Conill era a resposta do último Desafio, que foi relativamente fácil, afinal aquele Corcel I já havia aparecido por aqui em outra ocasião. Ninguém lembrou quem era, mas depois que o Paulo Trevisan me enviou a lista de inscritos para os 500 Km de Tarumã de 1974, descobrimos que naquele carro tinha corrido o Conill, em uma de suas primeiras provas em Tarumã.
Renato Conill é certamente o maior nome revelado por Pelotas no automobilismo. Ele começou sua carreira no kart e venceu a mais tradicional prova pelotense, as "100 Milhas de Kart", antes de começar a competir, em 1968, com um Fusca em provas de arrancada.
As dificuldades daquela época, motivadas principalmente pela falta de autódromos e de patrocinadores, fizeram Conill afastar-se do automobilismo por alguns anos, mas em 1974 retornou, participando da Divisão 3 com aquele Corcel #57 ao lado de Joaquim da C. Fonseca Neto. Naquele mesmo ano formou um trio com Antônio "Janjão" Freire e Roberto Schimidt nas 12 Horas de Tarumã com um Maverick e venceu.
No ano seguinte voltou a competir nas 12 Horas com um Maverick, desta vez tendo o também pelotense Fernando D'ávila Soares e "Janjão" como parceiros. Mas desta vez o trio teve problemas e acabou em posições intermediárias.
Conill fez uma nova pausa nas competições retornando em 1978 quando a Fiat iniciou sua participação na Divisão 1, Classe A. Nesta categoria Conill se firmaria como um dos melhores pilotos do país.
A partir de 1979 ingressou juntamente com "Janjão" Freire na equipe Jardim Itália/Mobil/Taurus. Naquele ano venceu duas provas e foi terceiro colocado no Campeonato Gaúcho e sexto no Brasileiro.
Nas imagens de 79 é possível ver os pegas com Attila Sipos no #64 e também a dupla da Glitz, Paulo Hoerlle #9 e Walter Soldan #10, além do companheiro "Janjão" no #47 e o carioca Telmo Maia no #44.
Assim que possível, mais imagens da retrospectiva de Renato Conill.
Fonte das imagens: arquivo Joel Echel, arquivo Antônio Fornari, arquivo Vilsom Barbosa, livro "12 Horas" e Anuário Fiat.
5 comentários:
Belo material sobre o Connil, foi um piloto rapidíssimo, era bonito vê-lo guiar. Grande abraço.
Seu Sanco
Torcemos muito pelo Renato Conill e concordamos que é um dos grandes pilotos de Pelotas, mas não há como deixar de registrar o Enio Lourenço Garcia, criador do Elgar GT 104, na opinião experiente
do Paulo Peralta, um dos mais belos carros de corrida já criados e do histórico José Madrid,
herói dos tempos das Carreteiras.
Caranguejo
Grande Piloto Esquereram Da Vitoria dos 1000 Km De brasilia Com Voiage Equipe Gaucha car Taurus em dupla Com Outro Grande Piloto Aroldo Bauermann parabens Coniil
Os anos 80 vem na segunda-feira. Aguardem.
Aquele Corcel, 57, foi preparado na Argentina pelo Orestes Berta, tinha um Renault R16 de 1.600 cc e pertencia a Joaquim Fonseca.
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