Enquete no ar

Chegamos aos anos 2000. Está no ar a enquete com os pilotos escolhidos dessa década para serem votados pelo público aqui do blog. Votem, divulguem, critiquem, mas não deixem de participar. Quando começamos, lá nos anos 20 e 40 foram 150 votos. A última década, os anos 90, tivemos mais de 1100. Terminada essa etapa que está no ar, farei o filtro e levarei os finalistas para serem votados por um grupo de especialistas. É bom eu começar a me mexer, pois nem falei com alguns deles. Só para lembrarem, desses finalistas sairão dois nomes: um até 1970 e outro após a inauguração do Tarumã.

É claro que vocês também terão a chance de votar, pois vou publicar a mesma enquete final aqui, para saber a opinião de todos e comparar os resultados.

Ainda temos chão pela frente, mas falta pouco.

De volta às pistas?

A imagem abaixo foi feita e enviada há poucos dias pelo Eurico Estima. Um Fusca Divisão 3 que se encontra aqui em Porto Alegre e em breve será restaurado. Vocês sabem de quem é? Talvez o número do carro ajude.

O Palio que acordava a galera nas 12 Horas

Há duas semanas, quando do lançamento da prova Subida de Montanha, na revenda San Marino, encontrei uma dupla muito simpática, que dias depois me enviou a mensagem abaixo.

"Grande Sanco, está aí a foto do dia 19/03 que tiramos ao lado do Interlagos. Conseguimos um belo resultado na subida da montanha. Nunca havia andado com um carro de corrida e para minha surpresa um segundo lugar na Classic não foi nada mal. Tivemos um problema nos freios do carro. Ainda bem que era subida e não descida...

Sou o mais novo integrante da Família dos Cardoso a entrar nas competições. Vou andar com esse Fiat amarelo. Bom, só queria agradecer a você por esse belíssimo trabalho que você faz e dizer que o pai (César Cardoso) e eu somos muito fãs do blog. O pai acompanha diariamente. Quando você posta algo de novo ele me manda mensagem dizendo que o blog foi atualizado e até hoje está "de cara" que o Egon não ganhou a enquete... heheehheeh. Era isso, pode ter certeza que o pai vai guardar essa foto com muito carinho!

OBS.: postei a filmagem da subida no youtube.

Abraço,
César J. Bazzanello Cardoso"

Bom, aí abaixo está a dupla pai e filho. O César pai já corre desde o início dos anos 90, a exemplo dos irmãos Sérgio e João Jr. O César filho começa agora sua trajetória nas pistas com o Fiat 147 amarelo. O irmão Fabiano já brilha no Marcas e Pilotos e ainda temos o primo Rafael que eventualmente dá suas aceleradas. Se juntarmos só a Família Cardoso já temos um bom grid, não acham?

Sobre o título do post, aproveitei o gancho e a lembrança do próprio César filho, afinal, quem esteve nas 12 Horas de 2007 ainda deve lembrar do ronco do motor do Palio #45 que acordou todo mundo na manhã de domingo.

Fiquei muito feliz com o carinho deles naquele dia e depois com essa mensagem, por isso estou dividindo isso com vocês.

Aproveitando o assunto e já que falamos na Berlineta acima, o Renato Pastro me envia um registro do encontro dele com o dono da barata, o paulista Luiz Evandro Águia, que também estava presente no evento e acelerou na Subida de Montanha. O Renato - nosso expert em Rallye - passou às mãos do Águia um exemplar do ótimo livro "Rallye Volta da América". Para quem não sabe, Águia além de acelerar nas pistas também pilotou no Rallye.

Sobre a Subida de Montanha, esquentou o motor da Berlineta #72 e ele não pode concluir a prova.


E já que falamos na Subida de Montanha, aqui está o link das fotos, enviadas pelo Luis Camaratta. Confiram. Abaixo um belo exemplo. Ao volante do Fórmula Júnior DKW, Bird Clemente. Demais. Ah, os resultados e mais informações estão lá no Blog do Passatão. Não deixem de ver o vídeo da subida do Passatão. O "Sabiá" levou o motor a 9000 rpm! Foi isso mesmo, Niltão?


Fonte das imagens: arquivo César Cardoso, Inema, Luis Camaratta, Renato Pastro e arquivo pessoal.

