Quem e quando, porque onde é barbada.
Mãos à obra!
domingo, 31 de maio de 2009
sábado, 30 de maio de 2009
Classic em Santa Cruz
"Velhoses e Furiosos" na área...
Ontem à noite, enquanto estava indo para casa, passou por mim o Renault "Rabo Quente" do Tibiriçá de Los Santos em direção à cegonha que o levaria para Santa Cruz do Sul hoje pela manhã, daí lembrei que amanhã a Fórmula Classic chega ao interior do estado, para disputar sua segunda etapa de 2009.
O grid é de 22 carros e nomes de peso como o de Moisés Rosemberg - da famosa família, que ainda tem Maurício e Moacir como grandes pilotos do passado do automobilismo gaúcho - se junta ao grupo que cada vez atrai mais adeptos.
Ontem à noite, enquanto estava indo para casa, passou por mim o Renault "Rabo Quente" do Tibiriçá de Los Santos em direção à cegonha que o levaria para Santa Cruz do Sul hoje pela manhã, daí lembrei que amanhã a Fórmula Classic chega ao interior do estado, para disputar sua segunda etapa de 2009.
O grid é de 22 carros e nomes de peso como o de Moisés Rosemberg - da famosa família, que ainda tem Maurício e Moacir como grandes pilotos do passado do automobilismo gaúcho - se junta ao grupo que cada vez atrai mais adeptos.
Para mais informações sobre a prova acessem o Blog do Passatão dos amigos do Passat #8, "Niltão" Amaral e "Leo" Tumelero que também estarão por lá.
Luiz Ernani Mello
Faz tempo que um Desafio não é desvendado aqui no Blog. Acho que o último foi a Saboneteira do Ricardo Trein que corria em dupla com o José Bammann, patrocinados pelo Dosul nas 6 Horas de Tarumã de 1973.
O Paulo Schutz bem que tentou e chegou a reconhecer o Cezar "Bocão" Pegoraro, com aquela casa de João-de-Barro na cabeça (falem sério, aquilo era moda?). O Luiz Borgmann pensou ser o Décio Michel, mas não era. O piloto em questão, escorado na porta do Corcel, era um que sempre admirei pela forte tocada, Luiz Ernani Mello.
O próprio Mello entrou em contato comigo há poucos dias, dizendo que era um frequentador assíduo do blog. Que legal! Ele também enviou algumas imagens da carreira. Imediatamente enchi ele de perguntas, que foram respondidas na medida do possível. Traçada a linha do tempo, era hora de montar um post sobre ele.
Luiz Ernani Mello começou no automobilismo logo após a inauguração do autódromo de Tarumã. Ele não lembra ao certo, mas se não foi na prova inaugural, foi na segunda que por lá passou. Competiu com um Fusca #13 em uma prova reservada aos Estreantes e Novatos. Aquela foi sua única participação com esse modelo, que foi depois substituído por aquele Corcel #33 do Desafio da última semana. Com ele, participou de poucas provas, até que em 1972 teve de parar com o automobilismo por falta de verba.
Seu retorno foi no competitivo Torneio Carro do Povo, reservado aos Passats Divisão 1 no início dos anos 80. Guiando o Passat vermelho #33 da Sotriar, tornou-se um dos destaques da categoria, junto com outras feras como Sérgio e "Bocão" Pegoraro, Paulo Hoerlle, Délcio Dornelles, Anor Friedrich, Flávio Pilau, entre outros.
Em 1982 entrou para a equipe de Antônio Fornari na Copa Fiat 147, nos carros da Selenium. Mello era um daqueles que estava sempre no meio do empurra-empurra, com seu Fiat #37. Nesta categoria ficou até o ano seguinte e assim como nos Passats, foi um dos destaques nas duas temporadas.
No Campeonato Regional de Turismo esteve presente em boa parte das provas entre 1985 até 1989. Neste período competiu com Fiat 147, Chevette, Chevette Hatch e Passat. Teve como parceiros os pilotos Giolvani Fagundes, Luiz Carlos da Silveira, Flávio Pilau, Paulo César Jacometti entre outros.
