km por hora. Ele superou a média do campeão da Força Livre (carros modificados).


Em 1955 e 1957, participou das Mil Milhas Brasileiras, no Autódromo de Interlagos (SP). Na segunda, com 48 participantes, conquistou o quinto lugar.

Sua paixão pelas corridas era tanta que, mesmo se recuperando de cirurgia, participou da prova entre Santa Cruz e Encantado. O médico André Bator fez todo o percurso com seu carro particular, para atender o piloto se isso fosse necessário.

Em 1961, as corridas de carreteiras nas estradas foram proibidas. Por esporte, passou a disputar os quilômetros de arrancada.

Osvaldinho corria sempre com a barata 128, uma Ford 1940. Seus mecânicos eram Oscar Procat, Hugo Hagemann e Aldo Costa."




Fonte das imagens: jornal Gazeta do Sul e arquivo Martim Kim.

segunda-feira, 16 de julho de 2012

Bertolucci e o Rallye I

Conforme já havia comentado no post dedicado ao piloto Fábio Bertolucci, o Renato Pastro foi fundo numa pesquisa sobre a passagem dele no Rallye nos anos de 1980 e 81. Hoje publico a parte que conta como foi o primeiro ano. A sequência vem ainda essa semana.

Tudo contigo, Comandante Pastro.

Sem nenhuma chance de ir para a Europa em 1980, conforme havia planejado o piloto gaúcho Fábio Bertolucci, decidiu dar uma volta por cima em sua carreira. Trocou as pistas por estradas de terras esburacadas e estreou no Campeonato Gaúcho de Rallye, formando dupla com o experiente navegador Edmundo Pontes na Equipe Refricar-Annerose.

Grande promessa da Fórmula Ford Corcel, Bertolucci tinha tudo para disputar o título desta categoria depois que fez algumas provas em fins de 1977. Mas no ano seguinte resolveu experimentar uma temporada na Europa, mas nos treinos de uma prova de Fórmula Ford, que iria disputar na Alemanha, sofreu um acidente que o afastou das pistas até a primeira metade do ano de 1979.

No final da temporada de Fórmula Ford Corcel de 1979, voltou a correr demonstrando estar completamente recuperado do acidente. E quando tudo indicava que iria receber um convite para integrar uma Equipe na categoria, Bertolucci ficou sem “esquema” nenhum.
Para não ficar parado, então, decidiu mudar.

“A primeira coisa que fiz foi ir ao CLUBE PORTO ALEGRE DE RALLYE – CPR. Confesso que não conhecia ninguém. Mas o Heron De Lorenzi, Diretor de Rallye da Federação Gaúcha de Automobilismo – FGA estava lá, e falei a ele que estava disposto a correr no Rallye, mas não tinha navegador. Foi então que ele me apresentou ao Pontes. Conversamos bastante eu entrava com o carro e ele com as máquinas de navegação, e foi tudo combinado”.

Flávio Bertolucci não encara o Rallye em sua carreira como uma regressão: “Isto para mim é uma aventura. Vou encarar como uma novidade. Pensar em Campeonato agora é cedo demais. No ano que vem já estou pensando em ir para a Europa. Mas por enquanto ainda é cedo para pensar nisso. O Rallye, de qualquer forma, não ocupa muito tempo. Dá para trabalhar tranquilamente”.

A dupla, da Equipe Refricar-Annerose participara com um Volkswagen Sedan 1600 com o N° 222. A principio a dupla fará o Campeonato Gaúcho, as provas do certame Sul Brasileiro e ainda as do Brasileiro que forem no Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná. A hipótese de participar também do II RALLYE INTERNACIONAL DO BRASIL em Agosto, também está nos planos da dupla.

“Eu e o Pontes treinamos neste fim de semana refazendo provas antigas. Quero ver agora a estreia que vai ser à noite.”

Entrevista concedida ao Jornalista Elton Jaeger da Companhia Jornalística Caldas Junior.


Na entrevista concedida ao Jornalista Rogério Monteiro da Zero Hora, Fábio Bertolucci declarou:
“Embora nunca tenha corrido um Rallye, me criei nas estradas da Serra e lá aprendi a dirigir. Logicamente teremos algumas dificuldades nas primeiras provas, pois além da minha inexperiência, a dupla é nova, assim como o carro que ainda esta sendo preparado pelo Pellegrini. Mesmo assim, acho que logo estaremos prontos para disputar as melhores posições nos Campeonatos Gaúcho e Brasileiro, e quem sabe até no Rallye Internacional”.