Desafio da Semana

Quem? Onde? Quando? Além disso, tentem identificar quem é o magrinho de blusa branca lá atrás. Vocês o conhecem bem.

Mãos à obra!

Tempo quente na Copa Shell

O Campeonato Brasileiro de Marcas e Pilotos de 1989, denominado Copa Shell, trazia novidades. A disputa em duas baterias de 45 minutos deixava a prova mais interessante para o público, pois ao contrário das provas longas, os pilotos tiveram de deixar a cautela um pouco de lado para partir para cima e ganhar posições o mais rápido possível.

A primeira etapa, disputada em Interlagos teve a vitória do Passat #6 de Paulo Gomes e Fabio Sotto Mayor e Tarumã seria o palco da segunda etapa. A Copa Shell movimentou Porto Alegre e arredores, levando um enorme público ao autódromo. Eu estava lá, posicionado na reta dos boxes, de onde se via uma parte da descida do Tala Larga.

Os gaúchos eram poucos no grid. A Rinaldi Racing alinhava um Voyage, com os pilotos Fábio Bertolucci e Amadeo Moeller. Outro Voyage era pilotado por Álvaro Torres Jr. e José Francisco Soares Bammann. Por fim, Aroldo Bauermann corria com um Uno ao lado do paulista Artur Bragantini.

24 carros estavam alinhados para aquela prova. O Passat #72 dos cariocas Andreas Mattheis e Ricardo Cosac foi o pole com o tempo de 1min17s064. Ao seu lado o Escort #47 de Ingo Hoffmann e Fábio Greco. Na segunda fila estavam o Passat #25 de Luiz Otávio Paternostro e Alexandre Negrão e o Voyage #2 de Amadeu Rodrigues e Paulo Quinan. Bertolucci largava da oitava posição com o tempo de 1min17s602.

O que se viu logo após a largada é a resposta do último Desafio, que a turma matou rápido. Cosac manteve a ponta, com Negrão e Amadeu logo atrás. Esses dois últimos fizeram a trajetória entre as curvas 1 e 2 lado a lado, com os carros se batendo. Ao saírem da 2, os carros se enroscaram e foram em linha reta, batendo no guard-rail posicionado pelo lado de fora da curva 3. Negrão bateu de frente e seu carro girou sobre seu próprio eixo. Amadeu bateu tão forte que seu carro passou por sobre o guard-rail caindo do outro lado da pista, na descida do Tala Larga. O Voyage #2 imediatamente pegou fogo, sendo completamente tomado pelas chamas. Amadeu conseguiu sair do carro pelo lado oposto ao do piloto, mas teve seu corpo bastante queimado. Logo que conseguiu sair, caiu no chão desmaiado, já um pouco afastado das chamas. Enquanto isso, da reta dos boxes, eu via aquela bola de fogo, sem entender nada do que estava acontecendo. Só após ver o guincho do Touring chegar aos boxes é que aqueles que estavam na reta compreenderam a situação.

Do carro não sobrou nada, como é possível ver pelas imagens abaixo. Por sorte, mais sorte do que juízo, é verdade, Amadeu se recuperou e voltou a competir tempos depois. Sorte, pois naquela prova o piloto corria sem luvas e com o macacão ligeiramente aberto, o que agravou sua situação. Se estive utilizando adequadamente toda a sua vestimenta, talvez as consequências ao simpático piloto, fossem minimizadas. Ficou a lição para os demais pilotos que na etapa seguinte em Cascavel estavam adequadamente trajados, em prol da segurança de todos.

De volta à corrida, a vitória na pista ficava com os gaúchos Bertolucci e Moeller, mas após a vistoria técnica, descobriu-se que o carro utilizava amortecedores argentinos, proibidos pelo regulamento. Assim, a vitória ia para Ingo Hoffmann e Fábio Greco do Escort #47.


Fonte das imagens: revista Grid, revista Auto Esporte e jornal Zero Hora.

Campeonato Gaúcho de Marcas e Pilotos - 1990 - 5ª Etapa

O dia 22 de Julho marcou a reabertura do Autódromo de Tarumã que ficara fechado durante dois meses de reformas. A programação reunia todas as categorias do automobilismo gaúcho na época e além do Marcas, o público acompanhou as provas dos Opalas, Fuscas e Fórmula Ford.

A temporada do Gaúcho de Marcas e Pilotos entrava na sua segunda metade, com a disputa da quinta de nove etapas previstas.

