O Francis "Poeira na Veia" foi rápido no gatilho e identificou o local do último Desafio, lá mesmo onde mora, em Florianópolis. Era mesmo a prova do Sul Americano de Fórmula 2 em 1986. O piloto, identificado pelo Renato Granito, era o Pedro Grendene e não o Cezar "Bocão" Pegoraro, como alguns pensaram. Os carros eram idênticos, mas "Bocão" corria com o #7 e Pedro com o #8.
A prova, disputada no dia 30 de Março, era a abertura do campeonato e a primeira realizada nas ruas da capital catarinense. Foi um verdadeiro sucesso com a aprovação dos pilotos e do público. Leonel Friedrich classificou Florianópolis como o melhor circuito de rua do calendário, que ainda tinha provas em Mar del Plata, Punta del Este, Puerto Iguazú e Colonia. Cerca de 80.000 pessoas se espalharam pelos 2.910 m do traçado e viram o domínio argentino desde os treinos. O pole position foi Guillermo Kissling e a vitória ficou com Miguel Angel Guerra. Em segundo chegou Guillermo Maldonado com Rafael Verna em terceiro. O primeiro brasileiro foi Leonel, em quarto.
Nos comentários do post, o Luiz Borgmann questionou sobre a marca de cosméticos Pierre Alexander. Eu jurava que tinha a ver com os Grendene, já que os irmãos Pedro e Alexandre (Pierre e Alexander, em francês) eram grandes incentivadores do esporte a motor. Mas o Roberto Giordani, reforçado pelo próprio "Bocão", nos trouxeram as informações precisas sobre a origem do nome.
Legal também o comentário do Dirk Werk, vocês viram? Foi ele quem recortou "na mão" cada uma das letras dos carros da equipe para que o não menos talentoso "Marquinhos" Queiroz pintasse essas obras de arte. Que bacana!
Abaixo algumas imagens daquela prova.
Fonte das imagens: arquivo Cezar Pegoraro, revistas Corsa, Placar e Quatro Rodas.
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9 comentários:
Na atual Florianópolis que poderiam "escrever" um circuíto de rua. Os locais e as vias de agora nestes mesmos locais que em 1983 disputaram a prova cujas fotos estão no blog, estão ótimas, com piso muito bom.
Tecnicamente os circuítos de rua, é lógico, são inferiores aos autódromos, mas criaria um especial charme para a prova que lá se realizasse visto a beleza que a capital catarinense oferece.
Lá sim, poder-se-ia dizer que se assemelhava à Mônaco.
Valeu grande Leandro! Vou te mandar umas fotos boas dessa época.
Abração
Na penúltima foto pode-se constatar as curvas interessantes do circuíto de rua de Floripa. Como diz o amigo Roberto Giordani:"... criaria um especial charme para a prova que lá se realizasse visto a beleza que a capital catarinense oferece."
Sábias palavras.
Martim Kim
Valeu Sanco...
gosto muito do teu Blog....
abro todos os dias...é perfeito...
Dirk Werk
Dirk, se tiveres registros da época em que tu preparavas os carros para a pintura, envia que terei o maior prazer em dividir com todos.
Um abraço,
Sanco
Ai Sanco..
é uma pena, não tinhamos a facilidade de hoje em tirar fotos de tudo...na epoca a gente trabalhava muito e não pensava em transmitir para o futuro nosso serviço. Não sei se o marquinho tem algumas fotos da epoca. Eu fazia uns bicos com ele, como eu me dava bem em desenho, ajudava em alguns trabalhos. Trabalhava com fibra de vidro tambem, fazia peças para motos (paralamas, rabetas) e carros de corrida. Hoje sou Arquiteto e moro em Guaíba..dou umas corridinhas de Kart tambem..
vou tentar achar agumas fotos que possa intereçar os leitores..
grande abraço
Dirk Werk
estive assistindo essa prova, tinha seis anos e meu pai trabalha na Grendene, foi a primeira prova que assisti na minha vida, e ficou marcado ali na minha pele e sangue o amor pelo automobilismo
abraço
Moroni
Olá Leandro Sanco,
A foto deste Desafio era mesmo o piloto Pedro Grendene Bartelle, afirmado pelo Cezar Pegoraro. Se você verificar a cópia folder do grid das 12 Horas de Guaporé, distribuida naquele autódromo, realizada em 30/09/1984, mostra o nome desse piloto competindo com Fiat Oggi, fazendo companhia no mesmo carro a Silvio Zambello e ao engenheiro da Fiat, Giuseppe Marinelli. O nome de Pedro, no entanto, constou como "Pedro Bartelli". Vale lembrar ainda que essa prova de Guaporé foi uma das que mais juntou nomes ilustres do automobilismo nacional de todos os tempos.
luiz borgmann
Hermoso recuerdo; me encantó ver nuevamente a los chasis Berta, y al Muffatao negro y amarillo.
Abrazos!
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