Sr. Carlos Eugênio, também conhecido como "Ratão" e suas taras por carros batidos...
O alvo hoje é o saudoso Gaúcho de Opalas. Algumas das imagens abaixo foram daquela prova incrível, que serviu como preliminar do retorno da Stock Car em Tarumã, em 1991. Metade do grid bateu, em momentos distintos, a maioria sozinho. Corrida bizonha e inesquecível. Com certeza o Eduardo de Freitas (primeira imagem) e o Carlinhos de Andrade (quarta) são daquele dia.
Outras são de outros momentos, como a pancada entre o Opala 4 portas do Volmar da Silva (penúltima imagem) com o Silvio Faturi (última). Se bem me lembro os dois bateram de frente no Tala. Vai entender...
Aparecem também o Opala vermelho, que acredito ser do Carlos Abreu e o #21 do Oswaldo Voges.
quinta-feira, 30 de setembro de 2010
quarta-feira, 29 de setembro de 2010
Associação Desafio
O Marquinhos Queiroz, aquele mesmo que dia desses passou aqui e lembrou da pintura que ele fez no "casco" do Leonel, manda um recado sobre a Associação Desafio, da qual ele faz parte. Tenho acompanhado de canto o trabalho que está sendo feito pela Associação. Eles estão fazendo uma revolução no que diz respeito às arrancadas aqui na região. Impressiona a qualidade dos eventos organizados por eles. Gente séria e bacana. Sobre o Marquinhos, tenho de pegar ele um dia para que ele nos conte sua história com a velocidade.
Meio atrasado, aí vai o recado.
"Olá Leandro!
Segunda, 27 de Setembro as 23 horas abrirão as inscrições para a ND3, que acontecera na sexta 22 de Outubro. Desta vez as inscrições serão limitadas a 150 com o objetivo de melhorar mais a organização e a competição, e poderão ser feitas no site
http://www.categoriadesafio.com.br/site/.
Será a terceira etapa do campeonato AD e temos pelo 10 pilotos "embolados" até aqui lutando pela liderança. O valor da inscrição continua 10 reais e quem classificou para o Top 16 não paga. Piloto inscrito pode levar dois acompanhantes. A premiação em dinheiro para as vitórias no TOP 16 continuam - 100 reais por vitória e 400 na final.
As novidades nesta etapa são que a diretoria de Tarumã liberou a venda de etanol para quem vai competir (limitado a 30l) a 1.60 o litro. Isso é uma boa alternativa ao transporte de combustível por parte dos competidores. Estamos negociando para em breve ter metanol também a preço competitivo. A balança também estará disponível para pesagem dos carros, sem custo.
Teremos uma nova premiação de 1000 reais para o primeiro que atingir a marca dos 180km em 201 durante a parte de competição. Tem de fazer a marca duas vezes na noite, mas uma pode ser nos treinos e a outra obrigatoriamente durante a classificação ou TOP16. Também teremos um prêmio de 500 reais para o primeiro que fizer 1.5 de 60 pés, com as mesmas regras acima.
Se ninguém conseguir, acumula para próxima etapa e será acrescentado um valor a mais.
A segurança será reforçada e teremos duas equipes de paramédicos.
Teremos mais cola na pista.
Vamos ter novamente a transmissão da prova em "streaming" ao vivo pela internet e se tudo correr bem, o publico e pilotos vão receber a edição nº1 da revista ACELERA!, agora com 44 páginas.
Grande abraço.!"
Fonte da imagem: Associação Desafio.
Meio atrasado, aí vai o recado.
"Olá Leandro!
Segunda, 27 de Setembro as 23 horas abrirão as inscrições para a ND3, que acontecera na sexta 22 de Outubro. Desta vez as inscrições serão limitadas a 150 com o objetivo de melhorar mais a organização e a competição, e poderão ser feitas no site
http://www.categoriadesafio.com.br/site/.
Será a terceira etapa do campeonato AD e temos pelo 10 pilotos "embolados" até aqui lutando pela liderança. O valor da inscrição continua 10 reais e quem classificou para o Top 16 não paga. Piloto inscrito pode levar dois acompanhantes. A premiação em dinheiro para as vitórias no TOP 16 continuam - 100 reais por vitória e 400 na final.
As novidades nesta etapa são que a diretoria de Tarumã liberou a venda de etanol para quem vai competir (limitado a 30l) a 1.60 o litro. Isso é uma boa alternativa ao transporte de combustível por parte dos competidores. Estamos negociando para em breve ter metanol também a preço competitivo. A balança também estará disponível para pesagem dos carros, sem custo.
