sábado, 3 de dezembro de 2011

A maior carambola que o Tarumã já viu

A semana foi complicada, por isso a ausência de posts nesses últimos dias, mas vamos em frente.

O último Desafio foi identificado rapidamente. Edson Soares de Brum, o "Tchéia", seguido do "Breninho" Job Freire, ambos com Corcel da Divisão 3. O registro me foi gentilmente enviado pelo filho deste último, o Roberto Freire, junto com algumas preciosidades que serão publicadas muito em breve

A prova em questão também foi identificada pelos Mestres Schütz e Borg, sendo mesmo aquela em que nada menos do que 14 carros se envolveram num grande acidente em Tarumã.

09 de Abril de 1972, etapa de abertura do Campeonato Gaúcho de Viaturas Turismo - Divisão 3. Eram 33 carros alinhados, divididos nas Classes A, B, C e D. Como favorito estava o Opala de Pedro Carneiro Pereira (Classe D), que não decepcionou, vencendo com tranquilidade as duas baterias do dia. Porém, o fato de maior destaque nos jornais da segunda-feira seguinte, foi a segunda delas, que ficou por muito tempo marcada na memória de quem dela participou ou a assistiu.

Foi logo após a largada, entre as curvas 1 e 2, a "Saboneteira" #13 do Élcio Prolo rodou e ficou atravessada na pista. Afonso Iglesias, com o Simca #85, não conseguiu desviar e acertou o carro em cheio. Na sequência vieram Edgar Echel (Fusca), Edson Brum (Corcel), Dino Di Leone (Fusca) e Ênio Guzinski (Fusca). Esses seis foram os mais prejudicados, mas além deles, mais 8 carros também se envolveram na batida.

A Federação Gaúcha de Automobilismo, chegou a cancelar a realização da segunda bateria, transferindo-a para outra data, porém voltou atrás e a prova foi realizada no mesmo dia. Como dito, "Pedrinho" Pereira venceu na Classe D (e na Geral), seguido de Júlio Tedesco. Na Classe A, a vitória ficou com Décio Michel, seguido de Paulo Nienaber e "Breninho" Freire, todos com Corcel. Na Classe B quem se deu melhor foi Lino Reginatto, com Emílio Boeckel e Vitor Mottin na sequência, todos com VW.

Abaixo imagens do Corcel #52, que na verdade era o verdinho #99, chamado de "Pé de Alface", do "Chico" Feoli, do #68 do "Breninho" e por fim mais uma do acidente.

E aí, alguém lembra se essa foi mesmo a maior carambola do Tarumã?




Fonte das imagens: arquivo Roberto Freire, Francisco Feoli e revista Quatro Rodas.

12 comentários:

luizborgmann disse...

O João de Deus Selhane Costa, conhecido como João Selhane ou Trovão, era na época funcionário do Autódromo de Tarumã, e morava em frente à minha casa. Ele trouxe uma parte traseira da lataria da saboneteira do Elcio Prolo, moldada em alto relevo com os componentes do motor, para mostrar que a pancada realmente tinha sido de grandes proporções. Não lembro se a saboneteira foi recuperada depois daquela.
luiz borgmann

Anônimo disse...

Pelo que me lembro, a saboneteira foi refeita em uma carroceria nova, era preparada pelo Gê, irmão do Guime Brigoni, na antiga oficina em Três Figuieras. Não lembro de nennhum outro acidente com essas proporções. Lembro que a saída da curva 1 parecia área de guerra, com carros destruídos por todos os lados.
Paulo Schütz

Anônimo disse...

O Paulo Nienaber, que foi segundo na classe A, chegou a se envolver no acidente. Lembro que teve que prender a porta do carro, que não mais fechava,para prosseguir.
Paulo Schütz

Niltão Amaral disse...

Copa Classic com 31 carros previstos às 19 horas do próximo sábado, preliminar das 12 Horas de Tarumã.

Sem carambola, espero! hehehe!

Anônimo disse...

Sanco! Em uma etapa do Campeonato Brasileiro Fórmula Ford, não recordo o ano, mas inicio dos anos 80, houve uma "carambola" entre a um e a dois com vários carros envolvidos e alguns pilotos levemente machucados se m recordo bem.

