Tudo em família

É impressionante como o "vírus" da velocidade passa fácil de pai para filho, irmão para irmão e por aí vai. São inúmeros os exemplos aqui em nosso estado e pelo mundo a fora.

Pois eu recebí esses dias um e-mail do Rodrigo Elesbão, lá de Cachoeira do Sul com duas imagens do tempo em que o seu primo, Maurício, corria no Gaúcho de Marcas. Olhem aí.

A primeira é de 1992 em Tarumã, quando fazia dupla com o João Cardoso Júnior, o popular "Machão". A segunda é de 94, em Guaporé, quando corria com o Cezar Cardoso.

A primeira vez que eu ví o Passat #14 foi no final de 91 em Guaporé, durante as "6 Horas". Acho que foi a estréia do "Machão" nos carros. Posso até estar errado, mas acho que o pessoal que preparava o kart do Matias Morisso, também de Cachoeira, era o mesmo que estava lá na equipe ajudando.

Mas a lembrança do Rodrigo me fez recordar um episódio ocorrido durante as 12 Horas de 2001. Já era manhã do Domingo e o Escort #41, com o qual o Maurício corria, aguentava firme na pista. Eu estava junto ao muro, fazendo a cronometragem do Uno #80, no qual corriam o meu tio Noel "Paulista" Teixeira, o Ricardo Abreu e o Alexandro Rosa. Lá pelas tantas ví um cachorro sarnento, um "guaipéca", como a gente fala por aqui, sair do meio do mato na subida da reta. O coitado queria atrvessar a pista e ficou no acostamento naquele vai-não-vai. E foi... mas lá vinha subindo o Maurício, embalado e o bicho acabou levando a pior. Eu nunca tinha visto uma cena daquelas. Fiquei meio chocado. A frente do carro ficou danificada mas o carro chegou ao final. Depois falei com ele que me disse que não teve o que fazer. Tentar desviar aquela velocidade poderia causar um acidente ainda maior. Abaixo uma imagem do carro, antes do infeliz encontro com o "guaipéca".

Encerrando com uma imagem dos carros dos dois primos no ano passado, durante etapa do campeonato de pista de terra.

Valeu, Rodrigo!