sábado, 21 de julho de 2012

A imbatível 128

Recebi dia desses um e-mail do Martim José Kim falando sobre o piloto Osvaldo de Oliveira. Além de alguns retratos, ele indicava uma matéria feita pelo jornal Gazeta do Sul, de Santa Cruz do Sul, no dia 9 de abril último. A coluna Memória, que reproduzo abaixo, contava um pouco sobre a história do piloto que hoje empresta seu nome ao circuito do Autódromo Internacional de Santa Cruz do Sul.

"O piloto nasceu em Porto Alegre em 1915 e, em 1939, veio para Santa Cruz onde atuou no ramo dos transportes. Casou-se com a santa-cruzense Erica Halmenschlager, constituiu família e aqui residiu até falecer, em 1996.

Desde a década de 30, o Estado vivia a “febre” das corridas automobilísticas. As baratas, carreteras (ou carreteiras) e até carros de luxo disputavam provas por estradas esburacadas e poeirentas.

Em 1948, Osvaldinho fez sua primeira corrida, em Cachoeira do Sul. A partir daí, passou a acumular títulos no Estado, fora dele e no Uruguai.

No período de 1950 e 1957, disputou 33 provas e venceu 20. Foi tetracampeão gaúcho. Em 1955, bateu o recorde brasileiro de velocidade na categoria standard (veículos originais), com a média de 118,28 quilômetros por hora na Prova Antoninho Burlamaque, entre Porto Alegre e Capão da Canoa.

Em 1956, venceu a prova Bagé-Aceguá-Bagé, com a média de 134,20 km por hora. Ele superou a média do campeão da Força Livre (carros modificados).


Em 1955 e 1957, participou das Mil Milhas Brasileiras, no Autódromo de Interlagos (SP). Na segunda, com 48 participantes, conquistou o quinto lugar.

Sua paixão pelas corridas era tanta que, mesmo se recuperando de cirurgia, participou da prova entre Santa Cruz e Encantado. O médico André Bator fez todo o percurso com seu carro particular, para atender o piloto se isso fosse necessário.

Em 1961, as corridas de carreteiras nas estradas foram proibidas. Por esporte, passou a disputar os quilômetros de arrancada.

Osvaldinho corria sempre com a barata 128, uma Ford 1940. Seus mecânicos eram Oscar Procat, Hugo Hagemann e Aldo Costa."




Fonte das imagens: jornal Gazeta do Sul e arquivo Martim Kim.

4 comentários:

vitorio soder disse...

Leandro... a cidade vizinha aí de S.cruz chamada Rio pardo de qual por sinal fui nascido 31.dezembro...
queria saber se tem alguma coisa pra contar porque conheci um Sr: nos boxes de nossos autodromos em 2008 ele conheçe meu pai ia a river sempre etc... o sobrenome de é Panta se nao estou enganado...cavoca aí se der...abraço.

vitorio soder disse...

Leandro... a cidade vizinha aí de S.cruz chamada Rio pardo de qual por sinal fui nascido 31.dezembro...
queria saber se tem alguma coisa pra contar porque conheci um Sr: nos boxes de nossos autodromos em 2008 ele conheçe meu pai ia a rivera sempre etc... o sobrenome dele é Panta se nao estou enganado...cavoca aí se der...abraço.

Anônimo disse...

Sanco, te envie via o Paulista (Noel) um arquivo com diversas fotos do Paulão Gomes e entre em
Elas uma foto dele quando criança sentado nesta barata em Santa Cruz do Sul.

Carlos Giacomello disse...

O Seu Panta é figurinha carimbada nos autódromo atualmente. Não perde uma prova sequer. Gente muito boa que conhece o automobilismo como poucos e de uma fala mansa e agradável.