Pois em 1992 a Fiat decidiu que era hora de reunir seus carros mais uma vez na pista, porém o modelo utilizado seria o Uno 1.6R. Já na prova de estreia em Tarumã, outro piloto daquela época foi o vencedor, Aroldo Bauermann, com outro fera, Áttila, em terceiro. Era o que faltava para motivar muitos pilotos a retornar às pistas. Conill foi um deles, voltando a acelerar o carro #48 no ano seguinte, trazendo com ele Leonel Friedrich na equipe Taurus. Em 1993, Conill ainda teve a companhia do filho Alexandre, que estreava na classe Novatos daquela categoria.
Nos anos de 1994 e 95, Conill competiu na classe Turbo para os pilotos mais graduados. Chegou a conseguir bons resultados.
Em 1996 com o lançamento mundial do Palio, Conill seguiu na pilotagem do #48, que na época tinha a preparação do "Niquinho". Com essas "armas", Conill conseguiu ótimos resultados, derrotando uma série de grandes pilotos na etapa de Tarumã daquele ano, trazendo na cola o companheiro Leonel, para delírio da torcida gaúcha.
1997 foi o último ano de Conill no automobilismo como piloto. Seguiu competindo com o Palio no Campeonato Brasileiro...
... e apareceu nas 12 Horas de Tarumã, com este carro aí embaixo, o antigo Uno Turbo, fazendo um trio com o filho Alexandre e com Vicente Daudt. Eles concluíram a prova na 10ª posição no geral. Que tenho notícia, esta foi a última prova de Conill como piloto.
Se não estou enganado, há poucos anos ele chegou a atuar como comentarista na TV da categoria Maserati. Vou confirmar.
Renato Conill foi um dos grandes pilotos gaúchos de todos os tempos. Competiu em uma época de outros tantos grandes nomes do automobilismo gaúcho e brasileiro e mostrou sua competitividade e talento dentro e fora do estado. Conill é mais um da minha lista de "botas".
Fonte das imagens: jornal Esporte Motor, revista Esporte Motor, livro Tarumã e arquivo pessoal.
8 comentários:
Saudação das Coxilhas
Salvo melhor juízo, estou disposto a apostar que aquele Uno Turbo #8 está sendo pilotado pelo grande Nelson Piquet, se essa foto saiu da extinta Revista GRID
Já o Alexadre Conill, assisti várias corridas dele na Copa Clio nos anos noventa.Depois, virou comentarista do Troféu Maserati. O narrador sempre o identificava como "brasiliense"
Caranguejo
Ja vi comentarios ai no blog do nelson piquet em um fiat uno n:8
mas exelente passagem no automobilismo o sr:renato conill.
Salve, Caranguejo. Ele mesmo, Nelson Piquet, que naquele ano correu em uma ou duas provas. Como eu não tinha nenhuma imagem com o Conill ao voltante coloquei esta mesma, esperando que ninguém reconhecesse o Piquet-pai. Acho que essas foram as primeiras provas depois do acidente dele em Indianapolis.
A dúvida que eu tenho em relação a essa imagem é a seguinte: se o Piquet correu, qual carro o Conill utilizou?
Sobre o Alexandre sei que ele é mesmo de Brasilia, pois o Renato viveu muito tempo por lá.
Abraço
Se estou bem lembrado, Nelson Piquet participou somente de uma prova no brasileiro de Fiat Uno. Largou no meio do pelotão e levou caceta de tudo que era lado sem o menor respeito. No final da corrida alegava que Fiat Uno não era carro de corrida...Também anormal foi a capotagem do campeoníssimo Toninho da Matta, depois de decolar de uma zebra em uma etapa do brasileiro de Uno...os consagrados também erram...
luiz borgmann
Grande repostagem. Realmente o Conill foi um dos grandes.
O que me surpreende, é que sempre conseguiu ótimos patrocínios.
alexandre conill eh gaucho de pelotas, nao brasiliense.
necessita di verificare:)
Parabens pela série sobre a carreira de Conill. Muito legal conhecer mais sobre este que foi um gde piloto, e de Fiat ainda por cima, marca que sempre defendo nas pistas de arrancada e hj de terra aqui em SC.
Abç
Marcelo Pacheco #49
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