quarta-feira, 31 de julho de 2013

Arquivos do Rebechi

Hoje o tema é Fórmula Ford. Nas duas primeiras imagens o pódio de Goiânia, 1986. Vejam a turma. Além do André Rebechi (usando óculos da "última moda"), aparecem Oswaldo Negri Júnior, Djalma Fogaça, José David (vencedor), Jefferson Elias (creio que foi o campeão da temporada) e mais um à direita que não consegui identificar.
 
Mais abaixo dois registros de 1987: Brasília e Foz do Iguaçu.
 




Fonte das imagens: arquivo André Rebechi.

terça-feira, 30 de julho de 2013

Arquivos do Rebechi

Corrida nos pavilhões da Festa da Uva, em Caxias do Sul, 1982. André Rebechi foi o campeão.
 


Fonte das imagens: arquivo André Rebechi.

segunda-feira, 29 de julho de 2013

Arquivos do Rebechi

Dia desses falamos do André Rebechi e sobre seu pai, João Antônio. O André fez a gentileza de enviar alguns registros que publicarei ao longo dessa semana.
 
Para começar, aproveitando que o kart está em alta aqui no blog, publicarei três de 1981. Na sequência aparecem provas em Cachoeira do Sul, Tarumã e Passo Fundo. Algumas figurinhas conhecidas também aparecem nos clicks.
 



Fonte das imagens: arquivo André Rebechi - fotos Vilsom Barbosa.

domingo, 28 de julho de 2013

Desafio da Semana

Quem é o motorista? Tem uma figura sentada no banco da frente muito conhecida da turma que por anos assistiu provas na Curva 1 e no Tala Larga em Tarumã.
 

Mãos à obra!

sábado, 27 de julho de 2013

40 Anos de Automobilismo

No último Desafio publiquei uma das imagens que foram divulgadas quando da lembrança da primeira corrida de kart realizada na cidade de Passo Fundo. O assunto foi tema de uma ótima matéria divulgada na região em novembro do ano passado e que agora, transcrevo aqui. Assim contou o Diário da Manhã:
 
Quatro décadas decorreram desde as primeiras corridas de kart em Passo Fundo. É de comemorar esse feito iniciado com o campeonato citadino de 1972, e, que tem gerado incontáveis campeões, até em nível nacional, para a cidade. E, no mês de novembro, são celebrados os 40 anos do primeiro campeonato, ainda realizado nas ruas.

Passo Fundo é terra de grandes pilotos, e no Kart, também uma das pioneiras no interior do Estado. Suas lideranças e pilotos deflagraram e organizaram as primeiras corridas em cidades como Cruz Alta, Lages, Vacaria, Erexim, Getulio Vargas e outras da região.




(Em 1972, provas eram realizadas nas ruas da cidade / FOTOS ARQUIVO PESSOAL/ PAULO TREVISAN E MARCO DAMIAN)

No Brasil o Kart surgiu em 1959/60 originário de uma ideia dos norte-americanos que estavam usando motores de cortadores de grama e de motosserras. Com a proibição das corridas de carros nas ruas no RS em 1968 (a última prova foi em Passo Fundo, pelo campeonato gaúcho) a única alternativa era correr no Autódromo de Tarumã, inaugurado, em 1970. Portanto, a solução para os pilotos passo-fundenses foi o kart.

Ocorreram reuniões no Bar do Turis Hotel, e os boatos insistentes de que, em 1972, teria corridas na cidade. Aonde, ninguém sabia. A primeira compra foi de dois chassis Mini (apelidados de banheiras) usados por Moacir Cabeda e Hercules Borges em 1971. Em seguida, Paulo Afonso Trevisan e João Carlos Klaus trouxeram os Maxi Mini, juntamente com Mauro Machado, Roberto Tasca, Sergio e Hélio Ughini, Paulo Tagliari, e logo após, tantos outros.

