Em 1991 João retornaria ao Rio Grande para participar da Copa Fiat, categoria que estava no seu segundo ano, mas já fazia um grande sucesso por essas bandas. Ao lado de Clóvis Groch, campeão da temporada anterior, formou uma das duplas mais fortes, conquistando o vice-campeonato ao final do ano.
A Stock Car nacional era o objetivo do piloto desde o seu título na categoria regional em 1981. Seus planos para participar do Brasileiro de 82 não se concretizaram, mas aquele objetivo não fora esquecido e 10 anos depois, lá estava o "Pequeno Polegar" acelerando ao lado de Ingo Hoffmann, Angelo Giombelli, Paulo de Tarso entre outros. João correu algumas provas do campeonato de 92 sozinho e em outras com o paulista Leandro de Almeida. Ao término do campeonato, o gaúcho foi o quarto melhor na tabela. Em 93 foi o quinto colocado no campeonato, mesma colocação obtida em 94.
João competiu na Stock Car até 1996 quando então passou para a Fórmula Palio, sendo o sexto naquele ano, o quinto em 97 e o quarto em 98.
O sonho do título nacional estava sempre muito próximo e foi a partir da sua transferência para a recém criada Pickup Racing (2001) que o mesmo viraria realidade. O que ninguém esperava - nem ele - era o incrível domínio naquele ano. João entrou para a história da categoria por ter conquistado o Campeonato Brasileiro, vencendo todas as 16 baterias realizadas. Como se não bastasse, o piloto de Farroupilha não deu mole para ninguém também em 2002, 2003, 2004 e 2005, vencendo todos os campeonatos que disputou.
A última participação de João nas pistas, que tenho notícia, aconteceu em 2006 quando participou da Super Clio, conseguindo alguns bons resultados. Já não precisava provar mais nada para ninguém. Seu nome já estava na galeria dos campeões do automobilismo brasileiro.
Abaixo mais algumas imagens da carreira de João Campos:
Termina aqui mais uma retrospectiva de um dos nossos grandes pilotos gaúchos. Espero que tenham gostado.
Fonte das imagens: http://www.inema.com.br/, http://www.motoronline.com.br/, arquivo Luiz Fernando Silva, jornal Esporte Motor, revista Auto Esporte e jornal Zero Hora.
7 comentários:
Aquele campeonato da Super Clio acabou sendo um prejuizo aos pilotos e patrocinadores. A Renault não renovou o patrocinio, e o João Campos, o Wagner Ebrahim e outros pilotos ficaram com os carros na garagem. Devido à cilindrada e peso, os carros ficam prejudicados de participar na endurance, p.ex., por falta de competitividade. Como ficou o retorno ao investimento para os pilotos que apostaram na Super Clio? Vão vender o carro prá quem? E o investimento de tecnologia e ferramental do Paulo de Tarso?
luiz borgmann
olha.....
foi a maior furada, mas os carros acredito que poderiam entrar na endurance, basta botar um motor adequado e inscrever na mesma categoria dos aldee coupe.
E a história do nitro no carro dele na copa pálio? podia contar né.... o famoso "João Nitrinho"
Moçada, a Renault e o Diniz sempre quiseram é se promover às custas dos pilotos.
Alguém se lembra do "super-megane"?
Uma jogada MENTIROSA, promocional, ridícula...
Esse próprio campeonato da Super Clio demorou um tempão para sair. Eles tinham um carro que andava junto com o Safety nas provas da Clio e Fórmula Renault, se bem me lembro. O Tarso guiava.
E olha que tinha a Renault por trás. Lembram o campeonato do Stilo que o Fornari estava tentando fazer? Era na cara e na coragem. Uma pena não ter saído. Um dos poucos carros construídos correu na última 12 Horas aqui em Tarumã e andou legal. Acho que o Super Clio ia andar junto.
Essa do Nitrinho eu não sabia! Quem souber...
Essa do Nitrinho eu não sabia! Quem souber...
Os Super Clio foram devolvidos pra Action Power e pelo que ouvi estao amontoados em um galpão. A Renault recomprou os carros. Pelo menos é isso que sei.
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