O retratista, escriba e piloto de aparelho, Vilsom Lambe-Lambe Barbosa, deixou um comentário sobre o Ronaldo Nique no post no qual citei o seu falecimento. O comentário é tão bacana e tão verdadeiro que é mais do que justo dar um destaque maior a ele. Vai Vilsom.
"Tive o prazer e a honra de fotografar e conviver com o Nique. Bota com B maiúsculo, bem grande, em negrito. Acelerava de moto, de carro, de repente, até "de a pé". Nunca esqueço dos tempos em que ele era propagandista do Laboratório Aché e foi para Tarumã treinar, no horário de trabalho. Como acelerava um monte, acho que fez o melhor tempo ou algo semelhante. Não deu outra: saiu no jornal o seu feito. O chefe viu, não gostou e mandou o homem para a rua, se não estou enganado. Este retratista também trabalhou no ramo, por isso nunca esqueci.
Muita gente não sabe, mas enfrentou um seríssimo problema pessoal, com a esposa. Posso não estar contando direito, mas, em resumo, ela ficou anos a fio em estado de coma e ele, ao contrário do que muitos fariam, sempre ficou a seu lado. Informaram-me que costumava, a cada aniversário dela, contratar maquiadora, cabeleireira, manicure, para que a deixassem o mais bonita possível, para comemorar. Depois de anos, infelizmente acabou falecendo.
Eu, que já o admirava como piloto, ao saber disso, tornei-me seu admirador como pessoa, como homem de bem, uma raridade.
Há poucos meses o encontrei nas Ferramentas Gerais, acompanhado da filha adolescente, sinal de que também era excelente pai. A grande maioria vai viver a vida e esquece esposa, filhos,o que é mais cômodo.
A gente fica triste ao ver tanto corrupto, ladrão, gente da pior espécie esbanjando vida e morrendo de velho, ao passo que as pessoas boas são chamadas antes da hora, deixando um vazio em nossas vidas.
Agora, lá pelo Céu, deve estar havendo um baita reboliço. É até capaz de haver gente cometendo o pecado da inveja, porque, na primeira corrida que houver por lá, podem estar certos de que ele vai incomodar os outros botas que também já se foram. Só que a gente aqui não sabe em que canal transmitem as corridas de lá.
Como consolo, só nos resta espichar o olho, na Curva Um de Tarumã, esperando o 53 aparecer na liderança ou colado no líder, quem sabe até tentando uma ultrapassagem por fora, coisa que na Um, só tenta quem tem aquilo roxo. E coração e alma do tamanho do Universo".
Todas as imagens abaixo, que mostram o Nique em ação nas duas ou quatro rodas, ou no lugar mais alto do pódio, foram feitas pelo Vilsom. Elas estão nos arquivos do Nique e me foram emprestadas para digitalização em 2008.
segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012
domingo, 26 de fevereiro de 2012
sábado, 25 de fevereiro de 2012
Rally Codasur 1980
O Paulo Schutz identificou o piloto e o navegador e os detalhes completos da imagem do último Desafio foram informados na sequência pelo Renato Pastro. Não podia ser diferente, afinal o cara sabe absolutamente tudo sobre Rallye.
A imagem, enviada pelo "Ratão", mostrava mesmo a dupla gaúcha Jorge Ullmann e Carlos Guido Weck, e seu Passat #47 com o qual disputaram a primeira edição de uma prova válida pelo Mundial de Rallye realizada na Argentina. A mesma foi disputada entre os dias 19 e 24 de Julho e valeu pela sexta etapa do mundial, tendo a vitória da dupla alemã Walter Röhrl e Christian Geistdörfer com um Fiat 131 Abarth. Quem também competiu com um Fiat foi o então piloto da equipe Williams na Fórmula 1, Carlos Reutemann, em dupla com o navegador italiano Mirko Perissutti.
Não sei se alguém identificou, mas na imagem do Desafio aparecia também um mecânico de macacão branco. Reconheceram? Era o Sady Abê.
