Dando uma olhada numa Pódium Graphic, que peguei em mãos na última sexta (é do arquivo de uma família de pilotos, mas que ainda não posso dizer o nome, pois vem um Desafio em breve sobre eles), encontrei o resultado dessa prova e também algumas imagens.
De acordo com a matéria, os "500 Quilômetros de Tarumã de 1975" foi a última prova longa utilizando gasolina, precaução que tornou-se obrigatória com o boicote dos países produtores de petróleo em 1973.
A vitória coube à dupla Aroldo Bauermann e Vitor Mottin, com um Fusca Divisão 3 da Equipe Comauto/Antarctica. Eles receberam a bandeirada com quatro voltas de vantagem sobre os segundos colocados - Ronaldo Ely e Walter Soldan, com um Chevette D3 - percorrendo os 500 quilômetros em três horas e quarenta minutos, aproximadamente.
Por classes o resultado foi o seguinte: na A venceram Armir Valandro e Alcides Gasparotto com um Chevette, representando a cidade de Arvorezinha. Em segundo lugar ficaram Décio Michel e Roberto Giordani, com o Corcel da Languiru, e em terceiro apareceram Alberto Fritsch e Nicola Losco Neto, com um Fusca de Porto Alegre. Na Classe B os vencedores e os vices foram os mesmos da geral e em terceiro ficaram Álvaro Torres Júnior e Antônio Carlos Monteiro com um Fusca de Porto Alegre. Na Classe C que ganhou foi a dupla Ruy Ferreira de Souza e Roberto Souza com um Opala de Porto Alegre, ficando em segundo lugar Luiz Fernando Costa e Paulo Aydos Rodrigues (ex-presidente do ACRGS) com um Alfa Romeu de Porto Alegre.
Abaixo algumas imagens do carro e da dupla vencedora.
Fonte das imagens: arquivo Luiz Borgmann e Pódium Graphic.
3 comentários:
Fantástica a lista de inscritos.
Reparem na classe B da D1, Paulo de Tarso Marques! Pai do Tarso e Tiago Marques, dono da Action Power, naquela época morava em Novo Hamburgo e corria com um Dodginho preto.
A fórmula ford, naquele ano, tinha um grid reduzido, era considerada cara. No ano seguinte, em 76, foi reativada pela Ford, com motores standard e pneus radiais, com um dos anos mais disputados da história.
Paulo Schütz
Olá Leandro,
Bem lembrado o Paulo de Tarso, que na época buscava graduacao na Unisinos.O Opala 2500 do Ruy e Roberto Souza havia sido adquirido do José Asmuz, que abandonava o esporte. Naquela época era comum faltar carro para o grid minimo, muitas vezes havia enxerto, a F-Ford enfrentava problemas com pneus importados e as pecas intercambiáveis dos câmbios Hewland, pois as importacoes eram proibidas;o CNP controlava as corridas liberando uma determinada litragem para toda a corrida, e assim por diante.Correr era complicado.
Luiz Borgmann
Interessante: carros com componentes importados em classe à parte.
Postar um comentário