Hoje continuamos com a história do nosso grande "Bocão".
Cezar Pegoraro fez sua primeira corrida com um automóvel em 1968, em Curitiba. O carro era um Fusca (imagem abaixo) e ele fez a pole position, a melhor volta e venceu, mostrando sua rápida adaptação ao carro e à pista.
Mesmo fazendo sua estreia nos carros, o piloto continuava disputando - e vencendo - muitas provas no kart. As duas primeiras imagens abaixo são de 1969 e a terceira de 1970, todas em Tarumã.
Parecia que "Bocão" seria o primeiro piloto a registrar seu nome na galeria dos vencedores do Autódromo de Tarumã, mas essa glória acabou sendo do piloto de Estrela, Décio Michel, pois na quinta volta das 15 previstas, "Bocão" teve estourado o motor do seu Fusca, tirando dele qualquer possibilidade de completar a prova.
1971 seria um ano de importantes resultados para consolidar a carreira de Cezar Pegoraro. Ele integrou a equipe Renner na recem criada Fórmula Ford, juntamente com seu pai e seu irmão nos carros verdes #19 ("Bocão"), 20 (Antônio) e 21 (Sérgio).
Gastão Picolli preparou os carros de Antônio Pegoraro na época das corridas de rua e continuou preparando karts e os carros da família Pegoraro durante um bom tempo.
...e na pista, disputando posição na Fórmula Ford.
Na imagem abaixo vemos uma largada em Tarumã com os primeiros colocados sendo (da direita para a esquerda) Francisco Lameirão, "Bocão", Cláudio Mueller e Pedro Victor De Lamare.
Além de competir regularmente na Fórmula Ford em 1971, "Bocão" participou das corridas de longa duração embarcado num FNM 2150. Nas 12 Horas de Tarumã, no dia 26 de Setembro, formou um trio com Arino Panato e Nelson Barro. A equipe se sagrou vencedora da Classe B. Dias depois, "Bocão" e Panato se juntavam novamente para vencer mais uma prova, os 500 km de Tarumã.
A partir das 12 Horas de 1973, começou a formar dupla com Brasílio Terra, piloto da cidade de Tupanciretã no Fusca #90 da Divisão 3. Juntos competiram em algumas provas também em 1974, ano de grande sucesso daquela categoria no Rio Grande do Sul. Praticamente toda a "nata" do automobilismo gaúcho participava da Divisão 3.
Em 1975 a participação de "Bocão" foi minimizada em função da redução dos patrocínios. Tenho apenas um registro da prova 500 km de Tarumã, na qual correu com Fernando Moser.
Cezar Pegoraro fez sua primeira corrida com um automóvel em 1968, em Curitiba. O carro era um Fusca (imagem abaixo) e ele fez a pole position, a melhor volta e venceu, mostrando sua rápida adaptação ao carro e à pista.
Mesmo fazendo sua estreia nos carros, o piloto continuava disputando - e vencendo - muitas provas no kart. As duas primeiras imagens abaixo são de 1969 e a terceira de 1970, todas em Tarumã.
"Bocão" participou da primeira corrida no Autódromo de Tarumã, no dia 8 de Novembro de 1970, a qual levava o nome de seu pai, Antônio Pegoraro, e era destinada aos carros da Classe A, até 1300 cc. A largada foi dada com 30 carros na pista e "Bocão" pulou na ponta assim que foi baixada a bandeira. Logo atrás dele vinha Décio Michel com seu Corcel forçando o ritmo e fazendo com que o piloto do Fusca #26 tirasse o máximo de seu equipamento. Os dois carros acabaram se isolando na ponta, deixando os demais muito para trás, como é possível ver na imagem abaixo.
Parecia que "Bocão" seria o primeiro piloto a registrar seu nome na galeria dos vencedores do Autódromo de Tarumã, mas essa glória acabou sendo do piloto de Estrela, Décio Michel, pois na quinta volta das 15 previstas, "Bocão" teve estourado o motor do seu Fusca, tirando dele qualquer possibilidade de completar a prova.