Ao final a dupla gaúcha não se classificou, mas aquela participação entrava para a história, já que era a primeira participação de uma equipe brasileira numa etapa do Mundial.
Confiram outras imagens.
Fonte das imagens: arquivo Carlos Eugênio - enviadas por João Cláudio Muller e www.
A imagem, enviada pelo "Ratão", mostrava mesmo a dupla gaúcha Jorge Ullmann e Carlos Guido Weck, e seu Passat #47 com o qual disputaram a primeira edição de uma prova válida pelo Mundial de Rallye realizada na Argentina. A mesma foi disputada entre os dias 19 e 24 de Julho e valeu pela sexta etapa do mundial, tendo a vitória da dupla alemã Walter Röhrl e Christian Geistdörfer com um Fiat 131 Abarth. Quem também competiu com um Fiat foi o então piloto da equipe Williams na Fórmula 1, Carlos Reutemann, em dupla com o navegador italiano Mirko Perissutti.
Não sei se alguém identificou, mas na imagem do Desafio aparecia também um mecânico de macacão branco. Reconheceram? Era o Sady Abê.
Ao final a dupla gaúcha não se classificou, mas aquela participação entrava para a história, já que era a primeira participação de uma equipe brasileira numa etapa do Mundial.
Confiram outras imagens.
Fonte das imagens: arquivo Carlos Eugênio - enviadas por João Cláudio Muller e www.
terça-feira, 21 de fevereiro de 2012
53
O número 53 era sinônimo de velocidade, arrojo e público em pé. Fosse nas duas ou quatro rodas, o 53 sempre foi competitivo e conquistou inúmeras vitórias e títulos com Ronaldo Nique, um dos grandes da história do automobilismo e motociclismo gaúcho. 53 era a idade com a qual infelizmente ele nos deixou, na última sexta, após um acidente na Freeway. Uma triste notícia que recebi neste retorno do carnaval.
Grande figura, sempre brincalhão e querido por todos, vai deixar saudades. Nique dividiu seu vasto acervo fotográfico e inúmeras histórias com este blog que podem ser visualizados clicando aqui.
Fonte da imagem: arquivo Ronaldo Nique.
Grande figura, sempre brincalhão e querido por todos, vai deixar saudades. Nique dividiu seu vasto acervo fotográfico e inúmeras histórias com este blog que podem ser visualizados clicando aqui.
Fonte da imagem: arquivo Ronaldo Nique.
domingo, 19 de fevereiro de 2012
Desafio da Semana
sábado, 18 de fevereiro de 2012
O veloz Cucchiarelli
As últimas páginas do jornal Zero Hora nos tem feito voltar no tempo diariamente com a coluna Almanaque Gaúcho. Vez que outra o assunto que passa por lá é automobilismo e dia desses o piloto Gabriel Cucchiarelli, resposta do último Desafio, foi lembrado, com uma série de imagens de sua trajetória nas pistas. Por sinal, a turma surpreendeu, dando muitos detalhes da imagem, do local, dos carros e pilotos. Muito bacana.
A coluna, que também pode ser visualizada no blog, mostrou registros do Campeão Gaúcho invicto de 1955 na categoria até 1300 cc, quando competiu com um Simca 8 e um Austin A-40.
Confiram mais imagens e informações sobre Cucchiarelli lá no Almanaque Gaúcho.
A coluna, que também pode ser visualizada no blog, mostrou registros do Campeão Gaúcho invicto de 1955 na categoria até 1300 cc, quando competiu com um Simca 8 e um Austin A-40.
Confiram mais imagens e informações sobre Cucchiarelli lá no Almanaque Gaúcho.
