segunda-feira, 16 de junho de 2008

Cartão de visitas

Uma das coisas que achei muito legal dos anos 70 é que boa parte dos carros eram identificados pelo nome do preparador. Alonso, Vilmar, Pelegrini, Romeu, Hoerlle, Gessy, Magno e por aí vai. Era quase como um cartão de visitas da equipe. Seus nomes eram quase sempre pintados nos pára-brisas dos carros, algo raro hoje.

Pois após aquela etapa de Maio de 1974, o pára-brisas do #36 estava diferente. A inscrição Pelegrini tinha sido substituída pela Hoerlle, o que significava que os irmãos Paulo e Ivan assumiam a partir dalí a preparação do carro dos Echel. Na imagem abaixo estão, da esquerda para a direita: Paulo Hoerlle, Joel, Edgar e Ivan Hoerlle.

Lembrei que certo dia quando fui falar com o Paulinho, lá na oficina dele, vi uma das imagens que o Joel tem e foi lá que descobri o quão ecléticos eles eram. Eu cresci associando o nome dos Hoerlle aos Fiats, mas dá para dizer que eles já mexeram e foram competitivos com quase todas as marcas e modelos de carros de turismo que já correram em um campeonato aqui no sul. Estou devendo uma visita ao Paulinho. Não posso deixar de ir lá.

O Joel ainda lembra que além do Paulo e do Ivan, o pai deles e o amigo Tino estavam sempre ajudando. A parceria com os Hoerlle duraria até o fim de 1974 e renderia ainda a participação dos Echel nas provas 6 Horas e 12 Horas de Tarumã, que em breve mostrarei aqui.

Bom, hoje separei várias imagens do #36. Na verdade essas são as últimas, pois logo em seguida a equipe implementaria uma série de mudanças, começando pelo número do carro, que serão publicadas a partir de amanhã.

Nas imagens acima aparecem também o #9 do Emílio Boeckel, o #3 do Cláudio Mello, o #1 do Júlio Renner e o #42 que eu acredito que era o "Bocão" Pegoraro. Não tenho certeza. Poderia ser também o Raffaele Rosito, pois em algumas provas o Leonel correu na Brasília dele.

Abaixo mais uma sequência.

Essa é de uma prova que não passou da curva 1. O Joel lembrou que o pneu traseiro direito estava vazando desde o alinhamento no grid, mas que não fora informado por sua equipe, ficando sabendo só após a rodada. Por muita sorte o #36 não foi acertado por ninguém. Nas imagens aparecem o #87 do "Castrinho", o #34 do Raul Machado, um Corcel #57 que não consegui identificar o piloto, entre outros mais.
Amanhã mais imagens e histórias.
Fonte das imagens: arquivo Joel Echel.

9 comentários:

Anônimo disse...

Aquele Corcel, 57, não sei se já naquela época, pelo patrocínio, Fernando D'Ávila Soares, o "Naná", de Pelotas.

Paulo Schütz

Anônimo disse...

Gostaria de saber qual a preparação que os Fucas recebiam nesta época/categoria. Detalhes como carburação, comando, cárter seco, etc. Marcas, modelos, especificações...

Leandro Sanco disse...

Olá, André.
Não tenho a resposta no momento, mas vou mandar uns e-mails e acredito que em breve teremos a resposta.
Obrigado pela visita.

Anônimo disse...

Dos preparadores gaúchos da D3, um deles era o Gilberto Toffoli Culau. Qual o apelido dele? Por quê? Quem souber diga.
Luiz Borgmann

Leandro Sanco disse...

Não tenho nem idéia. Ele já apareceu por aqui?
Abraço.

Anônimo disse...

Como ninguém se manifestou, o preparador em questão está no carro n° 9. Se minha memória falhou me corrijam...
Luiz Borgmann

Leandro Sanco disse...

Grande Borgmann! Sabe tudo. Mas faltou dizer o por quê do apelido...
Conta aí.
Abraço,

Anônimo disse...

Não sei de onde veio esse apelido, se o Gessy estiver na escuta diga prá gente.
Luiz Borgmann

fernando Nana disse...

O corcel 57 e meu , feito por Osvaldo Antelo ,argentino preparador da renaut na epoca, NANA