Assim estava escrito nos jornais da época, mais precisamente em 1974, quando Roberto Schmitz fez sua estréia na categoria Divisão 3, Classe A2 (Até 1600cc com preparação nacional). Com um Fusca preparado por Jaime Fossá, da Equipe Le Mans, com sede na Rua Barão do Amazonas. "Beto" foi a sensação daquela competição, chamando a atenção de todos por sua tranquilidade, maturidade e principalmente velocidade. Naquele ano venceu algumas provas em sua classe, chegando em segundo lugar na classificação geral em uma oportunidade.
Devido a sua excelente performance, o Fusca #40 da Floricultura Pareci, chegou a ser protestado algumas vezes, assunto que repercutiu na mídia, onde todos perguntavam o que de especial tinha o comando (de válvulas) do Roberto. Ao final do ano nada de irregular encontrado e o merecido título de "Piloto Revelação de 1974" ao jovem e promissor piloto.
Os principais adversários do "Beto" naquele ano foram Décio Brandalise, Arnaldo Fossá, Péricles Gottardi, Bernando Kokemper, João Narciso Ferreira Neto, Pedro Luiz Couto, Adalberto Fritch, Luiz Carlos de Carvalho, entre outros. Mesmo não participando de todas as provas, obteve a quarta posição no campeonato de estréia.
Ainda naquele ano competiu nas 6 Horas de Tarumã com um Chevette da Divisão 1, mas não foi possível identificar o piloto com o qual fez dupla.
Em 1975 a equipe Le Mans fez algumas provas na Divisão 3, ainda na classe A2. Nos 500 km de Tarumã, "Beto" fez dupla com Antônio Alceu Ribeiro.
A Divisão 1 seria o próximo passo na carreira, ainda em 1975. Conto mais sobre isso em breve.
Fonte das imagens: arquivo Roberto Schmitz.
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8 comentários:
O fusca da última foto é lindo.
Na última foto, a qual o Tohmé se refere, se não me engano o vidro lateral traseiro tem a inscrição "Hydra Máticos Telmo". Se de fato a inscrição é esta, alguém sabe quem foi o Telmo?
luiz borgmann
Penso ser o Telmo Schmidt piloto de kart que morreu atropelado quando era diretor de prova em Guaporé, por um Fórmula Ford pilotado pelo Rommel Pretto.
Lacombe
O próprio, tinha uma oficina especializada em hidramáticos, na rua Leopoldo Bier, onde depois, por anos, foi a oficina do Jorge Martinewski. O acidente foi entre Rommel Preto e Xandy Negrão que, ao se aproximarem da chegada, enroscaram as rodas e saíram os dois da pista rodando.
A turma é afiada mesmo. Sim, o saudoso Ivo Telmo Schmidt foi vítima em um esporte de risco que é o automobilismo. Clicando na coluna lateral no item Guaporé, pode-se acessar a foto de Guaporé 1977 (onde o Amedeo Ferri é o pole em uma prova do bras. F-Ford) vê-se os dirigentes da prova rente à linha divisória de pista, tal como ocorrera na própria F1. A bandeirada de chegada junto à pista, de alto risco, foi fatal.
luiz borgmann
Eu estava presente, acompanhava o chefe de pista em uma F-100, que era o Luiz Caetano Antinolfi.
Fiquei bastante emocionado quando abri o teu blog Sanco,Fui pilôto da decada de 70,comecei como estreante correndo com um fusca de 1200cc,onde também, eram estreantes o (neni) Atonio M.Fornari que corria com doginho,Paulinho hoerlle,Décio Brandalise,para completar minha emoção neste mesmo dia 24/12/2008 após uma decada me encontrei com o Jaime Fossá,que também foi um dos meus preparadores de motores isto já na Divisão 3 A2,onde o Roberto Pareci 40,Kokemper 2,Arnaldo Fossá e Décio Brandalise eram meus pricipais adverssários.Agora que já aprendi o "caminho da Pista",deixo aqui um grande abraço a todos,em especial a este Blogeiro Sanco,do Dinossáuro Pericles R.Gottardi-Fusca 33
Legal este blog, fico contente que algumas pessoas não esqueceram meu pai, sou GERSON SCHMIDT filho de Ivo Telmo Schmidt. Sanco favor entrar em contato com minha familia para conseguires rarissimas fotos daquela época de verdadeiros herois e batalhadores do automobilismo gaucho como meu pai. Grato GERSON
gersonschmidt1@gmail.com.br
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