O último Desafio foi interessante. Vários comentários, bastante informação sobre a fotografia, gente que até assistiu a prova, como foi o caso do "Chico de Taquara", que inclusive passou os resultados da programação.
Ele lembra que no dia 13 de Dezembro de 1963, um sábado à tarde, foi realizada uma prova preliminar denominada Prova Jubileu de Prata Diogo Elwanger - Cavalhada/Vila Nova que teve o seguinte resultado: 1º Catharino Andreatta - Chevrolet Corvette #2 1'4"24s, média 121,092km/h. Na sequência chegaram José Asmuz - Ford #32, Breno Fornari - Ford #6 e Paulo Feijó - DKW #26.
No domingo foi disputada a prova principal denominada IIª 500 Milhas de Porto Alegre - Cavalhada/Vila Nova que teve o seguinte resultado: Wilson Fittipaldi e Vitório Andreatta - Willys Interlagos #21. Na sequência chegaram Bird Clemente e Catharino Andreatta - Willys Interlagos #22, Scavone e Danilo de Lemos - Willys Interlagos, Henrique Iwers e Flávio Del Mese - DKW #9 e Marivaldo Fernandes e Emilio Zambello - Willys Interlagos #45.
Aquela foi a estreia de Vitório Andreatta na equipe Willys.
A imagem do Desafio, além de mostrar um dos carros da equipe Willys, trazia um Simca e um JK. No Simca, que parecia ter o numeral 87, é bem provável que pertencera a José Madrid, que naquele ano competiu nas 12 Horas, disputada em Junho daquele mesmo ano, em dupla com Raul Fernandes. O JK #97 era da dupla Theodolindo Foresti e Paulo Feijó.
Foresti já foi citado por aqui algumas vezes, especialmente quando falamos de seu filho, João Luiz, que competiu com um Passat na Divisão 1 entre 1978 e 1979 também com o #97 no seu carro. Já o pai competiu entre 1960 e 1967 com Carretera e o JK.
Reuni abaixo algumas poucas imagens que mostram Theodolindo em ação, creio que todas de 1963. A primeira na prova Estrada da Produção, em Carazinho e as demais em Porto Alegre.
Fonte das imagens: calendário Mahle - arquivo Ricardo Trein, arquivo Carlos Eugênio, enviadas por João Cláudio Muller.
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6 comentários:
Leandro
Eu só soube do seu blog ontem, por meio de um leitor do meu, o Italo. Você está de parabéns pelo trabalho resgatar a história do automobilismo brasileiro. Bem que o Itado disse que eu ia gostar do que ia ver.
Um abraço!
Grande, Bob! Que prazer e honra tê-lo por aqui. Se procurares um pouquinho, vais encontrar algumas citações ao teu nome aqui neste blog. Apareça quando quiser e sinta-se em casa.
Um abraço,
Sanco
Leandro, o Bob Sharp fez um DKW de plástico reforçado com fibra, que na realidade era uma bolha e pelo que me conmsta só tinha a porta dianteira esquerda, e que no lugar do farol direito tinha um buraco do mesmo tamanho, buraco este que quando feito significou uma melhora substacial no rendimento do carro, acredito que assiti ele correndo com este DKW nos idos de l965 a 1968 na primeira versão do Autódromo do Rio de Janeiro.
Além de ter assistido ao vivo a algumas apresentações do Bob Sharp na pilotagem quando este disputava o Brasileiro de D3 com Maverick do Trovão, também tenho acompanhado o excelente blog AutoEntusiastas sob o comando do Bob, mais componentes do staff que assinam matérias diárias, fantásticas. Recomendo.
luiz borgmann
Infelizmente ñ tive o prazer de assitir o bota Bob Sharp em ação, mas li muito sobre ele nas revistas auto-esporte, das antigas, grand prix e quatro rodas, q ñ as tenho mais, uma perda irreparável. Em seu site, ele descreveu ume volta em Interlagos a bordo do maverick da equipe grecco e lhe solicitei q fezesse o mesmo mas sobre Tarumã, já q levantou o caneco com D3 creio eu. Tomará q faça o relato.
Abraços
Tazio Nuvolari
PARABENS SANCO , pelo seu incasansavel trabalho de trazer sempre a memoria de nosso automoblismo .Ele não seria o mesmo sem estes personagens tão impostantes que fizeram nossa historia ..para mim mesmo conseguisse fotos de meu pai que foram um PRESENTÃO.
JOÃO FORESTI
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