Eram 27 os carros alinhados no grid. O Escort dominou a primeira fila. O pole foi o #1 de Egon Herzfeldt, que agora fazia dupla com Walter Soldan no lugar de Amadeo Moeller. Na segunda posição largava o #99 da dupla Paulo Hoerlle e Antônio Fornari.

O espetáculo da velocidade transcorria normalmente, com muitas disputas por posições, ultrapassagens, entretanto foi interrompido por um triste acidente na volta 66 que acabou vitimando o piloto Fredo Hennig após a capotagem do seu Uno, na saída da Curva do Laço. O piloto foi arremessado para fora do carro e sofreu um forte impacto com a pista. O cinto de segurança que deveria mantê-lo amarrado ao banco acabou arrebentando na emenda. Fredo tinha 32 anos.

A prova foi paralisada e quando se percebeu a gravidade e a mesma foi dada como encerrada, contando a metade dos pontos aos pilotos classificados. Os dois primeiros no grid mantiveram suas posições até aquele instante. Não há os registros das demais colocações.

O campeonato tinha um novo líder: Egon Herzfeldt assumia sozinho a ponta com 238 pontos. Luiz Carlos Kuenzer e Jair Bernardon vinham logo atrás com 232. João Carlos Andrade e João Alfredo Ferreira tinham 217 e Vitor Castro 212.

Abaixo algumas imagens da prova.

Fonte das imagens: jornal Zero Hora, jornal Esporte Motor - fotos Vilsom Barbosa e arquivo pessoal.

Imagem do dia

Saída do Tala, provavelmente 8 de Novembro de 1970. Os pilotos deixo para vocês. É fácil.

Fonte da imagem: arquivo Cezar Pegoraro.

Maurício Rosemberg

Como a maioria já sabe, faleceu na noite passada, vítima de um acidente automobilistico, o ex-piloto Maurício Rosemberg.

Quando se fala em automobilismo gaúcho, da época logo após a inauguração do Tarumã, o nome de Rosemberg é um dos mais lembrados por sua presença constante nas grandes disputas na categoria Divisão 3. O piloto conquistou inclusive o título de Campeão Gaúcho na D3 Classe A, tendo a preparação do "Gessy".

Sei muito pouco sobre o ex-piloto, mas aqueles que conviveram com ele dentro das pistas deixaram algumas palavras.

"Foi um dos mais rápidos pilotos daquela época, do início de Tarumã. Maurício era o matador dos DKW e foi o principal responsável pelo encaminhamento do fim da era 2T nas pistas do RS" - Fernando Esbroglio.

"O Maurício foi um dos raros talentos que tive oportunidade de conhecer e sentir o peso do pé. Era um baita bota, arrojado, destemido e muito hábil. Merecia ter tido todas as oportunidades no automobilismo" - Cezar Pegoraro

"Talento, arrojo, rapidez eram seus principais predicados ao volante; em qualquer das provas que participasse sempre era candidato à vitória" - Roberto Giordani

"Como disse o Esbroglio, foi um dos pilotos mais rápidos da época, um adversário muito forte. Um grande companheiro" - Ricardo Trein

Abaixo reuni algumas imagens onde o Fusca #73 aparece. Na primeira, é um pódio, onde Maurício está no lugar mais alto, com Décio Michel em segundo e Roberto Giordani (recebendo seu troféu) em terceiro.

Fonte das imagens: arquivos Roberto Giordani, Roberto Freire, Roger Franzen, Ricardo Trein, Francisco Feoli, Joel Echel e revista Grand Prix - arquivo Julio Cordeiro.

Campeonato Gaúcho de Marcas e Pilotos - 1990 - 4ª Etapa

O autódromo de Guaporé voltava a receber mais uma etapa do Gaúcho de Marcas, as "3 Horas de Guaporé", disputadas no dia 3 de Junho de 1990.

Uma novidade a partir dessa prova, foi a mudança do visual dos carros, proibidos os spoilers, sendo estes substituídos por pára-choques originais de cada veículo.

23 duplas compareceram à prova. A redução no número de participantes se deu à coincidência com a prova do Brasileiro de Marcas em Cascavel, onde nada menos do que 10 gaúchos estavam presentes. Isso fez com que várias duplas tivessem de ser reformuladas.

