terça-feira, 5 de janeiro de 2010

O mais jovem campeão

O amigo Caranguejo, sempre ligado ao blog, lembrou que certa vez se comentou de uma polêmica entrevista dada pelo então campeão da Fórmula Ford de 1985, Serge Buchrieser. A entrevista foi publicada pela revista Auto Esporte e o Caranguejo tratou de achar e enviar para o blog. É só clicar nas páginas abaixo para ampliar e ler. Vale a pena.







Fonte das imagens: revista Auto Esporte - arquivo Henrique Mércio.

11 comentários:

granito disse...

Li "ao vivo" a entrevista hehehehe, pois comprei essa Autoesporte na época.
Achei o cara meio arrogante , principalmente por dizer que iria apodrecer na Stock, mas pode ser devido a sua juventude na época e um monte de gente falando besteiras no ouvido. Acho que acabou nem indo pra Europa e obviamente nem apodrecendo na Stock, mas sinceramente depois do título não me lembro da trajetória do rapaz, acho que correu na F-Ford no ano seguinte sem grandes resultados e sumiu. Alguém sabe onde anda e o que fez esse piloto?
Era um bom piloto , promissor mas realmente não deu em nada pelo jeito.

granhito disse...

observação 1 Repararaam os vinte e treis carros no grid. Mataram a F-Ford, depois a f-fiat, f-chevrolet e f-renault , uma pena

Giancarlo Gasparotto disse...

Amigo Granito
O Serge correu de kart comigo antes de "subir" e era um bom piloto.
Acho que como muitos não conseguiu seguir carreira por falta de grana.
Encontrei-o faz poucos anos e morava em Porto Alegre, mas sem estar ligado às pistas.
Abraços.

Felipão disse...

Acho que o Serge não seguiu em categoria alguma, não??? Não me pareceu arrogante na entrevista, mas sim como contestador.

Giancarlo Gasparotto disse...

Foi pra Europa e fez mais algumas provas por aqui, sim, Felipão.
Mas, vejamos por exemplo, o caso da Crsitina, que ainda está por aí...e fez corridas brilhantes!
O Serge, no meu ponto de vista, teve uma trajetória fugaz, apesar do talento.

Anônimo disse...

Boa a entrevista. Li na época e achei muito melhor agora. O tipo do cara que diz (dizia) o que pensa. Aquela do "o problema é o pai" era muito comentada na época. Só que ninguém dizia em entrevista. Pena que ele errou tanto nas previsões sobre seu próprio futuro. Se tivesse continuado, ao menos na hora de dar entrevistas, nos brindaria com várias à la Piquet, como por exemplo, as justas críticas ao "porre" que é o Galvão Bueno.

luiz borgmann disse...

Me parece que competiu no Brasileiro de Marcas nos anos 90, o Serge com o Evaldo Quadrado na parceria em um Chevette, andando no pelotão dianteiro e obtendo bons resultados, mas a produção deste veiculo foi descontinuada pela GM inviabilizando a sua participação posterior.
A propósito do Muffatão das fotos, me parece que este chassi o Roque havia comprado do Aroldo, o chassi estava praticamente destruido depois de uma capotagem de Aroldo em Cascavel. O Roque fez um grande trabalho de recuperação e adaptação para a FF. É isso?
luiz borgmann

Leandro Sanco disse...

Olha aí, a gurizada voltou a mil do reveillon...

Sobre a carreira do Serge pós-Fórmula Ford vocês podem conferir aqui mesmo no blog, pois já falei dele há algum tempo. Cliquem no nome dele na coluna da direita nos Marcadores. Se não me engano chegou a fazer algumas provas na mesma F Ford em 86, depois foi para o Regional de Turismo entre 87 e 89. Neste mesmo último ano, correu com o Quadrado, como o Borg já citou. Voltou ao Gaúcho de Marcas (Chevette), ao Brasileiro (Escort) e ainda correu na Copa Corsa em 1995. Depois, pelo que soube, passou a andar de jet ski.

Abraço a todos.

Anônimo disse...

Era o chassi do Aroldo sim, cujos maiores danos haviam sido na extremidade dianteira direita. Se não me falha a memória, o Roque comprou 'pelado', garimpou peças, adaptou mangas de eixo de Chevette, entre outras. O carro estreou em 84 com o Roque em Interlagos, com uma caixa de Corcel 5 marchas (novidade, quando a maioria usava caixa Hewland)chegou em décimo, pois o trambulador não funcionava e correu só com a última marcha. Depois o Roque foi só "botando o carro prá funcionar" - chegou a quebrar uma das mangas nos treinos de uma etapa do gaúcho e não largou. A partir dali o uso do chassi Muffatto decretou o fim dos Bino, a não ser em uma prova em 85, quando o Egon correu com um Bino feito por ele com suspenção dianteira "in board', no ano em que o Serge Buchriser pegou o carro (que já era dele)e foi campeão.

Roberto Giordani. disse...

Meus amigos do Blog do Sanco!
Alguns detalhes que poderá explicar alguns pontos da carreira do Serge.
À época em que eu fui Vice-Presidente de Esportes da Sogipa, o pai do Serge, Bruno Buchrieser era Vice-Social. O Serge era a cópia do pai dele, O Bruno por ter a muito tempo uma empresa de sucesso distribuidora de Sorvetes da Kibon, agia com certo autoritarismo, caracteríastico de quem tinha primazia no mercado,o que vinha a se refletir no Serge.Lembro bem que muito apoiava o filho e falava dele com entusiasmo, até que infelizmente, a empresa teve sérios problemas, a empresa do Bruno foi destituída como distribuidora da Kibon e com isto o "paitrocínio" acabou; daí para frente vcs. conhecem melhor a história do que eu.
Era apenas isto...............
Roberto Giordani.

Unknown disse...

A entrevista ia muito bem, até a frase final. Virar mais um Ingo Hoffman da vida? Menos, garoto, menos...