Acima um dos primeiros registros do Regional de Turismo de 1985. Mello está de pé no centro da turma, de boné e óculos escuros.
Acima já estamos em 86, com a turma aumentando. Mello, de camiseta laranja, tem ao seu lado esquerdo, seu parceiro Paulo Jacometti. Abaixo mais dois registros daquele ano, quando acelerou os Chevettes do preparador "Diko".
Abaixo uma imagem de uma largada em Tarumã, 1987, com Mello acelerando o Passat #50 ao centro.
O Paulo Schutz bem que tentou e chegou a reconhecer o Cezar "Bocão" Pegoraro, com aquela casa de João-de-Barro na cabeça (falem sério, aquilo era moda?). O Luiz Borgmann pensou ser o Décio Michel, mas não era. O piloto em questão, escorado na porta do Corcel, era um que sempre admirei pela forte tocada, Luiz Ernani Mello.
O próprio Mello entrou em contato comigo há poucos dias, dizendo que era um frequentador assíduo do blog. Que legal! Ele também enviou algumas imagens da carreira. Imediatamente enchi ele de perguntas, que foram respondidas na medida do possível. Traçada a linha do tempo, era hora de montar um post sobre ele.
Luiz Ernani Mello começou no automobilismo logo após a inauguração do autódromo de Tarumã. Ele não lembra ao certo, mas se não foi na prova inaugural, foi na segunda que por lá passou. Competiu com um Fusca #13 em uma prova reservada aos Estreantes e Novatos. Aquela foi sua única participação com esse modelo, que foi depois substituído por aquele Corcel #33 do Desafio da última semana. Com ele, participou de poucas provas, até que em 1972 teve de parar com o automobilismo por falta de verba.
Seu retorno foi no competitivo Torneio Carro do Povo, reservado aos Passats Divisão 1 no início dos anos 80. Guiando o Passat vermelho #33 da Sotriar, tornou-se um dos destaques da categoria, junto com outras feras como Sérgio e "Bocão" Pegoraro, Paulo Hoerlle, Délcio Dornelles, Anor Friedrich, Flávio Pilau, entre outros.
Em 1982 entrou para a equipe de Antônio Fornari na Copa Fiat 147, nos carros da Selenium. Mello era um daqueles que estava sempre no meio do empurra-empurra, com seu Fiat #37. Nesta categoria ficou até o ano seguinte e assim como nos Passats, foi um dos destaques nas duas temporadas.
No Campeonato Regional de Turismo esteve presente em boa parte das provas entre 1985 até 1989. Neste período competiu com Fiat 147, Chevette, Chevette Hatch e Passat. Teve como parceiros os pilotos Giolvani Fagundes, Luiz Carlos da Silveira, Flávio Pilau, Paulo César Jacometti entre outros.
Acima um dos primeiros registros do Regional de Turismo de 1985. Mello está de pé no centro da turma, de boné e óculos escuros.
Acima já estamos em 86, com a turma aumentando. Mello, de camiseta laranja, tem ao seu lado esquerdo, seu parceiro Paulo Jacometti. Abaixo mais dois registros daquele ano, quando acelerou os Chevettes do preparador "Diko".
Abaixo uma imagem de uma largada em Tarumã, 1987, com Mello acelerando o Passat #50 ao centro.
1988 foi o último ano em que fez parceria com o amigo - já falecido - Giolvani Fagundes, no Chevette #37.
No início dos anos 90, Mello teve participações no Gaúcho de Marcas com os pilotos Cláudio Salomão, Ricardo Di Leone e novamente Flávio Pilau, com quem formou dupla por dois anos (93 e 94) no Voyage #12, inclusive registrando algumas vitórias.
Abaixo uma prova do Gaúcho de Marcas de 1993. Se não me engano foi nessa uma das vitórias da dupla Mello/Pilau...
...que continuou junta em 1994.
Ainda em 93, conquistou uma de suas maiores vitórias, as 12 Horas de Tarumã com a parceria de Sérgio Cardoso e Vitor Hugo Castro.
