Revista Grand Prix

Essa para mim é novidade. Alguém lembra da revista Grand Prix, que circulou durante uns dois ou três anos lá por meados dos anos 70?

Quem desenterrou esta foi o Júlio Cordeiro. Ele manda uma raridade daquelas de ficar olhando e analisando todos os detalhes. "Era só sobre corridas de carros e motos, em nível internacional, nacional e regional, semelhante à Racing atual, porém tinha um papel de excelente qualidade e vinha com um pôster na página central. Nas últimas páginas, havia reportagens dos campeonatos regionais", disse o Júlio.

Ok, vamos lá: etapa do Campeonato Gaúcho de Turismo Nacional, categorias Divisão 1 e 3. Os nomes que foram citados na matéria são os seguintes: João Roberto Schmidt e Brasílio Terra (Maverick), e Marino Schunk (Opala 250S), na D1 e Bruno D'Almeida, Fernando Moser e Maurício Rosemberg (VW)e Raffaele Rosito (Brasília)na D3.

Na imagem da D1 o Júlio identificou o Marino Schunk no Opala à direita, provavelmente Walter Soldan ao centro no Dodge 1800 e o Brasílio Terra no Maverick à esquerda. Na imagem da D3 é possível ver em primeiro plano o Fusca (vermelho e branco)#73 do Maurício Rosemberg. A Brasília (verde)que está colada nele é do Raffaele Rosito. À esquerda Janjão Freire no Fusca #47. Mais atrás o #3 (laranja)do Cláudio Muller. Ao fundo o Fusca branco pilotado pelo Júlio Renner (essa quem ajudou foi o Fernando Esbroglio, que havia corrido com o carro até o ano anterior). Ao lado deste, o Fusca (talvez #72) do Aroldo Bauermann.

Disse o Júlio: "O Rosemberg corria com este Fusca, um ano antes, na D3 até 1300cc, onde predominava o Corcel. Em seguida reformou o Fusca passando para 1600cc, para ficar como na foto. As corridas da D1 e Estreantes eram bem legais, pois os caras andavam com os carros na rua e já iam treinando para a corrida. Na época, nosso ídolo - da turminha - era o Shimitão, que corria com um Maverick e andava pelo nosso bairro - Floresta e Moinhos de Vento - acelerando com a descarga direta. O Egon acelerava nas ruas, um DKW 2 portas, ex de corrida."

Desafio da Semana

A enquete do Blog está mostrando que o Regional de Turismo é o preferido do pessoal quando se trata de corridas dos anos 80. Mas claro, ainda tem muito tempo para terminar, muita gente ainda vai participar e deixar registrada sua opinião.

Falando em Regional de Turismo, o Desafio dessa semana une o útil ao agradável. Sem muitas pistas, é claro. Quem consegue identificar a dupla do Escort azul e vermelho? Alguém lembra por que eles estavam utilizando aquele carro? Em que ano foi isso? Essa história é muito interessante.

Se quiserem aproveitar e lembrar dos pilotos dos demais carros, fiquem a vontade.

Fernando Moser

Alguns blogueiros comentaram, outros me enviaram e-mails, mas ninguém teve dúvidas ao responder o último Desafio da Semana. Fernando Moser era o piloto do Fusca envenenado da antiga Divisão 3.

Esse Desafio foi muito legal, pois, sinceramente além de algumas poucas informações, aquela imagem era a única que eu tinha e durante esta última semana descobrí muitas coisas sobre este piloto.

Entre elas, descobrí que o Moser morreu muito cedo.

"Ele levava alguma desvantagem em relação aos demais adversários, devido ao tamanho. O cara pesava mais de 150kg, com certeza", disse o Júlio Cordeiro.

