Continuando com a retrospectiva do Jorge Fleck, agora no asfalto.
Em 1985, em paralelo com o Rallye, Fleck fez a estréia no Regional de Turismo com um Gol em parceria com Waldir Buneder. No ano seguinte uniu-se com outro campeão do Rallye, Gilberto Hoff, com um Passat, para formar uma forte dupla no mesmo campeonato. A dupla correu até o final de 1987 e obteve uma vitória em Guaporé naquele ano. Em 1988 Fleck competiu com o irmão Sérgio e também com Ronaldo Nique ainda com o mesmo Passat, tendo obtido vários bons resultados. Em 1989 fez dupla com Luiz Carlos Ribas e na metade do campeonato o velho Passat foi substituído por um Voyage que começava a mostrar ser mais competitivo que o antigo modelo da VW. Em 1990, no agora então chamado Gaúcho de Marcas, dividiu o volante com Ribas e com Amadeo Moeller. Nos anos seguintes teve como parceiros Luiz Carlos Kuenzer, o "Chico Bala", Cláudio Rossi, Victor Steyer, Vicente Daudt, entre outros. Além do Marcas, competiu também em outras categorias do automobilismo regional, sempre obtendo bons resultados e sempre mostrando sua competitividade e habilidade.
Nas 12 Horas de Tarumã venceu em 1994 na categoria Força Livre com um Voyage tendo como parceiros o Pierre Kleinubing e o Carlos Augusto de Souza, o "Guto Furst". Obteve também um segundo lugar na categoria Regional de Turismo em 1989 em dupla com Luiz Carlos Ribas, também com um Voyage, além é claro do vice de 1973 que já falei no último Sábado.
Fora das pistas atuou como dirigente e também como professor na escola de pilotagem Monogram, de sua propriedade, no início dos anos 90.
Mas foi na Fórmula Truck que o nome de Jorge Fleck voltou a se destacar no automobilismo brasileiro. Conseguiu dois títulos nacionais consecutivos nos anos de 1999 e 2000, derrotando outros pilotos com mais experiência no volante dos "brutos".
Hoje, Fleck continua na ativa e encara um novo desafio no cockpit de um dragster com um motor de 1000 HP, como piloto oficial do Velopark. É a valorização e o reconhecimento de um piloto técnico e arrojado que sempre deu o melhor de sí por onde passou. No último Sábado, durante entrevista do Professor Cláudio Mueller ao programa de rádio Bate Roda na Band AM 640, o mestre disse que Jorge Fleck foi o melhor piloto de sua escola, entre mais de 400 formados na década de 70. Mueller disse ainda que levava seus alunos para assistir Fleck contornando o Tala Larga no Tarumã durante as provas. Comentário oportuno e que vem a somar a esse post especial sobre esse grande "bota" que levou com orgulho o nome do Rio Grande do Sul em todas as provas que competiu.
Abaixo mais uma sequência de imagens da carreira dele.
Começando com os carros de turismo. Em 1986 e 87 com o amigo Gilberto Hoff. Em 88 com o irmão Sérgio Fleck, em 89 com Ribas, em 90 com Amadeo Moeller, em 91 com "Chico Bala", em 94 com Cláudio Rossi e em 96 com Vicente Daudt. Encerrando com a trajetória nos caminhões e agora no dragster do Velopark.
Valeu, Jorge!
Fonte das imagens: site inema - arquivo Ayrton Mitczuck (Recorte Notícias), jornal Esporte Motor, revista Esporte Motor, jornal Zero Hora, site Autodynamics.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário