Em 1980 Conill foi terceiro no Campeonato Gaúcho de Fiat 147 e quinto no Brasileiro, resultados bons, se considerarmos a quantidade de "feras" que faziam parte dos grids da época, mas nada comparado ao que se veria nos dois anos seguintes.
O ano de 1981 foi uma verdadeira maratona para Renato Conill e a Equipe da Jardim Itália. Participando de três campeonatos simultaneamente, os resultados do piloto pelotense foram surpreendentes. Conill foi Campeão Gaúcho e Paulista. No Brasileiro, chegou à última etapa em Interlagos com apenas dois pontos a menos do que o então líder Áttila Sipos, mas foi vítima do festival de batidas que eram distribuídas nas provas da categoria e foi obrigado a abandonar, ficando ainda com um vice campeonato.
A frustração pela perda do título na última etapa de 81, foi um fator extra na motivação de Conill no Campeonato Brasileiro de 82. Decidido também na base da pancadaria, Conill finalmente se tornara Campeão Brasileiro na etapa de Tarumã, deixando o vice para Áttila. Conill ainda conquistou o bi no Gaúcho, naquele que foi o último ano de participação do piloto no Campeonato de Fiat 147.
Em 1983, Renato Conill se juntou ao piloto Aroldo Bauermann para formar uma dupla no recém criado Campeonato Brasileiro de Marcas e Pilotos. Em um grid que facilmente ultrapassava os 50 carros, a dupla, que pilotava um Voyage, venceu os 1000 km de Brasília.
As três últimas imagens são da chegada da prova que encerrou o campeonato de 83, em Interlagos.
Em 1984, Renato Conill voltou a fazer dupla com "Janjão" Freire, agora pilotando um Fiat Oggi no Brasileiro de Marcas. Eles conseguiram, como melhor resultado, um terceiro lugar nas 12 Horas de Guaporé.
No ano seguinte Conill permaneceu no Brasileiro de Marcas, mas trocou de carro, um Fiat Uno, e de dupla, chegando a correr com quatro diferentes pilotos: Victor Steyer, Cezar Pegoraro, Sérgio Pegoraro e Cláudio Mueller.
Em 1986, Conill voltou a competir no Rio Grande do Sul, no Campeonato Regional de Turismo onde ficou até 87. Sempre correndo um o Uno #48, número que o acompanhou em praticamente toda a carreira. Conquistou um vice campeonato em 87, atrás apenas de Waldir Buneder e José Francisco Bammann.
Ainda em 87, Conill participou das Mil Milhas de Interlagos com um Uno 1.5R em dupla com "Chico" Serra.
A partir de 1988, Conill iniciaria um novo período afastado do automobilismo, mas o retorno da Fiat ao automobilismo, no início dos anos 90, era o que faltava para vermos o piloto novamente em ação. Saberemos mais sobre isso amanhã.
Fonte das imagens: Anuário Fiat, revista Auto Esporte - arquivo Luiz Fernando Silva, arquivo "Janjão" Freire, arquivo Antônio Fornari, revista Quatro Rodas, revista Esporte Motor, jornal Esporte Motor e arquivo pessoal.
3 comentários:
Nossa, reavivou minha memória. e como era lindo aquele Oggi.
Numa dessas fotos aí, aparece atrás do Conill o Jackson Lembert #14 (lember-te disso), autor da polêmica cacetada no Átila Sipos numa disputa decisiva do Campeonato Brasileiro em Tarumã...a torcida presente no autódromo foi ao delírio. Faz algum tempo estive na fábrica do Conill e pude ver o jornalzinho onde aparecia o Nelson Piquet em visita à empresa, mais o Alexandre Conill. O Renato e o Alexandre bem que poderiam fazer uma dupla forte para a endurance, não? Quem sabe com motor BMW...
luiz borgmann
Caro Luiz Borgmann,
Pra formar um "Time como antigamente" ainda tá faltando o Nikinho como chefe de equipe...rsrsrsrs...Aí Conill, fala com esse "veio" Nikinho aí e vem pras 12 H com os filhos, Alexandre Conill e Felipe "kaki" Andrade...Abraço Nikinho...Dado
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