Os treinos começaram em pistas e locais improvisados no trevo da TransBrasiliana, no pequeno trecho de asfalto em direção à Xangri-lá, mas especialmente na pátio fechado da CESA que era cedido por Alberto Tagliari, então diretor, para uso dos kartistas nos finais de semana. Juntava-se a juventude no local e o número de karts não baixava de 10, treinando até detonar os pneus e seus motores. O conhecimento técnico era mínimo. Um detalhe que desconheciam era que para o motor pegar e funcionar, se deveria correr com a traseira levantada e não arrastando as rodas no chão. Detalhes primários e para os quais os mecânicos e ajudantes ignoravam no inicio. Muitos já eram acostumados a empurrar DKW, que, com motor envenenado, exigia muita força para pegar. O grid chegaria a mais de 20 unidades no primeiro campeonato, em 1972. Vários correriam em duplas porque as provas eram categoria única e geralmente de 3 a 4 baterias por prova. Importante salientar, que alguns deles eram filhos de pilotos das antigas carreteras e pelo menos oito tinham experiência e disputavam corridas no campeonato Gaúcho com Simca, Gordini, DKW, Opala, ou seja, o kart foi um desaguadouro natural dos pilotos, filhos de pilotos e jovens aspirantes.


 



























(Paulo Trevisan à esquerda, Mauro Machado no centro e João Carlos Klaus à direita / FOTOS ARQUIVO PESSOAL/ PAULO TREVISAN E MARCO DAMIAN)
 
Primeira prova cheia de atrações
Na primeira prova em 05/06/1972, após transferirem data anterior, porque estava sendo comprados novos chassis, uma surpresa, a chuva! Ninguém era acostumado com isso e nem existiam pneus de chuva. Então nas “ensaboadas” Avenida General Neto e Rua Independência aconteceu a prova inicial, com largada lançada dos 15 karts, na frente do bar Oásis. Após, dobrava a direita na Rua Independência e fazia um retorno de volta a General Neto e, assim, contornava os canteiros dos coqueiros, defronte a Catedral. Ocorreram acidentes, e, nem os sacos de areia improvisados, evitaram algumas lesões. Na soma das quatro baterias, com 12 minutos cada, o vitorioso foi Hercules Borges com 22 pontos. Após, Paulo Tagliari que disputou a ponta ferozmente, Ison Iaione, Paulo Trevisan e João Carlos Klaus, Roberto Tasca, Celso Menegaz. Portanto, o primeiro vencedor em corridas de kart em Passo Fundo foi Hércules Borges. A melhor volta, indicada pela cronometragem registrada pela equipe de Paulo Roberto Magro, foi feita pelo piloto Paulo Tagliari. Por uma questão histórica é importante registrar os pilotos que participaram dessa prova inaugural: Paulo Tagliari, Mauro Machado, Ivanio Bernardon, Ernani Rigon, Sergio e Helio Ughini, Paulo Trevisan, João Carlos Klaus, Joaquim Albuquerque (de Carazinho), José Schroeder, Antonio Carlos Oltramari, Caetano Borella, Moacir Cabeda, Hercules Borges, Roberto Tasca, Nilton Bertão, Ison Iaione, Nereu Grazziotin, Edson Bertão, Guilherme Wolff (os três últimos receberam os karts na semana anterior). Grande destaque era a junção e formação de excelentes preparadores, como Carlos “Aio” Ortiz, João Finardi, Alexandre Tagliari que também viriam a ser grandes pilotos, e a quem o nosso Kartismo muito deve. Outros se integrariam em seguida, como Fernando e Gilberto Cogo, Busato, Arnaldo Fontanella, Neri Lago, Cesar Ghighi, Job Iaione Filho, Luiz Carlos Tizatto, Nilson Grazziotin e Ivan Tissot. E agregados nesse entusiasmo, MoscaTissot, Canfield, DalPont, Marson, Helbling, Carlos Martins e tantos outros.

Paulo Trevisan levou a segunda prova
A segunda prova no trevo da perimetral para Porto Alegre, com largada dada por Italo Bertão, foi vencida por Paulo Trevisan e João Carlos Klaus e em segundo lugar Mauro Machado que formara uma equipe bem estruturada com saudoso preparador Alexandre Tagliari. Mauro já usava capacete personalizado e macacão de piloto de verdade, já que a maioria dos macacões era de postos de combustível e até fardamento de frigorífico.

Terceira prova: Hélio Ughini vencedor
A terceira prova foi no mesmo trevo e Paulo Trevisan e João Carlos Klaus, mesmo tendo vencido duas das quatro baterias, ficaram em segundo na geral, perdendo para Hélio Ughini, que viria a se tornar um grande expoente do kartismo de Passo Fundo até os inicio dos anos 90. Aliás, desses pilotos pioneiros vários seriam campeões gaúchos nos anos 70/80. O destaque foi Roberto Tasca, bicampeão gaúcho pela famosa equipe Semag de Porto Alegre. Hélio Ughini e João Carlos Klaus também viriam a ser campeões estaduais.
 
