domingo, 30 de setembro de 2012

Desafio da Semana

Quem, o que, onde e quando?
 

Mãos à obra!

sábado, 29 de setembro de 2012

Invasão paranaense

Acertou em cheio quem respondeu que aquele belo Chevette #47 estava sendo tocado pelo paranaense Gastão Weigert. O carro pertencia ao Rogério Cauduro Dias, com quem o Gastão fez dupla no ano de 1987. Logo atrás aparecia o Escort #35 do "Neco" Fornari que naquele ano correu em dupla com o também paranaense "Guto" Mocellin.

Me contou o Paulo Schutz que esse Chevette foi montado a partir do zero apenas uma semana antes de uma 12 Horas, provavelmente a de 1986. A preparação ficou a cargo do Rogério Tardivo, o "Taxa" e a pintura foi muito bem feita pelo Werlang. A propósito, alguém lembra o primeiro nome do Werlang? Não confundir com o Gastão Werlang, que foi piloto de Fórmula Ford, entre outras categorias.

Em 1987, o sucesso do Campeonato Regional de Turismo era tanto, que um outro Chevette, o #46 da Cinzano, acabou sendo preparado pelo "Taxa". Desta vez a pilotagem era liderada pelo seu irmão, Rodnei sempre em dupla com um também paranaense: o próprio Gastão Weigert, o Mário Panico e o Flávio Trindade.

A imagem do Desafio era da prova de abertura do campeonato, disputada no dia 26 de abril daquele ano, em Tarumã, vencida pelo Uno #64 de Eduardo Fagundes e "Chico Bala".

Bons tempos aqueles dos grids grandes e coloridos.



Fonte das imagens: arquivo Ricardo Trein - fotos Vilsom Barbosa.

sábado, 22 de setembro de 2012

Gaúchos na Fórmula Chevrolet

O último Desafio foi difícil, mas aos 45 do segundo tempo veio a resposta. A imagem mostrava a prova de Guaporé da Fórmula Chevrolet no segundo ano da categoria aqui no Brasil, 1993. Disputada em abril, era a segunda etapa da temporada, na programação que, juntamente com a Stock Car, era denominada de Chevrolet Challenge.

A imagem do Desafio mostrava à frente o #26 do Sandro Giaffone. Na sequência o #27 do gaúcho que fazia sua estreia na categoria, Carlos Eduardo da Rosa, o #91 do catarinense Marcel Românio - que recentemente foi assunto aqui no blog, quando falamos do Roque Bruxel, depois o #32 do Bruno Junqueira, o carro de Patrick Prado, o #9 da gaúcha Maria Cristina Rosito, o #7 da Suzane Carvalho e por último aparecia o #8 do Christian Conde.

"Duda" Rosa correu pela equipe Action Power, que tinha como principal piloto o paranaense Ricardo Zonta. Naquela prova, Zonta travou uma acirrada briga dentro e fora da pista com Djalma Fogaça. Como consequência, Fogaça acabou suspenso pelo restante da temporada.

Ainda sobre "Duda", ele foi o destaque em todos os treinos livres, tendo registrado os melhores tempos, porém, na classificação a equipe acabou errando no acerto, o que o colocou apenas na 8ª colocação no grid.

A pole ficou com o goiano Ruben Fontes, com o tempo de 1min10s449. Ao seu lado largou "Zequinha" Giaffone e foi este que largou melhor mantendo a ponta para não mais perder. O resultado final foi o seguinte: "Zequinha" Giaffone, Ruben Fontes, Sandro Giaffone, Felipe Giaffone, Ciro Aliperti Jr., Maria Cristina Rosito, Bruno Junqueira, Patrick Prado, "Duda" Rosa e Christian Conde, os 10 primeiros.

Aquela temporada teve, além dos já citados, os pilotos Marcelo Carneiro, Douglas Pitoli, André Giaffone, Flávio Douglas Tito, Marcelo Tedesco, entre outros. O título foi conquistado pelo piloto da equipe Texaco Petrópolis, Ruben Fontes.