Todos foram unânimes em dizer que o preparador era o Ovídio Pelegrini, cuja oficina, o Luiz Borgmann conhecia e via o carro do Moser sendo preparado lá. Ele ainda disse que o Pelegrini, ao que parece, anda acelerando de lancha na categoria R5. O Moser ficou conhecido por ser patrocinado pelo "Chalé da Praça XV" e pelo "Restaurante Dona Maria", estabelecimentos de Porto Alegre que pertenciam à família Moser.

A imagem que coloquei é de 1979, do "Festival do Álcool" no Rio de Janeiro. O interessante é que a nota da matéria em que a mesma aparece cita como preparador o Luís Tuning. Talvez fosse apenas do motor. Alguém sabe explicar? Naquele ano o Moser foi um dos poucos gaúchos a participar regularmente do campeonato brasileiro, que era dominado pelos pilotos paulistas. Além dele, tenho o registro apenas do Bruno D'Almeida também com um Fusca da equipe Molytube. No mesmo ano, Moser chegou a obter um terceiro lugar na etapa do Brasileiro de D3 em Guaporé.

Também recebí um registro que indica que em 74 ele liderou boa parte do Gaúcho de D3 Nacional, vencendo algumas corridas.

Agradeço aos amigos Júlio Cordeiro, Luiz Borgmann, Renato Pastro e Vitório Soder pelas informações. Quem tiver mais sobre o Fernando Moser, é só enviar para o e-mail do Blog.

Pedro Muffato

Informa o site Grande Prêmio que o Pedro Muffato está internado na UTI do Hospital Policlínica em Cascavel, em função de complicações após uma cirurgia.


Ele já passou por poucas e boas, que essa vai tirar de letra. Saúde, Muffato!


Na imagem, Muffato e a estréia do seu chassi Muffatão motor Passat, em Cascavel, 1981, durante etapa da Fórmula 2.

Há 37 anos...

Dia desses quando escreví sobre o Fernando Esbroglio - piloto que, entre outros feitos, foi um dos vencedores das provas inaugurais em Tarumã no dia 08 de Novembro de 1970 - lembrei que quando fui atrás de patrocínio para o Baja que estávamos montando na UFRGS, encontrei na Rikes Rolamentos alí na Av. Farrapos, uma parede com um enorme desenho do Fusca #1.

Pois há pouco, o próprio Esbroglio me eviou a imagem abaixo com os seguintes dizeres:

"Fui relembrado recentemente pelo Roberto Lacombe da existência deste mural na loja SKF da Av. Farrapos.

Foi pintado em 1970 por iniciativa de meu amigo Guilherme dos Santos, atualmente Diretor Presidente da JOAPE que muito me incentivou (a mim e ao incansável Vilmar Azevedo nas ferramentas)no automobilismo de competição da década de 70, pois na época era executivo da SKF.

O mural está lá, hoje, resistindo a 37 anos de parede... Autor desconhecido...

Que barato! Segue abaixo uma imagem do Fusca original.

A origem do Gaúcho de Opalas

Quando falei dias atrás da origem da Turismo 5000, lembrei também que a categoria Opalas fora igualmente originária da Estreantes e Novatos. Isso aconteceu em 1981. Naquele primeiro campeonato, que era chamado de "Stock Cars", participaram pilotos como Darci Benini, Antônio Jorge Schilling, Hélio Figueiredo Neves, David Friedrich, Sílvio Bezerra Neto, Henrique João Damo, Paulo Bertuol, Jorge Litwinczuk e João Clênio de Campos, este último, pelo que consta, o primeiro campeão da categoria.

O único registro que tenho após 81 é que o piloto de Novo Hamburgo, Romaldo de Souza obteve o título do campeonato de 86. Em 87 o título do campeonato ficou sub júdice em função de um grande número de protestos ao final do campeonato e não tenho o registro do campeão.

1988 foi um ano de muitas disputas e teve como campeão o caxiense Gentil Sonaglio e como vice o também caxiense Eduardo de Freitas.

