domingo, 26 de dezembro de 2010

Desafio da Semana

Que carro é esse? E a categoria? E o piloto? É a curva da Figueira, descendo pro Tala. O resto é com vocês.


Esse é o último Desafio do ano e o último post também. Vamos parar uns dias para recarregar as baterias para entrar o Ano Novo com todo o gás. No próximo final de semana tem a resposta e o primeiro Desafio de 2011. Aproveito para agradecer as visitas de todos, as colaborações, os comentários e tudo o mais. Valeu!

E não esqueçam do Desafio, portanto: mãos à obra!

sábado, 25 de dezembro de 2010

Grid cheio no Tarumã

Essa foi a proposta sugerida por Antônio Gilberto Ody numa reunião de pilotos, preparadores e dirigentes junto à Federação Gaúcha de Automobilismo, no ano de 1983: reunir as categorias Hot Car/TEG e Turismo 5000 num único grid. A proposta traria mais atrações para o público, com mais disputas na pista.

E foi no dia 3 de Julho daquele ano, na disputa da 3ª etapa do Campeonato Gaúcho de Hot Car/Turismo Especial Gaúcho e a 4ª do Campeonato Gaúcho de Turismo 5000 que um grande público compareceu ao Tarumã para acompanhar os 30 carros que alinharam para as duas baterias. Embora correndo juntos, a classificação das categorias continuava sendo em separado.

A pole position no geral ficou para o Passat #5 de Flávio Pilau, tendo o Gol #6 de Cláudio Mueller ao seu lado. Na Turismo 5000 o primeiro no grid (11º no geral) foi o Maverick #14 de Edison Tróglio.

Apesar da boa expectativa de Tróglio em relação à prova, suas chances "foram para o vinagre" já na segunda volta da primeira bateria, quando o Passat #13 de Carlos Hofmeister rodou na curva 2 e ficou parado na pista, sendo atingido em cheio pelo Maverick #14 e pelo Fusca de Arnaldo Fossá.






Hofmeister, piloto de Novo Hamburgo, era a resposta do último Desafio, que foi acertado pelo Paulo Schutz e pelo Marcelo Vieira. O número #13 deu provas que não trazia muita sorte para o piloto, que acabou passando a competir com o #43 nas provas seguintes, como mostra a imagem abaixo, de 1985 em Guaporé.


Ao final daquela prova em Tarumã, a vitória na Hot Car ficou com Flávio Pilau, na TEG José Roque Bresolin levou a melhor e na T 5000 José Renato De Léo ficou com o primeiro lugar.

Fonte das imagens: jornal Folha da Tarde - arquivo Família Tróglio e foto Vilsom Barbosa - arquivo Arnaldo Fossá.

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Saideira

Ontem, ao publicar a mensagem de Natal aqui do blog, imaginava uns dias de inatividade, normal do final de ano, tanto é que já havia programado a resposta do último Desafio e o próximo, que irão ao ar quando eu já estiver um pouco longe.

Mas o que eu não esperava era um agradável convite que me foi feito pelo Ivan Hoerlle para comparecer à oficina deles no dia de ontem. Os Hoerlle reuniram todo o time que trabalha tanto na oficina quanto nas corridas, mais alguns amigos para uma confraternização de final de ano.

Chegando lá encontrei a turma e ao fundo descansando o MCR #99, que teve uma atuação brilhante na última 12 Horas de Tarumã, concluindo na segunda posição a menos de uma volta do Tubarão. "Paulinho", Ivan, "Neni" Fornari, Alexandre, até o "Baiano" apareceu. E eu nem sabia que ele já está há uns cinco anos aposentado.

Papo vem, papo vai, e o Ivan pediu a palavra e começou a falar emocionado, agradecendo a todos. Agradeceu até a compreensão dos vizinhos pelos barulhos do dia-a-dia.