No início dos anos 90, Mello teve participações no Gaúcho de Marcas com os pilotos Cláudio Salomão, Ricardo Di Leone e novamente Flávio Pilau, com quem formou dupla por dois anos (93 e 94) no Voyage #12, inclusive registrando algumas vitórias.
Abaixo uma prova do Gaúcho de Marcas de 1993. Se não me engano foi nessa uma das vitórias da dupla Mello/Pilau...
...que continuou junta em 1994.
Ainda em 93, conquistou uma de suas maiores vitórias, as 12 Horas de Tarumã com a parceria de Sérgio Cardoso e Vitor Hugo Castro.
Após um tempo afastado, o piloto retornou em 1999 para algumas provas com o filho Felipe na Copa Fiat em um carro preparado pelo "Manivela".
Ao encerrar um de seus e-mails, Luiz Ernani Mello disse que tem muito orgulho de ter participado do automobilismo, ainda mais no meio das tantas feras com as quais teve oportunidade de correr. A modéstia, é claro, não deixou ele admitir, mas para muitos - onde me incluo - ele também era uma delas.
Valeu, Mello! Aguardo tuas outras fotos.
Fonte das imagens: Fotos Vilsom Barbosa - arquivo Luiz Ernani Mello, arquivo Ronaldo Nique, arquivo Antônio Fornari, arquivo Délcio Dornelles, revista Quatro Rodas, jornal Esporte Motor, jornal Pit Stop e jornal Zero Hora.
Ao encerrar um de seus e-mails, Luiz Ernani Mello disse que tem muito orgulho de ter participado do automobilismo, ainda mais no meio das tantas feras com as quais teve oportunidade de correr. A modéstia, é claro, não deixou ele admitir, mas para muitos - onde me incluo - ele também era uma delas.
Valeu, Mello! Aguardo tuas outras fotos.
Fonte das imagens: Fotos Vilsom Barbosa - arquivo Luiz Ernani Mello, arquivo Ronaldo Nique, arquivo Antônio Fornari, arquivo Délcio Dornelles, revista Quatro Rodas, jornal Esporte Motor, jornal Pit Stop e jornal Zero Hora.
quinta-feira, 28 de maio de 2009
Enchendo linguiça
A verdade é essa. Nos últimos dias o Blog ficou em terceiro ou quarto plano. O trabalho está a mil, o MBA que estou concluindo requer uma dose extra de dedicação, a família não pode deixar de ter sua merecida atenção. Assim o Blog vai se virando como e quando pode.
Não quero deixar ninguém sem sua visita diária, afinal estamos próximos dos 100.000 acessos. Se eu ganhasse R$ 1,00 por cada um deles estaria muito feliz. Como não ganho, o negócio é se virar com o que aparece.
No meio de uma vasculhada básica nos arquivos, encontrei alguns registros de um cara que vez ou outra aparece por aqui. Recentemente ele foi citado quando falei do Renato Conill. Estou falando dele senhores, um dos melhores de todos os tempos, Leonel Friedrich.
Não quero deixar ninguém sem sua visita diária, afinal estamos próximos dos 100.000 acessos. Se eu ganhasse R$ 1,00 por cada um deles estaria muito feliz. Como não ganho, o negócio é se virar com o que aparece.
No meio de uma vasculhada básica nos arquivos, encontrei alguns registros de um cara que vez ou outra aparece por aqui. Recentemente ele foi citado quando falei do Renato Conill. Estou falando dele senhores, um dos melhores de todos os tempos, Leonel Friedrich.
quarta-feira, 27 de maio de 2009
Moleques
segunda-feira, 25 de maio de 2009
Motor 3
Vocês lembram da revista Motor 3? Era uma das melhores sobre automóveis dos anos 80, principalmente na parte técnica. A cobertura automobilística era também bastante ampla e foi de lá que o Renato Pastro tirou essa imagem aí do Renato Conill em 1985.
Acho que é Interlagos e parece ser num treino, pois faltam os outros patrocinadores.
Belo achado. Valeu, Renato!
Fonte da imagem: revista Motor 3 - arquivo Renato Pastro.