Abaixo três imagens da largada da segunda bateria de uma etapa de 88 (provavelmente a terceira).
No grid é possível identificar o #69 Gentil Sonaglio (Equipe Sulcromo), #91 Eduardo de Freitas (Motel Chaparral), #72 Paulo Bertolin (Inducalca), #90 Luiz Gustavo Lazzari (Motel Chaparral), #28 Vianei Pereira (Termus), #67 Sérgio Konarzewski (Strassburger), #8 Romaldo de Souza (KF), #88 César Matias (Capotas Cabral), #92 Gilberto Cechin (Motel Chaparral), #10 Sílvio Faturi (B.G. Veículos), #86 Hélio Michel (Metalatex), #19 Jorge Litwinczuk (Golden Cross), #11 Darci Marini (Rinaldi) e #12 Darci Benini (Meber).

Naquele campeonato ainda correram: Paulo de Souza, Rodyvan Moller, Altamir Mabília, José Pedro Moraes, José Ferrari, Ênio Dolfini, Lauro Tessaro, Dionir Magalhães e Joel Castilhos.


O campeonato viveu anos de sucesso até o final dos anos 90, quando passou a correr junto da categoria Força Livre em função do pequeno grid e teve seu encerramento decretado anos mais tarde. Em breve, mais histórias do Gaúcho de Opalas.

Guaporé 1977 - Continuação

Quando recebí do Luiz Borgmann aquela imagem da Fórmula Ford em Guaporé, que foi postada ontem, achei que era tudo. Mas o Luiz se empolgou e resolveu mandar mais, com descritivos e tudo o mais.

Antes de ver mais imagens daquela prova, o blogueiro Fernando informa que o piloto do #27 da imagem de ontem é o Alfredo Oliveira, também conhecido como "Carioca", companheiro do Pedro Carneiro Pereira nos tempos da equipe Bier na Fórmula Ford em 1971.

Vamos às imagens.

Na sequência com os comentários do Luiz: foto 1 - Amedeo Ferri é o pole, com Henrique João Damo (de Frederico Wetphalen) em 2° no grid. Será que é o Clóvis de Moraes (de costas) dando assistência ao Damo?; foto 2 - Largada, veja que o #70 (Jayme Fiqueiredo) queimou a largada, pois já está bem à frente dos demais. Veja o número de pessoas à margem da pista. Anos mais tarde, nesta linha de chegada, dois monopostos da FFord se chocaram, atropelando um diretor de prova que dava a bandeirada, Ivo Telmo Schmidt. Desde então, o procedimento passou à torre; foto 3 - FFord #16 (Rommel Pretto, de Encantado) persegue #70 (Jayme Fiqueiredo, do Rio de Janeiro); foto 4 - Henrique Damo, além de pilotar bem, tem uma usina e se mantém à frente de Amedeo Ferri. O #51, não tenho certeza, seria do goiano Cairo Fontes.

Imagens feitas por quem esteve lá. Valeu Luiz!

Guaporé 1977

O Luiz Borgmann, blogueiro da Zona Sul de Porto Alegre, resolveu abrir o baú com algumas imagens "da antiga". Uma delas será em breve o próximo Desafio da Semana. Aguardem.

Enquanto isso, aí vai uma imagem de uma prova de Fórmula Ford em Guaporé, 1977. De acordo com o Luiz o carro na pista é o "Chico" Feoli, já o #27 no acostamento é uma incógnita. Esta deve ter sido uma etapa do campeonato brasileiro, já que naquele ano o gaúcho não foi disputado.

Descida da reta após o Túnel em direção ao Radiador... que bela imagem.

Mais Egon Herzfeldt

Em 1990, Egon participou do Gaúcho de Marcas, nova denominação para o Regional de Turismo. Fez dupla com Amadeo Moller e com o "Magro" Walter Soldan. Não tenho certeza, mas acho que ficou com o vice-campeonato, atrás do Vitor Hugo Castro. No ano seguinte conseguiria o bí-campeonato, fazendo dupla novamente com o Soldan.