Poucos foram os gaúchos que competiram na categoria escola que durou de 1992 até o início dos anos 2000. Além de "Duda" e Rosito, lembro do Egon Herzfeldt ter feito uma prova em Tarumã, depois o Alan Jones Casarotto, o "Pedrinho" Bartelle e o Cláudio Ricci. Se alguém lembrar de mais algum, comente aqui.


 

domingo, 16 de setembro de 2012

Desafio da Semana

Quem, o que, onde, quando...
 
Tem gaúcho no bolo. Conseguem identificar?
 

Mãos à obra!

sábado, 15 de setembro de 2012

Martinewski

Acertou quem respondeu que era o Jorge Martinewski naquele Fórmula Ford do último Desafio. Aquela era a etapa de Goiânia do Campeonato Brasileiro de 1980, vencido pelo paulista Artur Bragantini.

Martinewski fez uma excelente temporada, que começou no dia 27 de Abril em Interlagos. O segundo lugar foi uma vitória, já que Bragantini iniciava a temporada se dizendo e comprovando ser imbatível. Acabou vencendo todas as oito provas e conquistando o título com várias provas de antecedência.

O desempenho do piloto do carro #9 porém, foi superado pelo outro piloto da equipe Ipiranga Super Seleto, o #100 de Walter Soldan, que com uma série de bons resultados acabou sendo o Vice-Campeão, deixando Martinewski na terceira posição do campeonato. O outro piloto que aparecia na foto do Desafio, o #13 de Amedeo Ferri, fechou a temporada na quarta colocação.

Além dos já citados, alguns dos demais gaúchos participantes daquele campeonato foram João Alfredo Ferreira, o "Baguncinha" e seu pai João Narciso Ferreira Neto, o "Bagunça", Voltaire Moog,  e Egon Herzfeldt.

Abaixo alguns registros da participação de Martinewski na temporada de 80.




Fonte das imagens: arquivo Pietro Tebaldi, Anuário Fiat e revista Quatro Rodas.

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

40 anos

O GP de Monza no dia de ontem serviu para lembrar e comemorar os 40 anos do título do Emerson Fittipaldi na Fórmula 1, conquistado lá mesmo na Itália. O amigo Fernando Maurano aproveitou a deixa e mandou uma homenagem ao velho Rato, no tempo em que a F1 para ele ainda era um sonho distante.
 

sábado, 8 de setembro de 2012

Recordes

Acertou quem respondeu que o piloto do último Desafio era o australiano Tim Schenken, durante a prova da Fórmula 2 Internacional, em Tarumã, em novembro de 1971. Tim, que pilotava um Brabham BT36, foi o autor do tempo de 1min02s400 que lhe garantiu a pole position, deixando seu nome como o detentor do recorde dos 3.016 m do circuito de Tarumã por mais de 10 anos.

O histórico dos recordes do Tarumã inicia nos treinos para a prova inaugural, quando o Bino de Luiz Pereira Bueno fez o tempo de 1min18s200 (média de 138,843 km/h), garantindo a pole position para a principal prova do dia 8 de novembro de 1970. Sabe-se que Jayme Silva, com o Fúria-FNM bateu esse tempo durante a corrida, porém não encontrei o registro.

No dia 3 de janeiro de 1971, durante a prova extra da Copa Brasil, Emerson Fittipaldi, correndo com a Lola T-210 registrou no treino oficial o tempo de 1m07s400 com média de 162,342 km/h.

O recorde de Tim Schenken levou tanto tempo para ser batido em razão de que as categorias internacionais não mais visitaram o autódromo nos anos 70, muito em razão do acidente que vitimou o italiano Giovanni Salvatti, naquela mesma prova na qual o australiano registrou seu recorde.

