Como estou fora a semana toda, não sei se alguém conseguiu responder o último Desafio. Acredito que sim, pois aqui ninguém deixa passar nada...
A resposta era o argentino Guillermo Stegmann no seu Crespi Renault na etapa da Fórmula 4 em Tarumã, 1971. Já falei sobre essa corrida aqui mesmo, em outra oportunidade, inclusive com um depoimento do Fernando Esbroglio, que correu como convidado.
Abaixo aparece o resultado das três baterias e também imagens dos dois primeiros colocados na geral.
Fonte das imagens: revista Quatro Rodas e revista Corsa.
sábado, 31 de dezembro de 2011
sexta-feira, 30 de dezembro de 2011
O retorno do #88
Enquanto rolam as férias, nosso ilustre amigo Roberto Giordani nos convida a ler seu depoimento sobre a participação do DKW #88 na preliminar das últimas 12 Horas de Tarumã. Está lá no Blog dos Jurássicos. O texto e as fotos são demais.
domingo, 25 de dezembro de 2011
Desafio da Semana
sexta-feira, 23 de dezembro de 2011
Presente de Natal
Dia desses o "Betinho" Freire, filho do Breno Job me disse que tinha consigo algumas relíquias que seriam muito bem aproveitadas pelo blog. Ele falou em alguma coisa sobre Fórmula 2, coisa e tal. Daí o tempo passou, eu acabei esquecendo e daí, há poucos dias pipoca na caixa de e-mails a seguinte mensagem:
"E aí Sanco!! Finalmente consegui scannear as fotos da F2 em Tarumã! Considere um presente de natal para ti e os aficcionados ou tarados por corridas. Estas fotos foram tiradas pelo fotógrafo da Folha da Tarde, Macluf. Ele era muito amigo de meu pai e nos deu estas fotos de presente na época. Acredito que não existam outras fotos desta prova por aqui. Nunca mais ouvi falar deste fotógrafo."
Ao terminar de ler dei uma boa olhada nas fotos e praticamente babei. São realmente um baita presente de Natal para todos que passam aqui pelo blog. Achei bacana demais a dedicatória do fotógrafo aos filhos do Breno, "Betinho" e os gêmeos Mauro e Mário. Eles sempre acompanhavam o pai nas aventuras pelo Tarumã.
Nas fotos é possível ver o Ronnie Peterson #8, bastante jovem, e seu March 712 M. Aparecem também o Henri Pescarolo #14 e Spartaco Dini #21, ambos também com March 712 M, contornando a curva do Laço. A foto do Tala Larga é muito legal e mostra um duelo pela ponta entre Carlos Reutemann #19 num Brabham BT 36, Peterson e Emerson Fittipaldi #6 num Lotus 69. Foi essa que escolhi para o último Desafio que a turma matou sem dificuldades. Outras duas mostram o duelo entre Wilson Fittipaldi #7 e Giovanni Salvati #23, ambos com March 712 M na curva do Laço. O final dessa disputa infelizmente todos sabem como foi.
Reutemann venceu com Emerson em segundo e José Carlos Pace em terceiro.
Agradeço ao "Betinho" pela grande colaboração. Essas aí realmente valeram a pena esperar.
Fonte das imagens: arquivo Roberto Freire.
"E aí Sanco!! Finalmente consegui scannear as fotos da F2 em Tarumã! Considere um presente de natal para ti e os aficcionados ou tarados por corridas. Estas fotos foram tiradas pelo fotógrafo da Folha da Tarde, Macluf. Ele era muito amigo de meu pai e nos deu estas fotos de presente na época. Acredito que não existam outras fotos desta prova por aqui. Nunca mais ouvi falar deste fotógrafo."
Ao terminar de ler dei uma boa olhada nas fotos e praticamente babei. São realmente um baita presente de Natal para todos que passam aqui pelo blog. Achei bacana demais a dedicatória do fotógrafo aos filhos do Breno, "Betinho" e os gêmeos Mauro e Mário. Eles sempre acompanhavam o pai nas aventuras pelo Tarumã.
Nas fotos é possível ver o Ronnie Peterson #8, bastante jovem, e seu March 712 M. Aparecem também o Henri Pescarolo #14 e Spartaco Dini #21, ambos também com March 712 M, contornando a curva do Laço. A foto do Tala Larga é muito legal e mostra um duelo pela ponta entre Carlos Reutemann #19 num Brabham BT 36, Peterson e Emerson Fittipaldi #6 num Lotus 69. Foi essa que escolhi para o último Desafio que a turma matou sem dificuldades. Outras duas mostram o duelo entre Wilson Fittipaldi #7 e Giovanni Salvati #23, ambos com March 712 M na curva do Laço. O final dessa disputa infelizmente todos sabem como foi.