Egon Herzfeldt e Amadeo Moeller mais uma vez colocavam o Escort #1 na pole position com o Chevette #57 de Luciano Mottin e Artur Casara ao seu lado. Largando nas primeiras posições o Voyage #2 de Luiz Carlos Kuenzer e Jair Bernardon chegou rápido à liderança da prova e manteve um ritmo muito forte, abrindo boa vantagem sobre os demais. Um dos destaques da prova foi o desempenho do novo carro dos irmãos Paulo e Patrícia Souza, um Gol em substituição ao Passat. Da 15ª posição no grid, chegou a um excelente segundo lugar ao final. Porém, após vistoria técnica, acabou sendo desclassificado por ter apresentado irregularidades nas válvulas.

Kuenzer e Bernardon fecharam as "3 Horas de Guaporé", completando 111 voltas em uma média de 113,629 km/h, uma volta de vantagem sobre o segundo colocado.

O resultado final foi o seguinte:
1º #2 Voyage - Luiz Carlos Kuenzer/Jair Bernardon - Compasso/Fabesul
2º #1 Escort - Egon Herzfeldt/Amadeo Moeller - Eureka
3º #5 Chevette - João Carlos Andrade/João Alfredo Ferreira - Toki/Fras-le/ICI/Stahl
4º #27 Passat - José Roque Bresolin/Victor Steyer - Ritter
5º #12 Voyage - Vitor Hugo Castro/Vicente Daudt - Rossi
6º #47 Escort - Paulo Scolari/Luiz Chies - CCAA/Pneusul
7º #79 Voyage - Fernando Ferraro/Valmir Concer - Nordemaq/Automagui/Transind
8º #18 Uno - Radamir Gracioli/Paulo Arias - Copião/Copy Star
9º #28 Escort - Pedro Castro/Narciso Versa - Rodoversa/ De Boni
10º #35 Escort - Luiz Ernani Mello/Cláudio Salomão - Cimpel/Expresso Sul Brasil

Abaixo algumas imagens daquela prova.

Com a segunda vitória consecutiva, Luiz Carlos Kuenzer e Jair Bernardon assumiam a liderança do campeonato, com 207 pontos, tendo Egon Herzfeldt e Amadeo Moeller em segundo com 202 e Vitor Hugo Castro em terceiro com 196.

Fonte das imagens: jornal Esporte Motor - fotos Vilsom Barbosa.

Campeonato Gaúcho de Marcas e Pilotos - 1990 - 3ª Etapa

A terceira etapa do Gaúcho de Marcas de 1990 foi novamente disputada em Tarumã no dia 20 de Maio. As "3 Horas de Tarumã" tiveram 29 carros inscritos, mostrando a evolução do grid, que havia iniciado com 24 carros em Guaporé. A dupla do Voyage #2, Luiz Carlos Kuenzer e Jair Bernardon, alinhava pela terceira vez na primeira fila, porém não repetindo as pole positions das duas etapas anteriores. A pole ficava então com o Escort #1 de Egon Herzfeldt e Amadeo Moeller.

Uma dupla estava novamente reunida a partir dessa etapa: Antônio Miguel Fornari e Paulo Hoerlle retornaram ao Escort #99 após acertos de patrocínios. Com isso, Vitor Hugo Castro passava a competir ao lado do irmão Luis Alberto de Castro que também participava do Brasileiro de Marcas ao lado de Waldir Buneder. Já Carlos Alberto Fornari passava a ter como parceiros Cláudio Salomão e Luiz Ernani Mello.

O destaque das primeiras voltas foi Ronaldo Nique que deu um show a bordo do Uno #51 em dupla com Jovenal da Silva. Largando da 14ª posição, rapidamente colocou o carro entre os 10 primeiros, chegando à quarta posição na 20ª volta. Acabou abandonando após um acidente.

O Voyage #2 levou a melhor e concluiu as 128 voltas da prova a uma média de 128,555 km/h.

