Recebi do Paulo Schutz, que por sua vez recebeu do "Neco" Viola, essas duas maravilhas que vocês verão agora. A prova era a última etapa do Brasileiro de Divisão 3, em Tarumã no dia 10 de Novembro de 1974.
As classes A e C correram separadas. Na A, o grid era Alfredo Guaraná Menezes, Ingo Hoffmann, Leonel Friedrich (com a Brasília do Raffaele Rosito), Joel Echel, Voltaire Moog, Fábio Sotto Mayor, Jorge Fleck, Maurício Rosemberg, Ronaldo Ely (de Chevette) entre outros. Ainda aparece o Fusca #9 do Emílio Boeckel, abrindo a quinta fila. Ingo venceu, com Guaraná em segundo e Rosemberg em terceiro.
Na C, apenas cinco carros competiram. O Maverick-Berta da equipe Hollywood também não compareceu e o domínio da prova foi de outro Maverick, o #47 de Paulo Gomes, da equipe Mercantil Finasa que também marcou a pole position. Na imagem abaixo, além do #47, aparecem na ordem, Edgard Mello Filho, Edson Yoshikuma, Júlio Tedesco e Plínio Giosa.
terça-feira, 31 de março de 2009
segunda-feira, 30 de março de 2009
Super na moda...
...era o slogan do patrocinador do Fusca #77 do João Narciso Ferreira Neto, o "Bagunça", carro preparado por ele, Marcos Vieira, que se bobear, ajudou a regular até o motor do 14 Bis.
O Marcelo me enviou mais algumas preciosidades. Vejam essa primeira. Super na moda, era a cabeleira do pessoal. Isso devia ser lá por 1975.
As duas próximas são da Estreantes e Novatos em 1981. Na primeira o José Roque Bresolin vai a frente do Antônio Gilberto Ody. Na segunda, um bolo de carros em Guaporé, liderados pelo #10, que talvez seja o Ody. Alguém sabe quem era o piloto do Corcel preparado pelo Jackson? No outro Fusca vermelho #66, acho que era o Renato Becker.
O Marcelo me enviou mais algumas preciosidades. Vejam essa primeira. Super na moda, era a cabeleira do pessoal. Isso devia ser lá por 1975.
As duas próximas são da Estreantes e Novatos em 1981. Na primeira o José Roque Bresolin vai a frente do Antônio Gilberto Ody. Na segunda, um bolo de carros em Guaporé, liderados pelo #10, que talvez seja o Ody. Alguém sabe quem era o piloto do Corcel preparado pelo Jackson? No outro Fusca vermelho #66, acho que era o Renato Becker.
Abaixo, em 1988, aparecem da esquerda para a direita, o Marcelo, o Marcos e o alemãozinho Vilsom, que também já trabalhou para um monte de equipes. Na oficina aparecem os Passats do Jorge Fleck - "Neco" Torres e ao fundo o do Délcio Dornelles - Ronaldo Dornelles.
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domingo, 29 de março de 2009
sábado, 28 de março de 2009
História secreta
Vamos então a resposta do último Desafio. Para variar, o Paulo Schutz, que pelo que me contaram, era um dos que estavam nas cavernas e inventaram a roda (ele deu apenas um pitaco), matou a charada. O piloto em questão era o Oddone Greco, em uma prova no Parque Farroupilha. Ele ficou devendo apenas o carro.
O anfitrião Renato Pastro tratou de enviar a história completa sobre aquela imagem.
Prova: IV CIRCUITO DO PARQUE FARROUPILHA
Data: 07 de Junho de 1953
Em sua edição do dia 14 de Maio de 1953 o jornal Folha da Tarde publicou uma matéria com a entrevista de um “conhecido volante” chamado Oddone Nicolino Greco.
Este anunciava a chegada de moderníssimas peças estrangeiras para o seu “carro de corridas”, dando-lhe assim amplas condições de vencer o IV CIRCUITO DO PARQUE FARROUPILHA.
Oddone Greco era filho de uma abastada família italiana (eram amigos dos Matarazzo de São Paulo) proprietária de cinemas, seu pai inclusive foi o primeiro a comprar um automóvel em Porto Alegre. Era um “moleque” e folclórico personagem da Rua da Praia e sempre “aprontava” das suas...
