A imagem do último Desafio fazia lembrar de uma famosa frase dita pelo Jorge Lettry, nos tempos da Vemag, que li no livro do Jan Balder, "Nos Bastidores do Automobilismo Brasileiro": o eixo traseiro ainda não foi apresentado ao solo. Tal frase se aplicava bem ao registro em questão, que mostrava um DKW na prova 3 Horas de Estreantes em Rio Grande, 1968, curiosamente a mesma prova na qual o Desafio da semana anterior também se passava.
O piloto em questão era o Jorge Luiz Rodrigues, representante da cidade de Canoas, que disponibilizou parte do seu arquivo para ser dividido com o blog.
Jorge fez parte daquela geração que iniciou no final dos anos 60, competindo em provas de rua e estradas, enquanto o Autódromo de Tarumã era preparado para sua inauguração. Antes de sua participação em Rio Grande, na qual lembra que foi terceiro colocado em sua categoria, correu em Passo Fundo, ficando também entre os dez melhores colocados.
Entre outras participações, encontrei os resultados do Festival Automobilístico de Praias do Atlântico Sul, no famoso Braço Morto de Imbé, disputado no início de 1970, no qual Jorge foi o terceiro colocado, na Classe A para pilotos Estagiários e POC, vencida por Elói Heinz, com Joao Ferreira Neto em segundo. Jorge deixou outras feras para trás como Francisco Feoli, Fernando Esbróglio, entre outros.
O piloto em questão era o Jorge Luiz Rodrigues, representante da cidade de Canoas, que disponibilizou parte do seu arquivo para ser dividido com o blog.
Jorge fez parte daquela geração que iniciou no final dos anos 60, competindo em provas de rua e estradas, enquanto o Autódromo de Tarumã era preparado para sua inauguração. Antes de sua participação em Rio Grande, na qual lembra que foi terceiro colocado em sua categoria, correu em Passo Fundo, ficando também entre os dez melhores colocados.
Entre outras participações, encontrei os resultados do Festival Automobilístico de Praias do Atlântico Sul, no famoso Braço Morto de Imbé, disputado no início de 1970, no qual Jorge foi o terceiro colocado, na Classe A para pilotos Estagiários e POC, vencida por Elói Heinz, com Joao Ferreira Neto em segundo. Jorge deixou outras feras para trás como Francisco Feoli, Fernando Esbróglio, entre outros.
Esteve na tão esperada inauguração do Tarumã, levando seu DKW #18 para disputas com os melhores "volantes" da época. Numa das imagens abaixo é possível vê-lo em Tarumã liderando Maurício Rosemberg (VW #73) e Antônio "Janjão" Freire (VW #47).
Após algumas provas no novíssimo asfalto, uma tendência era também seguida pelo piloto de Canoas: aposentar o DKW passando para um projeto mais moderno. Um Corcel foi escolhido. E além do carro, Jorge passou a identificar o mesmo com outro número, o 44. Com este carro competiu em provas do Campeonato Gaúcho de 1972 e também em provas de longa duração como os 500 km de Tarumã, em dupla com Manoel Cassimiro e as 12 Horas, em dupla com Voltaire Moog, prova na qual obtiveram a 10ª colocação no geral e a 5ª na Classe A (até 1300 cc).
Após algumas provas no novíssimo asfalto, uma tendência era também seguida pelo piloto de Canoas: aposentar o DKW passando para um projeto mais moderno. Um Corcel foi escolhido. E além do carro, Jorge passou a identificar o mesmo com outro número, o 44. Com este carro competiu em provas do Campeonato Gaúcho de 1972 e também em provas de longa duração como os 500 km de Tarumã, em dupla com Manoel Cassimiro e as 12 Horas, em dupla com Voltaire Moog, prova na qual obtiveram a 10ª colocação no geral e a 5ª na Classe A (até 1300 cc).
Após um longo período fora das competições, a paixão pelo DKW ainda era intensa e havia a possibilidade de colocar o carrinho novamente em ação, agora em pistas de terra. E assim foi, no período entre meados dos anos 80 e início dos 90. O #18 fazia bonito nas provas no interior do estado, registrando duelos com os representantes dos Gordinis, como era o caso do amigo Paulo Trevisan, que numa das imagens abaixo aparece em disputa com seu Gordini #3 em prova no ano de 1989. Naquele mesmo ano já estava de volta ao asfalto, correndo agora no Campeonato Regional de Turismo, em dupla com Sérgio Cardoso, em um Passat. Além do Regional de Turismo/Gaúcho de Marcas, passou a competir na Copa Fiat em dupla com Fernando Maciel. Nesta categoria ficou por cinco temporadas. Sua última corrida na terra foi em 1993 e no asfalto foi em uma participação com um Corsa, nas Mil Milhas Brasileiras em 2002, pendurando o capacete em definitivo.
Abaixo algumas imagens da trajetória do piloto nas competições. Em breve pretendo publicar mais algumas. Aguardem.
Um comentário:
Olá amigos,
A foto do DKW no circuito do Braço Morto, assisti essa prova, que deve estar bem no inicio, pois logo depois se formavam trilhos intransponiveis pela profundidade. Logo atrás, um Chrysler Esplanada, que pode ser do Henrique Krug, já falecido, que competiu naquela prova com essa marca, irmão do Jorginho, que compete na F-Classic com o Passat #47. Será que é ele?
luiz borgmann
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