Concluiu Rogério Monteiro que Bertolucci e Pontes estariam testando nas estradas o Volkswagen da Equipe Refricar-Annerose, testes que servirão também para que Bertolucci se familiarize com a técnica de um piloto de Rallye, ele que nunca viu um Livro de Bordo. Apesar da inexperiência de Fábio, a dupla tem boas chances, pois o navegador Pontes é excelente, e rapidez de reflexos e habilidade, qualidades exigidas de um piloto neste esporte, Bertolucci tem de sobra.


A estreia de Fábio Bertolucci foi na segunda etapa do Campeonato Gaúcho de Rallye de 1980 durante o VII RALLYE GAÚCHA CAR- PIRELLI. A intensa chuva caída desde a noite de sexta feira e todo o dia de sábado fazia prever que os participantes encontrariam serias dificuldades, especialmente muito barro e tudo isto a noite fechada...

Fábio Bertolucci e Edmundo Pontes obtiveram ao final o oitavo lugar, entre dezenove participantes da Categoria Graduado.

Comentários do Jornalista Valter Boor do Jornal do Comércio:
“Só o fato de completarem o percurso valoriza a atuação de ambos. Mais entrosados e com o Fábio agora já sabendo o que é uma prova de Rallye, poderão aspirar as principais colocações. Claro que é bem diverso pilotar em um autódromo, em alta velocidade, o acelerador calcado ao máximo com bandeirinhas sinalizando todas as curvas. Em um Rallye o roteiro só é sabido dez minutos antes da largada. É necessário manter as médias impostas pelos organizadores nos diversos trechos dosando o acelerador, de acordo com as informações do navegador, que constantemente informa “adiantado”, “atrasado” ou “no tempo”. Ainda tiveram contra si, a estreia dar-se em um Rallye totalmente noturno, onde encontrar as referencias é bem mais difícil e com a chuva, deixando o piso escorregadio”.


Dois dias antes da prova na quinta feira, Bertolucci e Pontes decidiram fazer um treinamento, usando o Livro de Bordo de um Rallye disputado no ano passado. Tudo ia bem, até que em uma bifurcação, Fábio entrou na estrada errada, terminando abruptamente em dois grandes valões. Sem chances de travar, o “remédio” foi escolher o “menos ruim” e firmar o volante. Resultado: “decolaram”, com os faróis iluminando o topo das arvores, praticamente destruindo o carro preparado pelo Pellegrini. Intenso trabalho foi necessário para deixa-lo em condições de competir no fim de semana. Para as futuras etapas Bertolucci informou que já constatou serem necessárias algumas modificações, acreditando em uma boa classificação.

Outro contratempo que tiveram, foi com a embreagem. Logo no inicio esta começou a “patinar” até chegarem ao “prime de velocidade”, fazendo as mudanças no tempo, de ouvido. Apesar disso, foi a dupla classificada em 3° lugar nessa prova especial de velocidade mais ao estilo de Fábio Bertolucci.

Em uma frase sua, domingo, quando do almoço da entrega de prêmios na Revenda Gaúcha Car, diz o que achou do Rallye: “Foi uma baita experiência”.

No prime de velocidade disputado em 2.500 metros (areia, barro, pedras soltas com subidas e descidas...) o vencedor foi Marcelo Aiquel/Carlos Farina com um Fiat Rallye seguido de Ernani Dietrich/Paulo Veeck com Puma Volkswagen e Bertolucci/Pontes com o Volkswagen Sedan.

Conforme o jornalista Rogério Monteiro: “Experiência de pista foi fundamental na decisão do prime, realizado nas embarradas estradas de Dois Irmãos. Tanto Marcelo Aiquel com Naninho Dieterich e Fábio Bertolucci, já participaram de provas de velocidade em autódromos e não tiveram dificuldades para superar os Rallyzeiros tradicionais”.