Belo achado. Valeu, Renato!
Fonte da imagem: revista Motor 3 - arquivo Renato Pastro.
domingo, 24 de maio de 2009
Desafio da Semana
sábado, 23 de maio de 2009
Copa Brasil de Kart Cadete
Acertou quem respondeu Augusto Farfus Júnior ao Desafio da última semana. Era ele no kart #18. O Roberto Lacombe que enviou a imagem passou mais alguns detalhes.
Copa Brasil de Kart Cadete 1990 - Tarumã - Organização - Escola de Pilotagem Pareci. 19 karts no grid.
Diretor de Prova: Frankling Korting
Comissários Desportivos: Roberto Lacombe e Cesar Augusto Bellini
Pole Position: Nº 12 Vinícius "Pareci" Schmitz; 2º no Grid: nº 28 Teodor Litwinzuck (filho do Jorge 'Russo' Litwinzuck) que correu no gaúcho de Fórmula Ford; 3º no Grid: Nº 18 - Augusto FARFUS Júnior - PR (corria de óculos, patrocínio do CREDICARD, já tinha um projeto para chegar a F1 em 2003! Hoje corre no WTCC).
Outros participantes: Júlio Campos - PR (foi o campeão) hoje na Stock Car (Copa Vicar) e Pickup Racing. O 'manager' dele era o irmão Marco Campos que faleceu num acidente correndo de F3000 em Magny-Cours na França. Danilo Dirani - SP (correu na F3 Sudam, F3 UK, US, etc) hoje está na F-Truck.
Entre os gaúchos: Cacó Pereira, Fábio Lammel (disputou a ponta até bater com Augusto Farfus Jr. Os dois ficaram fora), Fábio Casanova, Felipe Sizco, Jean Pierre Reinz, Marcelo Moraes, Carlos Alberto Silva...
Valeu, Lacombe!
Copa Brasil de Kart Cadete 1990 - Tarumã - Organização - Escola de Pilotagem Pareci. 19 karts no grid.
Diretor de Prova: Frankling Korting
Comissários Desportivos: Roberto Lacombe e Cesar Augusto Bellini
Pole Position: Nº 12 Vinícius "Pareci" Schmitz; 2º no Grid: nº 28 Teodor Litwinzuck (filho do Jorge 'Russo' Litwinzuck) que correu no gaúcho de Fórmula Ford; 3º no Grid: Nº 18 - Augusto FARFUS Júnior - PR (corria de óculos, patrocínio do CREDICARD, já tinha um projeto para chegar a F1 em 2003! Hoje corre no WTCC).
Outros participantes: Júlio Campos - PR (foi o campeão) hoje na Stock Car (Copa Vicar) e Pickup Racing. O 'manager' dele era o irmão Marco Campos que faleceu num acidente correndo de F3000 em Magny-Cours na França. Danilo Dirani - SP (correu na F3 Sudam, F3 UK, US, etc) hoje está na F-Truck.
Entre os gaúchos: Cacó Pereira, Fábio Lammel (disputou a ponta até bater com Augusto Farfus Jr. Os dois ficaram fora), Fábio Casanova, Felipe Sizco, Jean Pierre Reinz, Marcelo Moraes, Carlos Alberto Silva...
Valeu, Lacombe!
sexta-feira, 22 de maio de 2009
Velocidade no Tarumã
Neste final de semana várias categorias se apresentam no Tarumã - todas do Campeonato Gaúcho. No sábado tem Endurance com uma prova de 2 Horas. No domingo é a vez dos Fuscas, da Fórmula 1.6 e do Marcas que mais uma vez tem a expectativa de superar os 40 carros no grid.
Mais informações sobre as provas e a programação completa podem ser obtidas no site da APPA-RS.
Pretendo ir lá no domingo, se me livrar de uma gripe chata. Difícil vai ser dividir o tempo entre o GP de Mônaco, as provas do Gaúcho e as 500 Milhas.
Fonte das imagens: site Ecoesporte - fotos José Longhi
Mais informações sobre as provas e a programação completa podem ser obtidas no site da APPA-RS.
