Pegoraro corria como Campeão Brasileiro de 1984. Sua equipe continuava com dois carros, sendo o outro do amigo Pedro Grendene.
Entretanto, as glórias do ano do título foram deixadas de lado, tal o nível de dificuldade enfrentado pelos brasileiros. Corríamos com motores à álcool e com pneus nacionais, enquanto que os hermanos alinhavam seus carros à gasolina e pneus argentinos. Mesmo assim, "Bocão" conseguiu uma pole-position no circuito Oscar Caballen, na cidade argentina de Córdoba, mais alguns pontinhos ao longo do campeonato e terminou a classificação em 10º. Na frente dele, apenas Leonel Friedrich obteve sucesso, terminando em sétimo. Os outros oito, eram hermanos, é claro.
Mas 1985 foi também um ano bastante agitado para "Bocão". Além da Fórmula 2, correu a etapa de Tarumã da Stock Car, alinhando o terceiro Opala da equipe Havoline Texaco - chegando num excelente quarto lugar - e o Brasileiro de Marcas e Pilotos, com um Fiat Uno, conforme falamos há algumas semanas aqui mesmo.
Fiquem agora com alguns clicks do piloto. É possível ver imagens da prova de Buenos Aires, onde ele conquistou um pódio. Identifiquei o Gustavo Sommi, o Fernando Croceri e acho que era o Alberto Scarazzini de costas. Garanto que aquela jaqueta da 43/70 era objeto de desejo de 9 entre 10 fãs da F2.






Fonte das imagens: arquivo Cezar Pegoraro, Henrique Mércio e revista Auto Esporte.
4 comentários:
Essa temporada foi muito dura pros brazucas. O pneu Pirelli até que ajudava pois os Faneco argentino eram péssimos . Mas apesar de melhor calçado o motor a álcool tinha um desenvolvimento insipiente, incapaz de fazer frente aos argentinos.
PS- A jaqueta é muito legal , mas prefiro a loira do 43-70 de short hehehehehe
Ganhou a aposta. Todo mundo queria os casacos dourados...
Junto com o da UFO, que patrocinava não me lembro quem. Acho que o Croceri.
Essa pintura do carro do Bocão foi muito feliz.
Concordo com o granito. Aquela loira é show...
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