Há alguns dias o Marcos, um dos filhos do Cláudio, entrou em contato comigo e enviou algumas imagens sobre a história do pai, um dos maiores preparadores da história do automobilismo gaúcho. Com a ajuda do Marcos, consegui escrever um pouco sobre o Claúdio e a partir de agora vou dividir tudo com vocês.
O Marcos conta que seu pai começou cedo a mexer nos "autos", mais precisamente com 12 anos de idade. Esse foi seu primeiro emprego. Com a maioridade os carros de corrida passaram a fazer parte da sua vida e daí veio a chance de participar de competições. Seu primeiro carro foi um Gordini e com ele sagrou-se campeão já na estreia. Poucos anos depois surgiria a categoria para carros até 1929, os chamados "vovôs", onde ele também competiu com um Studebaker 1929, sendo campeão por três anos. Nas imagens abaixo, Cláudio, de branco, aparece sendo carregado nos braços após uma vitória.
Naturalmente passou a competir com as carreteras, juntamente com feras da época como Catharino e Júlio Andreatta, José Asmuz, José Madrid entre tantos outros, porém os recursos financeiros de Cláudio eram poucos frente aos concorrentes e após algumas provas ele deixaria a pilotagem da carretera Studebaker #70 de lado para se dedicar apenas à preparação. A partir daí, e com todo o seu conhecimento e habilidade, Cláudio começou a fazer história preparando os carros de inúmeros pilotos, sempre com destaque, independente da categoria.
A lista dos pilotos inclui Marino Schunck, Armir Valandro, Roberto Giordani, José Bammann, Walter Soldan, Antônio Jorge Schilling, Rommel Pretto, Darci Benini, Darci Marini, João Campos, Davi Friedrich, Ari Arosi, Jorge Litwinczuk,Vianei Pereira, Rodyvan Moller, João Carlos Farneda, entre outros.
Abaixo aparece o Marcos, quando piá, em meio aos carros. Vejam ao fundo um Chevette D3 patrocinado pela Imobiliária Mansão. Será que era do Marino?
3 comentários:
Mais uma bela lembrança, grande preparador e um papo dos mais agradáveis, gente que faz falta nos nossos autódromos.
Gordinho...-o ¨véio Luz me botou nessa vida na época do baixinho schilling com o opalão 10. Tenho saudade tambem de Secretário, lembra.Temos que nos reencontrarmos de preferência com o Neco Viola e dar-mos boas risadas!!! abraço...Magrão Renato
Magrão Renato! Quanto tempo! Lembro bem do teu começo também!
Abraço!
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