Daí o Ivan fez alguns agradecimentos especiais, entre eles um que emocionou muito o próprio e a todos que lá estavam. Ele começou a contar como tudo surgiu, no distante 1969, das dificuldades de montar e tocar a oficina e do apoio incondicional dado pelo outro irmão, Nelson. A Irmãos Hoerlle surgia com o Paulo, o Ivan e o Nelson, que mais tarde acabou seguindo outros rumos em sua vida profissional, mas nunca deixando de acompanhar e apoiar a jornada dos irmãos. Assim o Ivan fez uma bonita homenagem ao "Mestre", como é conhecido. Foi muito bacana. Abaixo aparecem da esquerda para a direita: Paulo, Alexandre, Nelson e Ivan.


Feitos os discursos fomos convidados a saborear um belo churrasco na companhia dos amigos. Fiquei surpreso e muito contente em ver a alegria do Paulo e do Ivan, bem faceiros, falando pelos cotovelos, sempre pegando no pé de um ou outro. Não conhecia esse lado mais descontraído deles. Os Hoerlle, até então, eram para mim apenas seriedade e muito trabalho. Que bom vê-los assim, embriagados na mais pura felicidade e na companhia de amigos. E que bom vê-los reconhecendo aqueles que deram muito de si para que eles estivessem onde estão. O reconhecimento é muito importante e é por isso que não me canso de reconhecer o trabalho deles em prol do automobilismo gaúcho.

A história do #99, ou do Melitta como ficou conhecido por anos, estava quase toda alí. Só faltavam os carros. E mesmo assim não haveria espaço para todos eles, desde o DKW, Corcel, 147, Passat, os carros do Rallye, o Oggi, Uno, Escort, Corsa, Spyder, mais os outros inúmeros preparados por eles.

Me lembro que por anos e anos a equipe do #99 se resumia a esses quatro cidadãos que aparecem aí abaixo: Paulo, Fornari, "Baiano" e Ivan. E que trabalho eles deram em TODAS as categorias que passaram!? E os títulos acumulados!? Demais...

E o "Baiano"? Descobri que ele não é baiano. É de Porto Alegre, mas ficou conhecido assim por causa da cabeça chata do tempo em que era jovem. É uma baita figura. E o que tem de história para contar, não é mole...


Faltou tempo para saber mais sobre as histórias, causos e tudo o mais, mas tenho certeza de que não faltará oportunidade para tal.


Agradeço o convite. Me diverti muito com essa turma pra lá de camarada.

E mais uma vez, Feliz Natal para todos!

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Pé no fundo


Como diria meu amigo "Perna", ao ver uma disputa ferrenha na pista: mas onde é que esses caras vão com tanta pressa?!

É gurizada, esse ano passou voando. Mas não foi em vão. Pegamos o vácuo dele já na reta dos boxes e fomos no nosso limite ao longo de toda a volta para acompanhá-lo. A cada curva prestamos atenção em todos os detalhes, no traçado, nas condições da pista, nos instrumentos, tudo ficou registrado na memória. Estamos certos de que a próxima será ainda melhor.

Volta fechada. Olhamos o tempo obtido e ficamos felizes pelo resultado. Trabalhamos muito para conquistá-lo. Nos tornamos melhores. Vivemos grandes momentos. Nos divertimos muito. O bom resultado nos injeta mais ânimo para ir cada vez mais rápido, com mais coragem, com mais determinação.

Cada ano é uma nova volta, um novo desafio. A bandeira verde mostrada é sinal de que a pista está limpa. O motor já passou dos 6000 giros. O cinto está bem apertado. O cronometro vai ser disparado em instantes. E lá vamos nós outra vez...

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Nunca se apagaram

O assunto do blog hoje é cortesia do Clóvis Irigoyen, que nos traz uma raridade.