Vejam o registro encontrado sobre o primeiro automóvel da cidade.
Segundo Greco, estes eram os nomes das peças “moderníssimas” importadas da Europa conforme publicou a Folha da Tarde:
- Compensador Harmônico do Eixo Entalhado na Caixa de Redução Eqüilicoidal;
- Seletor Octane de Regulagem Molecular Automática do Eixo de Comando das Válvulas;
- Agulha Magnética de Regulagem Atmosférica Adaptável ao Motor com Redução de 17/18mm;
- Engrenagem Elítico-duodenal do Placentório do Distribuidor;
- Difusor Ciclônico Tipo Kri-Kri com Comando Buzinóide sem Eletrodo...
A mesma Folha da Tarde da Caldas Júnior, uma semana mais tarde, publicava em manchete a até então “História Secreta” do pequeno “bólido” em que Greco afirmava ter transformado seu frágil Fiat 1.100, após mantê-lo escondido durante semanas em algum ponto do interior do Estado, longe dos olhares de seus concorrentes e adversários.
Misteriosas reformas e adaptações aos equipamentos importados haviam sido levadas a cabo sob a supervisão de famoso ex-mecânico da Equipe Oficial da Fábrica na Itália.
O resultado da esperada prova apareceu na edição de 8 de Junho daquele ano, juntamente com a fotografia mostrando a passagem do carro número 56, do “ás Oddone Nicolino Greco, que cumpriu belo e regular trabalho: tirou o último lugar”.
Os vencedores foram:
Luiz Lazzarini – Renault 4CV na Classe até 1.010 cm³
Lupiscínio Vieira – Simca na Classe de 1.010 cm³ até 1.200 cm³
Breno Martins – Volvo na Classe de 1.201cm³ até 2.200 cm³.
Esta foi a última prova realizada pela Associação Riograndense de Volantes – ARVO.
Dez dias após foi fundado o Automóvel Clube do Rio Grande do Sul - ACRGS, sendo extinta a ARVO.
Circuito de aproximadamente 3 quilômetros e com o recorde em 1953 de Nactivo Camozzato com um Citroën em 1min 48s e média de 100 Km/h.
Dias depois da referida prova, Oddone Greco comprou um pão de meio quilo e, a partir dele, fabricou um carrinho de corridas: atravessou um arame em cada extremidade, fazendo às vezes de eixo dianteiro e traseiro, adaptou-lhes quatro carretéis vazios à guisa de rodas, escavou um assento para o piloto, colocou cacos de vidro para servirem de pára-brisa e faróis, e deixou tudo “endurecendo” dois dias. Amarrou um barbante na ponta e, sem perder a pose casual e elegante, apareceu no Largo dos Medeiros puxando o brinquedo. À gozação foi geral e mostrando-se ofendido, reagia com indignada surpresa, imperturbável e discreto esclarecia:“Trata-se apenas do protótipo de meu próximo bólido...”
Abaixo um Fiat 1.100, semelhante ao usado por Greco naquela prova.
Valeu, Renato! Essa foi bem engraçada.
Fonte das imagens e informações: Anedotário da Rua da Praia - Renato Maciel de Sá Júnior, livro Automobilismo Gaúcho -Levantando Poeira – Gilberto Menegaz, livro Automobilismo no Tempo das Carreteras - Luiz Fernando Andreatta - Paulo Roberto Renner.
O anfitrião Renato Pastro tratou de enviar a história completa sobre aquela imagem.
Prova: IV CIRCUITO DO PARQUE FARROUPILHA
Data: 07 de Junho de 1953
Em sua edição do dia 14 de Maio de 1953 o jornal Folha da Tarde publicou uma matéria com a entrevista de um “conhecido volante” chamado Oddone Nicolino Greco.
Este anunciava a chegada de moderníssimas peças estrangeiras para o seu “carro de corridas”, dando-lhe assim amplas condições de vencer o IV CIRCUITO DO PARQUE FARROUPILHA.
Oddone Greco era filho de uma abastada família italiana (eram amigos dos Matarazzo de São Paulo) proprietária de cinemas, seu pai inclusive foi o primeiro a comprar um automóvel em Porto Alegre. Era um “moleque” e folclórico personagem da Rua da Praia e sempre “aprontava” das suas...
Vejam o registro encontrado sobre o primeiro automóvel da cidade.
Segundo Greco, estes eram os nomes das peças “moderníssimas” importadas da Europa conforme publicou a Folha da Tarde:
- Compensador Harmônico do Eixo Entalhado na Caixa de Redução Eqüilicoidal;
- Seletor Octane de Regulagem Molecular Automática do Eixo de Comando das Válvulas;
- Agulha Magnética de Regulagem Atmosférica Adaptável ao Motor com Redução de 17/18mm;
- Engrenagem Elítico-duodenal do Placentório do Distribuidor;
- Difusor Ciclônico Tipo Kri-Kri com Comando Buzinóide sem Eletrodo...
A mesma Folha da Tarde da Caldas Júnior, uma semana mais tarde, publicava em manchete a até então “História Secreta” do pequeno “bólido” em que Greco afirmava ter transformado seu frágil Fiat 1.100, após mantê-lo escondido durante semanas em algum ponto do interior do Estado, longe dos olhares de seus concorrentes e adversários.
Misteriosas reformas e adaptações aos equipamentos importados haviam sido levadas a cabo sob a supervisão de famoso ex-mecânico da Equipe Oficial da Fábrica na Itália.
O resultado da esperada prova apareceu na edição de 8 de Junho daquele ano, juntamente com a fotografia mostrando a passagem do carro número 56, do “ás Oddone Nicolino Greco, que cumpriu belo e regular trabalho: tirou o último lugar”.
Os vencedores foram:
Luiz Lazzarini – Renault 4CV na Classe até 1.010 cm³
Lupiscínio Vieira – Simca na Classe de 1.010 cm³ até 1.200 cm³
Breno Martins – Volvo na Classe de 1.201cm³ até 2.200 cm³.
Esta foi a última prova realizada pela Associação Riograndense de Volantes – ARVO.
Dez dias após foi fundado o Automóvel Clube do Rio Grande do Sul - ACRGS, sendo extinta a ARVO.
Circuito de aproximadamente 3 quilômetros e com o recorde em 1953 de Nactivo Camozzato com um Citroën em 1min 48s e média de 100 Km/h.
Largada da prova onde participou Oddone Greco.
Dias depois da referida prova, Oddone Greco comprou um pão de meio quilo e, a partir dele, fabricou um carrinho de corridas: atravessou um arame em cada extremidade, fazendo às vezes de eixo dianteiro e traseiro, adaptou-lhes quatro carretéis vazios à guisa de rodas, escavou um assento para o piloto, colocou cacos de vidro para servirem de pára-brisa e faróis, e deixou tudo “endurecendo” dois dias. Amarrou um barbante na ponta e, sem perder a pose casual e elegante, apareceu no Largo dos Medeiros puxando o brinquedo. À gozação foi geral e mostrando-se ofendido, reagia com indignada surpresa, imperturbável e discreto esclarecia:“Trata-se apenas do protótipo de meu próximo bólido...”
Abaixo um Fiat 1.100, semelhante ao usado por Greco naquela prova.
Valeu, Renato! Essa foi bem engraçada.
Fonte das imagens e informações: Anedotário da Rua da Praia - Renato Maciel de Sá Júnior, livro Automobilismo Gaúcho -Levantando Poeira – Gilberto Menegaz, livro Automobilismo no Tempo das Carreteras - Luiz Fernando Andreatta - Paulo Roberto Renner.
sexta-feira, 27 de março de 2009
Rivera para siempre
A cada dia que passa, a cada post publicado, me impressiono com a quantidade de informações e conhecimento que aqui fica registrado. Seja um recorte de jornal, uma imagem já com as marcas do tempo que passou, ou mesmo uma história que foi contada, tudo isso contribui muito para termos aqui um bom acervo sobre tudo o que já se fez em termos de automobilismo por esse Rio Grande afora.
O autódromo Eduardo Cabrera em Rivera era um exemplo da união que ainda há entre dois povos, diferentes na língua e nos costumes, mas que na pista tinham um único objetivo, acelerar e se divertir. É uma pena que hoje o autódromo esteja abandonado, que lá já não se realizam mais provas como até meados dos anos 80.
A imagem abaixo foi feita em 1997, quando da passagem do Rally Sul Americano por aquele local. É possível ver o estado da pista, já bastante deteriorado.
Seria interessante poder ver o Gaúcho de Marcas e Pilotos correndo por lá junto com o Superturismo Uruguayo, já pensaram? Ou apenas ver uma prova festiva, aberta a todas as categorias, com pilotos dos dois lados da fronteira. Mas talvez isso nunca aconteça, pois a pista já não tem mais condições e precisaria de uma boa reforma, que não deve estar na pauta das entidades locais.
Nos "Campeonatos Internacionais", como eram chamados, os gaúchos sempre fizeram bonito. Um dos últimos foi o Renato Breunig, da cidade de Santa Cruz do Sul, sobre o qual falei aqui há pouco e que foi campeão da categoria A em 1985. Encontrei um material sobre ele. Vejam abaixo:
O autódromo Eduardo Cabrera em Rivera era um exemplo da união que ainda há entre dois povos, diferentes na língua e nos costumes, mas que na pista tinham um único objetivo, acelerar e se divertir. É uma pena que hoje o autódromo esteja abandonado, que lá já não se realizam mais provas como até meados dos anos 80.
A imagem abaixo foi feita em 1997, quando da passagem do Rally Sul Americano por aquele local. É possível ver o estado da pista, já bastante deteriorado.
Seria interessante poder ver o Gaúcho de Marcas e Pilotos correndo por lá junto com o Superturismo Uruguayo, já pensaram? Ou apenas ver uma prova festiva, aberta a todas as categorias, com pilotos dos dois lados da fronteira. Mas talvez isso nunca aconteça, pois a pista já não tem mais condições e precisaria de uma boa reforma, que não deve estar na pauta das entidades locais.
Nos "Campeonatos Internacionais", como eram chamados, os gaúchos sempre fizeram bonito. Um dos últimos foi o Renato Breunig, da cidade de Santa Cruz do Sul, sobre o qual falei aqui há pouco e que foi campeão da categoria A em 1985. Encontrei um material sobre ele. Vejam abaixo:
Buenas, antes de encerrar, um agradecimento especial ao Vitório Soder, que enviou várias imagens e informações sobre o automobilismo feito naquelas bandas. O Vitório também já deu o ar da graça no esporte a motor, mas nas duas rodas em competições do Veloterra em pistas como Quaraí, Alegrete, Silveira Martins e por aí vai. Abaixo dois registros do amigo, na temporada de 96.
Quando já estava quase fechando o post, o Júlio Cordeiro, um blogueiro veterano, enviou essa imagem aí embaixo com alguns dizeres:
Quando já estava quase fechando o post, o Júlio Cordeiro, um blogueiro veterano, enviou essa imagem aí embaixo com alguns dizeres:
Já que o assunto é Rivera, vai anexo uma foto de 1976, quando os dirigentes organizaram uma corrida em Rivera, com pilotos vindos dos dois lados da fronteira. As motos foram de trem e os pilotos e mecas de ônibus fretado. Na foto, tirada pelo fotografo oficial "Pisca", emparelharam-se as máquinas 50cc, sendo o 98, o Cebolinha, o 97 eu, Júlio e o 96, o Di Giacomo. Ao lado o pai do Di Giacomo, Sr. Rubem e ao seu lado o Paulo "Gordinho" Miranda, todos tremendo de frio. O Paulo já foi citado no blog em uma foto do regional de turismo, no qual ele participou com um Chevette. Atrás, uma bela ambulância, Belair eu acho, a qual, felizmente não precisei utilizar.
Abs
Júlio"
Que barato!
Valeu, Vitório! Valeu, Júlio!
Fonte das imagens: arquivo Vitório Soder, Júlio Cordeiro e jornal Esporte Motor.
Abs
Júlio"
Que barato!
Valeu, Vitório! Valeu, Júlio!