O azar do piloto não foi suficiente para desanimá-lo, pois na prova seguinte, disputada no dia 29 de Novembro, Cezar mostrou novamente seu talento, protagonizando uma excelente disputa com os adversários Roberto Giordani (DKW), Maurício Rosemberg (Fusca), Luís Madrid (Corcel), Jorge Rodrigues (DKW) entre outros. Ao final das 30 voltas, Cezar venceu com uma velocidade média de 111,871 km/h.
Quando a Copa Brasil passou por Tarumã, no dia 3 de Janeiro de 1971, "Bocão" participou da prova tira-teima, com carros de várias categorias. Ela foi vencida por Júlio Tedesco e o piloto do Fusca #26 chegou na terceira posição. Abaixo um registro daquele dia. Da esquerda para a direita estão "Nico"Monteiro, "Bocão", Gastão Picolli e mais um mecânico.
1971 seria um ano de importantes resultados para consolidar a carreira de Cezar Pegoraro. Ele integrou a equipe Renner na recem criada Fórmula Ford, juntamente com seu pai e seu irmão nos carros verdes #19 ("Bocão"), 20 (Antônio) e 21 (Sérgio).
Na imagem abaixo vemos Sérgio, Gastão Picolli, "Bocão" e um intruso na equipe, um tal Leonel Friedrich.
Gastão Picolli preparou os carros de Antônio Pegoraro na época das corridas de rua e continuou preparando karts e os carros da família Pegoraro durante um bom tempo.
Já Leonel, além de um bom amigo e duro adversário, teria um papel decisivo na carreira de "Bocão", anos mais tarde. Na imagem abaixo vemos os dois, juntos de Anor Friedrich, nos boxes de Tarumã...
...e na pista, disputando posição na Fórmula Ford.
Na imagem abaixo vemos uma largada em Tarumã com os primeiros colocados sendo (da direita para a esquerda) Francisco Lameirão, "Bocão", Cláudio Mueller e Pedro Victor De Lamare.
Além de competir regularmente na Fórmula Ford em 1971, "Bocão" participou das corridas de longa duração embarcado num FNM 2150. Nas 12 Horas de Tarumã, no dia 26 de Setembro, formou um trio com Arino Panato e Nelson Barro. A equipe se sagrou vencedora da Classe B. Dias depois, "Bocão" e Panato se juntavam novamente para vencer mais uma prova, os 500 km de Tarumã.
Em 1972, Cezar Pegoraro seguiu disputando algumas provas da Fórmula Ford e também na Divisão 3 com o FNM da equipe Primorosa. Na prova 500 km de Tarumã, fez dupla com Cláudio Mueller.
A partir das 12 Horas de 1973, começou a formar dupla com Brasílio Terra, piloto da cidade de Tupanciretã no Fusca #90 da Divisão 3. Juntos competiram em algumas provas também em 1974, ano de grande sucesso daquela categoria no Rio Grande do Sul. Praticamente toda a "nata" do automobilismo gaúcho participava da Divisão 3.
Em 1975 a participação de "Bocão" foi minimizada em função da redução dos patrocínios. Tenho apenas um registro da prova 500 km de Tarumã, na qual correu com Fernando Moser.
Nesse período ele já morava em Santa Catarina e somando-se ao fato dos patrocínios, apareciam as proibições das corridas pelo governo da época, em função da crise do petróleo. Após perder um patrocinador que dizia, com razão, não se sentir seguro de que seu investimento teria seguimento, "Bocão" decidiu pela primeira vez parar de correr.
Em breve a continuação dessa história.
Fonte das imagens: arquivo Cezar Pegoraro.
Em breve a continuação dessa história.
Fonte das imagens: arquivo Cezar Pegoraro.
4 comentários:
Continuação já....
E o Bocão sempre teve cara de doido...he, he.
Invejável é aquela juba...
Caranguejo
Grande Boca!
-Ultima vez o vi em uma revenda de motos...todo cagado á mosquito e mosca, chegando de Atacama!!!!
sempre com aquela 'lata' de bem com a vida!
Saúde Bocão!!!!
Grande Bocão!! Tempos bons aqueles. deve estar pegando muita onda agora. Sucesso Lindão!! Regina
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