Reutemann venceu com Emerson em segundo e José Carlos Pace em terceiro.
Agradeço ao "Betinho" pela grande colaboração. Essas aí realmente valeram a pena esperar.
Fonte das imagens: arquivo Roberto Freire.
quinta-feira, 22 de dezembro de 2011
O Natal está aí!
Tem um radialista local que passa o ano inteiro brincando e dizendo "o Natal está aí!", numa alusão ao rápido passar dos dias, dos meses, do ano. E dia desses ele falou, rindo "o Natal está aí, mesmo!"
Bom, 2011 foi um ano bacana para o blog. Mesmo com menos tempo para ele, comparado aos anos anteriores, acho que valeu a pena por cada post, cada lembrança, cada reencontro com os personagens que escreveram a história do nosso automobilismo.
Espero que em 2012 não seja diferente e que o blog continue firme com o seu propósito de resgatar, preservar e divulgar a memória do automobilismo feito no Rio Grande do Sul.
A todos vocês que por aqui passam, desejo um Feliz Natal e um Ano Novo de muita saúde, alegrias, sucesso e muitas vitórias.
O blog ficará pelos boxes nos próximos dias. Vamos recarregar a bateria, reabastecer o tanque, e fazer uma revisão geral para voltar com tudo na segunda quinzena de Janeiro. Até lá, tentarei ao menos não falhar com os Desafios e as respostas.
Um grande abraço a todos!
Bom, 2011 foi um ano bacana para o blog. Mesmo com menos tempo para ele, comparado aos anos anteriores, acho que valeu a pena por cada post, cada lembrança, cada reencontro com os personagens que escreveram a história do nosso automobilismo.
Espero que em 2012 não seja diferente e que o blog continue firme com o seu propósito de resgatar, preservar e divulgar a memória do automobilismo feito no Rio Grande do Sul.
A todos vocês que por aqui passam, desejo um Feliz Natal e um Ano Novo de muita saúde, alegrias, sucesso e muitas vitórias.
O blog ficará pelos boxes nos próximos dias. Vamos recarregar a bateria, reabastecer o tanque, e fazer uma revisão geral para voltar com tudo na segunda quinzena de Janeiro. Até lá, tentarei ao menos não falhar com os Desafios e as respostas.
Um grande abraço a todos!
terça-feira, 20 de dezembro de 2011
Os personagens da 31ª 12 Horas de Tarumã - Final
Hoje fecho o resultado ilustrado da última 12 Horas com destaque para os vencedores nas quatro categorias.
9º) #222 - Cleber Vieira/Márcio Nehrke/Luiz Carlos Ribeiro/Luis Halmenschlager (Classe IV, Gol), a 83 voltas. Largou em 18º. VENCEDOR CLASSE IV.
8º) #64 - João Carlos de Andrade/Wagner Amorim/Ricardo Landi/Adolfo Rossi (Classe III, Audi A3), a 74 voltas. Largou em 13º.
7º) #07 - Edemar Stedile/Fernando Stedile/Cláudio Ricci/Lisandro Webber (Classe II, Spyder), a 62 voltas. Largou em 6º.
6º) #22 - Rudimar Muller/Eduardo Muller/Fernando Justo (Classe III, BMW E36M3 V8), a 60 voltas. Largou em 23º.
5º) #111 - Anderson Toso/Gustavo Martins/Vilson Virardi Jr./Luiz Sérgio Sena Jr. (Classe III, Maserati), a 35 voltas. Largou em 14º. VENCEDOR CLASSE III.
4º) #99 - Paulo Hoerlle/Alexandre Hoerlle/Giovani Bianchessi (Classe I, MCR), a 20 voltas. Largou em 3º.
3º) #46 - João Sant'Anna/Vitor Genz/Carlos Kray/Christian Castro/Matheus Castro (Classe I, MCR), a 17 voltas. Largou em 4º.
2º) #04 - Felipe Bertuol/Aristides Bertuol Neto/Darci Marini/Alexandre Finardi (Classe II, MCR), a 44.022 segundos. Largou em 2º. VENCEDOR CLASSE II.
1º) #05 - Tiel de Andrade/Eduardo Dieter Ventre/Bruno Justo (Classe I, MC Tubarão),551 voltas em 12:00:28.492 (média de 138,39 km/h). Largou em 1º. VENCEDOR CLASSE I E GERAL.
Assim que der, continuo com mais assuntos sobre 12 Horas.
Fonte das imagens: Régis Andrade e arquivo pessoal.
9º) #222 - Cleber Vieira/Márcio Nehrke/Luiz Carlos Ribeiro/Luis Halmenschlager (Classe IV, Gol), a 83 voltas. Largou em 18º. VENCEDOR CLASSE IV.
