A primeira 12 Horas que assistí foi em 1988. Fui com a minha família. Ficamos na reta dos boxes e juro que tentei ficar acordado a prova inteira, mas fui vencido pelo sono lá pelas 4 da manhã.
Me lembro que na preliminar teve uma prova da Standard 1600, os velhos Fuscas, que naquele ano ainda não participavam da prova principal. Se bem me lembro eles entraram em 1990. Na corrida, feita no final da tarde, houve uma capotagem do Fusca #99 na saída da curva 9. O carro ficou com as rodas para cima, bem no meio da pista. Já estava escurecendo e era possível ver, mesmo da arquibancada, a iluminação dos instrumentos no painel dos carros.
Assistir à largada da primeira 12 Horas foi um momento incrível. O grid tinha uns 39 carros, entre os da categoria Regional de Turismo e do Gaúcho de Opalas. Apesar da maior potência, os Opalas não foram muito bem e ao final o melhor colocado ficou apenas na 4ª posição. Me lembro que lá pelas 07:00 uma forte neblina baixou no autódromo. O diretor da prova foi até a linha de chegada e ficou algumas voltas alí fazendo sinais com as mãos para os pilotos acenderem os faróis.
Naquela época não havia o carro de resgate e me lembro também dos vários carros quebrados que ficaram abandonados ao longo da pista. Ao final a vitória do Escort #11 do trio João Campos/Egon Herzfeldt/Walter Soldan (imagem abaixo)fechava o ano do automobilismo gaúcho em 1988, há 19 anos.
Fonte da imagem: Livro 12 Horas
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