"Prezado Leandro,

Vejo com prazeroza saudade as suas matérias sobre o automobilismo gaúcho dos anos "70", e te parabenizo por sua dedicação. Dentre todas as matérias que pude ler, no capítulo sobre os irmãos Iglesias, você pede que quem tivesse algo sobre o Opala deles lhe enviasse. Assim, envio a você uma foto antiquíssima que ainda tenho daquele carro. Foto esta obtida no mês de Abril de 1973, meses antes do fatídico acidente do qual eu fui testemunha ocular.

No dia de tal acidente eu trabalhava no box da "Cirauto" de Curitiba, que vinha como convidada para aquele evento, e com a coordenação do baixinho, seu Claude. Lembro até hoje dos detalhes do fato. Tais lembranças nunca se apagaram. Vez em quando ainda acordo à noite pensando naquilo.


Abraços,

Clóvis Irigoyen"

Essa é a primeira imagem clara do Opala #85 que aparece aqui no blog. Acima ele aparece na entrada do Tala Larga, em Tarumã. Dizem que o carro era uma bala... Obrigado, Clóvis.

Fonte da imagem: arquivo Clóvis Irigoyen.

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Arquivos do Baldino II - Final

Hoje finalizo a publicação dos arquivos do Ricardo Baldino.

Em 1976, Baldino deixou o Chevette da Divisão 1 de lado para alinhar um Bino na Fórmula Ford. Disputou provas dos campeonatos Gaúcho e Brasileiro entre 76 e 77. Na imagem abaixo aparece alinhado para uma etapa do Gaúcho vencida por Walter Soldan, o campeão daquela temporada. Conseguem identificar o cabeludo do lado esquerdo do retrato? Ele apareceu por aqui no post do último Domingo.


Foi também em 76 que Baldino conquistou talvez a sua maior vitória, nas 6 Horas de Tarumã, correndo com um Maverick em dupla com Roberto Schmitz. A imagem abaixo mostra o Maverick em primeiro plano, sendo seguido pelo Opala #12 dos pilotos Marino Schunck e Rommel Pretto e o #9 de Antônio Alceu Ribeiro e Ubirajara Sfoggia.


Aqui, Baldino conquistando mais um pódio em mais uma vitória do magro Soldan. Da esquerda para direita aparecem Soldan, Fábio Bertolucci, José Pedro Chateubriand e Baldino.


Agora Baldino aparece recebendo o troféu de quarto colocado na etapa de Tarumã do Brasileiro de Fórmula Ford de 1977. A vitória ficou com Fábio Bertolucci, com Artur Bragantini em segundo e Amedeo Ferri em terceiro.


Por fim, um belo registro, feito em Cascavel, durante a quarta etapa do Campeonato Brasileiro daquele ano. Baldino vai à frente de Fábio Bertolucci. Essa prova, disputada no dia 24 de Julho, foi bastante polêmica e teve muitos carros desclassificados, inclusive os dois da imagem.


Baldino fechou o campeonato de 77 em oitavo lugar. Bragantini foi o Campeão.

Agradeço ao Ricardo Baldino pela gentileza em dividir seu material com o blog.

Fonte das imagens: arquivo Ricardo Baldino.

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Passo Doble

A propósito dos posts sobre o folclórico piloto Ervino Einsfeld, o retratista, escriba, colunista, e piloto de "apareio" Vilsom Lambe-Lambe Barbosa entrou em contato via telex com mais um relato sobre o piloto do #96.

"Leandro:

Estou anexando uma foto do "Alemão" no seu Voyage 96.


Como não tinha as datas das corridas dele, foi um trabalhão até achar a foto, mas gostaria que a publicasses, como homenagem à grande figura.

O Erwino, infelizmente, anda com sérios problemas de saúde e, se conseguir ver a foto do seu Voyage, certamente ficará muito satisfeito.

Deves te lembrar que, no tempo em que eu escrevia no jornal Esportemotor, me arriava no Alemão. Tinha gente que pensava haver uma baita inimizade entre nós e que, no momento em que nos encontrássemos, ia fechar o tempo.