Pretendo ir lá no domingo, se me livrar de uma gripe chata. Difícil vai ser dividir o tempo entre o GP de Mônaco, as provas do Gaúcho e as 500 Milhas.
Fonte das imagens: site Ecoesporte - fotos José Longhi
quarta-feira, 20 de maio de 2009
Cross agradece!
Se vocês observarem nos posts sobre o Renato Conill, vão notar que em 1980 a Equipe Jardim Itália corria com o patrocínio das Rodas Cross. O atento Renato Pastro achou um anúncio da Cross veiculado no Jornal Zero Hora no dia 02 de Janeiro de 1977, quando esta patrocinava alguns pilotos, entre eles o "Janjão" Freire nesta Brasa de arrepiar.
Alguém aí chegou a usar rodas Cross nos seus carros?
Fonte da imagem: jornal Zero Hora - arquivo Renato Pastro.
Fonte da imagem: jornal Zero Hora - arquivo Renato Pastro.
terça-feira, 19 de maio de 2009
Renato Conill - Continuação
A imagem de Renato Conill entre os fãs, mesmo com a entrada dos anos 90, ainda estava muito associada com os pegas da extinta categoria dos Fiat 147. Não só ele, é claro. Outros pilotos do restante do país como Áttila Sipos, Luis Paternostro, Alexandre Negrão, Rogério dos Santos, entre outros, vez ou outra eram citados quando o assunto era o inesquecível empurra-empurra com os carrinhos da Fiat.
Pois em 1992 a Fiat decidiu que era hora de reunir seus carros mais uma vez na pista, porém o modelo utilizado seria o Uno 1.6R. Já na prova de estreia em Tarumã, outro piloto daquela época foi o vencedor, Aroldo Bauermann, com outro fera, Áttila, em terceiro. Era o que faltava para motivar muitos pilotos a retornar às pistas. Conill foi um deles, voltando a acelerar o carro #48 no ano seguinte, trazendo com ele Leonel Friedrich na equipe Taurus. Em 1993, Conill ainda teve a companhia do filho Alexandre, que estreava na classe Novatos daquela categoria.
Nos anos de 1994 e 95, Conill competiu na classe Turbo para os pilotos mais graduados. Chegou a conseguir bons resultados.
Em 1996 com o lançamento mundial do Palio, Conill seguiu na pilotagem do #48, que na época tinha a preparação do "Niquinho". Com essas "armas", Conill conseguiu ótimos resultados, derrotando uma série de grandes pilotos na etapa de Tarumã daquele ano, trazendo na cola o companheiro Leonel, para delírio da torcida gaúcha.
1997 foi o último ano de Conill no automobilismo como piloto. Seguiu competindo com o Palio no Campeonato Brasileiro...
... e apareceu nas 12 Horas de Tarumã, com este carro aí embaixo, o antigo Uno Turbo, fazendo um trio com o filho Alexandre e com Vicente Daudt. Eles concluíram a prova na 10ª posição no geral. Que tenho notícia, esta foi a última prova de Conill como piloto.
Se não estou enganado, há poucos anos ele chegou a atuar como comentarista na TV da categoria Maserati. Vou confirmar.
Renato Conill foi um dos grandes pilotos gaúchos de todos os tempos. Competiu em uma época de outros tantos grandes nomes do automobilismo gaúcho e brasileiro e mostrou sua competitividade e talento dentro e fora do estado. Conill é mais um da minha lista de "botas".
Fonte das imagens: jornal Esporte Motor, revista Esporte Motor, livro Tarumã e arquivo pessoal.
Pois em 1992 a Fiat decidiu que era hora de reunir seus carros mais uma vez na pista, porém o modelo utilizado seria o Uno 1.6R. Já na prova de estreia em Tarumã, outro piloto daquela época foi o vencedor, Aroldo Bauermann, com outro fera, Áttila, em terceiro. Era o que faltava para motivar muitos pilotos a retornar às pistas. Conill foi um deles, voltando a acelerar o carro #48 no ano seguinte, trazendo com ele Leonel Friedrich na equipe Taurus. Em 1993, Conill ainda teve a companhia do filho Alexandre, que estreava na classe Novatos daquela categoria.
