sábado, 19 de dezembro de 2009

Castro Prado

O amigo, colaborador e consultor Caranguejo me mandou um bom material sobre a passagem do paulista Antônio Castro Prado pelo automobilismo, que começou a ser divulgada no último domingo no Desafio da Semana. A maioria acertou. Era fácil. Castro Prado vencia em Tarumã, Maio de 1980, a segunda etapa do Campeonato Brasileiro de Fórmula VW 1600. O gaúcho Ronaldo Ely foi o segundo colocado e Adu Celso terminou em terceiro.

A relação de Castro Prado com o Rio Grande do Sul, infelizmente não foi apenas de glórias. O piloto perdeu a vida em Guaporé, 1981, em um acidente estúpido, num dos melhores momentos de sua carreira, quando era tido como um dos maiores pilotos brasileiros daquela época.

O Caranguejo foi muito feliz ao encontrar dois depoimentos de quem esteve lá. O jornalista e amigo Cláudio Furtado fazia a cobertura automobilística para o jornal Zero Hora e o Jorge de Souza, cobria para a revista Auto Esporte. Cada um narra aquele dia de uma forma muito semelhante, não deixem de ler.



Agora algumas imagens com as legendas do próprio Caranguejo.

Em 1977 em Cascavel, seguido por Pedro Muffato e Ronaldo Ely na Fórmula VW 1600.


Prado preparando-se para vencer a etapa final do Brasileiro de 1978, no Rio de Janeiro, que nessa época tinha autódromo.


1979, Cascavel. Vitória de novo. A Mc Chad era uma confecção, concorrente da Gledson, que apoiava o Alfredo Guaraná Menezes.


Prado não corria só de Fórmula. Aqui ele experimenta um Stock Car em Interlagos, 1980. Quase venceu. Quebrou o distribuidor na última volta da segunda bateria, depois de ter passeado na primeira. Ao fundo, Reynaldo Campello.


Prado e seu Polar na etapa da Fórmula VW 1600 em Interlagos, 1980.


Castro Prado agora na Fórmula 2 Brasil em 1981, Interlagos e patrocínio de destilado.

Fonte das imagens: arquivo Henrique Mércio.

8 comentários:

Anônimo disse...

O Castro Prado era um dos melhores pilotos no Brasil naquela fase. Apenas para enriquecer a abordagem registro que foi dono do protótipo Avallone da Equipe FORD/ Greco, e com ele venceu a prova principal da inauguração do autódromo de Goiânia em 1974.Esse troféu e mais uns 8 estão aqui no acervo do Museu do Automobilismo Brasileiro.PAULO TREVISAN

Tohmé disse...

Toda morte é estúpida. Mas esta....

luiz borgmann disse...

Diziam que o Castro Prado era um fumante inveterado. Certa vez uma foto do interior do Polar mostrava um suporte para carteira de cigarros,na parte interna do castelo. Talvez imaginacao do fotografo...
A respeito do prototipo Avallone, depois do falecimento do Castro Prado, consta que um destes carros foi mantido frente a residencia dele por alguns anos em sua memoria, me parece que em Ribeirao Preto, confirma essa Trevisan.
luiz borgmann

Francis Henrique Trennepohl disse...

Peço licença ao Tohmé pra fazer das palavras dele as minhas.
"Estúpida" é o termo mais apropriado pra essa morte.

Anônimo disse...

Quanto ao questionamento do Borgmann,eu diria que o Ricardo Trein (que era bastante amigo dele) teria ganho em vida o protótipo Avallone e sem o motor Ford 302. E foi deste que eu comprei o carro uns 10anos atrás.Ele morava em Ribeirão Preto mas nunca ouvi falar da permanência de algum carro na frente da casa.PAULO TREVISAN

Roberto Costa disse...

Na última foto está o carro que pilotava quando morreu.

Unknown disse...

Nesse dia os treinos já haviam terminado Castro tinha feito a pole mas reclamava de uma vibração anormal em algum pneu tinha um stands se não me engano da pirelli (Não me lembro)em um box específico que fez o balanceamento das 4 rodas enquanto o (José mecânico) do piloto jose luiz bastos(hoje chefe de segurança do metro de sp) equipe de salvador cianssaruzo amigo de Castro fazia uma inspecção e ajustes em sua suspensão assim que tudo pronto castro desceu da churrascaria instalada no autodromo para fazer um teste " mesmo com a pista fechada " que por irresponsavelmente não ter ninguém responsável pelo autodromo era possível lembro que na saída para sua trágica volta José (mecanico) deu um tapinha em seu capacete e disse " sai pela entrada do box pois a sida está fechada Castro saiu p testar o carro fomos para o muro ao lado da saída do box é ficamos olhando o carro de Castro subindo o giro é lindo marcha quando alguém gritou " o Castro tá vindo por dentro" foi muito rápido ele bateu de encontro com o eucalipto que servia de cancela pra fechar os box e tragicamente ficava na altura do rosto do piloto desse tipo de carro não dando chance alguma de qq possibilidade de sobreviver ao impacto seu capacete saiu de sua cabeça com o impacto causando uma sensação horrivel em quem assistiu aquele bizarro acidente fui o primeiro a chegar no carro dele que passou por baixo da cerca de arane do outro lsdo da pistaquando coloquei a mso na aza traseira tinha muito sangue fuquei parado em segundos chegou um piloto da f 5000 com um maverick e varias pessias p ajudar depois ficamos sabendo da triste noticia de sua morte o grid no dia seguinte firmado sem o pole claro foi emocionante todos os pilotos subiram o giro pra largada quando serpente desligaram os motores desceram do carro e fizeram um minuto de silêncio em homenagem a ele. "Detalhe" a largada so aconteceu a pedido da viuva é mãe de castro pous nenhum piloto queria correr por achar que seria desrespeitoso. Estou dizendo isto pois estava la sou sobrinho do José mecânico e estava ajudando meu tio inclusive nos ajustes é alinhamento do carro do Castro
passaram se muitos anos mas me lembro dele como hj pois era um excelente piloto e cara a ser batido praticamente em todas as corridas que disputava meus respeitos aos amigos e familiares e "DEUS" sabe de todas as coisas.

Falletti disse...

Ronnie Peterson brasileiro!!!