quarta-feira, 9 de junho de 2010

Feito para campeões!

Mais uma vez o baú do Comandante Renato Pastro colabora com o blog, enviando um anúncio raro do primeiro capacete feito em fibra no Brasil. Pelo menos é o que estava escrito. E era feito em Porto Alegre. Meus amigos Jurássicos certamente devem ter conhecido e utilizado um desses. Alguém sabe se o "garoto propaganda" era piloto da época? Não reconheci.



Fonte das imagens: arquivo Renato Pastro - revista Auto Esporte.

7 comentários:

Esbroglio disse...

ESBROGLIO dixit...

Me lembro do anúncio, e estive na fábrica do Pettini, na Rua Conde de Porto Alegre, se não me engano. Eram os primórdios do fiberglass.
Eu era um gurí, louco por corridas. Ora, como era CERTO que eu iria pilotar um dia, fui tratar do capacete. Claro que o dinheiro não deu... Saí dalí com planos;
O primeiro sorveteiro Kibon que passou, oferecí um valor pelo capacete dele. Negócio fechado, serrei as bordas e mandei na Capas Lemke fazer o forro e tudo mais, IGUALZINHO A FOTO. Claro que custou menos. Devo ter levado uns 2 meses na obra... Anos depois, este capacete foi emprestado ao Alfredo Oliveira, o "Carioca "que correu com ele na sua estréia num JK. Nunca cheguei a usar...estreei com um Bell em 1968...hehehe

Leandro Sanco disse...

Que bacana, Esbroglio!

Demais esse teu relato. Tens foto do teu primeiro "casco"? Se tiver manda que publico aqui.

Abração,
Sanco

Roberto Giordani disse...

Só podia sair da cabeça de um ex-piloto de "fusqueta azeitérra" esta idéia de capacete de vendedor de carrinho dde sorvetes; ainda bem, caro amigo Esbroglio, que tua feliz e consistente estréia em Cachoeira foi com um Bell americano. Meu primeiro capacete de corridas foi um destes aí da foto que usei pela última vez na saudosa corrida da Estrada da produção em 1969; na inauguração do Autódromo de Tarumã fiz estréia de um AGV italiano( Viva L'Italia)que o Mario Pettini me vendeu e que havia trazido para ser modelo dos fechados que passou a produzir.Na inauguração, de nada adiantou eu ir de capacete AGV; levei uma surra do Corcel do Décio que depois viria a pilotar em 1973.Este capacete foi doado ao Museu do Automóvel do Paulo Trevisan.
O modelo que posou com o capacete não me lembro dele como piloto; deve ser um modelo fotográfico.
O Heinz Iwers até parar de correr usou um deste tipo, só que acredito tenha trazido da Alemanha quando no final dos anos 50 ele fez a Escola de pilotagem em Nurburgring. Vou perguntar para ele.
Um grande abaraço a todos.

Carlos Alberto Petry disse...

Grandes Esbroglio e Giordani, me recordo de uma propaganda da Vemag cuja tinha 4 garotos propaganda, o Marinho o Bird. o Henrique e o Karl Iwers, e só não recordo com certeza, qual dos Iwers estava com um destes, se pai ou filho. A propósito Giordani, que foi o Heinz Iwers?

luiz borgmann disse...

Alô Renato Pastro,
Como não tenho seu endereço, vou usar este canal de comunicação por especial deferencia do amigo Sanco. Pois nos anos 90 fui colaborador do projeto Auto Racing Archives Research, filiado ao Formula One Register, da Inglaterra. É uma organização que efetua os registros de competições automobilisticas do mundo inteiro. Segundo eles, a história do automobilismo de competição do Brasil era nebulosa e pouco conhecida. Na época colaborei com meus registros pessoais dos anos 60 até 1980, e ainda enviei a eles as revistas Autoesporte da primeira década (me parece que foram as 100 primeiras) e algumas 4R. Vi que o seu acervo é de extrema importância, e os registros assombram os frequentadores deste blog. Você tem registros das competições no Brasil desde quando? Você também tem registros do Uruguay? Se você não quiser usar este canal, solicite ao Sanco meu endereço de email para contato.
Um abraço, parabéns pelas informações.
luiz borgmann

Roberto Giordani disse...

Oi Petry! Que prazer poder falar contigo. Se bem me recordo daquela foto, o Heinz estava com o dele já na cabeça e o "Seu" Iwers tentando afivelar o dele.
Quanto ao Heinz não compreendi bem tua pergunta; mas respondendo na geral, ele está bem de saúde, já com 71 anos de idade, tem uma pequena oficina para trabalhos especiais e faz parte de nossa Congregação dos Jurássicos, que são ex-pilotos, amigos, preparadores de uma época que se iniciou ao finalzinho dos anos 50 e fortemente nos anos 60 e 70.
Um grande abraço.

Carlos Alberto Petry disse...

Oi Giordani, o prazer maior podes ter certeza é meu, Considere minha pergunta plenamente respondida, mas te confesso que eu desconhecia que o Henrique também era conhecido como Heinz. Abração