Nos campeonatos brasileiros da década de 90, participou do Marcas e Pilotos e, fazendo dupla com o Vicente Daudt, foi o último campeão em 94. Tal campeonato teria continuidade apenas dez anos depois. Também correu na Stock Car com um Chevrolet Omega e tenho quase certeza que correu uma prova de monopostos em Tarumã, se não me engano Fórmula Chevrolet.

Egon continua na ativa, preparando carros e motores para várias categorias, desde o kart, passando pelo Gaúcho de Marcas até a Pick-up Racing.

Ver o Egon em ação nas pistas e ir para casa com um sorriso no rosto exclamando "valeu o ingresso" era algo muito comum naquela época.

Bons e velhos tempos...

24 de Setembro de 1978

O Renato Pastro já tinha enviado informações sobre o início do RALLYE INTERNACIONAL VUELTA A LA AMÉRICA DEL SUD, no dia 17 de Agosto de 1978. Pois agora ele envia como foi o desfecho da prova. Para aqueles que apreciam ralí, é um registro e tanto.

Era um domingo, dia 24 de Setembro de 1978 e a mais longa prova disputada no mundo, o RALLYE INTERNACIONAL VUELTA A LA AMÉRICA DEL SUD chegava ao fim.

Após 39 dias, 28.592 Km e dez países visitados os 22 “sobreviventes” (dos 57que largaram) da dura prova voltavam para Buenos Aires de onde haviam partido no dia 17 de Agosto de 1978.

Entre os “sobreviventes” duas duplas gaúchas, únicas representantes do Brasil na longa maratona. E além de chegarem ao final dos mais de 28 mil quilometros ainda obtiveram o primeiro e segundo lugar na Classe A para carros com até 1300 cm³.

A vitória na classe A ficou então com Christiano Rodolfo Nygaard e Neri Carlos Reolon com o Volkswagen Sedan 1300 L de N° 110 da Equipe Gaúcha Car que alcançaram o 16° lugar na geral.

A segunda colocação na Classe A ficou para Jorge Raimundo Fleck / Mário Figueiredo com o outro carro da Equipe Gaúcha Car, o Volkswagen Sedan 1300 L de N° 105 que obtiveram a 19° colocação no final.

Nygaard / Reolon no Volkswagen Sedan 1300 vitorioso na Classe A onde nove adversários ficaram pelo caminho.

Fleck / Figueiredo após longo tempo liderando a Classe A terminaram a prova em segundo lugar.

Registro do Jornal Folha da Tarde sobre o retorno dos gaúchos (Fleck, Nygaard, Reolon) a Porto Alegre.

Valeu, mais uma vez, Renato!

Egon Herzfeldt

Continuando com a resposta do Desafio da semana passada, dedico um tempo para falar de outro "bota", daqueles que levantava o público das arquibancadas com suas brilhantes atuações. O currículo do Egon Herzfeldt é tão extenso e vitorioso que seria injusto tentar resumir em poucas palavras. Me deterei então apenas a divulgar imagens e comentar alguns momentos da carreira desse verdadeiro ás do volante.

Os registros que encontrei informam que o "Alemão" começou na Fórmula Ford em 1979. Sua equipe naquela modalidade era composta por ele, o pai Geraldo e o amigo Paulinho "Gordo". Em 81 tinha o patrocínio da Importadora Americana e vivia praticamente dos prêmios que a Ford pagava aos vencedores e participantes do campeonato. E foi assim que conquistou seu primeiro campeonato, vencendo pilotos como Artur Bragantini, Walter Soldan, Luís Alberto de Castro, Voltaire Moog, Maurizio Sala, João Alfredo Ferreira, entre outros.

Em 82, já com o apoio da Lee, dominou o campeonato e se sagrou bí-campeão. Além do brasileiro foi também campeão gaúcho. Em 83, após vencer as duas primeiras etapas do campeonato, mesmo sem patrocínio, retirou-se da categoria, vendendo seu carro para o piloto paulista Ernesto Zogbi. Numa dessas provas, em Tarumã, venceu após sair da última posição e ultrapassar outros 26 concorrentes.