Fonte das imagens: blog Almanaque Gaúcho.
quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012
Fórmula Super-Vê 1978
O Flávio Gomes divulgou na terça um vídeo sensacional, mostrando imagens de uma etapa de Interlagos da Fórmula Super-Vê de 1978. Por várias vezes aparecem imagens dos carros dos gaúchos "Chico" Feoli (#12) e Ronaldo Ely (#71). O vídeo era um institucional da Brahma, que na época tinha uma das equipes de ponta na categoria com Maurício Chulam e José Pedro Chateubriand. Vale a pena conferir.
quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012
Tergolina, o "Master Mechanic"
Dia desses, nos comentários de um post, surgiu a dúvida sobre a participação do piloto e preparador Antônio Tergolina na equipe da Nascar de Richard Petty. Tergolina, que foi piloto e preparador na equipe Galgos Brancos, teve, durante sua permanência nos Estados Unidos, muito contato com o também piloto Henrique Mutti Jr, que é quem escreve o post de hoje.
O texto, publicado na íntegra, veio a pedido do amigo Roberto Giordani, que "cutucou" o Mutti para que nos contasse mais sobre as aventuras do Tergolina por aquelas bandas.
"Desconheço que ele tenha trabalhado na equipe do Richard Petty, mas em 1973, quando eu me mudei de San Diego para Los Angeles, foi quando nos re-encontramos e ele realmente estava trabalhando em uma oficina bem montada e muito famosa, de propriedade de um argentino (cujo nome me escapa), especializada em Ferraris “i altri machine italiane”. Creio que era realmente a oficina mais importante aqui da Costa Oeste americana, uma região que contem a maior concentração de carros exóticos dos EUA. Eu estive lá uma ou duas vezes e ele estava muito satisfeito. Inclusive me contava de alguns artistas famosos que apareciam por lá sendo que um deles era o Fernando Lamas com quem o Tergolina conversava bastante... em italiano. Mas passado algum tempo, ele acabou saindo para outra, pelo velho e conhecido problema do salário não condizente com o necessário envolvimento e as responsabilidades do complexo trabalho exigido pela mecânica Ferrari.
Com o tempo, os nossos laços de amizade foram-se fortalecendo, mas como Los Angeles é mais ou menos como São Paulo e, em extensão territorial até maior, então tudo é longe. Por isso nos víamos esporadicamente quando ele e a família dele, sempre muito acolhedora, me convidava para churrascos e outras reuniões de família e amigos. Na época eu tinha uma namorada americana que, após algumas visitas desistiu de me acompanhar à reunião dos brazucas, desambientada com os problemas de comunicação entre o idioma inglês dela e o português falado pelo resto da brasileirada, um problema que se agravava bem mais, após umas caipirinhas.
Uma vez ou outra ele me mostrava algumas fotos do tempo em que ele trabalhava na Escuderia Galgos Brancos, dos irmãos Andreatta, cuja família ele muito admirava. Uma das fotos mostrava uma carburação com 8 Webbers, com a tubulação de admissão construída por ele e instalada em um motor V8 de uma das carreteras. De gozação eu comentei: lindo trabalho mas e... funcionou? Ele deu uma risada, atrelou um “mas bah tchê” e passou a descrever os detalhes dos acertos necessários para atingir um bom funcionamento.
Se não me engano, foi após a saída da oficina Ferrari que ele passou a trabalhar para um concessionário Nissan (cuja marca na época era chamada de Datsun) e onde ele iniciou o profundo relacionamento com os carros da marca que mais tarde (em ’78 e ’79) iríamos defender quando corremos algumas provas com um esportivo Datsun 280-Z com parcial patrocínio de uma outra revenda Nissan para onde o “Tony” (como ele era conhecido) havia se transferido. Ele era muito estimado por todos na oficina e estava sempre disposto a ensinar os truques de mecânica aos mais novos ou até mesmo para o resto da equipe de mecânicos, sempre que aparecia um carro com um problema mais complicado. Incrivelmente, ele ainda levava os manuais técnicos para casa e ficava estudando as complexidades do sistema de injeção de combustível que, na época, ainda era meio tabu. Isso tudo, após um dia inteiro de “dar soco em ferramenta” como ele dizia. Realmente ele tinha uma sede insaciável de se atualizar aos desenvolvimentos da mecânica e constantemente ele estava fazendo os cursos de mecânica que os revendedores normalmente colocam à disposição dos seus mecânicos. Com isso, ele foi conquistando muitos certificados, inclusive o de "Master Mechanic" que é uma das graduações mais altas da profissão.
