quarta-feira, 2 de maio de 2012

Agora só falta o Brasileiro

Faz tempo que recebi, em mãos, um registro de uma época de intensa disputa no automobilismo nacional. Uma época em que a disputa entre gaúchos e paulistas era vista quase como uma guerra. Os palcos das batalhas eram Interlagos, Tarumã, Jacarepaguá e por aí vai. Como principais "soldados" do lado de cá estavam Renato Conill e Antônio "Janjão" Freire, defendendo a revenda Jardim Itália.

Conill me entregou um exemplar de 1981 da Pódium Graphic que mostrava uma caricatura da dupla fazendo menção à disputa do Brasileiro de Fiat 147 que se iniciaria dias após. Conill vinha embalado pela conquista do Gaúcho e do Paulista da categoria e "Janjão" não queria ficar para trás. Apesar de todo o esforço, o título no Brasileiro ficou com o paulista da Milano, Áttila Sipos, com Conill ficando com o vice.

Valeu, Conill!
 



Fonte das imagens: revista Pódium Graphic - arquivo Renato Conill e arquivo Antônio Freire.

3 comentários:

Julio Cesar Gaudioso disse...

Essas disputas atraiam tanta gente quanto grenal. Ou mais. Disputas intensas com carros praticamente iguais. Baixa potência nunca foi sinônimo de corrida sem graça com as atuais, com poucos carros e público escasso. E a menção da Jardim Itália me faz lembrar que assisti corrida de motocross nos fundos do terreno da revenda, na Protásio 7272, com mais público que algumas provas em Tarumã. Doeu. Mato a saudade desse período olhando no Museu do Motor o motorzinho FIAT com o logo da Jardim Italia em relevo.

luizborgmann disse...

Por suas apimentadas declarações, o grande piloto paulista Áttila João Sipos, o Diabo Loiro, foi execrado por uma das mais lidas revistas de automobilismo daquela época, sendo referenciado por algum período, nas matérias, como piloto "A.João". Muitos leitores, à época, caso não estivessem atualizados com os fatos automobilísticos, não sabiam de quem realmente se tratava.
luiz borgmann

Anônimo disse...

Também assiti corrida de motocross na Protásio (era show) e lembro q a tal revista, a melhor da época(ou sempre)ñ citava o nome do Attila, um dos maiores pilotos do Brasil em carros de baixa cilindrada desde sempre, embora ñ tenha feito feio na Stock. Achava q seu nome ñ era citado pelo fato de correr com liminar, pois as brigas geralmente acabavam no Tribunal.

Tazio Nuvolari