A partir de 1990, em paralelo ao Gaúcho de Marcas onde corria com Jorge Fleck, Ribas começou a competir na recém criada Copa Fiat de Velocidade com o Rogério Lammel. Nesta categoria foi um dos pilotos mais vitoriosos e em parceria com o piloto de Erechim, Clóvis Groch, protagonizou duelos históricos com a dupla Paulo Hoerlle e Antônio Fornari do Uno #99. Em 92 foi terceiro colocado, em 93 Vice-Campeão com Groch e finalmente em 94 Campeão, sempre em parceria com Groch. Em 95, mantendo a dupla, seria novamente Vice-Campeão.
Nas "12 Horas de Tarumã", Ribas, ainda hoje, é um dos pilotos com melhor retrospecto e maior número de vitórias. Venceu em 1995 com Soldan e "Castrinho", em 97 com Vitor Castro, Luciano Marx e o filho Rodrigo (algo inesquecível na minha vida. Só eu o Ganso - João Sant'Anna em 2007 - temos esse feito na carreira, esse sonho, disse ele) e em 98, novamente com Soldan e "Castrinho". Ainda nas "12 Horas", foi Vice em 1989, na categoria Regional de Turismo e em 99 e 2001 na categoria Força Livre. Nesta última, despediu-se das pistas. A vitória escapou por apenas 16 segundos.
Ribas foi também Campeão do Gaúcho de Endurance em 1997, dividindo a pilotagem de um Aldee com o velho companheiro Walter Soldan.
Ok, vamos a mais algumas imagens.
Na sequência: em 1990 no Voyage do Gaúcho de Marcas, em parceria com Jorge Fleck, depois no mesmo ano, agora na Copa Fiat, em parceria com Rogério Lammel. Mais abaixo durante os 500 km de Tarumã de 1991, quando correu com Vicente Daudt. Depois três da Copa Fiat (92, 93 e 94), onde foi Campeão em dupla com Clóvis Groch.
As seguintes são das "12 Horas", começando com a vitória de 95, depois o abraço com o filho na vitória em 97. Mais abaixo uma do Aldee com o qual obteve o título do Endurance em 97 com o amigo Soldan. Depois a vitória com Soldan e "Castrinho" em 98. Mais abaixo momentos antes da largada da prova de 99 ao lado de Rodrigo e em 2003, dando algumas dicas para o filho que venceu o Torneio de Verão daquele ano com um MCR.
Antes de encerrar o post, queria dizer que na mensagem que o "Delegado" me enviou, contando suas histórias, ele não terminou sem antes falar que o filho Rodrigo, além de guiar mais do que ele, tem um currículo muito melhor. Eu acho que ambos são pilotos muito rápidos e graças a isso é que a família continua escrevendo, com muita propriedade e entusiasmo, a história do automobilismo aqui no Rio Grande.
Rodrigo voltou a acelerar este ano no Gaúcho de Marcas, como pode ser visto abaixo.
Me lembro que certa feita, o "Delegado" Ribas foi questionado a respeito do seu jeito de fazer a curva 1 de Tarumã com o "pé embaixo", isso no tempo em que corria na Copa Fiat ou no Marcas, eu acho. Ele respondeu que era fácil, mas que não entendia como alguns pilotos conseguiam fazer isso na 2 (!).
Durante muito tempo, minha diversão era ficar próximo à curva 1 escutando os carros para ver quem conseguia entrar nela sem aliviar. Posso contar nos dedos das mãos a quantidade de pilotos que faziam a 1 flat.
Valeu, Ribas! Saibas que apesar de não acelerar mais, tu ainda tens muitos fãs espalhados pelo Rio Grande. Prova disso é que hoje recebi alguns e-mails de amigos lembrando de algumas histórias que serão publicadas em breve.