Um dia, quando entrei no box do carro 96, outros pilotos e mecânicos também estavam por lá e, ao me verem chegando ficaram em silêncio, constrangidos, achando que a briga era certa, uma vez que tinha me arriado na pilotagem do Alemão, dizendo que o último lugar era cativo e reservado para ele, que fazia traçado quadrado, etc.

Qual não foi a surpresa deles ao me verem sendo recebido com abraço e alegria pelo "garoto propaganda dos sapatos "Passo Doble" e camisas "Volta ao Mundo".

Até hoje ninguém conseguiu descobrir como ele ainda conseguia tais pisantes e camisas em pleno final da década de oitenta e início de noventa. "Temo véio!......."

Na época, este fotógrafo e escrevinhador tinha um sítio na Faixa de Taquara e, adivinhem quem eram um assíduo freqüentador dos churrasquinhos de gato? Ele mesmo.

Alguns poucos sabiam, a maioria não, mas o Alemão era abonado e jamais ostentou grana ou aparência, muito pelo contrário, parecia o mais pelado de todos e fazia questão de cultivar o tipo.

Já que falamos em "Passo Doble", duvido adivinharem quem era o fotógrafo que tinha a exclusividade de uso de galochas naquele tempo, quando os mais novos nem sabiam o que era aquilo? Talvez fosse este o elo de amizade entre nós dois ... O gosto pelo uso de coisas práticas e úteis, cagando para a tal de moda ...

Torço para que o Alemão consiga ver a foto e, talvez um pouco do que escrevi sobre ele, pois segundo consta está em Santa Catarina, sob cuidados médicos e da família.

Alemão, alegria das solteironas do Alegrete, junto com o Deoclécio: um baita abraço e vê se pelo menos dá uma lavada na camisa "Volta ao Mundo", engraxa o sapato "Passo Doble" e frisa a calça de "Nycron" . Pode ser que alguma solteirona encare!!!!!!!!!!!!! (Perco o amigo mas não a piada .....)

ALBATROZ FOTOS LTDA.
Vilsom Jair Barbosa - gerente
(55)9997-6269 - S. Vicente do Sul - RS"


Bacana, Vilsom. A turma que passa por aqui tem uma missão: encontrar o Ervino (mas agora não sei mais: é Ervino ou Erwino?) e passar a mensagem do Lambe-Lambe a ele. Será que conseguimos?

Valeu, Vilsom!

Fonte da imagem: arquivo Vilsom Barbosa.

domingo, 19 de dezembro de 2010

Veloce

Lembram que há poucos dias os Jurássicos voltaram às pistas? Foi lá no Volvo Experience, em Tarumã. Pois é, a turma ficou tão entusiasmada, que mal parou de contar as histórias daquele dia, já estava novamente reunida para acelerar.

A aventura agora foi no Velopark, no último Sábado, onde os Veloce estavam à disposição para algumas voltas. O convite do Velopark veio através do Jorge Fleck. Dessa vez fui junto e tive o prazer de acelerar junto dos amigos.


Chegamos lá às 9h. Já estava quente e foi muito bom ter programado a andada pela manhã, pois à tarde o calor estava insuportável. Cada um experimentou os "autos" para ver se ficavam confortáveis. O capo Giordani, responsável por todos esses encontros, bem que tentou se encaixar no Veloce, mas ficaria difícil sair. Sendo assim, o Fleck providenciou para ele um VW Gol, com slicks e comando brabo, que é utilizado na escola de pilotagem.


Depois de um agradável bate-papo com a turma, o Fleck chamou para o briefing. Seriam 10 os carros na pista. Além do Giordani, estavam lá o "Chico" Feoli, Cláudio Mueller, "Nico" Monteiro, Paulo Trevisan, "Zuio", "Castrinho", a Adriana, filha do Giordani, o Adriano, genro do "Nico" e eu.