8º) #64 - João Carlos de Andrade/Wagner Amorim/Ricardo Landi/Adolfo Rossi (Classe III, Audi A3), a 74 voltas. Largou em 13º.
7º) #07 - Edemar Stedile/Fernando Stedile/Cláudio Ricci/Lisandro Webber (Classe II, Spyder), a 62 voltas. Largou em 6º.
6º) #22 - Rudimar Muller/Eduardo Muller/Fernando Justo (Classe III, BMW E36M3 V8), a 60 voltas. Largou em 23º.
5º) #111 - Anderson Toso/Gustavo Martins/Vilson Virardi Jr./Luiz Sérgio Sena Jr. (Classe III, Maserati), a 35 voltas. Largou em 14º. VENCEDOR CLASSE III.
4º) #99 - Paulo Hoerlle/Alexandre Hoerlle/Giovani Bianchessi (Classe I, MCR), a 20 voltas. Largou em 3º.
3º) #46 - João Sant'Anna/Vitor Genz/Carlos Kray/Christian Castro/Matheus Castro (Classe I, MCR), a 17 voltas. Largou em 4º.
2º) #04 - Felipe Bertuol/Aristides Bertuol Neto/Darci Marini/Alexandre Finardi (Classe II, MCR), a 44.022 segundos. Largou em 2º. VENCEDOR CLASSE II.
1º) #05 - Tiel de Andrade/Eduardo Dieter Ventre/Bruno Justo (Classe I, MC Tubarão),551 voltas em 12:00:28.492 (média de 138,39 km/h). Largou em 1º. VENCEDOR CLASSE I E GERAL.
Assim que der, continuo com mais assuntos sobre 12 Horas.
Fonte das imagens: Régis Andrade e arquivo pessoal.
segunda-feira, 19 de dezembro de 2011
Os personagens da 31ª 12 Horas de Tarumã
Hoje dou continuidade com o resultado ilustrado das últimas 12 Horas de Tarumã.
19º) #03 - Cali Crestani/Alexandre Silveira/Ramon Matias/Fernando Mello (Classe III, Maserati), a 380 voltas. Largou em 12º.
18º) #78 - Jairo Bastos/Heinrich Ott Jr./Everton Narciso (Classe IV, Uno), a 364 voltas. Largou em 21º.
17º) #177 - Daniel Elias/Mário Bernardi/Jefrson Puhl/Rodrigo Lenke (Classe IV, Gol), a 302 voltas. Largou em 15º.
16º) #89 - Matheus Stumpf/Renato Stumpf/Jager Frigeri (Classe II, Spyder), a 284 voltas. Largou em 10º.
15º) #53 - Márcio Martins/Pedro Ávila/Carlos Belleza (Classe IV, Gol), a 247 voltas. Largou em 25º.
14º) #02 - Joel Castilhos/Sandro Loff/Alexandre Silveira (Classe II, Spyder), a 238 voltas. Largou em 9º.
13º) #28 - Airton Diehl/Gerson Trindade/Fabiano Kratina/Maria Cristina Rosito (Classe III, Golf), a 210 voltas. Largou em 26º.
12º) #51 - Telmo Jr./Edy Postal/Igor Kicheberle (Classe IV, Logus), a 147 voltas. Largou em 24º.
11º) #11 - Isadora Diehl/Patrícia de Souza/Sabrina Kuronuma (Classe IV, Gol), a 101 voltas. Largou em 17º.
10º) #18 - João Luiz Kreuz/Renato Kreuz/João Batista Rodrigues (Classe I, MRX), a 93 voltas. Largou em 5º.
Amanhã o post que mostra os melhores da prova.
Fonte das imagens: Régis Andrade e arquivo pessoal.
19º) #03 - Cali Crestani/Alexandre Silveira/Ramon Matias/Fernando Mello (Classe III, Maserati), a 380 voltas. Largou em 12º.
18º) #78 - Jairo Bastos/Heinrich Ott Jr./Everton Narciso (Classe IV, Uno), a 364 voltas. Largou em 21º.
17º) #177 - Daniel Elias/Mário Bernardi/Jefrson Puhl/Rodrigo Lenke (Classe IV, Gol), a 302 voltas. Largou em 15º.
16º) #89 - Matheus Stumpf/Renato Stumpf/Jager Frigeri (Classe II, Spyder), a 284 voltas. Largou em 10º.
15º) #53 - Márcio Martins/Pedro Ávila/Carlos Belleza (Classe IV, Gol), a 247 voltas. Largou em 25º.
14º) #02 - Joel Castilhos/Sandro Loff/Alexandre Silveira (Classe II, Spyder), a 238 voltas. Largou em 9º.
13º) #28 - Airton Diehl/Gerson Trindade/Fabiano Kratina/Maria Cristina Rosito (Classe III, Golf), a 210 voltas. Largou em 26º.