Fonte das imagens: arquivo Vitório Soder, Júlio Cordeiro e jornal Esporte Motor.
quinta-feira, 26 de março de 2009
Os Larratéa
Hoje mostro um pouco da participação dos Larratéa no automobilismo da fronteira. O pai, Edmundo, também conhecido como "Coronel" acelerava um DKW nos anos 80 na categoria até 1450 cc, onde também corriam Fiats 147, Uno, Chevette, Gordini, Corcel, entre outros modelos. Edmundo participou também de provas de velocidade na terra, como essa abaixo em local não identificado.
Abaixo Edmundo aparece com o filho Fabrício, junto ao seu DKW.
Abaixo Edmundo aparece com o filho Fabrício, junto ao seu DKW.
Fabrício, por sua vez, encarou o automobilismo desde cedo e nos anos 90 já competia com um Passat na categoria Turismo Libre. Na imagem abaixo, feita em El Pinar ele está à direita, ao lado do Gol de outro piloto de Livramento, "Zeca" Arduvino.
Mais tarde, Fabrício passou para a categoria Superturismo, que normalmente reúne cerca de 30 carros por prova. Fabrício, se não estou enganado já foi inclusive campeão dessa categoria, colecionando uma série de vitórias.
Procurando no YouTube encontrei um vídeo mostrando a performance do Fabrício em uma prova do campeonato de 2006 em El Pinar. Vale a pena ver o "calor" que ele deu em um concorrente.
Fonte das imagens: arquivo Vitório Soder.
Fonte das imagens: arquivo Vitório Soder.
quarta-feira, 25 de março de 2009
Danilo Ventimiglia
Outro piloto de Livramento que fez muito sucesso nos anos 80 foi o Danilo Ventimiglia que corria com um Passat verde #20. O Vitório Soder conseguiu algumas imagens dele que mostro agora.
Essas são provavelmente de 1984. Se eu estiver errado são de 85.
Além de Ventimiglia, consegui identificar o Fiat 147 amarelo e laranja #44 do Renato Breunig de Santa Cruz do Sul (em breve falarei mais sobre ele), o Escort #121 que parece ser do uruguaio Julio Berges e um Uno branco que talvez fosse o Alexandre Biazus de Canoas.
Amanhã, mais sobre os pilotos de Livramento aqui no Blog.
Fonte das imagens: arquivo Vitório Soder.
Essas são provavelmente de 1984. Se eu estiver errado são de 85.
Além de Ventimiglia, consegui identificar o Fiat 147 amarelo e laranja #44 do Renato Breunig de Santa Cruz do Sul (em breve falarei mais sobre ele), o Escort #121 que parece ser do uruguaio Julio Berges e um Uno branco que talvez fosse o Alexandre Biazus de Canoas.
Amanhã, mais sobre os pilotos de Livramento aqui no Blog.
Fonte das imagens: arquivo Vitório Soder.
segunda-feira, 23 de março de 2009
Rinaldo Gallo
Começando a semana com a continuação da série dos pilotos de Livramento. Hoje publico algumas imagens do piloto Rinaldo Gallo quando participou da Classe A, aberta a carros de até 1450 cc. Acredito que ele tenha sido campeão em 1980 (duas últimas imagens).
Em 1985, Gallo (que aparece de azul escuro ao centro da última imagem) foi eleito Presidente do Auto Moto Clube Rivera Livramento e acho que ficou até o final de 86. Naquele ano, as condições da pista de Rivera já eram precárias e não lembro até quando foi utilizada oficialmente.
Fonte das imagens: arquivo Vitório Soder.
Em 1985, Gallo (que aparece de azul escuro ao centro da última imagem) foi eleito Presidente do Auto Moto Clube Rivera Livramento e acho que ficou até o final de 86. Naquele ano, as condições da pista de Rivera já eram precárias e não lembro até quando foi utilizada oficialmente.
Fonte das imagens: arquivo Vitório Soder.
domingo, 22 de março de 2009
Desafio da Semana
sábado, 21 de março de 2009
Campeonatos da fronteira
O último Desafio foi um aperitivo do que virá a partir de agora. O amigo Vitório Soder, veio lá de Livramento há alguns dias e gentilmente me trouxe algumas imagens de alguns pilotos daquela cidade que competiram no Uruguai, desde os anos 70.