Nos anos de 1994 e 95, Conill competiu na classe Turbo para os pilotos mais graduados. Chegou a conseguir bons resultados.
Em 1996 com o lançamento mundial do Palio, Conill seguiu na pilotagem do #48, que na época tinha a preparação do "Niquinho". Com essas "armas", Conill conseguiu ótimos resultados, derrotando uma série de grandes pilotos na etapa de Tarumã daquele ano, trazendo na cola o companheiro Leonel, para delírio da torcida gaúcha.
1997 foi o último ano de Conill no automobilismo como piloto. Seguiu competindo com o Palio no Campeonato Brasileiro...
... e apareceu nas 12 Horas de Tarumã, com este carro aí embaixo, o antigo Uno Turbo, fazendo um trio com o filho Alexandre e com Vicente Daudt. Eles concluíram a prova na 10ª posição no geral. Que tenho notícia, esta foi a última prova de Conill como piloto.
Se não estou enganado, há poucos anos ele chegou a atuar como comentarista na TV da categoria Maserati. Vou confirmar.
Renato Conill foi um dos grandes pilotos gaúchos de todos os tempos. Competiu em uma época de outros tantos grandes nomes do automobilismo gaúcho e brasileiro e mostrou sua competitividade e talento dentro e fora do estado. Conill é mais um da minha lista de "botas".
Fonte das imagens: jornal Esporte Motor, revista Esporte Motor, livro Tarumã e arquivo pessoal.
segunda-feira, 18 de maio de 2009
Renato Conill
Renato Conill teve sua grande fase como piloto durante o início dos anos 80, período no qual acumulou inúmeras vitórias e vários títulos.
Em 1980 Conill foi terceiro no Campeonato Gaúcho de Fiat 147 e quinto no Brasileiro, resultados bons, se considerarmos a quantidade de "feras" que faziam parte dos grids da época, mas nada comparado ao que se veria nos dois anos seguintes.
O ano de 1981 foi uma verdadeira maratona para Renato Conill e a Equipe da Jardim Itália. Participando de três campeonatos simultaneamente, os resultados do piloto pelotense foram surpreendentes. Conill foi Campeão Gaúcho e Paulista. No Brasileiro, chegou à última etapa em Interlagos com apenas dois pontos a menos do que o então líder Áttila Sipos, mas foi vítima do festival de batidas que eram distribuídas nas provas da categoria e foi obrigado a abandonar, ficando ainda com um vice campeonato.
A frustração pela perda do título na última etapa de 81, foi um fator extra na motivação de Conill no Campeonato Brasileiro de 82. Decidido também na base da pancadaria, Conill finalmente se tornara Campeão Brasileiro na etapa de Tarumã, deixando o vice para Áttila. Conill ainda conquistou o bi no Gaúcho, naquele que foi o último ano de participação do piloto no Campeonato de Fiat 147.
Em 1983, Renato Conill se juntou ao piloto Aroldo Bauermann para formar uma dupla no recém criado Campeonato Brasileiro de Marcas e Pilotos. Em um grid que facilmente ultrapassava os 50 carros, a dupla, que pilotava um Voyage, venceu os 1000 km de Brasília.
As três últimas imagens são da chegada da prova que encerrou o campeonato de 83, em Interlagos.
Em 1984, Renato Conill voltou a fazer dupla com "Janjão" Freire, agora pilotando um Fiat Oggi no Brasileiro de Marcas. Eles conseguiram, como melhor resultado, um terceiro lugar nas 12 Horas de Guaporé.
No ano seguinte Conill permaneceu no Brasileiro de Marcas, mas trocou de carro, um Fiat Uno, e de dupla, chegando a correr com quatro diferentes pilotos: Victor Steyer, Cezar Pegoraro, Sérgio Pegoraro e Cláudio Mueller.
