Esse desinteresse era o reflexo da situação do kartismo no Rio Grande do Sul naquele ano, que em nada lembrada o ano de 1970. A sobrevivência do esporte se dava pela dedicação de um pequeno grupo de entusiastas que tinha a esperança e trabalhava para que o kartismo revivesse os tempos de sucesso do ano anterior.
A prova que teve três horas de duração teve ao final a dupla Álvaro Torres Júnior (Neco) e Eugênio Fleck no kart #11. A dupla vinha disputando a posição com o kart #61 da dupla João Roberto Henning e Leniz Fernando Fucks, porém estes pararam no box na volta 91ª de um total de 198. Dessa forma em segundo chegou o kart #53 da dupla José Manoel Guedes e Jorge Martinewski e em terceiro o kart #20 da dupla Roberto Bins Júnior e Jorge Vasconcelos Bastian.
Na mesma programação foram realizadas as provas das categorias 100 cc, 125 cc e Estreantes e Novatos do Campeonato Gaúcho de 1971:
Categoria 100 cc (gasolina):
Campeão - Jorge Martinewski, 60 pontos;
Vice-Campeão - Rodolfo Schutz, 55;
3º - Ivo Telmo Schmitz, 52;
4º - Alceu Cheuiche, 17;
5º - Fernando Schutz, 15.
Categoria 125 cc (álcool):
Campeão - Flávio Martinewski, 67 pontos;
Vice-Campeão - Tarcilo Caldas, 57;
3º - Carlos Alberto de Moraes, 42;
4º - Luiz Mário Beleza, 12;
Bruno Goldberg foi o campeão na Estreantes e Novatos.
Bom, o Paulo Schutz foi o único que arriscou um palpite sobre parte do Desafio da semana passada que foi revelado agora (na íntegra): Neco Torres no kart #11. Acertou. Reconheço que esse estava difícil mesmo.
Mas, fala aí, Schutz: com tanto parente correndo naquele ano, ficou fácil, né? Brincadeira...
Segue abaixo uma imagem do Neco Torres no Brasileiro de Marcas de 1991. O Martinewski aparece em 71 na mesma prova de kart e depois em 80, na Fórmula Ford.
Fonte das informações e das imagens: Revista Quatro Rodas, Revista Auto Esporte, Anuário Fiat.
Postagens
2 comentários:
Freqüentava o kartódromo ainda garoto, com amigos que preparavam os karts em uma garagem de edifício, próximo à minha casa, entre eles, Luiz Mario Beleza, que aparece classificado em 4º lugar, e lembro bem do Neco Torres correndo com o número 11. Ressalte-se que o Carlos Alberto Moraes, que ali aparece, é o Teco, irmão do Clóvis de Moraes.
Paulo Schütz
Neco Torres é o meu pai
Postar um comentário