Teremos uma nova premiação de 1000 reais para o primeiro que atingir a marca dos 180km em 201 durante a parte de competição. Tem de fazer a marca duas vezes na noite, mas uma pode ser nos treinos e a outra obrigatoriamente durante a classificação ou TOP16. Também teremos um prêmio de 500 reais para o primeiro que fizer 1.5 de 60 pés, com as mesmas regras acima.
Se ninguém conseguir, acumula para próxima etapa e será acrescentado um valor a mais.
A segurança será reforçada e teremos duas equipes de paramédicos.
Teremos mais cola na pista.
Vamos ter novamente a transmissão da prova em "streaming" ao vivo pela internet e se tudo correr bem, o publico e pilotos vão receber a edição nº1 da revista ACELERA!, agora com 44 páginas.
Grande abraço.!"
Fonte da imagem: Associação Desafio.
terça-feira, 28 de setembro de 2010
Clicks do Velopark
O Daniel Nunes manda avisar que as fotos do último domingo no Velopark já estão em seu site. Vale a pena conferir.
segunda-feira, 27 de setembro de 2010
Pole sem vitória
Para começar bem a semana aí vai mais uma bela passagem do Carlos Alberto Petry. A prova citada por ele foi disputada no dia 20 de Junho de 1976 e valeu pela terceira etapa do Campeonato Gaúcho de Divisão 1.
Aproveito para dedicar esse post aos amigos Ivan, Nelson e Guilherme Hoerlle mais o Franco Bulich, com os quais tive o prazer de conversar no último sábado à noite.
Vai, Petry!
"Ao piloto Bruce McLaren é atribuída a seguinte máxima: “Vencer não é o mais importante, mas é sempre melhor que chegar em segundo”.
Pois bem, esta estória é de uma corrida que eu tinha tudo pra ganhar, deveria ganhar, mas cheguei em segundo, em razão de um componente que sequer é aceito por muitos, a sorte, ou se preferirem o azar.
Íamos correr as 6 Horas de Tarumã em 1976, tudo dentro dos conformes, o Paulinho Hoerlle fazendo dupla comigo no Passat 18 da Avanço HP e o Toninho Luft, fazendo dupla com a Aiser Hehn no Passat 20 da Calçados Bibi.
Sexta feira, treinos livres, chovia horrores em Tarumã, levamos para pista o carro 19 da Avanço HP que na realidade era o carro do Paulinho, para não arriscar nada com o meu na chuva. Demos algumas voltas e recolhemos, pois não havia as mínimas condições de se aproveitar o treino.
A tomada de tempo era dividida em duas seções de 30 minutos cada uma. Nós recém tínhamos descoberto que pneus bem usados, praticamente carecas eram extremamente mais rápidos que pneus novos. Para dar uma ideia nós virávamos em torno de 1’31” com os “carecas” e 1’34” com os pneus novos, isto dado a que o pneu novo tinha seu diâmetro ampliado, e os motores de 78 HP dos Passat sentiam demais este “alongamento” da relação final.
Com os Polara, o problema era minimizado, em função de sua maior potência, então eles que viravam 1’31” com pneus bem usados, viravam 1’33” com novos. Como eram quatro os Polaras inscritos, em princípio nossa briga seria a partir de 5º no grid. Mas ai vem a ideia do pulo do gato. Era importante nós andarmos com os pneus novos que iríamos correr, então levamos um par de pneus carecas e ajustamos que o Aiser usaria este par na primeira metade da classificação, e nós usaríamos na segunda. Assim saímos e ficamos virando um segundo pior que os Polara, do Fico/Aparício (ambos muito bons), do Sapinho/Bagulho (baita piloto) e do Paulo de Tarso/Arlindo Marx (andavam mais que o carro). Ao entregar o carro pro Paulinho vi nos boxes o par de pneus carecas, e o Aiser lascou, "impossível de guiar o carro com carecas na frente e novos atrás", me sugerindo nem tentar. Instantes antes de iniciar a segunda seção, montamos os pneus carecas e eu fui pra pista. Contornando a dois com velocidade reduzida já pude perceber o tamanho da encrenca, se eu me descuido a traseira chega na três antes da frente. Fiz a volta toda, até a saída o tala, devagar e ali apertei pensando seja o que Deus quiser e contornei a nove esterçando quase no batente do volante. No subir a reta a traseira vinha completamente solta. O ganho nos giros deu alegria, e encarei a um. Se eu fosse pescador diria que cheguei a ver a placa traseira. Assim também fiz a dois, na três outro susto, e no laço tudo normal, assim como no tala, mas, na nove faltou pista para terminar a curva, fui com duas da direita na terra, fechei a volta com uns 3 ou 4 metros de tela presos na traseira do carro. Tirei o pé e lentamente completei a volta e recolhi para os boxes. O Ivan e o Paulinho só riam. Desci do carro encharcado de suor, e o Franco, cunhado do Paulinho e do Ivan e cronometrista da equipe, mostrou o relógio parado no 1’31” 32/100. Era uma pole com um segundo e meio sobre o Polara dos irmãos Barros de Júlio de Castilhos, e que tinham apoio direto da Chrysler.
