A sétima etapa do campeonato, denominada 500 km de Tarumã, foi realizada no dia 23 de Outubro. 37 carros participaram da prova e a pole-position ficou com o Chevette #25 da dupla João Araújo e Arí do Rosário. Infelizmente não tenho a informação do tempo obtido.
A prova - que foi disputada no mesmo dia da etapa do Brasileiro de Marcas e Pilotos e que por sua vez teve um grid de apenas 15 carros - foi marcada por muitas rodadas, batidas e também uma capotagem do Chevette #23 do trio Wilson Pinheiro Filho/André Mello/Cirilo Rogério Donelli na entrada da curva 2. Sem dúvida o destaque da prova ficou por conta de Maria Cristina Rosito que entrou para a história após obter duas vitórias no mesmo dia, sendo que a primeira foi em Guaporé durante disputa de uma etapa do Gaúcho de Fórmula Ford e a segunda em Tarumã em dupla com Paulo Hoher. Terminada a etapa da Fórmula Ford, deslocou-se para Tarumã com o pai Raffaele Rosito ao volante. O trajeto foi feito em 1h30min e logo que chegou à Viamão o companheiro Paulo Hoher já estava concluindo o seu turno de pilotagem no Passat #77. A vitória da dupla foi obtida após 166 voltas à média de 126,55 km/h
Resultado final:
1º #77 Passat- Maria C. Rosito/Paulo Hoher - Itali/Einchenberg/Emel
2º #12 Voyage- Luis A. R. de Castro/Vitor Hugo R. de Castro - Unibanco/Dubar/Agro Peças Diesel
3º #35 Escort- Augusto Mocellin/Carlos Alberto Fornari - Olsen/Colnaghi
4º #70 Uno- Aroldo Bauermann/Anor Friedrich- Chapecó/San Marino/Mobil
5º #11 Escort- João Campos/Egon Herzfeldt - De Boni/Grendene/Meridional
6º #4 Uno- Clóvis Groch/Roland Koller - Cercena/Lohmann/Comil
7º #37 Chevette- Luiz E. Mello/Giolvani Fagundes - Sanmak/Super Seleção
8º #5 Chevette- João C. Andrade/Victor Steyer - Toki/Fras-le/Valvoline
9º #2 Passat- Jorge Fleck/Alvaro Torres Jr. - Copér/Imdepa/Kick/IESA
10º #48 Uno- André Pasqual/Alexandre Biazus - Ortopé/Jurid/Agro Peças Diesel
Após a prova, durante a vistoria técnica, o Passat #77 foi desclassificado pela Federação Gaúcha de Automobilismo por causa das rodas utilizadas no carro que não seriam homologadas. A equipe entrou com um recurso que foi julgado apenas após a conclusão do campeonato, no início de 1989. A equipe recuperou na justiça os pontos perdidos e foi finalmente declarada vencedora dos 500 km de Tarumã.
Vamos a algumas imagens:
Começando com o grid de largada de 37 carros. Depois Maria Cristina Rosito e o pai chegando de Guaporé para assumir a pilotagem do Passat #77. Encerrando com o Voyage #12 dos irmãos Castro que começavam a obter bons resultados com o novo carro.
A classificação do campeonato ficou a seguinte: Maria Cristina Rosito/ Paulo Hoher com 413 pontos. Em segundo Carlinhos Andrade/ Victor Steyer com 339 e em terceiro Paulo Hoerlle/ Antônio Fornari com 297.
Fonte das imagens e informações: Jornal Esporte Motor.
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3 comentários:
Pelo que entendi, Wilson filho está voltando ao Marcas, no Celta da Autoracing na temporada 2008. Este feito da Cristina é quase impensável!
Infelimente eu já sei como terminou este campeonato, que a Cristina perdeu para o meu pai Carlinhos de Andrade e o Victor Styer. Acritina usava umas rodas fabricadas na argentina que tinha uma valvula para regular a pressaõ dos pneus e também uma borda interna que não deixava o pneus trabalhar.
Em pleno fevereiro de 1989 ocorreu o julgamento pela prova que ela foi desclasificada, e o Marcelo Aiquel que era advogado dela conseguiu provar para uns incopmetentes que a roda era um mero ascessorio do carro.
Então tira este acessório e vai ver se o carro anda, hehehe.
Foi uma palhaçada, pois todos sabiam que ela estava fora do regulamento, saiu até matéria na zero hora mostrando a roda alterada.
Mas como as essas coisa todo mundo esquece, então deixa pra lá, o que importa é que ganhou o campeonato dentro da pista.
Valeu e muito obrigado, e desculpa o desabafo.
Carlos andrade (Né)
Pois bem, eu sabia da desclassificação deles. Uma vez o Pipoca (Paulo Houer) das rodas. Na epoca ele corria na terra, com um Gol. Depois nunca mais o vi ou tive noticias.
O feito de correr em Guaporé e em Tarumã no mesmo dia que é algo impressionante. NA época podia se descer a serra a 200 km/h... hehehhee
Agora... eu imagino o nível dos "fora" da época só pelas histórias que se escuta...
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