Sérgio Ughini venceu a quarta prova
A quarta prova, datada do mês de novembro, retornou para o centro da cidade, com largada na Avenida General Neto, em frente da Garagem São José. Passava defronte a antiga Ford, hoje Banco Sicredi, e contornava o posto de combustível, na esquina com Rua General Osório. Corriam para retorno no meio da quadra e faziam em alta velocidade a esquina da antiga Casa Rayon. Foram pegas sensacionais entre Sergio Ughini, Hercules Borges e Paulo Trevisan, cada um vencendo uma bateria, ficando como fita azul final, Sergio Ughini. O público era imenso e significava realmente um acontecimento na cidade. A imprensa noticiava os preparativos e fartamente os resultados, e o radialista Meirelles Duarte sempre esteve presente e apoiando, como até hoje, faz por gosto pelo kartismo.




(Momento da largada de uma das provas de quatro décadas atrás / FOTOS ARQUIVO PESSOAL/ PAULO TREVISAN E MARCO DAMIAN)

Sem campeão
As oito corridas, do primeiro campeonato não definiram o campeão, pois o regulamento não era claro e houve muitos vencedores, em cada prova e em cada bateria. Mas, uma coisa importante aconteceu. A Associação Automobilística de Passo Fundo-AAPF (hoje Kart Clube de Passo Fundo e voto na FGA) já começava a falar e discutir a necessidade de construir um kartódromo. A primeira reunião oficial, conforme Paulo Trevisan, que guardou todo o material de época, aconteceu no Bar dos Bresolin (o famoso Roda Viva) ao lado do Clube Caixeiral.

O Kartódromo da Roselândia
A doação da área, na Roselândia, foi feita pelo proprietário, senhor Irady Laimer. As máquinas que aplainaram o terreno pertenciam ao senhor Lander Machado, e o combustível das máquinas, fornecido gratuitamente pelo piloto de carretera e entusiasta do kart, Ítalo Bertão. Assim, o empenho de apaixonados pelo automobilismo fez nascer a primeira pista, ainda de forma precária, lá pelos anos de 1975/1976.

Mas as maiores exigências do esporte só possibilitaram a inauguração oficial do atual kartódromo, em 1979. Nas décadas seguintes o kartódromo teve grandes apoiadores, como o prefeito Fernando Machado Carrion, com o asfaltamento, e, antes, do Prefeito Edu Villa de Azambuja. Nas décadas seguintes, das empresas Stédile, Bertol e outras, entusiastas do esporte.

O kartismo, como outros esportes, segue convivendo com momentos de grandeza e de crise. No geral, nunca mais recebeu apoio do poder público, mesmo que o kartódromo seja um patrimônio valioso para a comunidade. Este esporte é um formador de caráter e personalidade sadia e competitiva dos jovens, como os frequentadores o sabem. Muita água rolou na pista e fora dela, mas aí são outras inúmeras histórias.

Tudo nasceu lá em 1972 e por essa razão na prova final do Campeonato Gaúcho que acontecerá em novembro/2012, serão exibidos os velhos e valorosos karts dos primórdios desse esporte em Passo Fundo, pertencentes ao Museu do Automobilismo Brasileiro. Quem sabe para algumas voltas na pista? Com chuva ou sem chuva? O mais importante será o registro da memória daqueles que participaram desse feito.
 
Grande registro da história do kartismo em Passo Fundo. Com certeza muitas dessas informações foram provenientes dos arquivos do guardião da memória do automobilismo brasileiro, o meu amigo, Paulo Trevisan.
 
Fonte das imagens: Diário da Manhã - Passo Fundo, acervo Paulo Trevisan e Marco Damian.

domingo, 21 de julho de 2013

sábado, 20 de julho de 2013

Ricardo Bazei

Mais uma vez, o Mestre Schutz (que também atende pelo apelido de "Gordo Pequeno", não é mesmo, Lambe-Lambe?) matou a charada. No kart #78, vinha o piloto de Gramado, Ricardo Bazei, durante disputa de prova do Campeonato Gaúcho de Kart de 1984, em Tarumã, ano em que ele se tornou campeão. Atrás dele, um guri que no ano seguinte se tornaria a revelação do Campeonato Brasileiro de Fórmula Ford, Serge Buchrieser.