Em 1986, Conill voltou a competir no Rio Grande do Sul, no Campeonato Regional de Turismo onde ficou até 87. Sempre correndo um o Uno #48, número que o acompanhou em praticamente toda a carreira. Conquistou um vice campeonato em 87, atrás apenas de Waldir Buneder e José Francisco Bammann.
Ainda em 87, Conill participou das Mil Milhas de Interlagos com um Uno 1.5R em dupla com "Chico" Serra.
A partir de 1988, Conill iniciaria um novo período afastado do automobilismo, mas o retorno da Fiat ao automobilismo, no início dos anos 90, era o que faltava para vermos o piloto novamente em ação. Saberemos mais sobre isso amanhã.
Fonte das imagens: Anuário Fiat, revista Auto Esporte - arquivo Luiz Fernando Silva, arquivo "Janjão" Freire, arquivo Antônio Fornari, revista Quatro Rodas, revista Esporte Motor, jornal Esporte Motor e arquivo pessoal.
Em 1980 Conill foi terceiro no Campeonato Gaúcho de Fiat 147 e quinto no Brasileiro, resultados bons, se considerarmos a quantidade de "feras" que faziam parte dos grids da época, mas nada comparado ao que se veria nos dois anos seguintes.
O ano de 1981 foi uma verdadeira maratona para Renato Conill e a Equipe da Jardim Itália. Participando de três campeonatos simultaneamente, os resultados do piloto pelotense foram surpreendentes. Conill foi Campeão Gaúcho e Paulista. No Brasileiro, chegou à última etapa em Interlagos com apenas dois pontos a menos do que o então líder Áttila Sipos, mas foi vítima do festival de batidas que eram distribuídas nas provas da categoria e foi obrigado a abandonar, ficando ainda com um vice campeonato.
A frustração pela perda do título na última etapa de 81, foi um fator extra na motivação de Conill no Campeonato Brasileiro de 82. Decidido também na base da pancadaria, Conill finalmente se tornara Campeão Brasileiro na etapa de Tarumã, deixando o vice para Áttila. Conill ainda conquistou o bi no Gaúcho, naquele que foi o último ano de participação do piloto no Campeonato de Fiat 147.
Em 1983, Renato Conill se juntou ao piloto Aroldo Bauermann para formar uma dupla no recém criado Campeonato Brasileiro de Marcas e Pilotos. Em um grid que facilmente ultrapassava os 50 carros, a dupla, que pilotava um Voyage, venceu os 1000 km de Brasília.
As três últimas imagens são da chegada da prova que encerrou o campeonato de 83, em Interlagos.
Em 1984, Renato Conill voltou a fazer dupla com "Janjão" Freire, agora pilotando um Fiat Oggi no Brasileiro de Marcas. Eles conseguiram, como melhor resultado, um terceiro lugar nas 12 Horas de Guaporé.
No ano seguinte Conill permaneceu no Brasileiro de Marcas, mas trocou de carro, um Fiat Uno, e de dupla, chegando a correr com quatro diferentes pilotos: Victor Steyer, Cezar Pegoraro, Sérgio Pegoraro e Cláudio Mueller.
Em 1986, Conill voltou a competir no Rio Grande do Sul, no Campeonato Regional de Turismo onde ficou até 87. Sempre correndo um o Uno #48, número que o acompanhou em praticamente toda a carreira. Conquistou um vice campeonato em 87, atrás apenas de Waldir Buneder e José Francisco Bammann.
Ainda em 87, Conill participou das Mil Milhas de Interlagos com um Uno 1.5R em dupla com "Chico" Serra.
A partir de 1988, Conill iniciaria um novo período afastado do automobilismo, mas o retorno da Fiat ao automobilismo, no início dos anos 90, era o que faltava para vermos o piloto novamente em ação. Saberemos mais sobre isso amanhã.
Fonte das imagens: Anuário Fiat, revista Auto Esporte - arquivo Luiz Fernando Silva, arquivo "Janjão" Freire, arquivo Antônio Fornari, revista Quatro Rodas, revista Esporte Motor, jornal Esporte Motor e arquivo pessoal.
domingo, 17 de maio de 2009
Desafio da Semana
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