Mais um registro da série enviada pelo Júlio Cordeiro, direto de um sebo de Floripa. Esta mostra a etapa de abertura do Campeonato Gaúcho de Fórmula Ford de 1971. Interessante a participação de pilotos de fora do estado, como Alex Dias Ribeiro, Pedro Victor de Lamare e Francisco Lameirão.
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3 comentários:
Leandro:
É fundamental dizer que essa foi uma das mais importantes provas já realizadas em nosso país, visto inaugurar a era do automobilismo profissional no Brasil; até então o profissionalismo era episódico, puntual, relativo a um ou outro caso, principalmente das montadoras nos anos 60. A partir da estrutura que se montou aí, passamos a ter custumeiramente a atividade do piloto, preparador e equipe vivendo só das corridas sendo disseminada no país. Do sucesso dessa prova, passamos ao brasileiro (também iniciado aqui), seguido pela fórmula SuperVê e tudo o mais que conhecemos hoje. E ninguém agradece ao (Santo) Antônio Pegoraro, quem realmente nos deu um autódromo (cujo asfalto durou 30 anos) e manobrou magistralmente para que 20 fórmulas Ford fossem financiados a baixo custo para nossos pilotos poderem lutar em condições de igualdade com os do sudeste, ao mesmo tempo que resistiu as tentativas do L. A. Greco de aumentar o preço das "baratinhas".
Julio Cesar Gaudioso
PS: Nas duas provas os gaúchos não se conformaram com a habilidade dos preparadores paulistas, particularmente o de Lameirão, Crispim, protestando os motores, que abertos se revelaram dentro do regulamento.
Complemento que os pilotos do centro do país vieram aqui por ser o único estado que tinha esse tipo de competição, justamente pelo esquema de financiamento montado para a aquisição quase integral do primeiro lote de carros construidos pela Bino pelos pilotos filiados na FGA; Os "estrangeiros" não perderam a chance e se inscreveram na federação gaúcha, passando a disputar como se "locais" fossem. E a dupla Lameirão/Crispim ganhou a primeira prova do automobilismo profissional brasileiro.
Julio Cesar Gaudioso
Prá falar de FFord tem que ser gaúcho.
Manda mais, Sanco.
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