O Fleck deu todas as dicas e tornou tudo mais fácil, especialmente para aqueles com pouca experiência, como é o meu caso. O Veloce é praticamente um protótipo em tamanho reduzido. Tem motorização Fiat 1.4 l, com 100 HP. Pesa 500 kg, o que dá uma boa relação peso potência. Toda suspensão foi projetada especialmente para essa aplicação, que mesmo com dimensões reduzidas (entre eixos de 2 m), garante uma ótima dirigibilidade. O freio é duro, mas extremamente eficiente. O câmbio exigia uma certa atenção ao passar da quarta para a quinta marcha, mas depois de umas duas voltas, já era possível engatar rapidamente. O Fleck orientou sobre as marchas em cada trecho da pista. Ficamos em quarta e quinta quase o tempo todo. Na freada da reta oposta se colocava terceira. Havia cones nas curvas indicando o local de tangência, o que ajudava muito, principalmente na curva do túnel, pois não se enxerga a saída dela.


Orientações passadas era hora de colocar as vestimentas e sentar nos carros. Escolhi o carro #21, aquele com as cores da Ipiranga. Sempre gostei de carros com as cores amarela e azul.



O meca Vilmar me ajudou com os comandos e me passou mais algumas dicas. O Vilmar já trabalhou com muita gente no automobilismo e está há mais de 30 anos no meio, junto de seus filhos. Grande figura.

Enquanto isso, a turma se ajeitava nos carros. O Feoli reservou o carro do Grêmio e o "Castrinho" o do Colorado. Depois de uma volta atrás do Fleck indicando o caminho das pedras, a pista foi liberada e pudemos então começar a diversão.

O carro acelera muito rápido e mesmo com suspensão, parece um kart nas curvas. O circuito do Velopark é ótimo para sentir a velocidade em linha reta. Em quinta marcha, a 6200 rpm, o carro deve estar a uns 180 km/h. No final do retão, frenagem, redução de quinta para quarta, entrada do primeiro "S", as zebras são altas e rapidamente se está na freada da curva à esquerda, que tem raio gradual, o que engana na primeira passada. Fui lá fora, mas a segurança é perfeita, com áreas de escape asfaltadas. A curva do túnel, como disse, é cega. A tangência é feita e parece que se vai bater na parte interna, mas é só impressão. O "S" de média a seguir é muito bacana de fazer, com o carro querendo escapar a traseira. Na saída deste a quinta entra e é pé no fundo por um bom tempo. Mais um "S" chegando e como o Fleck disse, alí é uma patada no freio. E que freio! Quarta, terceira e o carro sai que é uma bala em direção à última curva antes da reta. Nas primeiras voltas fiz todo esse trecho em terceira, mas depois de um tempo - já melhor adaptado - o carro pedia quarta e cortava na zebra interna antes da retinha. Na reta a quarta é feita logo debaixo da passarela. O mostrador no painel já vem indicando "SHIFT" um pouco antes. Mais adiante, "SHIFT" outra vez, quinta marcha entra fácil, e vamos que vamos.

As primeiras voltas foram para conhecer o carro, o traçado, testar as reações. Enquanto isso o Grêmio e o Colorado iam se pegando na pista. A turma da antiga obviamente andou muito forte e ficou com os melhores tempos. Até tentei acompanhar um ou outro para ver o traçado deles, mas convenhamos, foi melhor ficar de espectador, pois a turma, mesmo após anos de ausência na pilotagem, continua levando a pista muito a sério. Foi muito legal vê-los de dentro da pista. Lá vai o "Chico". E o "Castrinho" tentando passá-lo. Olha o Trevisan, grande amigo! E o Professor Cláudio Mueller! E o "Nico"! E o "Zuio"! Caramba, o que que eu estou fazendo aqui...

No final, depois de 20 voltas - que passaram voando - já estava bem adaptado e gostando muito da brincadeira. Muito seguro e divertido. Recomendo uma visita (agendada previamente) para aqueles que quiserem sentir as emoções de um carro de competição.

