segunda-feira, 7 de julho de 2008

500 km de Tarumã - 1975

O Luiz Borgmann, que só me envia preciosidades, tirou essa do baú. A lista de inscritos das provas do final de semana dos 500 km de Tarumã de 1975. Notem que também havia provas de Fórmula Ford e Divisão 1. Será que essa prova de Fórmula Ford aconteceu com tão poucos carros? Acho que não. Fala aí, Luiz.


Dando uma olhada numa Pódium Graphic, que peguei em mãos na última sexta (é do arquivo de uma família de pilotos, mas que ainda não posso dizer o nome, pois vem um Desafio em breve sobre eles), encontrei o resultado dessa prova e também algumas imagens.

De acordo com a matéria, os "500 Quilômetros de Tarumã de 1975" foi a última prova longa utilizando gasolina, precaução que tornou-se obrigatória com o boicote dos países produtores de petróleo em 1973.

A vitória coube à dupla Aroldo Bauermann e Vitor Mottin, com um Fusca Divisão 3 da Equipe Comauto/Antarctica. Eles receberam a bandeirada com quatro voltas de vantagem sobre os segundos colocados - Ronaldo Ely e Walter Soldan, com um Chevette D3 - percorrendo os 500 quilômetros em três horas e quarenta minutos, aproximadamente.

Por classes o resultado foi o seguinte: na A venceram Armir Valandro e Alcides Gasparotto com um Chevette, representando a cidade de Arvorezinha. Em segundo lugar ficaram Décio Michel e Roberto Giordani, com o Corcel da Languiru, e em terceiro apareceram Alberto Fritsch e Nicola Losco Neto, com um Fusca de Porto Alegre. Na Classe B os vencedores e os vices foram os mesmos da geral e em terceiro ficaram Álvaro Torres Júnior e Antônio Carlos Monteiro com um Fusca de Porto Alegre. Na Classe C que ganhou foi a dupla Ruy Ferreira de Souza e Roberto Souza com um Opala de Porto Alegre, ficando em segundo lugar Luiz Fernando Costa e Paulo Aydos Rodrigues (ex-presidente do ACRGS) com um Alfa Romeu de Porto Alegre.

Abaixo algumas imagens do carro e da dupla vencedora.

Fonte das imagens: arquivo Luiz Borgmann e Pódium Graphic.

3 comentários:

Anônimo disse...

Fantástica a lista de inscritos.
Reparem na classe B da D1, Paulo de Tarso Marques! Pai do Tarso e Tiago Marques, dono da Action Power, naquela época morava em Novo Hamburgo e corria com um Dodginho preto.
A fórmula ford, naquele ano, tinha um grid reduzido, era considerada cara. No ano seguinte, em 76, foi reativada pela Ford, com motores standard e pneus radiais, com um dos anos mais disputados da história.
Paulo Schütz

Anônimo disse...

Olá Leandro,
Bem lembrado o Paulo de Tarso, que na época buscava graduacao na Unisinos.O Opala 2500 do Ruy e Roberto Souza havia sido adquirido do José Asmuz, que abandonava o esporte. Naquela época era comum faltar carro para o grid minimo, muitas vezes havia enxerto, a F-Ford enfrentava problemas com pneus importados e as pecas intercambiáveis dos câmbios Hewland, pois as importacoes eram proibidas;o CNP controlava as corridas liberando uma determinada litragem para toda a corrida, e assim por diante.Correr era complicado.
Luiz Borgmann

TARCISIO disse...

Interessante: carros com componentes importados em classe à parte.