Utilizando uma nova pintura e layout e outra regulagem no motor do Volkswagen Sedan N° 222 e confiando no trabalho do navegador Edmundo Pontes, o piloto Fábio Bertolucci da Equipe Refricar-Annerose acreditava em uma boa apresentação na 3ª Etapa do Campeonato Gaúcho de 1980 prova V RALLYE MOBIL-JARDIM ITÁLIA. Esta será sua quarta prova de Rallye, revelando suas qualidades como piloto, pois venceu um prime (trecho de velocidade contra o relógio) na etapa do Campeonato Sul Brasileiro em Florianópolis - SC. Ele declarou: “Nós estreamos em uma prova noturna, onde as dificuldades dobram, e erramos o roteiro, onde todo mundo errou. Depois, na prova do Sul Brasileiro em Curitiba, corremos praticamente sem navegação. A última prova foi em Florianópolis que apesar de ser mal organizada, pelo menos compensou com a vitória no prime de velocidade. Não vou dizer que vamos ganhar o Rallye, mas vai dar para chegar na frente”.


Na quarta etapa do Campeonato Gaúcho o II RALLYE MOBIL-CLIPRENE o piloto Fábio Bertolucci trocou de navegador passando a contar com o trabalho de Mário Arlas. Apesar da falta de maior entrosamento (tão necessário nas provas de Rallye) aliado ao fato de Arlas estar algo destreinado, longo tempo ausente das provas, faziam uma boa figura, mas enfrentaram um problema com o escape da correia do dínamo, que não resistia às rotações do motor, dizia Fábio que este motor preparado pelo Pellegrini girava a 8.000 RPM. Fazendo seguidas paradas para recolocá-la no lugar, o fato lhes custou muito tempo perdido para chegar a uma das primeiras colocações.


Na 5ª Etapa prova II RALLYE DE CANELA a surpresa foi o ingresso de Ronaldo Bertolucci (ex-kartista e afastado das competições) que pilotou o Volkswagen Sedan N° 42 da Equipe Pavioli-Buffet Sebastian navegado pelo já experiente Rallyzeiro João Mello na Categoria Novato. Sem duvida uma grande surpresa, pois nem seu irmão Fábio Bertolucci sabia do retorno do mano Ronaldo.

domingo, 15 de julho de 2012

Desafio da Semana

É raro uma dessas baratas aparecerem por aqui, mas vamos ver se a turma identifica o "motorista".


Mãos à obra!

sábado, 14 de julho de 2012

Conde

O último Desafio foi fácil e rapidamente identificado. A resposta era Ismael Chaves Barcellos, que infelizmente nos deixou na última semana.

Os primeiros registros que encontrei da participação de Ismael no automobilismo são de 1960, quando competia com um Fusca em provas pelo interior do estado. Nos anos seguintes passou a competir com um Gordini e mais tarde com JK, DKW e Simca. Nesse período, nas provas de longa duração, seus parceiros foram Raffaele Rosito, José Asmuz e Clóvis de Moraes. Nos anos 60 também competiu no kart e foi um dos destaques da prova inaugural do Kartódromo de Tarumã, em 1966, juntamente do amigo Clóvis. E foi com um Opala preparado por Clóvis, que Ismael - que fora apelidado de "Conde" - participou da inauguração do Autódromo de Tarumã no dia 8 de novembro de 1970, onde foi o quarto colocado na Classe D. Sua primeira vitória em Tarumã viria ainda em novembro, no dia 29. A final do Campeonato Gaúcho de 1970 foi disputada no início de janeiro de 1971 e com mais uma vitória, Ismael se sagrou Campeão Gaúcho em sua categoria.

A partir de 1971, Ismael estabeleceu uma parceria com Pedro Carneiro Pereira para as provas de longa duração. Pilotando o Opala #22, com preparação de Homero Zani, Ismael e Pedro, juntamente com Juvenal Martini, quebraram quando ocupavam as primeiras posições das primeiras 12 Horas de Tarumã, mas conseguiram um segundo lugar nos 500 km. A vitória viria então nas 12 Horas de 1972, com a dupla Ismael e Pedro não dando chance aos adversários. As 12 Horas de 1973 foram difíceis em razão dos problemas mecânicos na madrugada. Mesmo assim, e após uma brilhante recuperação, Ismael e Pedro, que contavam ainda com "Dado" Andrade na pilotagem do #22, conquistaram o terceiro lugar na geral e a vitória na Classe C.

Com o acidente que vitimou seu amigo e parceiro Pedro Carneiro Pereira, Ismael decidiu que era hora de parar com as corridas, deixando a velocidade de lado e entrando para a história como um dos melhores pilotos de sua geração.