A imagem que abriu a série mostrava o piloto Paulo Machado e sua Brasília #75 da equipe Motoclínica em uma prova da Divisão 3 em El Pinar, Montevideu no ano de 1979.
As provas uruguaias já apareceram por aqui algumas vezes, quando falei do Ricardo Trein, do "Janjão" Freire, do Délcio Dornelles entre outros.
Sempre tive interesse em saber mais sobre essas provas e nada melhor do que um cara que veio direto de lá para nos ajudar.
Pelo fato da proximidade (8 km)com o autódromo Eduardo Cabrera, em Rivera, a cidade de Livramento teve muitos pilotos, alguns atuando até os dias de hoje nos campeonatos uruguaios.
O autódromo de Rivera tinha dois traçados: um de 1250 metros e outro de 2350 metros, com largura da pista variando entre 9 e 11 metros. Outros autódromos uruguaios utilizados nessas competições eram El Pinar, em Montevideu, Melo, Artigas e Tacuarembó.
O Vitório me trouxe imagens de vários deles. Além do Paulo Machado, também aparecerão por aqui o Rinaldo Gallo, que nos anos 80 foi também Presidente do Auto Moto Clube Rivera Livramento (AMCRL), Edmundo Larratéa ("Coronel"), Fabrício Larratéa, "Zeca" Arduvino, Danilo Ventimiglia, entre outros.
Hoje publico alguns registros do próprio Paulo Machado, além de uma imagem do ambiente da curva onde era o local preferido do público. Paulo foi um dos destaques do campeonato de 79.
Em um dos registros sobre as provas de 79 há uma informação de que o AMCRL tentou liberar a utilização de álcool para os carros dos pilotos brasileiros, assim haveria o confronto com os carros movidos à gasolina, do lado uruguaio. Não sei se isso realmente aconteceu naquele ano, mas alguém deve saber.
Em breve mais imagens e mais histórias.
Valeu, Vitório!
Fonte das imagens: arquivo Vitório Soder.
A imagem que abriu a série mostrava o piloto Paulo Machado e sua Brasília #75 da equipe Motoclínica em uma prova da Divisão 3 em El Pinar, Montevideu no ano de 1979.
As provas uruguaias já apareceram por aqui algumas vezes, quando falei do Ricardo Trein, do "Janjão" Freire, do Délcio Dornelles entre outros.
Sempre tive interesse em saber mais sobre essas provas e nada melhor do que um cara que veio direto de lá para nos ajudar.
Pelo fato da proximidade (8 km)com o autódromo Eduardo Cabrera, em Rivera, a cidade de Livramento teve muitos pilotos, alguns atuando até os dias de hoje nos campeonatos uruguaios.
O autódromo de Rivera tinha dois traçados: um de 1250 metros e outro de 2350 metros, com largura da pista variando entre 9 e 11 metros. Outros autódromos uruguaios utilizados nessas competições eram El Pinar, em Montevideu, Melo, Artigas e Tacuarembó.
O Vitório me trouxe imagens de vários deles. Além do Paulo Machado, também aparecerão por aqui o Rinaldo Gallo, que nos anos 80 foi também Presidente do Auto Moto Clube Rivera Livramento (AMCRL), Edmundo Larratéa ("Coronel"), Fabrício Larratéa, "Zeca" Arduvino, Danilo Ventimiglia, entre outros.
Hoje publico alguns registros do próprio Paulo Machado, além de uma imagem do ambiente da curva onde era o local preferido do público. Paulo foi um dos destaques do campeonato de 79.
Em um dos registros sobre as provas de 79 há uma informação de que o AMCRL tentou liberar a utilização de álcool para os carros dos pilotos brasileiros, assim haveria o confronto com os carros movidos à gasolina, do lado uruguaio. Não sei se isso realmente aconteceu naquele ano, mas alguém deve saber.
Em breve mais imagens e mais histórias.
Valeu, Vitório!
Fonte das imagens: arquivo Vitório Soder.
sexta-feira, 20 de março de 2009
Coincidências...
