Lembram daquele Fusca Divisão 3 #18 com aquela enorme tomada de ar, que mais parecia de um Fórmula 1 da época? Pois é, era do próprio "Beto". A imagem abaixo é da prova 500 km de Tarumã, disputada no dia 23 de Março de 1974, quando "Beto" correu em dupla com o piloto Antônio Dionizio Luft (ao volante). No registro ainda aparecem o #36 dos irmãos Echel, o #47 do "Janjão" Freire e do "Zaíco", o #73 dos irmãos Rosemberg, o #70 do Vitor Mottin e o Aroldo Bauermann e mais outros dois que não consegui identificar.
Abaixo o registro do Paulo Hoerlle (#19) nos VW, na equipe Avanço HP, tendo ao lado o "Beto" no #18. Dia desses falamos sobre o "Paulinho" nos Passats e aí está a sua estreia com o modelo.
Termino o post de hoje com uma imagem das 12 Horas de Tarumã de 1975, quando o "Beto" e o "Paulinho" formaram a dupla que finalizou em segundo lugar na Classe A (até 2 litros), sendo nono no geral, depois de largar na 29ª posição entre os trinta e cinco inscritos.
Ainda essa semana tem mais do baú do Petry.
Fonte das imagens: arquivo Carlos Alberto Petry.
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4 comentários:
Oi Petry!
Relatei no Blog que passei vergonha de ter tomado quase 6 segundos do Décio na formação do Grid de largada da prova de inauguração de Tarumã.
O Décio fez 1'35" alto e eu fiz 1'41" e meio.
Vejo pela foto do teu DKW que todos cometemos o mesmo erro de ir para inauguração com viaturas sem a necessária preocupação com suspensão, que nos DKW's sempre foi muito difícil de dominar.
Vínhamos com sucesso de corridas de estradas e de rua: porém, Tarumã era outra realidade.
Trabalhamos muito nos anos de 1971 e 1972(logo após a inauguração) para acertarmos o nosso DKW 88 e conseguimos, pois ao final de 1972 já andávamos dentro do mesmo segundo do Corcel líder da categoria, que era de 1'29".
Para nós foi uma grande vitória diminuir 12 segundos o tempo de volta em apenas 2 anos.
Um grande abraço.
Roberto Giordani.
Verdade Giordani, esta foto foi a da minha estréia, e eu não sabia absolutamente nada, e olha que "encolhemos" a altura da suspensão em uns dois centímetros pensando estarmos fazendo o necessário, duas corridas depois, já com a ajuda, da família Hoerlle, começamos a dar rumo, ao que eu ouso chamar de "carreira esportiva". Na época eu era instrutor teórico do Aero Clube de São Leopoldo, e comecei a trazer conceitos de aerodinámica. o que era muito raro, e com isto conseguimos melhorar muito o desempenho, assim como a criatividade do Ivan Hoerlle, que não tinha limites, trabalhava sem tréguas. Ele, Ivan, chegou a desenvolver um rdiador selado para DKW, utilizando um tanque de moto, como depósito auxiliar de água, Me recordo de um desavisado que vendo aquele tanque de moto, saiu pelos boxwes comentando que tinhamos um motor de, se não me engano Kawazaki, em lugar do DKW...
Como leitor do blog achei alguns videos interesantes para o blog http://www.youtube.com/watch?v=ZZwF9tMYR4U&feature=player_embedded#at=18 abraços.
Um detalhe Sanco, aliás, são dois detalhes. O primeiro é é q prova em questão, era válida também pelo Campeonato Gaúcho de divisão 1, e sendo o Atila, declarado vencedor piloto paulista, não classificava para o gaúcho, logo o Paulo Hoerlle e eu fomos os vencedores. O outro detalhe é que nesta prova nós fomos os primeiros a usar os Pirelli CN 36, enquanto os demsis usavam o BF Goodrich. Além dos nossos pneus serem um pouco mais rápidos, corremos as doze horas e só trocamos o dianteiro direito as 10 da manhã, meramente por segurança, quando entreguei o carro pro Paulinho finalizar. Pelas cronometragens das equipes, nos liderávamos com duas voltas de vantagem. O Atila Sippos, trocou tres vezes os pneus dianteiros, e já na primeira troca dele assumimos a ponta. No final da prova divulgaram o resultado umas duas horas depois da prova, dando o Atila como ganhador...
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