Lá no início eu falei que eu deveria ganhar, e que tinha tudo pra ganhar, e isto por um detalhe muito importante, os Passat, andavam tranquilamente duas horas com um tanque de combustível, o que significavam duas paradas numa prova de seis horas, já os Polara não cumpriam duas horas, logo teriam que fazer uma parada a mais, salvo se economizassem combustível e se economizassem nós, a turma dos Passat, éramos tão ou mais rápidos que eles e além disso achávamos que eles teriam que trocar os pneus traseiros.
Na largada deu o óbvio e antes de entrar na curva um eu já estava em quarto, com o Fico liderando, o Bagulho em segundo e o Paulo de Tarso em terceiro. Os Polaras evidentemente economizando, pois não tínhamos qualquer problema em acompanhá-los, e com umas trinta voltas partimos pro ataque. Primeiro passei o Paulo de Tarso, duas ou três voltas depois a vítima foi o Bagulho, e o Fico percebeu e apertou, era o que eu queria, que ele andasse forte pra gastar combustível. Assim fomos até a primeira parada. Ele parou e eu três ou quatro voltas depois. Lá assumiu o Aparício aqui o Paulinho Hoerlle e no carro do Aiser entrou o Toninho Luft.
Mais duas horas transcorreram e a estas alturas o Aiser reassumia seu carro na terceira posição, eu reassumi o meu carro e o Fico o dele, e embora liderando teve que trocar os pneus traseiros, com consequente perda de rendimento, mas ele tinha uma boa vantagem e quando eu me preparava para ultrapassá-lo, na curva oito, aproximando-se da nove o Aiser passou por nós dois e sumiu, com o carro dele tendo um rendimento espantoso. Esclarecendo: na segunda parada o Ivan mandou abrir o capô dos dois carros, e deu uma “marteladinha” na base do distribuidor de ambos. No meu carro não se notou nenhuma diferença mas o carro do Aiser endoidou. É o componente estranho, deu sorte pro Aiser e pro Toninho. De qualquer forma foi uma grande vitória de quem mereceu, e muito especialmente foi mais uma vitória para o Ivan Hoerlle, que na época estava se firmando e afirmando como preparador."
Abaixo o registro do Passat vencedor.
Fonte da imagem: Jornal do Comércio - arquivo Roberto Schmitz.
Aproveito para dedicar esse post aos amigos Ivan, Nelson e Guilherme Hoerlle mais o Franco Bulich, com os quais tive o prazer de conversar no último sábado à noite.
Vai, Petry!
"Ao piloto Bruce McLaren é atribuída a seguinte máxima: “Vencer não é o mais importante, mas é sempre melhor que chegar em segundo”.
Pois bem, esta estória é de uma corrida que eu tinha tudo pra ganhar, deveria ganhar, mas cheguei em segundo, em razão de um componente que sequer é aceito por muitos, a sorte, ou se preferirem o azar.
Íamos correr as 6 Horas de Tarumã em 1976, tudo dentro dos conformes, o Paulinho Hoerlle fazendo dupla comigo no Passat 18 da Avanço HP e o Toninho Luft, fazendo dupla com a Aiser Hehn no Passat 20 da Calçados Bibi.
Sexta feira, treinos livres, chovia horrores em Tarumã, levamos para pista o carro 19 da Avanço HP que na realidade era o carro do Paulinho, para não arriscar nada com o meu na chuva. Demos algumas voltas e recolhemos, pois não havia as mínimas condições de se aproveitar o treino.
A tomada de tempo era dividida em duas seções de 30 minutos cada uma. Nós recém tínhamos descoberto que pneus bem usados, praticamente carecas eram extremamente mais rápidos que pneus novos. Para dar uma ideia nós virávamos em torno de 1’31” com os “carecas” e 1’34” com os pneus novos, isto dado a que o pneu novo tinha seu diâmetro ampliado, e os motores de 78 HP dos Passat sentiam demais este “alongamento” da relação final.