Em 85 participou do Brasileiro de Marcas e Pilotos, correu algumas provas do Brasileiro de Fórmula Ford e ainda estreou no Regional de Turismo, nas 6 Horas de Guaporé. Neste último campeonato correu sempre de Escort. Teve como parceiros Antônio Ody, Victor Steyer, Augusto Mocelin, Walter Soldan, João Campos (com o qual foi campeão em 89), entre outros.








As quatro primeiras imagens mostram provas da Fórmula Ford em 81, 82, 83 e 85. As restantes mostram o Escort #11 e a dupla campeã do Regional de Turismo de 89.

Amanhã mais do "Alemão" Egon aqui no blog.

Ronaldo Ely

Continuando o breve histórico do Ronaldo Ely...

Em 1984 ele participou da Fórmula 2 Brasil e também fora convidado por Marcos Troncon para correr as 12 Horas de Guaporé com um Chevette na prova válida pelo Brasileiro de Marcas e Pilotos.

Em 85 correu pela equipe Greco no mesmo campeonato. Depois participou do Regional de Turismo sempre correndo de Escort. Fez dupla com o João Clênio de Campos no Escort #11 em 87 (imagem abaixo) e 88.

Em 1989 fora chamado por Dino di Leone para assumir a vaga de Amadeo Moeller no Voyage #17 da Rinaldi Racing no Brasileiro de Marcas e Pilotos. Após a segunda etapa em Tarumã, Amadeo sofrera uma acidente quando voltava para sua casa, em São Leopoldo e ficou afastado por várias corridas. Ely fez dupla com Fábio Bertolucci e mostrou todo o seu talento, já na etapa seguinte em Cascavel, quando a dupla conquistou a terceira colocação, após Ely ter vencido a sua bateria.

Na fase final do campeonato, novamente em Tarumã, conquistou a vitória, vencendo fortes adversários como Ingo Hoffmann, Átila Sipos, Andréas Matheis, entre outros.

A última vez que o ví pilotar foi no Torneio de Verão de 1995. Ele correu e venceu com um protótipo construído por Paulo Barreto e preparado por Jorge Martinewski. Uma bala.



Quando estava prestes a publicar esse "post" o Luiz Borgmann me mandou um e-mail com as seguintes informações: "Referente seu questionamento a respeito do piloto Ronaldo Cherubini Ely, de nova Prata, relato o que presenciei: ele participou em Tarumã pela primeira vez em uma corrida de estreantes, com um Chevette. Como ele se inscreveu com o carro numero #7 e já havia outro carro com o mesmo numeral, então foi grudado mais um dígito ao lado, ficando #71, cujo numeral ele adotou. Mais tarde, o mesmo Chevette (que na época tinha motor 1.4) teve aumentada a cilindrada para 1.6 pelo Dino de Leoni mediante o desenvolvimento de um virabrequim de curso maior, então o carro participou com muita expressão no Camp.Gaucho e Brasileiro de Div.3. O carro, entretanto, liderava mas havia problema de confiabilidade e resistência mecânica. Em âmbito nacional, o carro chamou muito a atenção na época pela inovação e desempenho. O Chevette do Edgar de Mello Filho, similar e posterior a esse do Ely, também usava o motor 1.6 na Div.3, mas aí já é outra história".

Obrigado, Luiz. Ajudou a entender mais algumas coisas.

Se alguém souber por onde anda o Ronaldo Ely, comente aqui.

Desafio da Semana

O Desafio da Semana agora acelera fundo na Divisão 3. Alguém lembra que piloto era esse? Vamos ver se além do piloto alguém lembra também do preparador da barata.