Me contou o André Pasquale, outro grande kartista daquela época, uma história interessante sobre o número do kart do Ricardo. Ele disse que em 1980 comprou um kart usado do João Alfredo Ferreira, o "Baguncinha", piloto de Gramado, mas que mora em Novo Hamburgo. O "Baguncinha" havia sido Campeão Gaúcho com aquele kart que utilizava o número 78. Com o mesmo chassi e número, o André repetiu a dose e foi Campeão Gaúcho em 1981. Depois disso, o Ricardo, com o #78 foi Campeão Gaúcho em 1984. Para fechar a história, o filho do André, Franco, usou este número para ser Campeão Gaúcho de Kart em 2012. Como disse o André, realmente um número que dá sorte aos pilotos de Gramado.

Ricardo teve passagens esporádicas pelo automobilismo, quase sempre competindo no kart. Com o também gramadense Mauro Caberlon, participou da prova 6 Horas de Guaporé de 1986, válida pelo Campeonato Regional de Turismo. Abaixo é possível ver algumas passagens de sua carreira nas pistas. Muita gente conhecida aí em baixo.

Ao que consta sua última prova oficial foi em uma prova de kart endurance, também com Mauro Caberlon e Paulo Volk.
 



 
 


 
Fonte das imagens: arquivo Ricardo Bazei - fotos Vilsom Barbosa, www.inema.com.br

sábado, 13 de julho de 2013

Campeonato Brasileiro de Viaturas Turismo, Tarumã, 1973

Acertou quem identificou a imagem do último Desafio como sendo da prova de abertura do Campeonato Brasileiro de Viaturas Turismo - Divisão 3, disputada em Tarumã, no dia 20 de Maio de 1973. Os faróis em alguns carros pode ter confundido alguns blogueiros, pensando ser uma prova de 12 Horas, mas explicarei a seguir a razão para que estivessem instalados.
 
35 carros se apresentaram para a prova. 23 na Classe A, até 1600 cc, quatro na B, entre 1601 e 3000 cc e oito na C, entre 3001 e 6000 cc.
 
A pole position ficou com o Opala #84 do paulista Pedro Victor De Lamare, com o tempo de 1min20s65. Apesar da diferença de "cavalaria", o gaúcho Fernando Esbroglio com o Fusca #1 obteve o excelente tempo de 1min22s66, alinhando na terceira posição, indicando seu favoritismo tanto em sua classe quanto no geral.
 
Dada a largada da primeira bateria, De Lamare disparou sendo acompanhado apenas por Edson Graczyk, com Opala, Esbroglio, "Dado" Andrade, também com Opala e Fausto Dabbur com Fusca. Na 8ª volta Esbroglio acabou abandonando por problemas mecânicos. Os problemas também perseguiram boa parte dos Opalas da Classe C. De Lamare quebrou e "Dado" venceu, mesmo sem freio e as três primeiras marchas. Graczyk fechou em segundo com Dabbur em terceiro.
 
A segunda bateria foi disputada no início da noite, por isso os faróis instalados nos carros. Quem assumiu a pilotagem do Opala #68 de "Dado" Andrade foi Pedro Carneiro Pereira, mas os problemas acabaram fazendo com que largasse dos boxes. Mesmo com uma boa recuperação nas primeiras voltas, acabou quebrando na quinta volta.
 
Quem liderou boa parte da bateria foi Julio Tedesco, se revezando com Graczyk, até que ambos abandonassem. Com praticamente todos os Opalas fora da disputa, o Fuscas dominaram, com Vitor Mottin vencendo a segunda bateria e Bruno D'Almeida em segundo. Dabbur administrou sua vantagem da primeira bateria e mesmo terminando a segunda na quinta posição, venceu na soma das duas baterias.
 
O resultado final foi o seguinte:
Classe A:
1º Fausto Dabbur - Fusca - 84 voltas
2º Lino Reginatto - Fusca - 83 v
3º Sá Carvalho - Fusca - 82 v
 
Classe B:
1º Fernando Rangel - FNM - 75 v
2º Evaldo Vita - Opala - 67 v
3º Luis Fernando Costa - FNM - 63 v
 
Classe C:
1º Roberto Alves - Opala - 84 v
2º Julio Tedesco - Opala - 62 v
3º Pedro Victor De Lamare - Opala - 58 v
 
Abaixo dois registros daquela prova. O primeiro mostrando o vencedor Fausto Dabbur e mais abaixo o Opala #68, vencedor da primeira bateria.
 