Com os Polara, o problema era minimizado, em função de sua maior potência, então eles que viravam 1’31” com pneus bem usados, viravam 1’33” com novos. Como eram quatro os Polaras inscritos, em princípio nossa briga seria a partir de 5º no grid. Mas ai vem a ideia do pulo do gato. Era importante nós andarmos com os pneus novos que iríamos correr, então levamos um par de pneus carecas e ajustamos que o Aiser usaria este par na primeira metade da classificação, e nós usaríamos na segunda. Assim saímos e ficamos virando um segundo pior que os Polara, do Fico/Aparício (ambos muito bons), do Sapinho/Bagulho (baita piloto) e do Paulo de Tarso/Arlindo Marx (andavam mais que o carro). Ao entregar o carro pro Paulinho vi nos boxes o par de pneus carecas, e o Aiser lascou, "impossível de guiar o carro com carecas na frente e novos atrás", me sugerindo nem tentar. Instantes antes de iniciar a segunda seção, montamos os pneus carecas e eu fui pra pista. Contornando a dois com velocidade reduzida já pude perceber o tamanho da encrenca, se eu me descuido a traseira chega na três antes da frente. Fiz a volta toda, até a saída o tala, devagar e ali apertei pensando seja o que Deus quiser e contornei a nove esterçando quase no batente do volante. No subir a reta a traseira vinha completamente solta. O ganho nos giros deu alegria, e encarei a um. Se eu fosse pescador diria que cheguei a ver a placa traseira. Assim também fiz a dois, na três outro susto, e no laço tudo normal, assim como no tala, mas, na nove faltou pista para terminar a curva, fui com duas da direita na terra, fechei a volta com uns 3 ou 4 metros de tela presos na traseira do carro. Tirei o pé e lentamente completei a volta e recolhi para os boxes. O Ivan e o Paulinho só riam. Desci do carro encharcado de suor, e o Franco, cunhado do Paulinho e do Ivan e cronometrista da equipe, mostrou o relógio parado no 1’31” 32/100. Era uma pole com um segundo e meio sobre o Polara dos irmãos Barros de Júlio de Castilhos, e que tinham apoio direto da Chrysler.
Lá no início eu falei que eu deveria ganhar, e que tinha tudo pra ganhar, e isto por um detalhe muito importante, os Passat, andavam tranquilamente duas horas com um tanque de combustível, o que significavam duas paradas numa prova de seis horas, já os Polara não cumpriam duas horas, logo teriam que fazer uma parada a mais, salvo se economizassem combustível e se economizassem nós, a turma dos Passat, éramos tão ou mais rápidos que eles e além disso achávamos que eles teriam que trocar os pneus traseiros.
Na largada deu o óbvio e antes de entrar na curva um eu já estava em quarto, com o Fico liderando, o Bagulho em segundo e o Paulo de Tarso em terceiro. Os Polaras evidentemente economizando, pois não tínhamos qualquer problema em acompanhá-los, e com umas trinta voltas partimos pro ataque. Primeiro passei o Paulo de Tarso, duas ou três voltas depois a vítima foi o Bagulho, e o Fico percebeu e apertou, era o que eu queria, que ele andasse forte pra gastar combustível. Assim fomos até a primeira parada. Ele parou e eu três ou quatro voltas depois. Lá assumiu o Aparício aqui o Paulinho Hoerlle e no carro do Aiser entrou o Toninho Luft.
Mais duas horas transcorreram e a estas alturas o Aiser reassumia seu carro na terceira posição, eu reassumi o meu carro e o Fico o dele, e embora liderando teve que trocar os pneus traseiros, com consequente perda de rendimento, mas ele tinha uma boa vantagem e quando eu me preparava para ultrapassá-lo, na curva oito, aproximando-se da nove o Aiser passou por nós dois e sumiu, com o carro dele tendo um rendimento espantoso. Esclarecendo: na segunda parada o Ivan mandou abrir o capô dos dois carros, e deu uma “marteladinha” na base do distribuidor de ambos. No meu carro não se notou nenhuma diferença mas o carro do Aiser endoidou. É o componente estranho, deu sorte pro Aiser e pro Toninho. De qualquer forma foi uma grande vitória de quem mereceu, e muito especialmente foi mais uma vitória para o Ivan Hoerlle, que na época estava se firmando e afirmando como preparador."
Abaixo o registro do Passat vencedor.
Fonte da imagem: Jornal do Comércio - arquivo Roberto Schmitz.
domingo, 26 de setembro de 2010
Desafio da Semana
sábado, 25 de setembro de 2010
Enquanto isso...