12º) #51 - Telmo Jr./Edy Postal/Igor Kicheberle (Classe IV, Logus), a 147 voltas. Largou em 24º.
11º) #11 - Isadora Diehl/Patrícia de Souza/Sabrina Kuronuma (Classe IV, Gol), a 101 voltas. Largou em 17º.
10º) #18 - João Luiz Kreuz/Renato Kreuz/João Batista Rodrigues (Classe I, MRX), a 93 voltas. Largou em 5º.
Amanhã o post que mostra os melhores da prova.
Fonte das imagens: Régis Andrade e arquivo pessoal.
domingo, 18 de dezembro de 2011
Desafio da Semana
sábado, 17 de dezembro de 2011
Esbroglio e o JK
O Jurássico Fernando Esbroglio duvidou que alguém reconhecesse, mas como a turma aqui não deixa passar nada, matou a charada.
Era mesmo ele, correndo no JK do paulista José Pedro Chateaubriand, na prova de abertura do Campeonato Brasileiro de Turismo, em Tarumã, no dia 18 de Abril de 1971. A prova teve duração de quatro horas e foi vencida por Pedro Victor de Lamare e seu Opala #84. Esbroglio lembra que correram quase toda a prova na liderança da categoria, mas ao final rompeu-se uma junta de borracha da transmissão.
Essa participação dele foi resultado de uma boa ligação que teve com o Chateubriand e seu preparador Giovanni. Este, depois chegou a ser dono de uma Concessionaria Alfa Romeo em SP. O trio voltou a participar junto na Prova Internacional, com um Puma, alí mesmo em Tarumã, no dia 30 de Maio daquele ano.
Fonte das imagens: arquivo Fernando Esbroglio.
Era mesmo ele, correndo no JK do paulista José Pedro Chateaubriand, na prova de abertura do Campeonato Brasileiro de Turismo, em Tarumã, no dia 18 de Abril de 1971. A prova teve duração de quatro horas e foi vencida por Pedro Victor de Lamare e seu Opala #84. Esbroglio lembra que correram quase toda a prova na liderança da categoria, mas ao final rompeu-se uma junta de borracha da transmissão.
Essa participação dele foi resultado de uma boa ligação que teve com o Chateubriand e seu preparador Giovanni. Este, depois chegou a ser dono de uma Concessionaria Alfa Romeo em SP. O trio voltou a participar junto na Prova Internacional, com um Puma, alí mesmo em Tarumã, no dia 30 de Maio daquele ano.
Fonte das imagens: arquivo Fernando Esbroglio.
quinta-feira, 15 de dezembro de 2011
Os personagens da 31ª 12 Horas de Tarumã
Conforme prometido vamos ao resultado ilustrado das 12 Horas de Tarumã. Do último para o primeiro, como sempre.
29º) #302 - Leovaldo Petry (Classe III - Troféu José Asmuz, Maverick). Não largou.
28º) #81 - "Niltão" Amaral (Classe IV - Troféu José Asmuz, Passat), a 535 voltas. Largou em 19º.
27º) #43 - Marcos Voges (Classe III - Troféu José Asmuz, Opala), a 533 voltas. Largou em 27º.
26º) #55 - Wagner dos Santos (Classe IV - Troféu José Asmuz, Chevette), a 514 voltas. Largou em 28º.
25º) #09 - Cláudio Ricci (Classe I - Troféu José Asmuz, Tango), a 512 voltas. Largou em 7º.
24º) #16 - Irineu Camargo (Classe II - Troféu José Asmuz, Spyder), a 510 voltas. Largou em 8º.
23º) #08 - Alexandre Buneder/Fernando Poeta (Classe III - Troféu José Asmuz, Ferrari 430 GT3), a 510 voltas. Largou em 11º.
22º) #77 - Fabiano Baretta/Alexandre de Lima/Rodney Tardivo (Classe IV, Gol), a 444 voltas. Largou em 16º.
21º) #31 - Paulo Fontes/José Fontes/Marcelo Ritter (Classe IV, Fusca), a 426 voltas. Largou em 20º.
20º) #01 - Ismael Toresan/Eduardo Espirito Santo (Classe II, MCR), a 396 voltas. Largou em 29º.
Assim que der continuo.
Fonte das imagens: Rafael Dias Borges - enviado por Marcelo Matusiak, Luiz Fernando Silva, Régis Andrade e arquivo pessoal.
29º) #302 - Leovaldo Petry (Classe III - Troféu José Asmuz, Maverick). Não largou.
28º) #81 - "Niltão" Amaral (Classe IV - Troféu José Asmuz, Passat), a 535 voltas. Largou em 19º.
27º) #43 - Marcos Voges (Classe III - Troféu José Asmuz, Opala), a 533 voltas. Largou em 27º.