Há poucos dias, falamos de uma prova de Fórmula Vê (ou 1300) e apareceu uma imagem de um piloto chamado Leo Lanzini, que eu sinceramente não conhecia. Alguns dias antes, publiquei várias imagens dos carros preparados pelo Marcos Vieira, lembram?
Pois o Marcelo, filho do Marcos, me enviou mais um lote de "recuerdos" e adivinhem o que descobri? Que o carro do Leo teve a preparação do Marcos Vieira! Realmente ele preparou tudo quanto foi carro. Vejam as duas primeiras aí abaixo.
Pois o Marcelo, filho do Marcos, me enviou mais um lote de "recuerdos" e adivinhem o que descobri? Que o carro do Leo teve a preparação do Marcos Vieira! Realmente ele preparou tudo quanto foi carro. Vejam as duas primeiras aí abaixo.
quarta-feira, 18 de março de 2009
Sem palavras
Não poderia deixar de registrar aqui um fato acontecido nesta semana e que, inevitavelmente me deixou muito emocionado e feliz, é claro.
Depois de publicar o post com o Desafio da Semana - que até agora ninguém arriscou um palpite - vi um comentário do Marcos Queiroz dizendo que havia um desafio para eu tentar acertar lá no Blog dele. Imediatamente acessei o 402m e vi um post denominado "Soul Brothers". Mas o que isso tem a ver com desafio, pensei eu. Começei a ler e me surpreendi com o texto do Marquinhos, que fez uma baita homenagem a este que vos escreve.
Não vou descrever aqui, pois não tenho a mão da escrita como ele, mas é só clicar no link acima para ver.
Não sou e nunca fui um cara de grandes ideais e de grandes ideias, mas sempre fui fiel ao que ao gosto e (acho) que entendo. Se sou o que sou hoje, é porque sempre procurei seguir o que eu gostava e achava ser o certo. Sem querer impressionar ninguém, nem querer ser melhor do que ninguém. É engraçado ler algo sobre si, escrito por uma outra pessoa. Te faz pensar em um monte de coisas e daí a gente se dá conta de outras tantas, e muita coisa se encaixa e a emoção toma conta da gente.
Nem sei o que dizer ao Marquinhos, um cara que parece que faz anos que conheço. É claro que ele não sabia tanto assim para formular aquele texto. Certamente teve o dedo do PS, o André Strassburguer, meu amigo de longa data, companheiro das provas do Tarumã por um bom tempo e que encarou o desafio de ter o seu próprio negócio, é claro, também ligado às corridas.
Não sei como ele lembrou das miniaturas de papel que eu fazia. Faz muito tempo. Hoje é comum ver na web vários modelos para montar, muito parecido com os que eu fazia, numa escala, sei lá eu, 1: 64. Nunca falei disso aqui. Engraçado que faz pouco tempo eu achei uma quase pronta, que nunca terminei. Faz 20 anos que ela está lá, dentro de uma pasta, pronta para ser montada. É um Fiat Uno, escala (mais ou menos) 1:24 que corria no Regional de Turismo. Vou tirar uma foto e mostro em breve. Aqueles carrinhos eram um barato.
Estou tentando pegar o Marquinhos para que vocês conheçam um pouco da história dele. Vocês não fazem ideia de tudo o que esse cara já fez de bom para o esporte a motor.
Obrigado, Marquinhos! Valeu, PS! Realmente vocês são meus irmãos de alma.
Depois de publicar o post com o Desafio da Semana - que até agora ninguém arriscou um palpite - vi um comentário do Marcos Queiroz dizendo que havia um desafio para eu tentar acertar lá no Blog dele. Imediatamente acessei o 402m e vi um post denominado "Soul Brothers". Mas o que isso tem a ver com desafio, pensei eu. Começei a ler e me surpreendi com o texto do Marquinhos, que fez uma baita homenagem a este que vos escreve.
Não vou descrever aqui, pois não tenho a mão da escrita como ele, mas é só clicar no link acima para ver.
Não sou e nunca fui um cara de grandes ideais e de grandes ideias, mas sempre fui fiel ao que ao gosto e (acho) que entendo. Se sou o que sou hoje, é porque sempre procurei seguir o que eu gostava e achava ser o certo. Sem querer impressionar ninguém, nem querer ser melhor do que ninguém. É engraçado ler algo sobre si, escrito por uma outra pessoa. Te faz pensar em um monte de coisas e daí a gente se dá conta de outras tantas, e muita coisa se encaixa e a emoção toma conta da gente.