O resultado final foi este:
1º #2 Voyage - Luiz Carlos Kuenzer/Jair Bernardon - Compasso/Fabesul
2º #1 Escort - Egon Herzfeldt/Amadeo Moeller - Casacar
3º #12 Voyage - Vitor Hugo Castro/Luis Alberto Castro - Melitta/Antarctica
4º #62 Voyage - Jorge Fleck/Luiz Carlos Ribas - Imdepa/Pierre Alexander/Aços Plentz
5º #27 Passat - José Roque Bresolin/Victor Steyer - Ritter
6º #46 Chevette - Rogério Pretto/Paulo Bergamaschi - Turiscar/Stanley
7º #34 Chevette - Manuel Martins/João Sant'Anna/Flávio Pilau - São Geraldo/Serviseg/Pilau
8º #47 Escort - Rogério Lammel/Paulo Scolari - CCAA/Pneusul/Turbo Garrett
9º #57 Chevette - Luciano Mottin/Artur Casara - Brasfrio/Sangali/LK
10º #44 Chevette - Fernando Justo/João Araújo - Planauto/Steffen

Abaixo alguns registros daquela etapa.

Com o terceiro lugar na prova e o abandono da dupla do Chevette #5, Vitor Hugo Castro assumia sozinho a liderança do campeonato com 145 pontos, seguido de Kuenzer/Bernardon, 137, Herzfeldt/Moeller, 136. Andrade e Ferreira caiam para a quarta colocação com 130 pontos.

Fonte das imagens: jornal Esporte Motor - fotos Vilsom Barbosa.

Help

Não sei se é só comigo, mas no meu computador a barra lateral do blog, onde estão os marcadores, os banners, etc, está aparecendo lá embaixo (!) Para vocês também? Algum blogueiro de plantão sabe como ajudar?

Campeonato Gaúcho de Marcas e Pilotos - 1990 - 2ª Etapa

Tarumã recebeu no dia 29 de Abril de 1990 a segunda etapa do Gaúcho de Marcas. 27 carros estavam inscritos para a prova denominada "3 Horas de Tarumã". A pole position ficou mais uma vez com o Voyage #2 da dupla Luiz Carlos Kuenzer e Jair Bernandon com o tempo de 1min22s047. Ao seu lado o Escort #1 de Egon Herzfeldt e Amadeo Moeller marcando 1min22s241.

A prova foi iniciada com pista molhada e vários toques e rodadas aconteceram. O lance mais grave se registrou na volta 21 quando o Chevette #57 da dupla Luciano Mottin e Artur Casara ficou praticamente destruído após levar um toque do Chevette #38 e bater no final da reta.

O destaque das primeiras voltas foi Ronaldo Nique que deu um show a bordo do Uno #51 em dupla com Jovenal da Silva. Largando da 14ª posição, rapidamente colocou o carro entre os 10 primeiros, chegando a quarta posição na 20ª volta. Acabou abandonando após um acidente.

Após uma forte disputa e inúmeras trocas na liderança, o vencedor foi o Escort #1 fechando as 3 Horas em 123 voltas a uma média de 123,241 km/h.

O resultado final foi este:
1º #1 Escort - Egon Herzfeldt/Amadeo Moeller - Casacar/Rinaldi
2º #77 Voyage - Maria Cristina Rosito/Vicente Daudt - Rossi/Turiscar
3º #5 Chevette - João Carlos Andrade/João Alfredo Ferreira - Toki/Fras-le/ICI/Stahl
4º #12 Voyage - Paulo Hoerlle/Vitor Hugo Castro - Bepo/Melitta/Antarctica
5º #62 Voyage - Jorge Fleck/Luiz Carlos Ribas - Imdepa/Pierre Alexander/Aços Plentz
6º #18 Uno - Aradimir Gracioli/Paulo Arias - Copião/Copy Star
7º #79 Voyage - Fernando Ferraro/Valmir Concer - Nordemaq/Automagui/Transind
8º #23 Voyage - Sérgio Cardoso/Jorge Rodrigues - Sonolar/Pirasono/Ray-Ban
9º #7 Passat - Paulo Souza/Patrícia Souza - PNS/Astral/Michelon
10º #9 Passat - Paulo Schoenardie/Rodnei Tardivo - Sabiá/Hidromac

Abaixo alguns registros daquela etapa.

Após a segunda etapa, a liderança do campeonato era da dupla João Carlos Andrade e João Alfredo Ferreira com 130 pontos. Maria Cristina Rosito e Vicente Daudt vinham em segundo com 120 e Vitor Castro e Paulo Hoerlle em terceiro com 85.

Fonte das imagens: jornal Esporte Motor - fotos Vilsom Barbosa e jornal Zero Hora.