26º) #55 - Wagner dos Santos (Classe IV - Troféu José Asmuz, Chevette), a 514 voltas. Largou em 28º.
25º) #09 - Cláudio Ricci (Classe I - Troféu José Asmuz, Tango), a 512 voltas. Largou em 7º.
24º) #16 - Irineu Camargo (Classe II - Troféu José Asmuz, Spyder), a 510 voltas. Largou em 8º.
23º) #08 - Alexandre Buneder/Fernando Poeta (Classe III - Troféu José Asmuz, Ferrari 430 GT3), a 510 voltas. Largou em 11º.
22º) #77 - Fabiano Baretta/Alexandre de Lima/Rodney Tardivo (Classe IV, Gol), a 444 voltas. Largou em 16º.
21º) #31 - Paulo Fontes/José Fontes/Marcelo Ritter (Classe IV, Fusca), a 426 voltas. Largou em 20º.
20º) #01 - Ismael Toresan/Eduardo Espirito Santo (Classe II, MCR), a 396 voltas. Largou em 29º.
Assim que der continuo.
Fonte das imagens: Rafael Dias Borges - enviado por Marcelo Matusiak, Luiz Fernando Silva, Régis Andrade e arquivo pessoal.
quarta-feira, 14 de dezembro de 2011
12 Horas - Impressões
Demorou um pouco, mas estou de volta, trazendo um relato do que rolou no Tarumã neste último final de semana durante a 31ª edição das 12 Horas de Tarumã.
Cheguei na tarde de sábado, procurando saber como estava o "Paulinho" Hoerlle, em razão do acidente sofrido por ele, nos treinos de sexta. Fui direto ao box da equipe e quase não acreditei no que vi. O MCR #99 totalmente reconstruído e o próprio "Paulinho" dentro do carro, verificando todos os detalhes para colocar o carro em condições de participar da prova. O acidente foi na curva 2 e destruiu toda a frente do carro, incluindo toda a suspensão. A equipe, visivelmente abatida, não havia descansado desde a hora do acidente e ainda tinha pela frente a grande maratona.
Próximo dalí, nos boxes das equipes da Classic, o DKW #88 aguardava sua vez de ir para a pista. Ao volante estariam Roberto Giordani e "Chico" Feoli. Giordani se encarregou de largar na primeira bateria. Cabe um destaque à categoria que alinhou 26 carros, sendo que 28 se inscreveram. A primeira bateria foi bem movimentada, com disputas da ponta até as últimas posições. Numa delas, estava Giordani, disputando lado-a-lado com o "Ratão" e sua carretera e mais um VW. Ao final da bateria, várias pessoas que estavam pelos boxes, incluindo a turma dos Jurássicos, foi registrar a chegada do #88 nos boxes. Até o Fernando Esbroglio, ferrenho defensor dos VW, estava torcendo pelo amigo e seu fumaçento. Giordani estava realizado, dizendo que os pneus são ótimos, que o asfalto está muito melhor e que havia ficado uns 10 anos mais jovem após a experiência. Foi muito bacana. Para a segunda bateria, "Chico" Feoli pisou fundo, fazendo tempos muito bons para o carrinho, inclusive fazendo a 1 de pé no fundo. Por uma infelicidade, acabou rodando e o carro apagou e um probleminha na chave impediu seu retorno à prova. Mesmo assim, o "Chico" estava muito contente, os amigos inseparáveis haviam realizado um grande sonho de voltar a correr juntos uma prova. Foram momentos de grande emoção. Importante registrar a iniciativa do Teodoro Janusz, que não mediu esforços para transformar o #56 azul no #88 vermelho a tempo de colocá-lo na pista no meio da semana para fazer todos os ajustes e deixar o vermelho em ponto de bala para deleite das duas lendas no nosso automobilismo.
Enquanto a Classic corria, a equipe do #99 fazia os últimos ajustes. Graças à sensibilidade da organização da prova, foi concedida uma volta entre as baterias para que o "Paulinho" fizesse um teste e verificasse se o carro estava em ordem para a grande prova. Foi uma volta rápida, mas suficiente para aliviar a tensão entre todos da equipe. Finalmente o carro estava pronto, uma nova carenagem havia acabado de chegar da fábrica e agora era contar as horas para o início da festa.
As 12 Horas do ano passado foram muito criticadas pelo fato da largada ter sido de dia. O grid pequeno de 25 carros, se justificava por esse fato. O pequeno público, idem. Com o retorno da largada à meia noite nesta edição, foi nítido o contentamento do público que lotou o autódromo, como há muito eu não via. Havia muitas barracas, tendas e motorhomes espalhados pelo traçado. A expectativa em relação à prova era muito boa, mas algumas coisas ficaram faltando. Um bom grid, por exemplo.
