segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Antônio Pegoraro


Faleceu ontem, aquele que foi o principal líder da construção do Autódromo de Tarumã: Antônio Pegoraro.

Já escrevi algumas passagens da trajetória dele nas pistas, mas sem dúvida, sua maior marca foi mesmo ter colocado todo o seu esforço e entusiasmo para tirar o seu grandioso sonho do papel, que mudaria para sempre a história do automobilismo gaúcho.

Lembro que quando preparei o vídeo em homenagem aos 40 anos do autódromo, em 2010, a imagem acima foi a selecionada para ser a primeira, a foto do discurso de inauguração, que pode ser lido no livro Tarumã - Uma História de Velocidade. O vídeo está aqui.

Os funerais serão hoje, entre 8 e 14h, no Crematório São José, em Porto Alegre.

Aos familiares, especialmente aos filhos Cezar e Sérgio, que assim como o pai, deixaram seus nomes na história do automobilismo, os meus sentimentos.

6 comentários:

Rui Amaral Jr disse...

Descase em Paz.

Rui Amaral Jr disse...

Descanse em Paz.

Anônimo disse...

Obrigado "seu" Antônio, por ter nos deixado esse Autódromo que é eterno, assim como a sua lembrança. Luz e paz à família, um abraço especial aos manos, Sérgio e Bocão Pegoraro.

Marcelo Wild Machado

Julio Cesar Gaudioso disse...

Entristecido, coloco aquilo que postei aqui sobre esse meu ídolo em novembro 2009:

... ao comentar no teu blog sobre o Antônio Pegoraro, dizendo que nós gaúchos deveriam chamá-lo de Santo Antônio Pegoraro, visto ser ele mais do que o executor de nosso primeiro autódromo, cumprimento de sua promessa - coisa rara nos dias atuais- de campanha a presidente do Automóvel Clube, a qual muito pesou em relação a suas atividades profissionais naquela ocasião, pois passava os dias inteiros em Tarumã, disposto a fazer uma obra da mais alta qualidade (o asfalto levou quase três décadas para ser recapeado!). Mas acima de tudo, foi o maior responsável individual pela instalação definitiva do automobilismo PROFISSIONAL no Brasil. Foi êle que deu todo o apoio para a implantação da Fórmula Ford nacional, ao convencer, o governador (Perachi, se a memória não falha) de abrir no BERGS, uma linha de crédito com juro zero para a aquisição por nossos pilotos do primeiro lote de Binos e impedindo que o Grecco aumentasse o preço das "baratinhas" antes da assinatura dos contratos, o que talvez inviabilizasse aquele primeiro campeonato, caindo na tradicional bagunça que reinava até então no automobilismo nacional. Talvez o Trevisan possa, com a amplitude de seu acervo mostrar com fatos, nomes e números nacionais, a extensão da obra de (Santo) Antônio Pegoraro, comparando o que havia antes e a partir do trabalho dele.
Julio Cesar Gaudioso
Museu do Motor

luizborgmann disse...

Olá amigos,
Certa ocasião, ainda garoto, entrei na oficina da concessionária Simca em Porto Alegre, na Rua Lima e Silva 776 (Cranwood) onde trabalhava meu pai. O Simca #17 estava sendo preparado para as 12 Horas. Numa noite, alguns dias antes da corrida, apareceu em nossa casa no Ipanema o "negão" Juca (transmissão) com o #17, dizendo que iria amaciar a máquina na estrada para Pelotas, à noite. Fui sentado no assoalho...apreciando. Inesquecivel. Sentimentos à familia Pegoraro.
luiz borgmann

Fabio Manteiga disse...

um abração aos meus...
Fabio Manteiga