
Entretanto seus planos foram alterados, pois o orçamento que tinha na época não era suficiente para gastos extras como batidas. E batidas era o que mais havia nesses dois torneios. Após se envolver em um sério acidente em Silverstone, quando praticamente destruiu seu Van Diemen, Cruz decidiu testar o novo carro em Snetterton, correndo a quinta etapa do Townsend Thorensen. O resultado não poderia ter sido melhor. Venceu! Com esse resultado e depois de conversar com a sua equipe, a Jim Russell Racing, resolveu continuar naquele torneio. Rapidamente Cruz alcançou a liderança do campeonato e começou a lutar pelo título. Ele queria ser o primeiro piloto gaúcho a vencer um campeonato no exterior



A decisão se mostrou certa, pois a sede da Jim Russell era em Snetterton. Assim ele tinha mais tempo para treinos e testes e tudo isso se encaixava no orçamento que sempre era apertado. Das 17 etapas que integravam o Townsend Thorensen, Cruz competiu em 13 provas contra 75 pilotos de 14 países. Nessas 13 ele conquistou seis vitórias, três segundos, um terceiro, um quarto e um oitavo lugares, ausente de uma rodada. Conquistou ainda 11 pole positions e oito voltas mais rápidas, utilizando um chassi Van Diemen RF 87. Com tudo isso chegou ao inédito título na penúltima prova, fazendo barba, cabelo e bigode, deixando para trás seus adversários na briga pelo título, Clifford Lawrence e Marck Woodwiss e escrevendo de vez seu nome na história do automobilismo gaúcho e brasileiro.




2 comentários:
Caramba, a foto do Ralt F3 do Cruz é inédita pra mim.
Parabéns.
Muito bom , ótima esta série com L. F. Cruz . A falta de patrocinio foi uma ducha de agua fria em muitas carreiras de grandes pilotos .
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