A aventura gaúcha começou com muitos problemas no carburador, motor e transmissão. Além disso era a primeira vez que os pilotos competiam no circuito paulista e isso dificultava ainda mais as chances do trio conseguir um lugar no grid de largada.
Após avaliar os problemas, a equipe gaúcha optou por experimentar um motor original, não tão competitivo, mas que poderia assegurar a participação na prova. E deu certo. A diferença entre o pole position (Opala Daipi #6, com motor V8)e o Opala #92 foi de quase 26 segundos, mas garantiu a 43ª posição entre os 84 carros que obtiveram tempo.
A estratégia da equipe era não arriscar e andar dentro da limitação de cada piloto. Com o abandono de outros concorrentes e ultrapassando carros mais lentos, o Opala #92 foi subindo na classificação chegando a alcançar o 10º lugar na geral, porém no final da prova um estouro de pneu comprometeu um melhor resultado. O Opala teve de percorrer boa parte da pista, que naquela época ainda utilizava o traçado original de 7823 m, com a marcha reduzida buscando chegar ao box para realizar a troca. Feito isso o Opala voltou a pista e Luiz Lazzari recebeu a bandeirada na 13ª posição no geral e 7º na categoria Força Livre.
Como bem registrou o Jornal Esporte Motor na época, para quem chegou a São Paulo achando difícil até conseguir um lugar no grid, satisfação total da equipe Rodoversa/Motel Chaparral pelo desempenho do Opala.
Coincidência ou não, recebí nesta semana do Erlon Radl algumas fotos do Opala #92. As fotos são do Rodyvan Moller e aproveito para dividir com vocês.
Valeu Fabiano, Erlon e Rodyvan!
Fonte das informações: Jornal Esporte Motor.
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