Falei que Guaporé receberia o Marcas, a Fórmula 1.6 e os Fuscas na última semana, mas as obras atrasaram e o resto vocês já sabem. O plano então era entregar a praça pronta para esse final de semana, mas infelizmente não vai ser dessa vez que a turma vai subir a serra. Sendo assim, o Brasileiro de Endurance e os amigos da Fórmula Classic vão correr amanhã no Velopark.
Em Tarumã também tem prova, do Brasileiro de Spyder Race. Nunca vi as provas dessa categoria, que derivou do Campeonato Paulista, mas parece ser bem organizada. Maiores informações sobre as programações tanto no Tarumã quanto no Velopark vocês encontram nos sites parceiros.
Fonte da imagem: arquivo pessoal.
Fonte da imagem: arquivo pessoal.
sexta-feira, 24 de setembro de 2010
Sérgio Blauth
Acertou quem respondeu Sérgio Blauth no último Desafio. Na ocasião o piloto de São Sebastião do Caí pilotava seu Fórmula Ford #48 em Interlagos, durante etapa do Campeonato Brasileiro de 1975.
Pouco sei sobre a trajetória do piloto nas pistas. Os poucos registros encontrados mostram passagens dele entre os anos de 1970 e 75, sempre competindo no Gaúcho de Divisão 3, com um Fusca, e na Fórmula Ford Gaúcha e Brasileira, com seu Bino.
Abaixo seguem alguns registros do #48 em ação.
Pouco sei sobre a trajetória do piloto nas pistas. Os poucos registros encontrados mostram passagens dele entre os anos de 1970 e 75, sempre competindo no Gaúcho de Divisão 3, com um Fusca, e na Fórmula Ford Gaúcha e Brasileira, com seu Bino.
Abaixo seguem alguns registros do #48 em ação.
quinta-feira, 23 de setembro de 2010
Perkins e Hollywood
O post de hoje vai para o amigo Roberto Lacombe, que na última terça lembrou da inscrição Perkins, em letras de concreto, colocadas no barranco do restaurante do Tala Larga, viradas para a curva 1. A imagem abaixo mostra ao fundo uma parte da tal inscrição. Esse foi o dia da inauguração do autódromo. Esse Bino de Fórmula Ford foi apresentado na festa e se não estou enganado, participou da volta inaugural, seguindo o carro do Governador do estado na ocasião. Alguém sabe quem eram os sujeitos posando para o retrato?
Outra que o Lacombe lembrou foi o outdoor da Hollywood no Laço. Taí.
Outra que o Lacombe lembrou foi o outdoor da Hollywood no Laço. Taí.
quarta-feira, 22 de setembro de 2010
Clicks do Tarumã
O fotógrafo Daniel Nunes avisou que as fotos feitas no último final de semana em Tarumã já estão disponíveis em seu site. O cara é bom no gatilho. Vale a pena conferir todas.
terça-feira, 21 de setembro de 2010
Guaporé em obras
A maioria deve saber que o autódromo de Guaporé está sendo reasfaltado. Ao que consta, o asfalto que lá estava era ainda o original, de 1976. As obras deveriam já estar concluídas e a primeira prova no novo "tapete" seria neste último final de semana com a turma do Gaúcho de Marcas, Fórmula 1.6 e Fuscas, que acabaram correndo em Tarumã. Devido às chuvas tudo atrasou e ainda não se tem ao certo a data, provavelmente em Outubro.
Guaporé é um lugar especial. Espero voltar lá em breve. Enquanto isso, vamos exercitando a memória com essas imagens aí abaixo.
Guaporé é um lugar especial. Espero voltar lá em breve. Enquanto isso, vamos exercitando a memória com essas imagens aí abaixo.
segunda-feira, 20 de setembro de 2010
Revolução Farroupilha
domingo, 19 de setembro de 2010
sábado, 18 de setembro de 2010
Agora é comigo
Foi o que disse Leonel Friedrich, nos treinos livres para a última prova do Turismo Especial Gaúcho (TEG), que foi disputada em Tarumã, no dia 22 de Novembro de 1981. Ele havia dado poucas voltas, suficiente para marcar o tempo de 1min20s11. Havia muito vento. Ele dizia que o trabalho dos preparadores Romeu e Dino Di Leone estava muito bom.
Depois de alguns anos afastado das pistas, Leonel, que é a resposta para o último Desafio, já havia feito algumas provas no Torneio Passat e aquela foi a única participação do piloto na categoria naquele ano.
Na classificação, Leonel novamente andou muito e fez a pole position, quebrando o recorde da categoria em Tarumã. Venceu as duas baterias com grande facilidade, abrindo boa vantagem para Bruno D'Almeida que chegou um segundo nas duas oportunidades. Tadeu Matuzalém foi o terceiro em ambas.