Fonte das imagens: arquivo Francisco Feoli, revista Quatro Rodas, revista Auto Esporte e jornal Zero Hora.

quinta-feira, 12 de julho de 2012

5 Anos

Quase que eu esqueço...

Hoje o blog completa cinco anos de atividade. Sem mais delongas, gostaria apenas de registrar o meu agradecimento a todos que por aqui passam e que ao longo desses anos ajudaram a tornar o bloguesinho um lugar de encontro e reencontro dos amantes da velocidade e também de pesquisa e preservação da memória do automobilismo gaúcho.


Muito obrigado e vamos em frente!

sábado, 7 de julho de 2012

Roque Bruxel

O último Desafio foi, para mim, uma surpresa. A imagem recebida por e-mail, mostrava o Roque Bruxel ao lado de um carro da Fórmula Opel na Europa com o adesivo que indicava que alí havia a mão do piloto-preparador. Eu não tinha informações da ida dele para a Europa, mas rapidamente os comentários ajudaram a desvendar essa história.

O primeiro a matar a charada foi o aniversariante do dia, o amigo Paulo Schutz. Ele lembra de uma história interessante que tirou algumas dúvidas deixadas por aquela imagem.

"Em 1990, fui com meu amigo Roberto “Soneca” Machemer, para a Europa, assistir dois GPs em semanas seguidas, o de Protugal e o da Espanha, este, à época, realizado em Jerez de la Frontera. Lá, durante um treino, ocorreu um acidente muito forte com o Martin Donelly, que ficou caído na pista, fora do carro. Neste momento, saímos da arquibancada em direção a um bar, para beber algo, quando alguém me assusta, me segurando pelo braço. Era o Roque Bruxel.

Aí ficamos sabendo que ele andava pela Inglaterra, onde estava, também, o Duda Rosa, este correndo na F Ford. Lá conheceu o Henrique Barcellos, piloto paulista, e acabou acompanhando-o em algumas provas. Nos emprestaram umas credenciais e, durante os treinos da F Opel, entrávamos nos boxes da F1, foi muito legal. Ali acabamos conhecendo o pai do Pedro Lamy, com quem conversamos muito, assim como o Henrique, figura muito simpática e, também, convivemos algumas horas com os demais, todos muito garotos, morando fora do Brasil, andavam sempre juntos, os brasileiros e os portugueses. Os brasileiros eram o próprio Henrique, Rubinho, Gil de Ferran e André Ribeiro, e os lusitanos eram Pedro Lamy e Diogo Castro Santos."

Quem enviou a imagem foi o Roque Pacheco, de Porto Alegre, amigo e xará do Roque Bruxel.

Não tenho muitas informações sobre o início da carreira do piloto. Consta apenas que ele cursou a escola de pilotagem do Cláudio Mueller nos anos 70. Em 1981 participou do Campeonato Gaúcho de Fiat 147 e da etapa de Tarumã do Brasileiro.

Mas foi nos monopostos, a partir de 1982, que ele mostrou toda sua competitividade. No Campeonato Brasileiro de Fórmula Ford de 1984 foi pole position e fez a melhor volta na prova de Tarumã (4ª etapa) e venceu as três últimas em Guaporé, Jacarepaguá e Interlagos.

No ano seguinte deixou a pilotagem da Fórmula Ford para preparar o carro do guri de 16 anos, Serge Buchrieser na mesma categoria. A vitória na primeira etapa em Goiânia foi um indício de que Roque e Serge estavam em sintonia. E isso não foi tudo: foram mais três vitórias ao longo do ano e a conquista do título da categoria.

Depois do título, Roque assistiu mais alguns pilotos na Fórmula Ford Gaúcha e Brasileira, como José Luiz Krupp Filho e Ricardo Morassuti.

Depois da rápida passagem pela Europa, chefiou a equipe de Marcel Romanio na Fórmula Chevrolet em 1993. Como melhor resultado, Romanio venceu a etapa de Tarumã naquele ano.

Abaixo uma série de imagens, desde os tempos da Copa Fiat 147, passando pela Fórmula Ford, a passagem pela Europa até o registro da Fórmula Chevrolet.











Fonte das imagens: arquivo Roque Pacheco - algumas fotos de Vilsom Barbosa.