"Zuio"

Ontem o Blog recebeu ilustre visita do Rudolfo Rieth, o "Zuio", ex-presidente do Automóvel Clube do Rio Grande do Sul.


Ele lembrou de uma dupla de pilotos que possivelmente pudesse ser a resposta ao Desafio da semana passada: Cláudio Mueller e Victor Steyer. Na verdade a dupla correu em 1984, também com um Escort da equipe de fábrica. Eu não me lembro quem chefiava essa equipe. Seria o Greco também?


Obrigado pela lembrança, "Zuio". Segue abaixo uma imagem da dupla.

Guiados pelo "Trovão"

O paulista Luiz Antônio Greco, o "Trovão", como era conhecido, tinha uma habilidade ímpar na hora de coordenar sua equipe durante as provas em que disputava. E não foi diferente nos Mil Km de Interlagos de 1985, prova válida pelo Campeonato Brasileiro de Marcas e Pilotos e que teve como vencedores os gaúchos Egon Herzfeldt e Ronaldo Ely no Escort #45. Além da vitória da dupla gaúcha, Greco assegurava o título de pilotos com a dupla Lian Duarte e seu filho Fábio Greco no outro Escort da equipe.

Egon e Ronaldo Ely (a resposta do Desafio da semana passada, que o Pandini acertou na mosca), são dois dos pilotos gaúchos que constam da minha lista de "botas", aqueles caras que dava gosto de ver pilotar. Os "carnes de pescoço", como fala o Velho Perna. Desde o início do Blog estava aguardando com ansiedade a hora em que faria uma pequena homenagem a esses dois aí embaixo.

Começo hoje e amanhã com o Ronaldo Ely e na sequência vem o Alemão Egon.

Ronaldo Cherubini Ely é natural de Nova Prata. Não tenho informações sobre o início da carreira dele. O primeiro registro que encontrei é datado de 1978, quando participou da primeira prova do Campeonato Brasileiro de Fórmula VW1600 em Interlagos.

As imagens a seguir ajudam a contar um pouco do início da história dele nas pistas.

A primeira imagem mostra o Polar VW1600 preparado pelo "Careca" Dino di Leoni, da equipe Kromia/Chancela, em 1979. No mesmo ano participou dos Mil Km de Brasília em dupla com César "Bocão" Pegoraro no Passat que este último utilizava no Campeonato Brasileiro de Passat. Depois em 80, também na Fórmula VW 1600, com o patrocínio da Vipal. As duas últimas são de 82, ano em que foi campeão do Brasileiro de Fórmula 2, campeonato que fora iniciado em 1981 com os carros da antiga Fórmula VW1600. Corria com o patrocínio da Denim e tinha um dos carros mais bonitos daquela época. Na imagem do pódio é possível ver também o "Bocão" e o Pedro Muffato.

Amanhã tem mais Ronaldo Ely.

Estreantes

O Heitor Cardoso mandou essas imagens de Corcel II que correram nas provas de Estreantes e Novatos em Tarumã, 1980. De acordo com ele o #22, patrocinado pela Importadora Americana, era do Basílio Tarragô. O outro da Bueno Imóveis (faz tempo que não via esse nome...) ele não sabe.

Se alguém lembrar...

Kart Gaúcho

O meu amigo, Erno Drehmer lá do Kart Gaúcho, publicou uma nota em seu site divulgando o Blog. Fica aqui registrado o meu muito obrigado.

De quebra uma imagem de kart.

É de 1991 em Tarumã, das categorias Júnior e Júnior Menor. É meio estranha, pois não é comum ver os pilotos correndo em direção aos karts assim. Na verdade isso foi apenas uma foto para o Jornal Zero Hora, que fazia uma boa cobertura das provas na época.

Dos que eu consigo me lembrar, aparecem (na linha da frente) o Iorton Morschbarcher, da equipe Pneubrás, o Alan Jones Casarotto lá de Caxias do Sul, o Antônio Francesco Ventre, o Juliano Moro e o menorzinho da esquerda, que se não me engano era da equipe do Fritz. Na fila de trás me lembro apenas do Fábio de Moraes (neto do Clóvis), o meu amigo Dante Moretti Jr e o Iuri Morschbarcher, também da equipe Pneubrás.