O Marcelo Vieira ajudou a identificar outros pilotos na imagem: Arnaldo Fossá, Luis Marcelo Dias, Fernando Soares, Antônio Ody, Cláudio Ely, José Roque Bresolin, Luis Carlos Paré Rodrigues, Renato Becker e João Carlos de Andrade.
Irineu Bohnenherger, Winetou Zambon, Alilio Freitas, André Pretto, Ronaldo Nique entre outros também competiram naquela temporada.
Fonte das imagens: jornal Zero Hora e revista Quatro Rodas.
Depois de alguns anos afastado das pistas, Leonel, que é a resposta para o último Desafio, já havia feito algumas provas no Torneio Passat e aquela foi a única participação do piloto na categoria naquele ano.
Na classificação, Leonel novamente andou muito e fez a pole position, quebrando o recorde da categoria em Tarumã. Venceu as duas baterias com grande facilidade, abrindo boa vantagem para Bruno D'Almeida que chegou um segundo nas duas oportunidades. Tadeu Matuzalém foi o terceiro em ambas.
O Marcelo Vieira ajudou a identificar outros pilotos na imagem: Arnaldo Fossá, Luis Marcelo Dias, Fernando Soares, Antônio Ody, Cláudio Ely, José Roque Bresolin, Luis Carlos Paré Rodrigues, Renato Becker e João Carlos de Andrade.
Irineu Bohnenherger, Winetou Zambon, Alilio Freitas, André Pretto, Ronaldo Nique entre outros também competiram naquela temporada.
O título da TEG ficou com Cláudio Ely (179 pontos), à frente de Bruno D'Almeida (112), Tadeu Matuzalém (94), José Roque Bresolin (59) e Antônio Gilberto Ody (56).
Aquela foi a última prova de Leonel antes de ingressar na Fórmula 2 Brasil, com o Muffatão Passat também preparado pelo Dino.
Fonte das imagens: jornal Zero Hora e revista Quatro Rodas.
quinta-feira, 16 de setembro de 2010
Dever Cumprido
O amigo "Caranguejo" envia registro da Auto Esporte que trouxe a entrevista do Ronaldo Ely, logo após a conquista do título da Fórmula 2 em 1982.
Na matéria é possível ver como Ronaldo começou no automobilismo (se bem que fala que foi em 1975, quando em 74 já era possível vê-lo com o Chevette em ação), como foram os duros anos na Super Vê, a desistência das corridas em 81, o ingresso na equipe Denim, o Polar, o Muffatão, entre outras coisas. Excelente material.
Na matéria é possível ver como Ronaldo começou no automobilismo (se bem que fala que foi em 1975, quando em 74 já era possível vê-lo com o Chevette em ação), como foram os duros anos na Super Vê, a desistência das corridas em 81, o ingresso na equipe Denim, o Polar, o Muffatão, entre outras coisas. Excelente material.
quarta-feira, 15 de setembro de 2010
Polar + Muffatão - Bragantini + Ely
Falei do Ronaldo Ely, do Artur Bragantini, da equipe Denim de Fórmula 2 de 1982, os dois correndo com o mesmo carro e para esclarecer, publico hoje registros dos dois carros da equipe, o Polar #6 e o Muffatão #7, sendo pilotados pelos dois pilotos.
Não sei como era o acordo da equipe, quem corria com qual chassi e quando. O "Caranguejo", que de vez em quando dá sinal de vida, me disse que na metade da temporada o Ely estava com mais pontos que o Bragantini e os carros foram trocados, deixando o Muffatão com o gaúcho. Anésio Hernandez era o responsável pela preparação das baratas que acumularam três vitórias das nove provas disputadas naquele ano. Ely venceu duas (Goiânia e Interlagos) e Bragantini uma (Rio). O representante de Nova Prata venceu o campeonato somando 41 pontos. O vice foi "Chico" Feoli com 34. Leonel Friedrich foi o terceiro. José Luis Pimenta, Adu Celso, Leonel, Dárcio dos Santos, Pedro Muffato e Aroldo Bauermann também venceram provas.
Abaixo é possível ver os dois se alternando na condução dos belos carros.
