domingo, 27 de janeiro de 2013

Marcos Horst

Fiquei sabendo há pouco que o Marcos Horst, mecânico do Paulo Trevisan, nos deixou. Marcos era responsável pela preparação e manutenção do acervo do Museu do Automobilismo Brasileiro e sabia acertar cada um dos tantos e tantos carros de corrida da coleção como ninguém.

Fica aqui os meus sentimentos à família e ao Paulo, pelo grande amigo e companheiro que foi acertar as "baratas" num outro plano.

Abaixo, dois registros do inesquecível "Blog Speed Day", ocorrido há três anos lá em Passo Fundo e Guaporé. No primeiro, o Marcos ajudava a me encaixar no Fórmula Ford e no último, ele (esquerda) ao lado do Ceregatti e do Erik.


 

4 comentários:

Fabiani C Gargioni #27 disse...

Conheci o Marcos lá no museu qdo a turma da poeira(Francis) organizou uma ida até lá, gente fina aguentou minhas perguntas chatas sobre alguns carros em construção, tivemos um contato rápido mas muito legal. Que vc vá em paz Marcos!!!

Francis Henrique Trennepohl disse...

Dizer o quê??? Perdemos um amigo e o Automobilismo perde um profissional apaixonado pelos motores e pela velocidade.

Claudio Ceregatti disse...

Prezado Sanco:
Tempão que não escrevo aqui! Ando sumido de todos, não só de ti. Perdoa... Leio, mas não escrevo.
Mas não dá pra não falar do Marcão. Sem chance.
Como empurrei carro pra dedéu pelos autodromos do Brasil, como dormi em boxes e atrás de guard-rails, como fui humilhado por mais de um piloto, como trabalhei de graça só pra estar no meio disso tudo, sei como poucos o real valor dos "mecas", como carinhosamente chamamos nosso amigos, aqueles que trabalham desesperada e diuturnamente só pra gente sorrir dentro do capacete, por meia horinha, ou por doze horinhas, ou por 24, por mil milhas, pelos autódromos da vida.
Por isso minha empatia imediata com ele. Por isso meu respeito, minha admiração e meu aplauso.
Fora a inveja, por estar imerso em meio ao acervo do Museu do Automobilismo Brasileiro do amigo Paulo Afonso.
Sabia que tinha estado doente, mais de um AVC, e ouvi que tinha uma doença grave.
Mas não tão grave afinal, somos todos invencíveis e imortais, né?
Pois é, não somos...
Vi-o pela última vez no evento da Formula Vee em dezembro de 2011, lá na pista da Pirelli.
Ao final, lembro bem, fui tirar os cones da pista e acabei me desencontrando e não me despedindo nem do Paulo, nem dele.
Nunca mais o vi, e quando tive notícias de novo, ele já tinha sido enterrado.
Se tivesse sabido a tempo, me virava daqui e compareceria a seu velório e enterro, mas não deu...
Fica então o compromisso de, quando me for dessa vida, que o abrace lá do lado de lá.
Certeza que está num tal de "céu dos pilotos", em mui buena companhia...
Por enquanto fica o buraco de sua ausencia. O buraco de sua teimosia, de seu sorriso farto, de seu sotaque característico, de seu gosto pela vida, pela velocidade, pelos amigos. Fica a falta de seu carinho conosco e com os carros. Dentro do que acredito (acredito, não - tenho certeza!) está na Paz, está sereno, está livre, está tranquilo. Abraço-o daqui, certo de que cumpriu sua missão nesse plano, e que tinha que ser assim. E se tem que ser assim, que assim seja...
Saudoso e fraterno abraço, ao amigo distante/perto.

JB Coutinho disse...


Conheci o Marcos a vinte anos atrás, sempre disposto a ajudar, um cara muito legal.
Nunca vou esquecer do dia que ele desmontou a caixa do meu fusca, um tempo depois colocamos o carro para funcionar, a bateria pifou e ele dizia coloca uma segunda que pega no tranco.
Mas nada de pegar ... ele sentou, pensou e disse engata uma ré e empurrou para frente, e por incrível que pareça pegou.
A caixa foi colocada virada, rimos muito e desmontamos novamente.
Este é o meu amigo Marcos de boas lembranças. A ida dele para Passo fundo nos afastou, liguei a um ano atrás após descobrir o telefone, fiquei de ir a Passo Fundo nos reencontrar e conhecer sua família e o museu, mas não deu.
Desculpe amigo não ter te dado este abraço,
Pra mim vc será sempre o “ CARTELA “ como era chamado pelos amigos aqui em São Leopoldo.