Abraço

Tazio Nuvolari

Anônimo disse...

Sanco! Em uma etapa do Campeonato Brasileiro Fórmula Ford, não recordo o ano, mas inicio dos anos 80, houve uma "carambola" entre a um e a dois com vários carros envolvidos e alguns pilotos levemente machucados se m recordo bem.

Abraço

Tazio Nuvolari

Anônimo disse...

Tazio Nuvolari está certo, Sanco. O entrevero deve ter sido em 1984.
Vou ver o que acho por aí.
Abç
Caranguejo

Anônimo disse...

Tazio Nuvolari está certo, Sanco. O entrevero deve ter sido em 1984.
Vou ver o que acho por aí.
Abç
Caranguejo

Anônimo disse...

Brasileiro de Fórmula Ford, 23 de setembro de 1984, 4ª etapa, Tarumã.
Na segunda volta, na saída da Curva 1, Renato Lermen roda e é atingido por alguns carros. Apesar das bandeiras amarelas, quando o pelotão passa outra vez por esse ponto, alguns pilotos são surpreendidos pelos outros carros parados e aí o caos. Juntam-se a Lermen, Harald Reitz, Saul Caus, Paulo Ratckiewicz, Nilson Nunes, Henrique J.Damo, Alexandre Biazus, Luis Ernani e Dionir Magalhães. O carioca Nunes (55 anos), que dizem, gostava de correr com o capacete "afrouxado" foi quem mais se feriu, pois perdeu o casco na rodada e bateu a cabeça no guard rail. Ele foi operado e recuperou-se. O outro ferido foi Dionir Magalhães, que fraturou o tornozelo. Total de envolvidos, nove carros.
Caranguejo

Anônimo disse...

Brasileiro de Fórmula Ford, 23 de setembro de 1984, 4ª etapa, Tarumã.
Na segunda volta, na saída da Curva 1, Renato Lermen roda e é atingido por alguns carros. Apesar das bandeiras amarelas, quando o pelotão passa outra vez por esse ponto, alguns pilotos são surpreendidos pelos outros carros parados e aí o caos. Juntam-se a Lermen, Harald Reitz, Saul Caus, Paulo Ratckiewicz, Nilson Nunes, Henrique J.Damo, Alexandre Biazus, Luis Ernani e Dionir Magalhães. O carioca Nunes (55 anos), que dizem, gostava de correr com o capacete "afrouxado" foi quem mais se feriu, pois perdeu o casco na rodada e bateu a cabeça no guard rail. Ele foi operado e recuperou-se. O outro ferido foi Dionir Magalhães, que fraturou o tornozelo. Total de envolvidos, nove carros.
Caranguejo

Clóvis Irigoyen disse...

Eu recordo da primeira carambola.
E casualmente também da segunda,,
Na segunda não recordo dos personagens. O que me cristalizou na mente foi mesmo o que relatou o Caranguejo quanto a sequencia de pancadas.
Lembro um comentário do Alceu Ribeiro sobre as razões do acontecido. Ele ressaltou que os bandeirinhas estavam acenando as bendairas com as mãos para cima, e muito em cima do local. Assim o pessoal entrava na "um" com pé embaixo, sem ver o rolo todo, e sem ver que as bandeiras se agitavam. Senão me engano o próprio Alceu teria adentrado à pista, pulando a cerca da "um", já que estava vendo a corrida lá do lado de fora, eu estava com ele, e assim pretendia intervir na sinalização. Ao ler sobre essa carambola me veio essas lembranças, Se puderem confirmem com o Alceu... Ele deve lembrar mais que eu dos detalhes. Lembro que na volta o alceu me deu uma carona até a rua Barbedo no M. Deuz onde ele morava, e ele falou do detalhe da visão dos pilotos naquele ponto..... Perdoem se não me recordo tantos detalhes como as enciclopédias que se vê aqui, mas tento colaborar. ABRAÇOS

Anônimo disse...

O maior entrevero foi numa disputa de fórmula Ford, acho que em 1990.