Não sei como era o acordo da equipe, quem corria com qual chassi e quando. O "Caranguejo", que de vez em quando dá sinal de vida, me disse que na metade da temporada o Ely estava com mais pontos que o Bragantini e os carros foram trocados, deixando o Muffatão com o gaúcho. Anésio Hernandez era o responsável pela preparação das baratas que acumularam três vitórias das nove provas disputadas naquele ano. Ely venceu duas (Goiânia e Interlagos) e Bragantini uma (Rio). O representante de Nova Prata venceu o campeonato somando 41 pontos. O vice foi "Chico" Feoli com 34. Leonel Friedrich foi o terceiro. José Luis Pimenta, Adu Celso, Leonel, Dárcio dos Santos, Pedro Muffato e Aroldo Bauermann também venceram provas.
Abaixo é possível ver os dois se alternando na condução dos belos carros.
terça-feira, 14 de setembro de 2010
Mais ferro velho
Impressionante a fixação do "Ratão" por carros de corrida batidos. Se for Chevette então...
Buenas, chegou mais um lote do baú dele, enviado como sempre pelo João Cláudio Muller. O primeiro registro é de 1982, da prova 500 km de Tarumã. O Chevette Hatch do Henrique Damo vinha disputando posição com outro Chevette, o do "Baguncinha", quando os dois se espremeram e acabou sobrando para o Damo que entrou a 150 km/h na área dos boxes, onde havia muitas pessoas. Apesar do choque, apenas uma pessoa se feriu com gravidade, a esposa do piloto Bruno Picollo, que teve uma perna quebrada.
Na sequência aparece o Chevette verde #73 do Anildo Soares, o "Sukatinha", provavelmente em 1988. O nosso amigo Vilsom Barbosa, o "Lambe-Lambe" correu nesse carro. Será que foi ele o responsável pelo "estampaço"? Vou descobrir.
Agora estamos em 1989, o #90 era dos pilotos Rui Krenzinger e Adrio Moliterni. O Sérgio Fleck também correu nesse carro.
Por fim, um Chevette vindo da terra, de Taquara. Não sei quem é o piloto, mas alguém aí deve saber.
Esse "Ratão" é uma parada...
Fonte das imagens: arquivo Carlos Eugênio enviadas pelo João Cláudio Muller.
Buenas, chegou mais um lote do baú dele, enviado como sempre pelo João Cláudio Muller. O primeiro registro é de 1982, da prova 500 km de Tarumã. O Chevette Hatch do Henrique Damo vinha disputando posição com outro Chevette, o do "Baguncinha", quando os dois se espremeram e acabou sobrando para o Damo que entrou a 150 km/h na área dos boxes, onde havia muitas pessoas. Apesar do choque, apenas uma pessoa se feriu com gravidade, a esposa do piloto Bruno Picollo, que teve uma perna quebrada.
Na sequência aparece o Chevette verde #73 do Anildo Soares, o "Sukatinha", provavelmente em 1988. O nosso amigo Vilsom Barbosa, o "Lambe-Lambe" correu nesse carro. Será que foi ele o responsável pelo "estampaço"? Vou descobrir.
Agora estamos em 1989, o #90 era dos pilotos Rui Krenzinger e Adrio Moliterni. O Sérgio Fleck também correu nesse carro.
Por fim, um Chevette vindo da terra, de Taquara. Não sei quem é o piloto, mas alguém aí deve saber.
Esse "Ratão" é uma parada...
Fonte das imagens: arquivo Carlos Eugênio enviadas pelo João Cláudio Muller.
segunda-feira, 13 de setembro de 2010
40 anos de automobilismo
O Ceregatti mandou avisar que estão sendo colhidos mais frutos daquele inesquecível final de semana em Guaporé, no início do ano. Só lembrando, o Guilherme Villela Pedra, de Minas, já fez sua estreia no Paulista de Marcas. O amigão Francis já colocou seu Fusca para correr na terra em Santa Catarina. Agora é a vez do Vitão e do Lucca Furquim. Os dois farão o curso de pilotagem em Interlagos, em Novembro, instruídos por ninguém menos do que Artur Bragantini, que já havia instruído o Guilherme.
Bragantini é um dos maiores nomes do automobilismo brasileiro. Começou a competir em 1970 e correu em praticamente todas as categorias do automobilismo nacional, antes de largar as competições. Venceu inúmeras provas, como essa aí embaixo, a abertura do Brasileiro de Fórmula 1600, em 1978, prova na qual o Ronaldo Ely foi o 5º colocado, tema do último Desafio. Na imagem é possível ver Bragantini puxando a fila, sendo seguido por Alfredo Guaraná Menezes, José Pedro Chateaubriand, Luis Moura Brito, Maurício Chulan, Ely, mais dois encobertos, Cláudio Barbosa e Marcos Troncon.