Fonte das imagens: revista Quatro Rodas.

sexta-feira, 12 de julho de 2013

Blog do Sanco - Ano 6

Apenas para não deixar passar em branco, o bloguesinho está fechando seis anos de atividade hoje.

Não tenho paciência para olhar as estatísticas, mas foram vários posts, pesquisas, histórias, fotografias, visitas, comentários, novos amigos, ao longo de todo esse tempo. É só dar uma olhada no índice aí ao lado. Uma quantidade razoável de automobilistas retratados por esse espaço. Quando paro e olho que em cada nome há uma história bacana, um grande achado, sinto muito orgulho de ter tirado essa ideia da cabeça há seis anos.

Já não tenho aquele tempo livre de antes. Seguidamente me comentam que o blog anda meio devagar. É verdade. Bem que eu gostaria de poder atualizar com maior frequência, atender todos os pedidos, mas falta perna.
 
Take your time, dizia aquele outro. E é assim que vamos para mais um ano, sempre fiel ao propósito que fez esse negócio aqui pegar um espaço no www: resgatar, preservar e divulgar a memória do automobilismo gaúcho.

Termino o breve post, não sem antes agradecer a todos que colaboraram esse tempo todo, seja visitando, comentando e até mesmo enviando material para publicação. Obrigadão!

 E vamos em frente!
 

12 Horas de Chevette

Fechando a conta do material enviado pelos filhos do João Garavello, hoje mostro algumas das participações dele nas 12 Horas. De cima para baixo, a prova de 1993, que já falamos aqui, depois 2004, 2006 e por fim, 2007, sempre de Chevette, é claro.
 




Mais uma vez, agradeço ao Maurício e Henrique pelo envio do material e ao próprio Garavello pela participação.

Fonte das imagens: arquivo João Garavello e acervo pessoal.

quinta-feira, 11 de julho de 2013

Gaúcho de Marcas

Hoje publico registros do João Garavello participando do Gaúcho de Marcas no período entre 1990 e 1993. Os dois primeiros mostram a prova de abertura do campeonato, em Guaporé, prova na qual competiu ao lado de Evaldo Quadrado. Mais abaixo, o Chevette #30, durante a disputa dos 500 km de Tarumã de 1991. Destaque para o resultado da Copa Chevette na mesma prova. A seguir, o #37 durante temporada de 1992, ao lado de Alcir Machado. Por último um pódio da Copa Chevette, em Guaporé, 1993, quando venceu ao lado de Valdecir dos Santos.
 
 
 



 
Fonte das imagens: arquivo João Garavello e jornal Esporte Motor.

quarta-feira, 10 de julho de 2013

O Prêmio do Chileno

É claro que o tema da semana é a passagem do João Garavello pelas pistas, mas o post de hoje não pode deixar de registrar uma imagem inédita do Fiat Prêmio #87 do Raul Robles, o "Chileno" na prova 6 Horas de Guaporé, em 1987. Mais a frente aparece o Chevette #38 do Garavello. A segunda imagem também é de 1987 e a última é de 1989, em mais uma prova em Guaporé, todas pelo Regional de Turismo.
 



Fonte das imagens: arquivo João Garavello.

terça-feira, 9 de julho de 2013

Regional de Turismo, 1985

Belíssimas imagens da temporada de estreia do Campeonato Regional de Turismo, em 1985, quando João Garavello fez dupla com o saudoso Ronaldo Nique no Chevette #53. Mais uma vez, muita gente conhecida nesses clicks.
 


 
 

Fonte das imagens: arquivo João Garavello - fotos Vilsom Barbosa.

segunda-feira, 8 de julho de 2013

6 Horas de Tarumã, 1974

Mais três registros da participação do João Garavello, na prova 6 Horas de Tarumã de 1974, quando correu em dupla com Inocêncio Perez. É possível identificar outros carros conhecidos.
 



Fonte das imagens: arquivo João Garavello.

sábado, 6 de julho de 2013

Chevetteiro de carteirinha

Gostaram daquela atravessada do Opalão na saída do Tala Larga do último Desafio? Pois o meu amigo Paulo Schutz quase acertou mais uma. Na verdade, posso dizer que ele acertou metade da resposta. Ele mencionou o Inocêncio Gusmão Perez como sendo o piloto em ação. Era o Opala dele, porém naquele momento quem estava ao volante era seu parceiro de pilotagem que será revelado a seguir.