Ele chegou a voltar a morar no Brasil por um tempo, mas depois retornou a Los Angeles, após ter sido diagnosticado de câncer, pois ele teria a possibilidade de obter um tratamento médico mais adequado às finanças e melhor cobertura pelo seguro de saúde da família.
Não preciso repetir que eu senti muito a morte dele. Ele tinha o gênio explosivo típico dos “oriundi”, meio faisca adiantada, mas era uma pessoa alegre, que gostava de contar piadas e tinha uns pensamentos filosóficos sem igual. Para uma pessoa que começou muito cedo (aos 10 ou 12 anos acho) como lavador de peças de caminhão em uma oficina no alto da serra, ele atingiu uma posição surpreendente, em uma terra estranha, sendo as duas preocupações maiores dele, a de conviver com amigos e de sempre dar uma manutenção adequada à família. Como bom italiano, ele sempre dizia: “pode faltar de tudo, mas a mesa tem que ser farta”.
Saudosos abraços,
Henrique Mutti Jr.
Abaixo uma imagem da carretera #6 com Tergolina na pilotagem, durante prova em Porto Alegre, 1958.
Obrigado, Mutti. Obrigado Giordani.
Fonte da imagem: blog Hiperfanauto.
O texto, publicado na íntegra, veio a pedido do amigo Roberto Giordani, que "cutucou" o Mutti para que nos contasse mais sobre as aventuras do Tergolina por aquelas bandas.
"Desconheço que ele tenha trabalhado na equipe do Richard Petty, mas em 1973, quando eu me mudei de San Diego para Los Angeles, foi quando nos re-encontramos e ele realmente estava trabalhando em uma oficina bem montada e muito famosa, de propriedade de um argentino (cujo nome me escapa), especializada em Ferraris “i altri machine italiane”. Creio que era realmente a oficina mais importante aqui da Costa Oeste americana, uma região que contem a maior concentração de carros exóticos dos EUA. Eu estive lá uma ou duas vezes e ele estava muito satisfeito. Inclusive me contava de alguns artistas famosos que apareciam por lá sendo que um deles era o Fernando Lamas com quem o Tergolina conversava bastante... em italiano. Mas passado algum tempo, ele acabou saindo para outra, pelo velho e conhecido problema do salário não condizente com o necessário envolvimento e as responsabilidades do complexo trabalho exigido pela mecânica Ferrari.
Com o tempo, os nossos laços de amizade foram-se fortalecendo, mas como Los Angeles é mais ou menos como São Paulo e, em extensão territorial até maior, então tudo é longe. Por isso nos víamos esporadicamente quando ele e a família dele, sempre muito acolhedora, me convidava para churrascos e outras reuniões de família e amigos. Na época eu tinha uma namorada americana que, após algumas visitas desistiu de me acompanhar à reunião dos brazucas, desambientada com os problemas de comunicação entre o idioma inglês dela e o português falado pelo resto da brasileirada, um problema que se agravava bem mais, após umas caipirinhas.
Uma vez ou outra ele me mostrava algumas fotos do tempo em que ele trabalhava na Escuderia Galgos Brancos, dos irmãos Andreatta, cuja família ele muito admirava. Uma das fotos mostrava uma carburação com 8 Webbers, com a tubulação de admissão construída por ele e instalada em um motor V8 de uma das carreteras. De gozação eu comentei: lindo trabalho mas e... funcionou? Ele deu uma risada, atrelou um “mas bah tchê” e passou a descrever os detalhes dos acertos necessários para atingir um bom funcionamento.