A organização da prova teve uma boa ideia, introduzindo uma prova sprint dentro das 12 Horas, denominada "Troféu José Asmuz" e disputada nos primeiros 52 minutos, tempo este que foi o obtido por Asmuz durante a prova Porto Alegre - Capão da Canoa em 1961. Esta iniciativa atraiu pilotos que não precisaram investir numa grande estrutura e puderam correr sozinhos. Foi o caso de alguns pilotos da Classic, como o amigo "Niltão" Amaral e seu Passat. Ao todo foram sete carros que competiram exclusivamente no Troféu. Já para a longa disputa eram mais 22 carros, ou seja, um grid efetivo menor do que no ano anterior. Um ponto que decepcionou quem esteve presente foi a ausência de Paulo Gomes, após circular a notícia de que ele competiria na Ferrari do Fernando Poeta, Ferrari que também competiu apenas no Troféu. Se o Paulão não veio, foi legal ver o trio de gurias Isadora Diehl, Sabrina Kuronuma e a vencedora das 12 Horas de 1990 Patrícia de Souza pilotando o Gol #11. Legal também ver outro vencedor de 12 Horas, o Joel Castilhos (venceu em 1994) retornando à prova, assim como pilotos de destaque nacional como o Cláudio Ricci, o Matheus Stumpf, Christian e Matheus Castro e a Maria Cristina Rosito acelerando na tradicional disputa.
Em meio a um passeio pelos boxes, encontrei a turma da poeira, que veio de Santa Catarina especialmente para acompanhar de perto as emoções da prova. Francis, Ike Nodari, Sidney Andrade e o Marcelo Pacheco aproveitaram todos os momentos para conversar com as equipes, os pilotos, já pensando numa futura participação na prova, mesmo que na preliminar. Os encontrei quando estava com o "Janjão" Freire. Imediatamente perguntei a eles se sabiam quem era o "bota" e o Marcelo foi rápido no gatilho, identificando o grande piloto. Depois ele explicou que antes de embarcar na aventura, deu uma olhada nas fotos de todos os grandes pilotos gaúchos para reconhecê-los, caso os encontrasse. Grande, Marcelo. O papo com a turma da poeira foi longo e muito bacana. Mal terminava uma roda de conversas, aparecia mais uma figura e mais papo, tanto é que só paramos, pois os boxes se abriram e os carros começaram a se preparar para o alinhamento. O Francis publicou algumas fotos do encontro lá no seu blog.
Como sempre faço, me posicionei no final da reta, próximo à curva 1. O nosso querido "Perna" já dava o seu "Boa Noite, Tarumã", que indicava que a largada estava próxima. O show de fogos foi bacana, mas achei modesto em relação aos anos anteriores. Pouco antes da largada o homenageado desta edição, Dante Carlan, além do próprio Asmuz, receberam troféus e aplausos de todos os presentes.
A largada não foi com os carros parados em diagonal. Isso já havia sido anunciado. Neste ano foi lançada, após uma volta de apresentação atrás do safety-car. Mesmo assim, não faltou emoção e os pilotos pisaram fundo nas primeiras voltas. Um fato que achei muito bacana aconteceu bem próximo de onde estava. Assim que a luz verde foi mostrada, uma turma de uma barraca colocava para assar um "Costelão 12 Horas". Como é que eu nunca tinha pensado nessa ideia!? Quem sabe no ano que vem...
Saindo da 7ª posição do grid, o Tango #9 do Cláudio Ricci, logo assumiu a ponta, seguido de perto pelo Tubarão, o #46 e o #4, mais atrás vinha o #99 que aparentemente não mostrava nenhuma anormalidade. O ritmo forte do líder, é claro, não durou muito e com o término dos 52 minutos, aqueles que estavam inscritos no Troféu se retiraram da prova. Com pouco mais de uma hora de prova, eram menos de 20 carros na pista, em razão de algumas quebras logo no início.
A prova teve um número pequeno - comparado com anos anteriores - de bandeiras amarelas. Por essa razão foi quebrado o record de voltas (551). O que parecia rumar para uma vitória tranquila do MCR #46, acabou se transformando num drama para a equipe coordenada pelo Luciano Mottin. Com problemas na transmissão, o carro acabou perdendo as duas primeiras posições a poucos minutos do final. A vantagem de quatro voltas (que chegou a ser de 10 no início da manhã) para o pole position Tubarão, foi sendo descontada até que este assumiu a ponta. Por fim, como um teste para os cardíacos, o próprio Tubarão começou a ter problemas, mas conseguiu cruzar a linha de chegada com apenas 44 segundos de vantagem para o MXR #4 da Família Bertuol, em final semelhante ao ano passado quando o Tubarão venceu pela primeira vez e o #99 chegou na mesma volta. Foi um final de arrepiar!