Nem sei o que dizer ao Marquinhos, um cara que parece que faz anos que conheço. É claro que ele não sabia tanto assim para formular aquele texto. Certamente teve o dedo do PS, o André Strassburguer, meu amigo de longa data, companheiro das provas do Tarumã por um bom tempo e que encarou o desafio de ter o seu próprio negócio, é claro, também ligado às corridas.
Não sei como ele lembrou das miniaturas de papel que eu fazia. Faz muito tempo. Hoje é comum ver na web vários modelos para montar, muito parecido com os que eu fazia, numa escala, sei lá eu, 1: 64. Nunca falei disso aqui. Engraçado que faz pouco tempo eu achei uma quase pronta, que nunca terminei. Faz 20 anos que ela está lá, dentro de uma pasta, pronta para ser montada. É um Fiat Uno, escala (mais ou menos) 1:24 que corria no Regional de Turismo. Vou tirar uma foto e mostro em breve. Aqueles carrinhos eram um barato.
Estou tentando pegar o Marquinhos para que vocês conheçam um pouco da história dele. Vocês não fazem ideia de tudo o que esse cara já fez de bom para o esporte a motor.
Obrigado, Marquinhos! Valeu, PS! Realmente vocês são meus irmãos de alma.
terça-feira, 17 de março de 2009
Tarumã: a grande arrancada
O ano era 2001. Eu estava indo no programa de rádio Bate Roda, na Band AM, junto com o Roberto Lacombe, que naquela época participava de todos os programas como comentarista. O Lacombe tinha o site do Tarumã e também o do Bate Roda e eventualmente eu colaborava com ele. Na primeira vez que fui lá encontrei o Luiz Fernando Silva, outro apaixonado por corridas e que tinha em mãos uma raridade. A revista Auto Esporte número 75 de Janeiro de 1971. Esse exemplar trazia a cobertura da abertura do autódromo de Tarumã, no famoso 8 de Novembro do ano anterior.
Dei uma olhada rápida naquelas páginas coloridas e ficou a promessa de que mais tarde ela me seria emprestada. Sete anos depois, num Domingo de corrida, encontrei o Fernando lá no Tarumã e ele rapidamente me falou. Estou com a revista aqui!
Depois de me deliciar com todos os detalhes daquela matéria, acho mais do que justo reproduzi-la aqui para dividir com aqueles que lá estiveram, ou mesmo os que querem saber como tudo aconteceu. Com texto de Raul M. Carvalho e fotos de Cláudio Larangeira e da Standard Propaganda, foi assim que tudo aconteceu:
Dei uma olhada rápida naquelas páginas coloridas e ficou a promessa de que mais tarde ela me seria emprestada. Sete anos depois, num Domingo de corrida, encontrei o Fernando lá no Tarumã e ele rapidamente me falou. Estou com a revista aqui!
Depois de me deliciar com todos os detalhes daquela matéria, acho mais do que justo reproduzi-la aqui para dividir com aqueles que lá estiveram, ou mesmo os que querem saber como tudo aconteceu. Com texto de Raul M. Carvalho e fotos de Cláudio Larangeira e da Standard Propaganda, foi assim que tudo aconteceu:
segunda-feira, 16 de março de 2009
Rallye 19 Capitales
Na última semana recebi um e-mail do Luiz "Magrão" Figueira, recheado de imagens do Rallye 19 capitales histórico, feitas em Rivera, nos dias 6 e 7 de Março, quando da passagem do mesmo por esta cidade. Este rallye percorreu todas as capitais uruguaias, num percurso de 2400 km, somente com carros antigos. Entre os participantes, apenas um carro do Brasil, o Fiat 147 do Rogério Franz, piloto participante da Fórmula Classic, também com um 147. A prova contou com 149 carros inscritos.
Vejam algumas abaixo. Até o "Ratão" aparece na terceira.
Vejam algumas abaixo. Até o "Ratão" aparece na terceira.
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