Até o início dos anos 80, os tempos mais rápidos, na casa de 1min10s eram obtidos pela categoria Fórmula Super-Vê. E foi com a chegada da Fórmula 2 e o confronto com os argentinos que estimulou o desenvolvimento dos carros e a consequente quebra daquele recorde. No dia 17 de outubro de 1982, "Chico" Feoli, pilotando um Muffatão-Passat, marcou 1min01s920 (175,179 km/h).

Dois anos depois, foi a vez do argentino Fernando Croceri, com um Berta-VW derrubar o tempo de Feoli, marcando 1min01s400 nos treinos da prova do Sulamericano de Fórmula 2.

Mais dois anos e foi a vez de outro argentino, Guilhermo Maldonado, marcar 1min00s400 nos treinos da etapa de 1986. Durante a prova, Leonel Friedrich marcou 1min00s940 (178,549 km/h).

A barreira do 1min foi rompida nos anos seguintes, porém não encontrei os registros a tempo de publicar. Consta que o próprio Leonel foi o primeiro a entrar na casa dos 59s, mesmo que extra-oficialmente.

Ao que consta, o recorde atual do circuito, foi registrado pelo mineiro Clemente Faria Junior, nos treinos para a prova da Fórmula 3 de 2007. Pilotando um Dallara, ele marcou 57s167, média de 189,928 km/h.

Caso alguém tenha alguma informação mais atualizada, deixe um recado nos comentários que publico na sequência.

Por enquanto ficamos com algumas imagens daquela prova da Fórmula 2 de 1971.



Fonte das imagens: revista Placar.

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Cordiais Arquirivais

Recebi um e-mail do Roberto Giordani acompanhado de um registro feito no início deste ano, num dos encontros da turma da antiga. Seguem os dizeres:

"Esta foto retrata um dos momentos maiores que a Confraria propicia: nos tempos da Fórmula Ford eram cordiais arquirivais, mas se desse no jeito na pista, um "comeria o fígado do outro" sem pestanejar..."


Ele ainda sugere uma legenda para a foto: "Quem poderia imaginar a 40 anos passados que Clóvis de Moraes e "Chico" Feoli, duas glórias do passado e os dois maiores arquirivais de pista na Categoria dos Fórmula Ford estivessem sentados juntos e em um bate papo animado e cordial, na Praiana em Atlântida em fevereiro de 2012???". Ambos já completaram mais de 70 anos. Isto é fantástico!"

Abaixo mais algumas, agora da época em que ambos se "pegavam" nas pistas.





Fonte das imagens: arquivo Roberto Giordani e Francisco Feoli.

domingo, 2 de setembro de 2012

Que venha a segunda edição!

Só agora consegui tempo para contar como foi o evento de lançamento do livro "Das Pistas para a História", ocorrido na última quarta na revenda Sud BMW em Porto Alegre.

A programação tinha início às 20:00. Me planejei para chegar lá neste horário, pensando que seria um dos primeiros e que assim poderia aproveitar ao máximo o momento, porém estava redondamente enganado. Quase todos os convidados já estavam lá. Também havia me planejado para fazer várias fotos do evento, porém, mais um porém, o papo com todos estava tão bom e tão intenso que as fotos... bem, as fotos foram poucas.

O discurso do Roberto Giordani, líder da Confraria dos Jurássicos e principal responsável pela idealização e execução do livro, estava carregado de emoção. Quase todos do grupo e dos demais personagens retratados na obra, estavam por lá. Ao todo devia haver em torno de 150 pessoas. Após o discurso, foram entregues troféus de agradecimento a todos os patrocinadores do projeto e na sequência, apresentada a bandeira da Confraria. Esta tarefa ficou a cargo de três dos fundadores do grupo, Horst Dierks, Professor Oscar Leke e Francisco Feoli.