Abaixo, da direita para a esquerda aparecem: Feoli, Adriano, "Nico", Sanco, Giordani, Fleck, Adriana, Cláudio Mueller, "Castrinho" e o Ronaldo Bitencourt, que não acelerou, mas foi lá conferir. Faltaram na imagem o Trevisan e o "Zuio", mais o Raymundo Castro que também apareceu por lá para prestigiar os amigos.


Depois das aceleradas, fomos para o Velogrill degustar um excelente almoço e confraternizar, tudo isso, dentro do ar condicionado, é claro.

O Fleck e a turma do Velopark estão de parabéns pela estrutura disponível para proporcionar um encontro como esse. Sem falar do Giordani, que consegue reunir velhos amigos em torno de uma antiga, mas sempre viva paixão. Que honra para mim fazer parte desse grupo e poder dividir uma pista com todos os nomes que lá estavam.

Ganhei o dia! Obrigado!

Fonte das imagens: arquivo pessoal.

Desafio da Semana

De quem era esse carro? Ou melhor, o que sobrou dele... Quando foi isso? Já que o assunto é demolição, a cortesia só podia ser - mais uma vez - do meu amigo "Ratão". Até rimou...


Mãos à obra!

sábado, 18 de dezembro de 2010

Quase deu briga

O último Desafio foi fácil. O Marcelo Bottizzo matou rápido e a turma veio na sequência, contando as histórias do Ervino Einsfeld, o cara que sempre corria com o #96, fosse ele Corcel, Fusca, Brasília, Voyage, 147.

O registro daquela Brasília amarela em condições precárias me fora enviado pelo "Ratão", através do João Cláudio Müller. Perguntei a eles se a Brasília estava batida, ou coisa assim, afinal faltavam uns pedaços da mesma. Me disse o "Ratão": "o Ervino deixava o carro embaixo das árvores, no tempo, em sua casa e colocava na carreta como estava. Não faltava nada no carro, era assim o jeito dele. Todo mundo achava meio estranho mas o Ervino fazia assim e pelo jeito até corria assim!"

O Marcelo Vieira lembrou de uma história na qual ele e mais outros que estavam no box, durante uma prova de Hot-Car, fizeram uma sacanagem e lavaram o Voyage dele, naquela cor "azul sujeira", como bem dizia o Vilsom Barbosa. O Ervino nunca lavava os carros e quando viu, quase deu briga...

Falando no Ervino, o amigo Rui Amaral Jr, lá do Histórias que Vivemos, publicou ontem algumas fotos do Arturo Fernandes durante uma prova em Tarumã, 1977. E vejam quem aparece no pódio, na terceira posição (segundo da direita para a esquerda)! O Ervino também acelerava forte.

Vejam aí mais um click do Arturo, mostrando agora as duas Brasas do Aroldo Bauermann e do "Janjão" Freire.


Confiram outras lá no blog do Rui.

Valeu, "Ratão", João e Rui!

Fonte das imagens: arquivo Carlos Eugênio (via João Cláudio Müller) e Arturo Fernandes (via Rui Amaral Jr.)

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Os personagens da 30ª 12 Horas de Tarumã - Final

Fechando a classificação ilustrada das 12 Horas...


13º) #89 - Renato Stumpf/Matheus Stumpf/Jager Frigeri (Classe II, Spyder), a 227 voltas. Largou em 24°.


12º) #51 - Telmo Jr./Edson Postal/Igor Eberle/Itamar Peretti (Classe II, Aldee RTT), a 224 voltas. Largou em 13°.


11º) #177 - Daniel Elias/Mário Bernardi (Classe IV, Gol), a 148 voltas. Largou em 16°.


10º) #53 - Rodney Tardivo/Márcio Martins/Fabiano Baretta (Classe IV, Gol), a 147 voltas. Largou em 11°.


9º) #50 - Vitor Costa/Gustavo Tortelli/Cleber Vieira/Régis Boéssio (Classe II, Aldee), a 117 voltas. Largou em 21°.


