segunda-feira, 10 de maio de 2010

Na carona das carreteiras

Nossos amigos Jurassícos fizeram parte da pauta da última edição do jornal ZH Zona Sul, circulada no dia 7 de Maio, sexta passada, contando histórias e relembrando do tempo das corridas de rua na zona sul da capital.

Quem enviou foi o líder da turma, Roberto Giordani.






Ah, só agora lembrei de informar que os Jurássicos podem ser encontrados no próprio blog, criado pelo Betho Giordani. Além de histórias, lá vocês encontram discussões sobre Fórmula 1, curiosidades e muito mais. Confiram clicando aqui.

Parabéns á turma pela matéria!

Fonte das imagens: jornal Zero Hora.

10 comentários:

Roberto Giordani. disse...

Caro Sanco: muito obrigado pela tua sempre gentil atenção em publicar um artigo dos Jurássicos no teu pretioso blog.
Na verdade, poucos jurássicos tiveram a possibilidade de poderem pilotar carreteiras e acredito que nenhum de nós entrou em competição com uma. Ao que se sabe o último piloto de carreteiras gaúcho que ainda vive é o Daniel Winick de Passo Fundo.
Particularmente, tive a imensa felicidade e a igual decepção de andar por mais de oito horas com a Carreteira Chevrolet com motor Corvette V8 do João Galvani.
Caso desejes te conto "toda histótia" desta proesa de mais de oito horas.
Também é verdade, que a maioria dos jurássicos viveu e iniciou puilotagem quando justamente as cerreteiras estavam no auge; sabíamos quase tudo de Carreteiras, e principalmente de quem as pilotava.
Embora o simpático e verdadeiro cavalheiro Breno Fornari tenha sido o meu "padrino" de pista em 1958, minhas admirações recaiam sobre Diogo Ellwanger, pela característica suave, porém eficiente de sua pilotagem.
Perdoa, sempre me alongo quando falo de qualquer fato ligado ao automobilismo de competição.
Um grande abraço a todos.
Roberto Giordani.

paulo rotta disse...

caro giordani.
é sempre um prazer vê-lo "alongar" quando falas de automobilismo.
cada fato trazido é de suma importância, deixando cada vez mais admiração a tua pessoa e a tua história, quem se confunde com a do automobilismo gaúcho.
abraços, de um admirador.

luiz borgmann disse...

Alô Giordani,
Sou morador da zona Sul de Porto Alegre, e recebi o ZH Zona Sul. Parabéns pela bela matéria. Acompanhei as corridas (500km)que haviam no Circuito da Pedra Redonda, pois sempre morei no Ipanema e adjacências, próximo à caixa d'água da foto (que não existe mais). Aliás, a sua foto com o DKW #88 é inédita, ainda não tinha aparecido. A respeito dos pilotos gaúchos de carreteras, temos ainda conosco o José Asmuz e Gastão Werlang, também o Ruy Souza, e acho que procurando tem mais. Certa ocasião fui convidado pelo meu amigo administrador do autódromo de Tarumã, João Selhane (vulgo Turco ou Trovão), também morador do Ipanema e que não está mais entre nós, para andar com ele na carretera que pertencia (ou pertencera) ao piloto Nactivo Camozzato, e andamos de madrugada no circuito da Pedra Redonda. Foi de arrepiar dando motor na traquitana.
Um abraço,
luiz borgmann

Zuio disse...

Meu Irmão Giordani
Ocorreu um "lápis" de memória.
O "véio" Asmuz está forte e sorridente frequentando nossos autódromos
abraços
Zuio

Roberto Giordani. disse...

Putzzzz.....que baita mico!
Perdoem o "lápis" de memória; por vezes o meu DNA( Data Nascimento Avançada)quer se manifestar, mas eu não deixo; leio mais, exercito a memória, e um procedimento muito legal: não uso máquina de calcular, é no "bestunto mesmo" ou no velho papel e lápis.
Muito obrigado por ajudarem a sair da gafe.Tomara que o Azmuz, o Gastão e o Ruy não fiquem sabendo.........
Um grande abraço a todos.
Roberto Giordani.

Roberto Giordani. disse...