A publicação da imagem do último Desafio teve um propósito especial e me foi encomendada pelos filhos do então piloto, que neste domingo (7/7) completa 60 anos de idade. Para variar, o aniversário será comemorado no autódromo, no Velopark, já que os guris estão seguindo a paixão do pai e estarão em ação na prova da Classic a bordo de um Chevette que leva um número conhecido, o #38.

Ficou mais fácil agora? Pois bem, estamos falando do João Carlos Garavello Oliveira, que apesar de já não acelerar nas pistas com a frequência de antigamente, vem apoiando os filhos Maurício e Henrique na participação destes na Copa Classic, contando ainda com o suporte de um velho conhecido, o competente preparador Derli Stefani, ou simplesmente "Diko".

 Aquela prova com o Opala, disputada em parceria com o Inocêncio Perez, foi nas 6 Horas de Tarumã, em 1976, prova que já foi relatada aqui e que viu uma quebradeira geral dos participantes. Na vitória do Maverick #40 da dupla Roberto "Pareci" e Ricardo Baldino, o Opala #74 obteve a quinta colocação em sua classe.

Pelo que me contaram os guris, Garavello iniciou sua trajetória nas pistas em 1974, competindo com um - adivinhem - Chevette em uma prova para Estreantes. Foram duas provas naquele ano e uma vitória. Por conta do excelente resultado, no ano seguinte decidiu cursar a Escola de Pilotagem do grande Mestre Cláudio Mueller, tendo aulas práticas nos famosos Fórmula Vê que tantos pilotos formaram naquela década. Após algumas intervenções na Divisão 1, ficou um período fora das pistas, voltando em 1981 para competir na Turismo Especial Gaúcho, antiga Divisão 3, com um Fusca. Sua passagem por esta categoria foi breve, ficando ausente até 1985, quando retornou em definitivo para fazer dupla com o amigo Ronaldo Nique no Chevette #53 no recem criado Campeonato Regional de Turismo.

Garavello competiu no Regional de Turismo - considerado o melhor campeonato de turismo do Brasil naquela época - por vários anos, sempre com Chevette e fazendo parcerias com pilotos como Alcir Machado, Gilberto Bandeira, João Sant'Anna, além do já citado Ronaldo Nique, entre outros.

Neste período, participou de algumas 12 Horas, tendo alcançado o melhor resultado em 1988, quando fazendo um trio com Alcir Machado e Gilberto Bandeira, obteve o 9º lugar na classificação geral.

A partir de 1990, com a mudança do nome do campeonato para Gaúcho de Marcas e com a criação da Copa Chevette, obteve seus melhores resultados, como a vitória na Copa Chevette nos 500 km de Tarumã de 1991, em parceria com Ronaldo Nique e Moisés de Deus no Chevette #30. Ainda em parceria com Nique, com a participação de Alcir Machado, obteve seu melhor resultado em 12 Horas. Foi em 1993, quando concluíram a prova na 5ª colocação no geral e 3º no Marcas.

A partir daí as participações de João Garavello nas pistas ficaram concentradas nas provas longas como as tradicionais 12 Horas de Tarumã. Sempre com Chevette, é claro. Até 2008, último ano em que competiu, teve como parceiros Ronaldo Nique, Itajara Xavier, Wagner dos Santos e Eduardo Dias Jaime.

Abaixo publico algumas imagens de sua trajetória nas pistas. Ao longo da semana tentarei publicar outras tantas enviadas pelos guris, numa forma de homenagear este simpático piloto, que, assim como disseram o Henrique e o Maurício, ainda nutre uma paixão juvenil pelo esporte, ajudando há muito anos a engrossar a fileira de carros que rasgam as retas dos autódromos do nosso estado. 
 A primeira prova na categoria Estreantes, em 1974
 
 Durante disputa das 6 Horas de Tarumã de 1976
 
 O único não Chevrolet da carreira, durante sua participação na TEG

Com Ronaldo Nique no Regional de Turismo de 1985
 
 9º colocado nas 12 Horas de Tarumã de 1988, com Alcir Machado e Gilberto Bandeira

 5º colocado nas 12 Horas de Tarumã de 1993, com Ronaldo Nique e Alcir Machado
 
Em sua última 12 Horas competindo com o Chevette de Wagner dos Santos
 
Valeu, gurizada! Valeu, Garavello!
 
Fonte das imagens: arquivo João Garavello.