sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Saideira

Ontem, ao publicar a mensagem de Natal aqui do blog, imaginava uns dias de inatividade, normal do final de ano, tanto é que já havia programado a resposta do último Desafio e o próximo, que irão ao ar quando eu já estiver um pouco longe.

Mas o que eu não esperava era um agradável convite que me foi feito pelo Ivan Hoerlle para comparecer à oficina deles no dia de ontem. Os Hoerlle reuniram todo o time que trabalha tanto na oficina quanto nas corridas, mais alguns amigos para uma confraternização de final de ano.

Chegando lá encontrei a turma e ao fundo descansando o MCR #99, que teve uma atuação brilhante na última 12 Horas de Tarumã, concluindo na segunda posição a menos de uma volta do Tubarão. "Paulinho", Ivan, "Neni" Fornari, Alexandre, até o "Baiano" apareceu. E eu nem sabia que ele já está há uns cinco anos aposentado.

Papo vem, papo vai, e o Ivan pediu a palavra e começou a falar emocionado, agradecendo a todos. Agradeceu até a compreensão dos vizinhos pelos barulhos do dia-a-dia.


Daí o Ivan fez alguns agradecimentos especiais, entre eles um que emocionou muito o próprio e a todos que lá estavam. Ele começou a contar como tudo surgiu, no distante 1969, das dificuldades de montar e tocar a oficina e do apoio incondicional dado pelo outro irmão, Nelson. A Irmãos Hoerlle surgia com o Paulo, o Ivan e o Nelson, que mais tarde acabou seguindo outros rumos em sua vida profissional, mas nunca deixando de acompanhar e apoiar a jornada dos irmãos. Assim o Ivan fez uma bonita homenagem ao "Mestre", como é conhecido. Foi muito bacana. Abaixo aparecem da esquerda para a direita: Paulo, Alexandre, Nelson e Ivan.


Feitos os discursos fomos convidados a saborear um belo churrasco na companhia dos amigos. Fiquei surpreso e muito contente em ver a alegria do Paulo e do Ivan, bem faceiros, falando pelos cotovelos, sempre pegando no pé de um ou outro. Não conhecia esse lado mais descontraído deles. Os Hoerlle, até então, eram para mim apenas seriedade e muito trabalho. Que bom vê-los assim, embriagados na mais pura felicidade e na companhia de amigos. E que bom vê-los reconhecendo aqueles que deram muito de si para que eles estivessem onde estão. O reconhecimento é muito importante e é por isso que não me canso de reconhecer o trabalho deles em prol do automobilismo gaúcho.

A história do #99, ou do Melitta como ficou conhecido por anos, estava quase toda alí. Só faltavam os carros. E mesmo assim não haveria espaço para todos eles, desde o DKW, Corcel, 147, Passat, os carros do Rallye, o Oggi, Uno, Escort, Corsa, Spyder, mais os outros inúmeros preparados por eles.

Me lembro que por anos e anos a equipe do #99 se resumia a esses quatro cidadãos que aparecem aí abaixo: Paulo, Fornari, "Baiano" e Ivan. E que trabalho eles deram em TODAS as categorias que passaram!? E os títulos acumulados!? Demais...

E o "Baiano"? Descobri que ele não é baiano. É de Porto Alegre, mas ficou conhecido assim por causa da cabeça chata do tempo em que era jovem. É uma baita figura. E o que tem de história para contar, não é mole...


Faltou tempo para saber mais sobre as histórias, causos e tudo o mais, mas tenho certeza de que não faltará oportunidade para tal.


Agradeço o convite. Me diverti muito com essa turma pra lá de camarada.

E mais uma vez, Feliz Natal para todos!

4 comentários:

Anônimo disse...

Amigo Sanco Voçe e fantastico, pois achei que ja estavas em ferias do Blog, para surpreza abro dou uma olhada e me deparo com esse bonito relato e fotos da familia Hoerlle,Fornari e o Baiano. Todos um exemplo no automobilismo gaucho,nas mais diversas modalidades do esporte a motor,digo isso e assino em baixo pois acompanho Eles alguns anos como torcedor e parceiros de pista, nao esquecendo a correta e leal pilotagem como preparaçao de seus veiculos, continuem assim......Feliz Natal e Ano Novo e muitas vitorias em 2011 ENIOWERMUTH e familia

Anônimo disse...

Essa equipe Hoerlle e esses irmãos são fantásticos.Exemplos de garra,competência dentro e fora das pistas,atitude,seriedade e inúmeros adjetivos positivos.Com o passar dos anos a gente foi entendendo melhor esse núcleo de excelência, e o privilégio de em vez em quando conversar com os irmãos Paulo e Ivan especialmente. São pessoas especiais, e por isso sempre que estou em frente do Fiat Uno Melitta aqui no Museu,ou o explico para visitantes, respiro fundo e exponho essa exemplar trajetória.PAULO TREVISAN

Jao disse...

Uma das famílias que mais respeito e admiro dentro do automobilismo gaúcho.


abraço

Graça disse...

Desejo para estes caras tudo de bom na vida, sou um admirador deles principalmente do Ivan Paulo. Lembro ate hoje do Ivan fazendo o cabeçote do meu 147, e do Paulo quando comprei meu primeiro 147 79 o Paulinho me deu um cabeçote 0 km de presente,um Abraço do Luiz Carlos Lima da ex Carro do Povo.