Se não me engano, foi após a saída da oficina Ferrari que ele passou a trabalhar para um concessionário Nissan (cuja marca na época era chamada de Datsun) e onde ele iniciou o profundo relacionamento com os carros da marca que mais tarde (em ’78 e ’79) iríamos defender quando corremos algumas provas com um esportivo Datsun 280-Z com parcial patrocínio de uma outra revenda Nissan para onde o “Tony” (como ele era conhecido) havia se transferido. Ele era muito estimado por todos na oficina e estava sempre disposto a ensinar os truques de mecânica aos mais novos ou até mesmo para o resto da equipe de mecânicos, sempre que aparecia um carro com um problema mais complicado. Incrivelmente, ele ainda levava os manuais técnicos para casa e ficava estudando as complexidades do sistema de injeção de combustível que, na época, ainda era meio tabu. Isso tudo, após um dia inteiro de “dar soco em ferramenta” como ele dizia. Realmente ele tinha uma sede insaciável de se atualizar aos desenvolvimentos da mecânica e constantemente ele estava fazendo os cursos de mecânica que os revendedores normalmente colocam à disposição dos seus mecânicos. Com isso, ele foi conquistando muitos certificados, inclusive o de "Master Mechanic" que é uma das graduações mais altas da profissão.
Ele chegou a voltar a morar no Brasil por um tempo, mas depois retornou a Los Angeles, após ter sido diagnosticado de câncer, pois ele teria a possibilidade de obter um tratamento médico mais adequado às finanças e melhor cobertura pelo seguro de saúde da família.
Não preciso repetir que eu senti muito a morte dele. Ele tinha o gênio explosivo típico dos “oriundi”, meio faisca adiantada, mas era uma pessoa alegre, que gostava de contar piadas e tinha uns pensamentos filosóficos sem igual. Para uma pessoa que começou muito cedo (aos 10 ou 12 anos acho) como lavador de peças de caminhão em uma oficina no alto da serra, ele atingiu uma posição surpreendente, em uma terra estranha, sendo as duas preocupações maiores dele, a de conviver com amigos e de sempre dar uma manutenção adequada à família. Como bom italiano, ele sempre dizia: “pode faltar de tudo, mas a mesa tem que ser farta”.
Saudosos abraços,
Henrique Mutti Jr.
Abaixo uma imagem da carretera #6 com Tergolina na pilotagem, durante prova em Porto Alegre, 1958.
Obrigado, Mutti. Obrigado Giordani.
Fonte da imagem: blog Hiperfanauto.
segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012
Ontem e hoje
O Édio Pasinatto, lá de Caxias do Sul, observando o post publicado na última segunda-feira, resolveu dar uma conferida no local onde ficava a antiga Simca da cidade.
Ele enviou uma foto (extraída do Google Street View) que mostra a revenda Lavrale, que vendia os tratores, motores, motos, veículos utilitários, caminhões e chassi para ônibus da Agrale. De acordo com o Édio, a revenda funcionou até o final de 2011.
Ele também aproveitou para dizer que é grande admirador do Juvenal Martini, aquele mesmo que aparecia ao lado do Simca #77.
Abaixo vocês podem ver as imagens do ontem e hoje e aproveitei para incluir mais uma do Simca, no ano em que a dupla Martini e Dal Zotto venceu as 12 Horas de Porto Alegre e uma do Opala, já competindo em Tarumã, 1971, em perseguição ao #84 do Pedro Victor De Lamare. O Opala era patrocinado pela revenda Chevrolet Auto Palácio SA.
Fonte das imagens: Google Street View - enviado por Édio Pasinatto, blog Antigos Verde Amarelo, jornal Zero Hora e revista Auto Esporte.
Ele enviou uma foto (extraída do Google Street View) que mostra a revenda Lavrale, que vendia os tratores, motores, motos, veículos utilitários, caminhões e chassi para ônibus da Agrale. De acordo com o Édio, a revenda funcionou até o final de 2011.
Ele também aproveitou para dizer que é grande admirador do Juvenal Martini, aquele mesmo que aparecia ao lado do Simca #77.
Abaixo vocês podem ver as imagens do ontem e hoje e aproveitei para incluir mais uma do Simca, no ano em que a dupla Martini e Dal Zotto venceu as 12 Horas de Porto Alegre e uma do Opala, já competindo em Tarumã, 1971, em perseguição ao #84 do Pedro Victor De Lamare. O Opala era patrocinado pela revenda Chevrolet Auto Palácio SA.
Fonte das imagens: Google Street View - enviado por Édio Pasinatto, blog Antigos Verde Amarelo, jornal Zero Hora e revista Auto Esporte.
domingo, 12 de fevereiro de 2012
sábado, 11 de fevereiro de 2012
Theodolindo Foresti
O último Desafio foi interessante. Vários comentários, bastante informação sobre a fotografia, gente que até assistiu a prova, como foi o caso do "Chico de Taquara", que inclusive passou os resultados da programação.
Ele lembra que no dia 13 de Dezembro de 1963, um sábado à tarde, foi realizada uma prova preliminar denominada Prova Jubileu de Prata Diogo Elwanger - Cavalhada/Vila Nova que teve o seguinte resultado: 1º Catharino Andreatta - Chevrolet Corvette #2 1'4"24s, média 121,092km/h. Na sequência chegaram José Asmuz - Ford #32, Breno Fornari - Ford #6 e Paulo Feijó - DKW #26.
No domingo foi disputada a prova principal denominada IIª 500 Milhas de Porto Alegre - Cavalhada/Vila Nova que teve o seguinte resultado: Wilson Fittipaldi e Vitório Andreatta - Willys Interlagos #21. Na sequência chegaram Bird Clemente e Catharino Andreatta - Willys Interlagos #22, Scavone e Danilo de Lemos - Willys Interlagos, Henrique Iwers e Flávio Del Mese - DKW #9 e Marivaldo Fernandes e Emilio Zambello - Willys Interlagos #45.
Aquela foi a estreia de Vitório Andreatta na equipe Willys.
A imagem do Desafio, além de mostrar um dos carros da equipe Willys, trazia um Simca e um JK. No Simca, que parecia ter o numeral 87, é bem provável que pertencera a José Madrid, que naquele ano competiu nas 12 Horas, disputada em Junho daquele mesmo ano, em dupla com Raul Fernandes. O JK #97 era da dupla Theodolindo Foresti e Paulo Feijó.
Foresti já foi citado por aqui algumas vezes, especialmente quando falamos de seu filho, João Luiz, que competiu com um Passat na Divisão 1 entre 1978 e 1979 também com o #97 no seu carro. Já o pai competiu entre 1960 e 1967 com Carretera e o JK.
Reuni abaixo algumas poucas imagens que mostram Theodolindo em ação, creio que todas de 1963. A primeira na prova Estrada da Produção, em Carazinho e as demais em Porto Alegre.
Fonte das imagens: calendário Mahle - arquivo Ricardo Trein, arquivo Carlos Eugênio, enviadas por João Cláudio Muller.
Ele lembra que no dia 13 de Dezembro de 1963, um sábado à tarde, foi realizada uma prova preliminar denominada Prova Jubileu de Prata Diogo Elwanger - Cavalhada/Vila Nova que teve o seguinte resultado: 1º Catharino Andreatta - Chevrolet Corvette #2 1'4"24s, média 121,092km/h. Na sequência chegaram José Asmuz - Ford #32, Breno Fornari - Ford #6 e Paulo Feijó - DKW #26.
No domingo foi disputada a prova principal denominada IIª 500 Milhas de Porto Alegre - Cavalhada/Vila Nova que teve o seguinte resultado: Wilson Fittipaldi e Vitório Andreatta - Willys Interlagos #21. Na sequência chegaram Bird Clemente e Catharino Andreatta - Willys Interlagos #22, Scavone e Danilo de Lemos - Willys Interlagos, Henrique Iwers e Flávio Del Mese - DKW #9 e Marivaldo Fernandes e Emilio Zambello - Willys Interlagos #45.
Aquela foi a estreia de Vitório Andreatta na equipe Willys.
A imagem do Desafio, além de mostrar um dos carros da equipe Willys, trazia um Simca e um JK. No Simca, que parecia ter o numeral 87, é bem provável que pertencera a José Madrid, que naquele ano competiu nas 12 Horas, disputada em Junho daquele mesmo ano, em dupla com Raul Fernandes. O JK #97 era da dupla Theodolindo Foresti e Paulo Feijó.