Bom, mais uma 12 Horas chegou ao fim. Foi bem disputada, teve muito público e tal, mas ficou aquele gostinho de quero mais, por falta daquele grid gordo. A organização informou que já está pensando na prova de 2012. Pretendo em breve fazer uma enquete com algumas ideias para serem avaliadas aqui por vocês para tentarmos contribuir de alguma forma para engrandecermos essa prova tão querida e esperada por todos os amantes da velocidade.
Nos próximos dias publicarei o resultado ilustrado. Aguardem.
Valeu, turma! Até a próxima 12 Horas de Tarumã!
Fonte das imagens: Luiz Fernando Silva, Régis Andrade e arquivo pessoal.
Cheguei na tarde de sábado, procurando saber como estava o "Paulinho" Hoerlle, em razão do acidente sofrido por ele, nos treinos de sexta. Fui direto ao box da equipe e quase não acreditei no que vi. O MCR #99 totalmente reconstruído e o próprio "Paulinho" dentro do carro, verificando todos os detalhes para colocar o carro em condições de participar da prova. O acidente foi na curva 2 e destruiu toda a frente do carro, incluindo toda a suspensão. A equipe, visivelmente abatida, não havia descansado desde a hora do acidente e ainda tinha pela frente a grande maratona.
Próximo dalí, nos boxes das equipes da Classic, o DKW #88 aguardava sua vez de ir para a pista. Ao volante estariam Roberto Giordani e "Chico" Feoli. Giordani se encarregou de largar na primeira bateria. Cabe um destaque à categoria que alinhou 26 carros, sendo que 28 se inscreveram. A primeira bateria foi bem movimentada, com disputas da ponta até as últimas posições. Numa delas, estava Giordani, disputando lado-a-lado com o "Ratão" e sua carretera e mais um VW. Ao final da bateria, várias pessoas que estavam pelos boxes, incluindo a turma dos Jurássicos, foi registrar a chegada do #88 nos boxes. Até o Fernando Esbroglio, ferrenho defensor dos VW, estava torcendo pelo amigo e seu fumaçento. Giordani estava realizado, dizendo que os pneus são ótimos, que o asfalto está muito melhor e que havia ficado uns 10 anos mais jovem após a experiência. Foi muito bacana. Para a segunda bateria, "Chico" Feoli pisou fundo, fazendo tempos muito bons para o carrinho, inclusive fazendo a 1 de pé no fundo. Por uma infelicidade, acabou rodando e o carro apagou e um probleminha na chave impediu seu retorno à prova. Mesmo assim, o "Chico" estava muito contente, os amigos inseparáveis haviam realizado um grande sonho de voltar a correr juntos uma prova. Foram momentos de grande emoção. Importante registrar a iniciativa do Teodoro Janusz, que não mediu esforços para transformar o #56 azul no #88 vermelho a tempo de colocá-lo na pista no meio da semana para fazer todos os ajustes e deixar o vermelho em ponto de bala para deleite das duas lendas no nosso automobilismo.
Enquanto a Classic corria, a equipe do #99 fazia os últimos ajustes. Graças à sensibilidade da organização da prova, foi concedida uma volta entre as baterias para que o "Paulinho" fizesse um teste e verificasse se o carro estava em ordem para a grande prova. Foi uma volta rápida, mas suficiente para aliviar a tensão entre todos da equipe. Finalmente o carro estava pronto, uma nova carenagem havia acabado de chegar da fábrica e agora era contar as horas para o início da festa.
As 12 Horas do ano passado foram muito criticadas pelo fato da largada ter sido de dia. O grid pequeno de 25 carros, se justificava por esse fato. O pequeno público, idem. Com o retorno da largada à meia noite nesta edição, foi nítido o contentamento do público que lotou o autódromo, como há muito eu não via. Havia muitas barracas, tendas e motorhomes espalhados pelo traçado. A expectativa em relação à prova era muito boa, mas algumas coisas ficaram faltando. Um bom grid, por exemplo.
A organização da prova teve uma boa ideia, introduzindo uma prova sprint dentro das 12 Horas, denominada "Troféu José Asmuz" e disputada nos primeiros 52 minutos, tempo este que foi o obtido por Asmuz durante a prova Porto Alegre - Capão da Canoa em 1961. Esta iniciativa atraiu pilotos que não precisaram investir numa grande estrutura e puderam correr sozinhos. Foi o caso de alguns pilotos da Classic, como o amigo "Niltão" Amaral e seu Passat. Ao todo foram sete carros que competiram exclusivamente no Troféu. Já para a longa disputa eram mais 22 carros, ou seja, um grid efetivo menor do que no ano anterior. Um ponto que decepcionou quem esteve presente foi a ausência de Paulo Gomes, após circular a notícia de que ele competiria na Ferrari do Fernando Poeta, Ferrari que também competiu apenas no Troféu. Se o Paulão não veio, foi legal ver o trio de gurias Isadora Diehl, Sabrina Kuronuma e a vencedora das 12 Horas de 1990 Patrícia de Souza pilotando o Gol #11. Legal também ver outro vencedor de 12 Horas, o Joel Castilhos (venceu em 1994) retornando à prova, assim como pilotos de destaque nacional como o Cláudio Ricci, o Matheus Stumpf, Christian e Matheus Castro e a Maria Cristina Rosito acelerando na tradicional disputa.