8º) #04 - Felipe Bertuol/Paulo Bertuol/Aristides Bertuol Neto/Darci Marini (Classe II, MXR), a 101 voltas. Largou em 3°.


7º) #77 - Alexandre Lima/Paulo Pretto/Hardy Kohl Jr. (Classe IV, Gol), a 94 voltas. Largou em 22°.


6º) #54 - Pedro Ávila/Diogo Bottato/Carlos Belleza (Classe IV, Corsa), a 78 voltas. Largou em 15°.


5º) #22 - Rafael Biancini/Ike Halmscheleger/Henrique Ross (Classe IV, Gol), a 69 voltas. Largou em 12°.


4º) #15 - Carlinhos Andrade/Fernando Justo/Ricardo Landi (Classe IV, Volvo C30), a 44 voltas. Largou em 9°.


3º) #10 - Pierre Ventura/João Cardoso Jr./Cristiano Almeida/Felipe Toledo/Juliano Moro (Classe I, MRX), a 35 voltas. Largou em 1°.


2º) #99 - Paulo Hoerlle/Alexandre Hoerlle/Matheus Castro (Classe I, MCR), a 1min19s476. Largou em 6°.


1º) #05 - Geciel de Andrade/Eduardo Dieter/Bruno Justo (Classe I, MC Tubarão), 527 voltas em 12h00min47 (média de 132,30 km/h). Largou em 2º.

Fonte das imagens: Leandro e Giovanni Sanco.

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Os personagens da 30ª 12 Horas de Tarumã

Bom, mais uma 12 Horas chega ao fim. Todos aqueles que participaram dessa aventura são vencedores. Até amanhã publicarei uma imagem de cada um dos 25 carros que largaram. Começarei com a classificação de trás para frente. Agora vamos ao que interessa.


25º) #18 - João Batista Rodrigues/João Luiz Kreuz/Ricardo Kreuz/Renato Kreuz (Classe I, MRX Turbo), a 513 voltas. Largou em 7°.


24º) #56 - Paulo Rotta/Nelson Cardoso/Rodrigo Messa/Zen (Classe II, Aldee), a 487 voltas. Largou em 25°.


23º) #08 - Fernando Poeta/Cláudio Ricci (Classe III, Lamborghini Gallardo), a 485 voltas. Largou em 4°.


22º) #46 - João Batista Sant'Anna/Vitor Genz/Carlos Kray/Christian Castro/Fernando Poeta (Classe I, MCR Turbo), a 457 voltas. Largou em 20°. Marcou a melhor volta com o tempo de 1min03s241 (171,68 km/h) na 56ª.


21º) #88 - Ricardo Terres/Juarez Terres/Niltão Amaral (Classe IV, Gol), a 444 voltas. Largou em 23°.


20º) #21 - Luciano Cardoso/Juliano Cardoso/José Laênio Jr. (Classe IV, Gol), a 362 voltas. Largou em 14°.


19º) #03 - Délcio Dornelles/Marcelo Dornelles (Classe IV, Voyage), a 360 voltas. Largou em 10°.


18º) #78 - Jairo da Silva/Carlos Britto/Edson Serdeira (Classe III, Uno), a 317 voltas. Largou em 17°.


17º) #11 - Airton Diehl/Isadora Diehl/R. Trettin (Classe IV, Gol), a 311 voltas. Largou em 18°.


16º) #33 - Cali Crestani/Fernando Mello (Classe I, Tornado), a 267 voltas. Largou em 8°.


15º) #31 - Marcelo Ritter/Paulo Fontes/José Fontes (Classe IV, Fusca), a 252 voltas. Largou em 19°.


14º) #07 - Edemar Stédile/Franco Stédile/Cláudio Ricci (Classe II, Spyder), a 242 voltas. Largou em 5°.

Amanhã tem mais. Enquanto isso, quem esteve dentro da pista - nos carros aí de riba - nos conte como foi a aventura.

Fonte das imagens: arquivo Leandro e Giovanni Sanco