Abaixo mais alguns registros do Professor. O primeiro é de Tarumã, Fórmula Ford, 1980, ano em que se sagrou tri-campeão. Clóvis de Moraes era o preparador do motor e aparece à esquerda. Mais abaixo, Fórmula 2, 1982 em Cascavel. Bragantini se revezava na condução dos carros da Denim com Ronaldo Ely. Um era o Polar (#6), que aparece na imagem, o outro era um Muffatão (#7).
Fonte das imagens; revista Quatro Rodas e aquivo Pietro Tebaldi.
Bragantini é um dos maiores nomes do automobilismo brasileiro. Começou a competir em 1970 e correu em praticamente todas as categorias do automobilismo nacional, antes de largar as competições. Venceu inúmeras provas, como essa aí embaixo, a abertura do Brasileiro de Fórmula 1600, em 1978, prova na qual o Ronaldo Ely foi o 5º colocado, tema do último Desafio. Na imagem é possível ver Bragantini puxando a fila, sendo seguido por Alfredo Guaraná Menezes, José Pedro Chateaubriand, Luis Moura Brito, Maurício Chulan, Ely, mais dois encobertos, Cláudio Barbosa e Marcos Troncon.
Abaixo mais alguns registros do Professor. O primeiro é de Tarumã, Fórmula Ford, 1980, ano em que se sagrou tri-campeão. Clóvis de Moraes era o preparador do motor e aparece à esquerda. Mais abaixo, Fórmula 2, 1982 em Cascavel. Bragantini se revezava na condução dos carros da Denim com Ronaldo Ely. Um era o Polar (#6), que aparece na imagem, o outro era um Muffatão (#7).
Fonte das imagens; revista Quatro Rodas e aquivo Pietro Tebaldi.
domingo, 12 de setembro de 2010
Desafio da Semana
sábado, 11 de setembro de 2010
E ele quase desistiu do automobilismo
Só faltou o ano, pois o resto a turma tirou de letra o último Desafio. O Ceregatti então, descreveu o trecho da pista com um ar tão poético e nostálgico que eu acho que ele ainda dorme pensando em Guaporé, não é mesmo, Comendador?
Bom, era mesmo nosso grande bota Ronaldo Ely, durante prova da Super Vê, em Interlagos, 1978, prova vencida por Artur Bragantini, com Ely na 5ª colocação.
Ely nunca teve muita sorte em seus primeiros anos com monopostos. Correu com esse Polar entre 1976 e 1981, sempre com boas atuações, mas carente de um esquema mais competitivo, que aliado ao seu azar, o fez desistir do automobilismo em 81.
Mas seu talento não havia passado despercebido e no início da temporada da Fórmula 2, em 1982, foi convidado a integrar a equipe Denim, ao lado de Artur Bragantini. Ely passou a pilotar o Polar do falecido Antônio Castro Prado e já na primeira prova em Brasília liderou boa parte, não vencendo por problemas no câmbio. Mesmo assim, terminou em terceiro. Era a injeção de ânimo que ele precisava. O resultado do campeonato de 82 a maioria deve lembrar: Ronaldo Ely - Campeão Brasileiro de Fórmula 2!
As imagens abaixo mostram na sequência: Tarumã - 76, Interlagos - 76, Goiânia - 77, Cascavel - 77, Tarumã - 79, Brasília - 82.
Bom, era mesmo nosso grande bota Ronaldo Ely, durante prova da Super Vê, em Interlagos, 1978, prova vencida por Artur Bragantini, com Ely na 5ª colocação.
Ely nunca teve muita sorte em seus primeiros anos com monopostos. Correu com esse Polar entre 1976 e 1981, sempre com boas atuações, mas carente de um esquema mais competitivo, que aliado ao seu azar, o fez desistir do automobilismo em 81.
Mas seu talento não havia passado despercebido e no início da temporada da Fórmula 2, em 1982, foi convidado a integrar a equipe Denim, ao lado de Artur Bragantini. Ely passou a pilotar o Polar do falecido Antônio Castro Prado e já na primeira prova em Brasília liderou boa parte, não vencendo por problemas no câmbio. Mesmo assim, terminou em terceiro. Era a injeção de ânimo que ele precisava. O resultado do campeonato de 82 a maioria deve lembrar: Ronaldo Ely - Campeão Brasileiro de Fórmula 2!
As imagens abaixo mostram na sequência: Tarumã - 76, Interlagos - 76, Goiânia - 77, Cascavel - 77, Tarumã - 79, Brasília - 82.
E ele quase desistiu do automobilismo um ano antes de ser campeão...
Fonte das imagens: revista Quatro Rodas e revista Pódium Graphic.
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