 

O Walter Soldan conseguiu descrever exatamente o sentimento que havia em torno desse livro antes do seu lançamento: utópico. Muitos pensavam que essa obra não seria concluída, que se tornaria mais um sonho guardado na gaveta, mas felizmente, graças à dedicação daqueles que deram parte do seu tempo para com este livro e igualmente, do fundamental suporte dos patrocinadores que viabilizaram a sua execução, o livro se tornou realidade.

A exclamação de muitos era a mesma, dizendo que se soubessem que a obra ficaria tão bem produzida, teriam se empenhado em dividir mais algumas histórias, encontrar melhores fotografias.

O evento, por si só, já valeu muito a pena, mas para o amigo aqui foi especial, pois consegui reunir três figuras que desde o início do Blog do Sanco colaboram com seus comentários cheios de informação e boas lembranças: os "mestres" Luiz Borgmann, Paulo Schutz e Renato Pastro.


O próprio Giordani já vem há algum tempo me incentivando a reunir os blogueiros em um encontro dos Jurássicos. Vamos ver se até o final do ano sai. Quem sabe na próxima 12 Horas...

Bom, com a quantidade de histórias que ouvi naquela noite, com o entusiasmo de todos e os comentários positivos a respeito da obra, não tenho dúvidas de que uma segunda edição estará na pauta da Confraria muito em breve, não é mesmo "Capo"?

Para fechar a festa, nada soou melhor do que o ronco do V8 da Carretera #4 que pertenceu ao Vitório Andreatta e que hoje faz parte do acerto do amigo Paulo Trevisan. A foto abaixo mostra o próprio Paulo ao volante.

 
Aproveito esse espaço para publicamente agradecer a todos os colegas da Confraria, por terem me dado a oportunidade de fazer parte do time que tocou esse projeto. Muito obrigado!

O amigo Niltão Amaral fez mais fotos do evento, que podem ser vistas no Blog do Passatão.

Fonte das imagens: divulgação e arquivo pessoal.

Desafio da Semana

O que, quem, quando, onde... 
 

Mãos à obra!

sábado, 1 de setembro de 2012

Depois da Super Vê

Acertou quem identificou a imagem do último Desafio como sendo da Fórmula VW 1600, categoria que deu continuidade à Fórmula Super Vê e que foi mantida pela própria Volkswagen até o final de 1980. Em primeiro plano aparecia o gaúcho Ronaldo Ely

Aquela prova em questão, a quinta da temporada, foi disputada em Interlagos e viu mais uma vitória do paulista Antônio Castro Prado, a quinta naquele ano, resultado que praticamente liquidava o campeonato, pois faltando ainda quatro provas, a vantagem para o segundo colocado, Maurício Chulam, era bastante confortável. Na segunda colocação chegou José Pedro Chateubriand, com Vital Machado em terceiro, Chulam em quarto, Dárcio dos Santos em quinto, Jefferson Elias em sexto, Maurizio Sala em sétimo, Elcio Pelegrini em oitavo, Pedro Muffato em nono e "Chico" Feoli em décimo.

Castro Prado acabou sendo o campeão da temporada, já que os motores de Anésio Hernandez eram mesmo imbatíveis. Entre os gaúchos, o que mais se destacou foi Ely, com um início de temporada muito bom, fazendo um segundo lugar na prova de Tarumã e um terceiro em Goiânia, chegando para aquela prova na vice-liderança. Brigou pelo vice até o final da temporada, fazendo mais um segundo na prova de Cascavel, mas ficando apenas com o quarto lugar no campeonato.

Alguns dos outros pilotos que participaram da temporada foram Marcos Troncon, Leopoldo Abi Açab, Artur Bragantini, Adu Celso, Élvio Divani, Alfredo Guaraná Menezes, Plácido Iglesias, Luís Carlos Sansone, Régis Schuch, José Luis Pimenta, entre outros.

Abaixo algumas imagens daquela temporada.








Fonte das imagens: Luis Alberto Pandini, revista Placar e Quatro Rodas.