"Sanco: todo bobo, que nem guri que foi de a cavalo pela primeira vez ao bolicho, vi que ficaste uma semana inteira publicando fotos do "Lambe-Lambe". Fico contente por um lado e chateado por outro. Aí é que vejo que tô velho...
Só para provocar mais ainda, estou enviando duas fotos de 25 de julho de 1982, Curva 1 de Tarumã. Na primeira são quatro tauras entrando lado a lado na 1, coisa de louco... Na segunda foto, uma ou duas voltas depois, com o pelotão acomodado. Os pilotos, tu sabes quem são.
Esclarece ao distinto público que a qualidade das fotos não é nenhuma Brastemp, porque são reproduções de "cópias-contato", coisa que os modernosos nem sabem o que é.
Se não andasse sempre abaixo de mau tempo em termos de tempo (o trocadilhista infame ressurge - ainda trabalho com fotos aéreas), passaria mais fotos automobilísticas, inclusive umas das corridas do Freddy Flinstone."
É sempre bom receber notícias do Vilsom, mesmo que seja para puxar minhas orelhas, como de vez em quando acontece, em função de eventualmente não tê-lo citado nos créditos fotográficos, afinal, o cara registrou praticamente toda a história do automobilismo que passou por essas bandas nos anos 80.
A clássica foto da disputa dos Fiat 147 na Curva 1 de Tarumã rodou os blogs e redes sociais após ser publicada aqui. Veio do acervo do Antônio Fornari, após uma ótima tarde de bate papo lá em casa, num sábado à tarde, isso em 2008, neste post.
Aquela era a prova que já havia retratado aqui no blog meses antes (vejam aqui), quando fiz um apanhado da trajetória de outro "bota", o "Janjão" Freire.
Conforme consta, "Janjão" voltava à ativa após alguns meses dedicando-se apenas aos compromissos profissionais na Taurus, mas um convite irrecusável feito pelo piloto Paulo Jacometti e pelo preparador Diógines Pereira, o fez disputar aquela prova. Um segundo carro da equipe Dipal foi preparado especialmente para "Janjão", que após alguns treinos, foi para a prova em iguais condições aos seus adversários.
Bom, conforme disse, a história da corrida já foi contada aqui. Um compacto pelotão composto por nada menos de oito carros ficou boa parte da prova se revezando nas primeiras colocações. A clássica foto mostra os oito na seguinte ordem (da esquerda para a direita): #14 Jackson Lembert, #35 Antônio Fornari, #48 Renato Conill, #2 "Janjão", #99 Paulo Hoerlle, #22 João Campos (o carro está praticamente todo encoberto pelo #99), #37 Luiz Ernani Mello e por último o #1 de Paulo Jacometti. Esses oito carros se utilizavam do vácuo, especialmente na reta e era comum que o carro que apontasse na reta na liderança chegaria na 1 em terceiro ou quarto. O registro enviado pelo Lambe-Lambe mostra a turma mais acomodada, até que, após levar um totó na 2, "Janjão" acabou tirando Lembert da prova.
Bom, conforme disse, a história da corrida já foi contada aqui. Um compacto pelotão composto por nada menos de oito carros ficou boa parte da prova se revezando nas primeiras colocações. A clássica foto mostra os oito na seguinte ordem (da esquerda para a direita): #14 Jackson Lembert, #35 Antônio Fornari, #48 Renato Conill, #2 "Janjão", #99 Paulo Hoerlle, #22 João Campos (o carro está praticamente todo encoberto pelo #99), #37 Luiz Ernani Mello e por último o #1 de Paulo Jacometti. Esses oito carros se utilizavam do vácuo, especialmente na reta e era comum que o carro que apontasse na reta na liderança chegaria na 1 em terceiro ou quarto. O registro enviado pelo Lambe-Lambe mostra a turma mais acomodada, até que, após levar um totó na 2, "Janjão" acabou tirando Lembert da prova.
Conforme lembrou o "Janjão", "Lembert dirigia o segundo carro da Taurus, aquele mesmo que eu corria antes. A coisa ficou feia na segunda feira na minha volta à empresa mas no final tudo se acertou."
O próprio "Janjão" me presenteou com o vídeo dessa prova que pretendo publicar por aqui em breve. Aguardem.
Ainda sobre o Lambe-Lambe, o próprio aproveitou para enviar um retrato do que andou aprontando recentemente. "Quem aprontou não fui eu, mas o instalador duma adaptação meio nas coxas de sistema de freio. Fez alongamento de ponta de eixo, diminuição do diâmetro, por cima, feita em ângulo seco. Só podia dar merda, e deu com o avião já na minha propriedade. O sétimo quiproquó aviatório que me acontece, felizmente em todos saí praticamente ileso. Teve outro parecido, onde uma cerca me pealou, depois de uma pane de motor e assim por diante. Quem foi piloto de automobilismo, não se assusta por pouco... Aliás, os pouquíssimos cagaços que levei nas corridinhas não são nada em relação aos da aviação. Aqui, em caso de erro, falha, etc., o buraco é mais embaixo..."
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