Em meio a um passeio pelos boxes, encontrei a turma da poeira, que veio de Santa Catarina especialmente para acompanhar de perto as emoções da prova. Francis, Ike Nodari, Sidney Andrade e o Marcelo Pacheco aproveitaram todos os momentos para conversar com as equipes, os pilotos, já pensando numa futura participação na prova, mesmo que na preliminar. Os encontrei quando estava com o "Janjão" Freire. Imediatamente perguntei a eles se sabiam quem era o "bota" e o Marcelo foi rápido no gatilho, identificando o grande piloto. Depois ele explicou que antes de embarcar na aventura, deu uma olhada nas fotos de todos os grandes pilotos gaúchos para reconhecê-los, caso os encontrasse. Grande, Marcelo. O papo com a turma da poeira foi longo e muito bacana. Mal terminava uma roda de conversas, aparecia mais uma figura e mais papo, tanto é que só paramos, pois os boxes se abriram e os carros começaram a se preparar para o alinhamento. O Francis publicou algumas fotos do encontro lá no seu blog.
Como sempre faço, me posicionei no final da reta, próximo à curva 1. O nosso querido "Perna" já dava o seu "Boa Noite, Tarumã", que indicava que a largada estava próxima. O show de fogos foi bacana, mas achei modesto em relação aos anos anteriores. Pouco antes da largada o homenageado desta edição, Dante Carlan, além do próprio Asmuz, receberam troféus e aplausos de todos os presentes.
A largada não foi com os carros parados em diagonal. Isso já havia sido anunciado. Neste ano foi lançada, após uma volta de apresentação atrás do safety-car. Mesmo assim, não faltou emoção e os pilotos pisaram fundo nas primeiras voltas. Um fato que achei muito bacana aconteceu bem próximo de onde estava. Assim que a luz verde foi mostrada, uma turma de uma barraca colocava para assar um "Costelão 12 Horas". Como é que eu nunca tinha pensado nessa ideia!? Quem sabe no ano que vem...
Saindo da 7ª posição do grid, o Tango #9 do Cláudio Ricci, logo assumiu a ponta, seguido de perto pelo Tubarão, o #46 e o #4, mais atrás vinha o #99 que aparentemente não mostrava nenhuma anormalidade. O ritmo forte do líder, é claro, não durou muito e com o término dos 52 minutos, aqueles que estavam inscritos no Troféu se retiraram da prova. Com pouco mais de uma hora de prova, eram menos de 20 carros na pista, em razão de algumas quebras logo no início.
A prova teve um número pequeno - comparado com anos anteriores - de bandeiras amarelas. Por essa razão foi quebrado o record de voltas (551). O que parecia rumar para uma vitória tranquila do MCR #46, acabou se transformando num drama para a equipe coordenada pelo Luciano Mottin. Com problemas na transmissão, o carro acabou perdendo as duas primeiras posições a poucos minutos do final. A vantagem de quatro voltas (que chegou a ser de 10 no início da manhã) para o pole position Tubarão, foi sendo descontada até que este assumiu a ponta. Por fim, como um teste para os cardíacos, o próprio Tubarão começou a ter problemas, mas conseguiu cruzar a linha de chegada com apenas 44 segundos de vantagem para o MXR #4 da Família Bertuol, em final semelhante ao ano passado quando o Tubarão venceu pela primeira vez e o #99 chegou na mesma volta. Foi um final de arrepiar!
Bom, mais uma 12 Horas chegou ao fim. Foi bem disputada, teve muito público e tal, mas ficou aquele gostinho de quero mais, por falta daquele grid gordo. A organização informou que já está pensando na prova de 2012. Pretendo em breve fazer uma enquete com algumas ideias para serem avaliadas aqui por vocês para tentarmos contribuir de alguma forma para engrandecermos essa prova tão querida e esperada por todos os amantes da velocidade.
Nos próximos dias publicarei o resultado ilustrado. Aguardem.
Valeu, turma! Até a próxima 12 Horas de Tarumã!
Fonte das imagens: Luiz Fernando Silva, Régis Andrade e arquivo pessoal.
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