Valeu, Erno!

Feriado chuvoso

Ultimamente os finais de semana e feriados têm sido sinônimo de tempo ruim por aqui.


Mas a chuva também traz boas recordações...

Tarumã, 1972, Campeonato Brasileiro de Turismo Divisão 3. Classes B e C correndo juntas. Na primeira fila (naquela época os carros eram alinhados 3-2-3) o Opala #22 do Pedro Carneiro Pereira, o #84 do Pedro Victor de Lamare e o JK do José Pedro Chateaubriand (só dá Pedro hoje...). Na segunda só consegui identificar o JK do José Chies, de Canoas. Mais atrás o Opala #83 do Carlos Quartim de Moraes.

Pedrinho Bartelle

Dia desses coloquei uma imagem do Pedrinho Bartelle correndo e vencendo uma prova da Fórmula Ford na chuva, em 1994. O pessoal perguntou por onde ele anda. A última notícia que tive é que estava tocando os negócios da família, junto do pai.

Pedrinho começou no kart lá por 1991. O kart era preparado pela Kart Sul do "Neco" Fornari, que ainda tinha a ajuda dos mecânicos "Pequeno" e Júnior. Bons companheiros que há anos não vejo.

Depois do kart foi para a Fórmula Ford nacional. Se bem me lembro ficou por lá durante dois anos e seguiu então para a Fórmula Chevrolet. Em ambas as categorias integrou a forte equipe Petrópolis, do Rio de Janeiro.

Após boas atuações nas categorias de base, correu em 1997 na Fórmula 3 Sul-Americana pela equipe Amir Nasr, sempre andando no pelotão dianteiro.

Quanto todos achavam que poderia ser o próximo gaúcho a tentar a sorte fora do país, abandonou o automobilismo.

Seguem aí algumas imagens do Pedrinho.





A última imagem é do pai, Pedro Bartelle Grendene, em 1988, na Fórmula 3 Sul-Americana. Notem que o capacete dele e o usado pelo Pedrinho no início da carreira eram muito semelhantes.

The best of 80's

O Blog lançou ontem uma enquete para saber a opinião dos internautas sobre qual categoria da década de 80 que mais marcou época entre o público gaúcho. O objetivo é conhecer um pouco sobre a preferência daqueles que por aqui passam e assim poder dedicar mais posts à categoria de maior interesse. Lembro que não foi possível inserir todas na pesquisa e tive de selecionar apenas cinco delas.

As categorias participantes são as seguintes:

• Fórmula 2 (e 3) Sul-Americana: sinônimo de constantes batalhas entre brasileiros e argentinos, reuniu alguns dos principais pilotos gaúchos da década;
• Fórmula Ford: por anos os pilotos gaúchos participavam dos campeonatos Brasileiro e Gaúcho ao mesmo tempo, então aqui valem os dois para essa categoria escola.
• Regional de Turismo: criada em 1985, chegou a ser considerada a melhor categoria de turismo do Brasil. Muito competitiva, conseguiu (durante um bom tempo)colocar em condições de igualdade as quatro grandes montadoras da época.
• Copa Fiat 147: protagonizou muitos empurrões e batidas que faziam a alegria do público e garantiam o emprego do pessoal da funilaria.
• Turismo 5000: a categoria dos "muscle cars". Reuniu Dodges e Mavericks, proporcionando um belo espetáculo visual para o público.

Como o Blog ainda está nas fraldas e o número de visitantes ainda é muito pequeno, a duração da pesquisa vai até o dia 18 de Novembro, portanto teremos exatos dois meses para o pessoal poder votar.

Para dar o seu voto é só escolher uma das opções no topo da coluna à direita.