Foresti já foi citado por aqui algumas vezes, especialmente quando falamos de seu filho, João Luiz, que competiu com um Passat na Divisão 1 entre 1978 e 1979 também com o #97 no seu carro. Já o pai competiu entre 1960 e 1967 com Carretera e o JK.
Reuni abaixo algumas poucas imagens que mostram Theodolindo em ação, creio que todas de 1963. A primeira na prova Estrada da Produção, em Carazinho e as demais em Porto Alegre.
Fonte das imagens: calendário Mahle - arquivo Ricardo Trein, arquivo Carlos Eugênio, enviadas por João Cláudio Muller.
quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012
Premiação
terça-feira, 7 de fevereiro de 2012
500 km de Porto Alegre - 1962
O amigo Rui Amaral Lemos Junior manda avisar que finalmente, contando com a ajuda do seu amigo Fernando, conseguiu terminar a edição do vídeo que mostra a prova 500 km de Porto Alegre de 1962. É possível ver os preparativos para a largada, a largada, imagens feitas em vários pontos da pista, a chegada e a festa do público junto com o vencedor. É sensacional.
Valeu, Rui!
Valeu, Rui!
segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012
Agência Simca do Brasil
Quem mandou a dica foi o Martim Kim, depois de passar lá pelo blog Antigos Verde Amarelo e ver esse registro, a revenda Simca da cidade de Caxias do Sul. Ao que consta esse Simca #77 ficou um tempo no show-room da loja. Vocês certamente identificarão de quem era o carro.
Fonte da imagem: blog Antigos Verde Amarelo.
Fonte da imagem: blog Antigos Verde Amarelo.
domingo, 5 de fevereiro de 2012
sábado, 4 de fevereiro de 2012
Divisão 3 - Tarumã - 1980
O último Desafio não foi muito difícil. Aquele registro me foi enviado pelo "Ratão" e mostrava o Fusca #2 do Amadeu Campos, durante os preparativos para a quarta etapa do Campeonato Brasileiro de Divisão 3 de 1980, disputada em Tarumã, no dia 22 de Junho.
A etapa gaúcha, tinha um forte candidato à vitória, o piloto da casa, Fernando Moser. E ele manteve a ponta enquanto esteve na pista, até a 11ª volta da primeira bateria. Com sua ausência, o caminho ficou livre para três pilotos disputarem a ponta: Arturo Fernandes, Amadeu Campos e Lara Campos. E foi Arturo que acabou vencendo as duas baterias, com Amadeu Campos em segundo e Amadeu Rodrigues em terceiro.
Ao que consta, Arturo também conquistou o título do campeonato. Campeonato que teve quase nenhuma participação dos gáuchos. Além de Moser, constam apenas os nomes de Bruno D'Almeira e Walter Soldan nas disputas.
Abaixo um registro de Arturo, seguido de Amadeu Campos, na curva 1 de Tarumã.
Fonte da imagem: revista Quatro Rodas.
A etapa gaúcha, tinha um forte candidato à vitória, o piloto da casa, Fernando Moser. E ele manteve a ponta enquanto esteve na pista, até a 11ª volta da primeira bateria. Com sua ausência, o caminho ficou livre para três pilotos disputarem a ponta: Arturo Fernandes, Amadeu Campos e Lara Campos. E foi Arturo que acabou vencendo as duas baterias, com Amadeu Campos em segundo e Amadeu Rodrigues em terceiro.
Ao que consta, Arturo também conquistou o título do campeonato. Campeonato que teve quase nenhuma participação dos gáuchos. Além de Moser, constam apenas os nomes de Bruno D'Almeira e Walter Soldan nas disputas.
Abaixo um registro de Arturo, seguido de Amadeu Campos, na curva 1 de Tarumã.
Fonte da imagem: revista Quatro Rodas.
quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012
Asmuz e as 12 Horas
Assinar:
Postagens (Atom)