Caríssimos Paulo Rotta e Luiz Borgmann:
Agradeço sensibilizado as elogiosas menções feitas por ti,caro Rotta;na verdade, somente pessoas muito sensíveis como tu o és, podem captar da narrativa as emoções verdadeiras de quem escreve e que viveu aquela época.
A foto, caro Luiz Borgmann, é de 1968 no parque de revisão da FGA na corrida de Passo Fundo daquele ano. Além daquelas fotos que o Sanco publicou nas corridas que fizemos em Lages, não só com outros DKW's da Equipe Araganos capitaneada pelo saudoso amigo Dino de Leone e depois com o estreante nº 61 que depois pintei de Vermelhão da China e coloquei o nº 88, deve existir no meu acervo ainda umas 50 fotos deste 88, até que parei de correr com ele em 1972
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Meus amigos: existe um projeto no grupo dos Jurássicos sob o comando do nosso "babysauro" Leandro Sanco, de fazermos um grande encontro dos amigos dos blogs conosco, os Jurássicos. Este ano vai sair..............
Um grande abraço a todos.
Roberto Giordani.

Zuio disse...

Oi Borgmann
Vou te corrigir, pois o Gastão Avelino Werlang já faleceu e o Rui Souza não competiu de carreteira, fazendo somente algumas provas de Km. de arrancada.
O Rui, competiu de Simca, quando fundaram a equipe aranha, pois o Rui tinha uma revenda de automóveis na Avda. Osvaldo Aranha. Posteriormente competiu com um corcel.
Com carreteira, nunca competiu em provas de autódromos ou estradas. a Carreteira do Rui era a que perteicia ao Camilo e depois foi do Catharino.
abraços
Zuio

luiz borgmann disse...

Oi Zuio,
Permita-me cumprimentá-lo por resgatar as informações precisas do pessoal das carreteras. Não tinha conhecimento de que o Gastão Avelino Werlang já tinha falecido, a ultima vez que o vi em competições foi nos campeonatos regional e brasileiro de F-Ford dos anos 70 dos quais ele participava. No entanto, às vezes ainda vejo a empresa de rolamentos que creio era de sua propriedade, na Av Farrapos (G A Werlang), e pensava que ele ainda estivesse por aqui. Quanto ao Ruy Souza, mencionei por ser ele o praticante de carretera, mas somente nos km de arrancada, o que não tira a sua habilidade na condução daquela carretera #75, a qual hoje repousa no Museu do amigo Trevisan novamente com #2. Ainda um último comentário: tem um nome que é lembrado daquelas corridas e que ainda possue (ou não?) um exemplar das carreteras, é de Claudio Duarte (ou Costa Duarte). Acho que ele ainda está por aqui, e a sua carretera (acho que ela tem o numeral #20, com raríssimas aparições), me parece que a ví há alguns anos em uma garagem na av.Santana, proximo à Ipiranga. Ou ela já está em Passo Fundo? E quanto a seu curriculo (do Claudio Duarte), não encontro registros de suas participações. Quem pode informar? Alô Giordani, teve uma corrida em Tarumã pela Div.3, e no blog do Sanco, na homenagem ao preparador Romeu Franzoni, aparece a Brasilia 72 do Aroldo patrocinada pela Carro do Povo que também participou. Pois naquela prova você participou com o Corcel #30 da Montecarlo Sorvetes, conta como foi essa história, me parece que o Corcel já estava alterado. Inclusive naquela prova também participou o Chevette (diziam que era preparado na GM)conduzido pelo Edgar Mello Filho, que venceu a corrida. É isso? (Essa foi do fundo do baú).
Um abraço
luiz borgmann

Roberto Giordani. disse...

Luiz! Já esta muito tarde e amanhã tenho uma intensa programação. Vou te responder na 6ªfeira.OK?
Um grande abraço.
Giordani.

Roberto Giordani. disse...

Caro Borgmann!
Vou ter que responder em partes a tua pergunta.
Quando assumi a pilotagem do Corcel 30 do Décio, o mesmo era patrocinado pela Indústria de Lacticínios de Languiru, terra do Décio, pelo seu produto Mími.
Eu trouxe junto o 2º patrocinador que era a Montecarlo Sorvetes,que era um projeto meu dentro da área do meu ramo, que eram os sorvetes( e, é até hoje); aí o duplo patrocínio do Corcel 30.
O carro já havia recebido modificações, porém o motor seguia naquele momento ainda com 1400 de cilindrada. O Chevette do Edgar de Mello Filho, que é um baita amigão e ótimo piloto, veio sim com o apoio da GM; diziam ser motor 1400, mas ninguém tinha dúvidas que era um 1600. A pista de Tarumã sempre foi boa para Chevettes, pelas dimensões de entre eixos principalmente, e pouco peso; se não me engano até hoje tem um Chevette que anda com motor AP 2000 e faz tempos malucos como 1'14" e pouco em Tarumã.
Vou dar uma pesquizada melhor para te falar da corrida e dos carros.
Um grande abraço.
Giordani.